Arquivos Inovação - Wikihaus https://wikihaus.com.br/category/inovacao/ IMPACTOS POSITIVOS ALÉM DOS MUROS. Conheça na prática alguns empreendimentos já desenvolvidos pela Wiki. Tue, 27 Nov 2018 20:16:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2020/10/thumbWIKI.png Arquivos Inovação - Wikihaus https://wikihaus.com.br/category/inovacao/ 32 32 Eventos expandem a criatividade em Porto Alegre https://wikihaus.com.br/eventos-expandem-a-criatividade-em-porto-alegre/ https://wikihaus.com.br/eventos-expandem-a-criatividade-em-porto-alegre/#respond Thu, 10 Jan 2019 14:00:41 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51834 Para Fred Gelli (renomado designer carioca que criou o logo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro), uma das competências que definem o que é criatividade é a capacidade de fazer conexões.   Afinal, estamos rodeados por todos os tipos de informação e temos a possibilidade de vivenciar as mais diversas experiências. Com […]

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Para Fred Gelli (renomado designer carioca que criou o logo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro), uma das competências que definem o que é criatividade é a capacidade de fazer conexões.

 

Afinal, estamos rodeados por todos os tipos de informação e temos a possibilidade de vivenciar as mais diversas experiências. Com todo esse caldo, relacionamos uma coisa com outra, temos um insight e pronto: somos capazes de bolar uma solução criativa.

 

Acontece que nem todo mundo percebe o mar de possibilidades no qual está submerso. Por isso, Fred Gelli destaca outra competência do criativo: a observação. Sem os sentidos apurados e a cabeça aberta, pouco adianta a capacidade de fazer conexões, pois os insumos serão bastante limitados.

 

A criatividade está ligada ao novo, ao diferente. Entrar em contato com novas formas de pensamento, de comunicação e de interação social é, portanto, uma prática essencial para quem quer expandir seu potencial criativo.

Eventos e projetos que exploram a criatividade porto-alegrense

Porto Alegre é, inegavelmente, uma cidade criativa. Para começar, tem uma programação artística intensa, sendo que a arte é a principal expressão da criatividade humana. Além disso, seu povo tem uma inclinação notória para a colaboração, o que estimula a troca de ideias e as conexões entre referências distintas.

 

Mora em Porto Alegre ou Região Metropolitana e não enxerga todo esse potencial criativo? Talvez você mude de ideia com a lista a seguir. Vamos falar sobre alguns eventos que são capazes de expandir a nossa criatividade e transformar nossa visão de mundo.

Feira do Livro

A Feira do Livro de Porto Alegre é um dos mais tradicionais e queridos eventos culturais do Sul do Brasil. Criada em 1955, a feira, realizada sempre em novembro na Praça da Alfândega, destaca-se pelo caráter democrático de sua programação, que é 100% gratuita.

 

O evento não está na nossa lista, portanto, apenas porque estimula a compra de livros — fontes inesgotáveis para os criativos. Mas também pela possibilidade de conferir, nas mais de duas semanas de feira, conversas com autores, palestras, exposições, apresentações teatrais e outras atividades que ampliam nossos horizontes.

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Feira do Livro é um dos principais eventos culturais do Sul do Brasil. Foto: Cristine Rochol/PMPA

Porto Alegre em Cena

Muita gente — especialmente do público jovem — enxerga o teatro como uma arte chata, que não desperta muito a sua atenção. Quem pensa assim provavelmente mudará de ideia se criar o hábito de assistir espetáculos teatrais.

 

Na realidade, o palco é um espaço de provocação, de ousadia e de experimentação de linguagens verbais e não verbais. É um ambiente que transmite toda a potência criativa de escritores e diretores para o público.

 

Veja com seus próprios olhos e não perca a programação do próximo Porto Alegre em Cena, um dos mais importantes festivais de artes cênicas da América Latina, que ocorre no mês de setembro, nos principais palcos da cidade.

Porto Verão Alegre

Há 20 anos, os atores Rogério Beretta e Zé Victor Castiel descobriram que nem todos os porto-alegrenses abandonam a cidade rumo ao litoral no verão. Resolveram, então, fazer uma parceria com outros grupos de teatro que tinham espetáculos em cartaz para unir esforços na divulgação das atrações.

 

Assim surgiu o Porto Verão Alegre, que presenteia a população da cidade com dezenas de espetáculos teatrais a preços populares nos meses de janeiro e fevereiro. É graças a esse festival que muita gente — de todos os níveis de escolaridade e renda — assiste a um espetáculo teatral pela primeira vez na vida.

Sarau Elétrico

Outro evento cultural muito especial de Porto Alegre também completará 20 anos em 2019: o Sarau Elétrico, fundado pela radialista Katia Suman e pelo professor Luís Augusto Fischer.

 

O sarau é temático, mas gira em torno da literatura, com uma canja musical no fim. É um clássico das terças-feiras do Bom Fim, mais especificamente do Bar Ocidente, na Avenida Osvaldo Aranha.

 

Os participantes (além de Suman e Fischer, o time fixo conta, hoje, com o professor e poeta Diego Grando) e convidados trazem textos curiosos, engraçados ou reflexivos sobre o tema da vez e engrenam um bate-papo sobre as leituras. Criativo ou não, você sairá de lá com a mente a mil.

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Corrida Maluca de Cadeirantes e Skate no Asilo

Juntamos esses dois eventos em apenas um tópico porque ambos são iniciativas da Smile Flame, empresa que desenvolve projetos sociais disruptivos, que buscam o impacto positivo no público.

 

A Corrida Maluca de Cadeirantes é um evento em que as cadeiras de rodas de crianças com deficiência são fantasiadas, transformando-se em veículos de uma corrida muito divertida. Já o Skate no Asilo é um campeonato disputado no Asilo Padre Cacique, no qual os vovôs que residem na casa dão as notas para as manobras.

 

Os dois casos são bom exemplos de como a criatividade pode ser aplicada em todos os meios, inclusive em projetos sociais, para levar um pouco de alegria a quem precisa.

Encontros Interativos

Para finalizar, vamos falar de alguns eventos em que a comunidade criativa de Porto Alegre se reúne justamente para explorar esse seu lado inventivo e inovador. Um desses encontros é o Creative Mornings, que é gratuito, acontece uma vez por mês e discute temas efervescentes e entusiasmantes.

 

Das manhãs para as noites: assim como o Creative Mornings, o Fuckup Nights é um evento global que acontece também em Porto Alegre. A ideia é compartilhar, nos encontros, histórias engraçadas de fracasso profissional que, no fim, transmitem uma mensagem inspiradora.

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Você já foi a algum desses eventos? Não sentiu seu potencial criativo florescendo? Caso nunca tenha frequentado nenhum deles, recomendamos experimentá-los com a cabeça aberta e, depois, voltar aqui para compartilhar sua experiência com a gente 🙂

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6 lugares abandonados que foram transformados em lindos parques públicos https://wikihaus.com.br/6-lugares-abandonados-que-foram-transformados-em-lindos-parques-publicos/ https://wikihaus.com.br/6-lugares-abandonados-que-foram-transformados-em-lindos-parques-publicos/#respond Thu, 03 Jan 2019 14:00:17 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51814 “Eu acredito que espaços públicos vivos e agradáveis são a chave para planejar uma boa cidade.” A frase é de um TED Talk com Amanda Burden, que chefiou a pasta de planejamento urbano em Nova York na gestão de Michael Bloomberg. Confira aqui a palestra inteira.   Burden teve participação ativa e importante na revitalização […]

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“Eu acredito que espaços públicos vivos e agradáveis são a chave para planejar uma boa cidade.” A frase é de um TED Talk com Amanda Burden, que chefiou a pasta de planejamento urbano em Nova York na gestão de Michael Bloomberg. Confira aqui a palestra inteira.

 

Burden teve participação ativa e importante na revitalização de Lower Manhattan, da orla do Brooklyn e no projeto do High Line. O último, aliás, é um dos melhores exemplos de como é possível transformar lugares abandonados em espaços públicos de qualidade. A história do High Line é tão legal que motivou um artigo inteiro em nosso blog — confira aqui.

 

Para a ex-chefe de planejamento urbano de Nova York, mais importantes que os prédios são os espaços públicos entre eles. O problema é que nem todos os gestores públicos têm essa visão e a prioridade, na ocupação da superfície urbana, costuma ser criar mais vias para os automóveis.

 

Diante desse cenário, uma alternativa é ampliar o campo de visão e procurar alternativas. É aí que entram os lugares abandonados, como ferrovias inativas, usinas e fábricas desativadas, depósitos de lixo e outras áreas esquecidas, mal cuidadas ou sem uso.

 

Se esses lugares estão ociosos, por que não transformá-los em espaços para as pessoas se encontrarem, conviverem, praticarem esportes e se divertirem?

Iniciativas transformadoras pelo mundo

Conscientizar nossos leitores quanto à importância de ressignificar espaços públicos para termos cidades mais humanas é um dos nossos assuntos preferidos aqui no blog. Mas se você nos acompanha, sabe que também procuramos destacar a responsabilidade de cada um de nós nessas questões.

 

O primeiro passo é tomar conhecimento de iniciativas inovadoras ao redor do mundo, que nos mostram que é possível fazer diferente. Com criatividade, colaboração, mobilização e boa vontade, é possível transformar lugares abandonados em áreas para as pessoas. Veja, a seguir, 6 exemplos sensacionais de projetos desse tipo.

Promenade Plantée (Paris, França)

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O Coulée verte René-Dumont, mais conhecido como Promenade plantée (algo como “calçadão arborizado” em francês) é um parque elevado que percorre 4,7 km no 12º arrondissement de Paris.

 

O Promenade plantée é um lindo jardim suspenso, semelhante ao High Line — ambos foram construídos em linhas ferroviárias desativadas. Porém, é anterior ao parque nova-iorquino, pois foi inaugurado em 1993. Outra diferença é que, apesar de ter um grande potencial para isso, o parque parisiense não é um ponto turístico tão conhecido.

Gas Works Park (Seattle, Estados Unidos)

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O Gas Works Park é um lindo parque que oferece aos visitantes uma visão panorâmica de Seattle. Ele foi construído no terreno de uma usina de gás, desativada em 1956. Em 1962, a administração da cidade adquiriu o local, encomendou um projeto com o paisagista Richard Haag e abriu o parque ao público em 1975.

 

O grande diferencial é que os equipamentos da usina de gaseificação não foram totalmente removidos: há várias peças que permanecem lá, compondo um bonito contraste com o gramado verde, perfeito para fazer um piquenique. O solo, aliás, teve que passar por um tratamento especial por conta da poluição recebida durante os anos de atividade da usina.

Red Ribbon (Qinhuangdao, China)

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O Tanghe River Park é o lar do premiado projeto Red Ribbon, um banco vermelho sobre uma passarela que serpenteia por meio quilômetro dentro do parque. Quem visita o local hoje não imagina que, antes da criação do Tanghe River Park, em 2006, a área era de difícil acesso e abrigava um depósito de lixo. Atualmente, é um ponto de recreação de toda a comunidade da região.

Landschaftspark Duisburg-Nord (Duisburg, Alemanha)

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Esse parque alemão é parecido com o Gas Works Park, de Seattle, pois foi construído no terreno de duas usinas (uma de carvão e outra de aço), mantendo parte da sua estrutura.

 

Quando a usina de aço foi abandonada, em 1985, a cidade de Duisburg resolveu fazer algo diferente e criou um projeto inovador de paisagismo e recuperação da água e solo contaminados. Hoje, o parque é um enorme jardim onde ocorrem exposições de arte, gastronomia e até eventos esportivos.

Sugar Beach (Toronto, Canadá)

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Tudo bem que não é possível nadar no Lago Ontário, mas só o fato de ter uma área na beira dele, com guarda-sóis, cadeiras de praia e areia, já é muito legal. Estamos falando da Sugar Beach, um espaço público inaugurado em 2010 em Toronto. Antes de ser transformado em praia, o local abrigava um estacionamento em uma zona industrial em decadência.

Baana (Helsinque, Finlândia)

 

O Baana é uma via separada de ruas, avenidas e rodovias, aberta 24 horas por dia. Assim como o High Line e o Promenade Plantée, o local abrigava uma linha ferroviária, construída na última década do século 19 e desativada em 2009.

 

Após a desativação, toda a comunidade — moradores, universitários e órgãos municipais — foi envolvida no debate sobre qual destino a área teria. Acabou prevalecendo a ideia de criar um corredor para pedestres e ciclistas, aberto em 2012, com aproximadamente 1,5 km de extensão.

 

 

Esperamos que esses exemplos tenham inspirado você a olhar para os lugares abandonados de uma outra maneira. Será que, com colaboração e mobilização, não é possível transformá-los em espaços públicos de qualidade, para tornar a cidade mais humana?

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Mobiliário urbano: referências inovadoras pelo mundo https://wikihaus.com.br/mobiliario-urbano-referencias-inovadoras-pelo-mundo/ https://wikihaus.com.br/mobiliario-urbano-referencias-inovadoras-pelo-mundo/#respond Thu, 13 Dec 2018 14:00:14 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51840 Em locais sem um bom mobiliário urbano, pensado para tornar melhor a experiência de viver em uma cidade, parece que está todo mundo apenas indo de um ponto a outro. Se você sempre viveu em um lugar assim, pode parecer difícil entender o que há de errado nisso.   Mas será que não estamos perdendo […]

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Em locais sem um bom mobiliário urbano, pensado para tornar melhor a experiência de viver em uma cidade, parece que está todo mundo apenas indo de um ponto a outro. Se você sempre viveu em um lugar assim, pode parecer difícil entender o que há de errado nisso.

 

Mas será que não estamos perdendo nada aí? Será que a rua é somente um espaço de transição até chegarmos em casa, no trabalho ou em estabelecimentos como restaurantes, lojas e shoppings? E o que o mobiliário urbano tem a ver com isso?

O que é mobiliário urbano?

Mobiliário urbano é um conjunto de elementos que são instalados em espaços públicos para cumprir determinada finalidade, idealmente colaborando com a convivência entre as pessoas e tornando a vida na cidade mais organizada e confortável.

 

A função de um elemento do mobiliário urbano pode ser separar e orientar a circulação de pedestres e veículos, oferecer áreas de descanso e lazer, embelezar a paisagem urbana, proporcionar serviços de utilidade pública, sustentar peças de comunicação, entre tantas outras.

 

Por isso, a lista de itens que podem ser considerados mobiliário urbana é extensa: desde bancos e áreas de descanso até pontos de ônibus, passando por postes de iluminação, canteiros e lixeiras.

Por que é importante falar em mobiliário urbano?

O mobiliário urbano de uma cidade diz muito sobre a maneira como ela é pensada. Infelizmente, ainda prevalece em muitos lugares a ideia de que o mais importante é pensar em estruturas para o tráfego de veículos automotores: ruas, avenidas, sinalização, semáforos, rótulas, viadutos…

 

E quanto aos pedestres? Constrói-se passarelas e pinta-se faixas de pedestre para que eles possam atravessar em segurança de um lado para o outro da via. Mas e depois disso?

 

Em cidades humanas, existe a preocupação com o bem-estar do cidadão depois que ele atravessa a rua e chega no passeio público. Será que ele encontra um ambiente convidativo, bom de circular e até mesmo de passar algum tempo desfrutando do ar livre?

 

Felizmente, não faltam bons exemplos no mundo de mobiliários urbanos inovadores, pensados para que as pessoas aproveitem mais a cidade onde vivem e se sintam à vontade para caminhar por ela.

 

A seguir, você conhece algumas dessas criações. Procuramos diversificar a lista, para apresentar soluções em vários tipos de elementos do mobiliário urbano.

9 exemplos positivos de mobiliário urbano pelo mundo

Bancos para ter onde sentar

Em Dandenong, subúrbio da cidade australiana de Melbourne, a Lonsdale Street foi totalmente revitalizada. Além das árvores, o destaque fica para os vários bancos de madeira instalados no passeio público, que convidam as pessoas a sentarem e tornam a avenida muito mais viva.

mobiliario-urbano-lonsdale-street

Luz e sombra

Em Jerusalém, o calor incomoda bastante. Na Vallero Square, um espaço que fica em frente ao Mahane Yehuda Market (local de grande circulação de pessoas), foram instaladas essas incríveis estruturas em forma de flor, que abrem ou fecham, dependendo da estação e da hora do dia.

 

Quando está quente, as pétalas abertas fornecem sombra para quem quiser sentar e aproveitar a praça. À noite, as lâmpadas das flores fornecem luz artificial para tornar o local mais convidativo aos pedestres.

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Incentivando o uso da bicicleta

Na capital americana Washington, D.C., tiveram uma ideia muito legal: aproveitar parquímetros velhos para fazer bicicletários — estruturas onde os ciclistas podem “estacionar” e prender o cadeado em suas bicicletas. Além de reaproveitar o equipamento, incentiva o uso desse meio de transporte sustentável.

mobiliario-urbano-bicicletario

Cobertura contra o sol

O Metropol Parasol é ao mesmo tempo uma estrutura que oferece conforto térmico aos transeuntes por filtrar a luz do sol e um ponto turístico. Desenvolvido pelo arquiteto alemão Jürgen Mayer-Hermann, é uma obra monumental que fica na Plaza de La Encarnación e é considerada a maior estrutura construída em madeira do mundo.

mobiliario-urbano-parasol

Ponto de ônibus criativo

Outra estrutura de madeira que chama a atenção é esse ponto de ônibus em Baltimore, nos Estados Unidos. Trata-se de um grande letreiro que forma a palavra BUS (“ônibus” em inglês). Além de permitir que as pessoas sentem nas partes vazadas das letras, é um local onde muitos param para tirar fotos.

mobiliario-urbano-ponto-onibus

Iluminação elegante e minimalista

Mais uma vez o High Line — parque elevado construído sobre uma antiga linha férrea em Manhattan — figura em uma lista aqui do blog. Dessa vez, por conta da solução que os designers encontraram para iluminar o local à noite: com lâmpadas instaladas embaixo dos bancos, sem precisar instalar postes, que dariam uma carga visual maior ao lugar.

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Lixeiras inteligentes

Fechamos a lista com mais um bom exemplo de mobiliário urbano vindo da Austrália: as lixeiras Bigbelly. Elas compactam automaticamente o lixo jogado dentro delas, oferecendo uma capacidade até oito vezes maior que uma lixeira de rua comum. Como se não bastasse, as engrenagens funcionam por meio de energia solar e a lixeira está integrada com um sistema inteligente de coleta.

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Convivência e diversão

O parque Discovery Green, em Houston, Estados Unidos, recebeu em 2016 uma instalação temporária que era ao mesmo tempo mobiliário e parque de diversões. Foram 20 estruturas chamadas Los Trompos, inspiradas nos piões mexicanos, estimulando as brincadeiras, a convivência e a alegria no local.

mobiliario-urbano-los-trompos

Porto Alegre também está na lista

Em Porto Alegre, um exemplo legal de mobiliário urbano criativo está na Rua da Cultura, inaugurada no campus da PUCRS em junho de 2018. Ela faz parte de um movimento que pretende criar um novo polo cultural e gastronômico para a cidade.

 

O mobiliário do local conta com decks, arquibancadas e o assento em forma de rede, como ilustra a foto abaixo. Tudo estimular a convivência não apenas entre a comunidade acadêmica, mas na população de Porto Alegre em geral.

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PUCRS inaugurou um bom exemplo de mobiliário urbano pensado para o conforto das pessoas. Foto: Camila Cunha

 

Já pensou como seria a sua cidade com mais soluções como essas no mobiliário urbano? Se você gostou do artigo, compartilhe com seus amigos nas redes sociais e deixe um comentário com sua opinião sobre o assunto.

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Empreendedorismo social: o propósito como ponto de partida https://wikihaus.com.br/empreendedorismo-social-o-proposito-como-ponto-de-partida/ https://wikihaus.com.br/empreendedorismo-social-o-proposito-como-ponto-de-partida/#comments Thu, 26 Jul 2018 11:54:09 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51360 Se compararmos com o cenário de décadas atrás, nunca foi tão fácil abrir uma empresa. No mundo todo, o acesso ao crédito foi ampliado e, graças à internet, conhecimento e comunicação foram democratizados. Por conta disso, a concorrência também nunca foi tão grande.   É uma realidade que leva muita gente a crer que todas […]

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Se compararmos com o cenário de décadas atrás, nunca foi tão fácil abrir uma empresa. No mundo todo, o acesso ao crédito foi ampliado e, graças à internet, conhecimento e comunicação foram democratizados. Por conta disso, a concorrência também nunca foi tão grande.

 

É uma realidade que leva muita gente a crer que todas as áreas nas quais se pense em empreender já estão ocupadas por companhias com uma certa trajetória, conhecidas pelo público.

 

Mas não é bem assim. Se ampliarmos nosso olhar além do óbvio, vamos perceber que nossa sociedade ainda tem uma série de questões mal resolvidas:

 

  • Acesso à saúde e educação;
  • Desigualdade econômica;
  • Desemprego;
  • Manejo de resíduos;
  • Geração de energia;
  • Aquecimento global;
  • Mobilidade urbana.

 

Mesmo as nações mais ricas têm deficiências evidentes nessas e em outras tantas áreas. O problema é que poucos empreendedores enxergam aí oportunidades de negócio.

 

Veja bem, não estamos falando em se aproveitar das mazelas da população, explorando-as comercialmente, mas justamente do contrário: colaborar para acabar com elas. Porque esperar que o poder público se encarregue disso não é a única opção.

 

Neste artigo, vamos mostrar como o empreendedorismo social é capaz de fazer uma diferença positiva frente a esses problemas e ainda gerar lucro.

Lucro não é o propósito

Alguns leitores podem achar contraditório falarmos em lucro e iniciativa social para descrever o mesmo empreendimento. Afinal, convencionalmente, as organizações são separadas em três grupos distintos:

 

  • Primeiro setor: o poder público, que deve agir em prol do bem comum e é financiado pelo dinheiro da população.
  • Segundo setor: a iniciativa privada, empresas que desenvolvem e comercializam produtos e serviços visando o lucro.
  • Terceiro setor: composto pelas organizações não governamentais (ONGs) e outras instituições de caráter social e sem fins lucrativos.

 

Hoje, é cada vez mais comum ouvir falar de empresas do setor 2.5, ou seja, que ficam no meio do caminho entre o segundo e o terceiro setor, pois têm finalidade social e visam lucro ao mesmo tempo.

 

Como isso é possível? O segredo de tudo está o propósito. Sim, o lucro se faz presente no empreendedorismo social, mas a diferença é que ele não é o centro de tudo. Em uma empresa 2.5 é o social que vem primeiro.

O “porquê” em primeiro lugar

O consultor britânico Simon Sinek bolou uma maneira simples e inspiradora para explicar a importância do propósito. Segundo ele, todas as pessoas e organizações com grande potencial para inovar e liderar seguem um padrão, que ele codificou no que chamou de Golden Circle. A ideia foi apresentada em um famoso TED Talk em 2009:

Golden Circle

Traduzindo: Why = Por quê?; How = Como?; What: O quê?.

 

É interessante notar que Why também pode ser traduzido como “porquê”. Assim, junto e com acento, ele é um substantivo que significa causa, motivo. O que nos remete novamente a ele, o propósito.

 

A ideia do Golden Circle é mostrar como algumas organizações são capazes de inspirar e outras não. E a conclusão é que, enquanto a maioria começa pela questão mais fácil — respondendo primeiro “por que”, depois “como” e por último “o que” —, líderes inspiradores fazem o contrário: pensam, agem e se comunicam de dentro para fora.

 

Quer um exemplo? Sinek apresenta da seguinte maneira o jeito Apple de fazer as coisas:

 

  • Por quê? Acreditamos em desafiar o status quo e em pensar de forma diferente.
  • Como? Com produtos bem projetados, fáceis de usar e com uma interface amigável.
  • O quê? Acabamos fazendo excelentes computadores. Quer comprar um?

 

Se usasse a lógica de outros fabricantes de computadores, a Apple iria se comunicar assim:

 

  • O quê? Nós fazemos ótimos computadores.
  • Como? Eles são lindamente projetados, fáceis de usar e têm uma interface amigável. Quer comprar um?

 

Sequer chegaria ao porquê e perderia, portanto, seu grande diferencial.

E o empreendedorismo social?

Note que, ao falar do Golden Circle e da Apple, em nenhum momento citamos o lucro, porque ele não é o propósito, é sempre o resultado. É claro que isso não é o suficiente para tornar a icônica fabricante dos MacBooks, iPhones e iPads em um exemplo de empresa do setor 2.5, por mais que pensemos que esses produtos tornam a nossa vida melhor.

 

O que acontece é que, no empreendedorismo social, pensar de dentro para fora do Golden Circle é uma necessidade, não um diferencial de mercado. E a resposta para o WHY sempre será uma causa social.

 

Para que você entenda melhor, vamos apresentar uma empresa porto-alegrense, a Revoada, que cria produtos estilosos como bolsas, mochilas e carteiras a partir de materiais como câmaras de pneus inutilizadas e náilons de guarda-chuvas quebrados.

Revoada
Revoada produz bolsas, carteiras e mochilas com materiais reutilizados. Foto: Facebook/Divulgação

Analisando-a a partir do Golden Circle, percebemos a empresa pensa, age e se comunica de dentro para fora. Veja:

 

  • Por quê? Queremos diminuir o impacto ambiental e valorizar o trabalho dos recicladores.
  • Como? Usamos o design para dar um novo propósito ao lixo.
  • O quê? Criamos lindas bolsas, mochilas e carteiras. Quer comprar uma?

 

O propósito está na primeira resposta. E na última está o lucro. Eis o empreendedorismo social, eis o setor 2.5: o lucro pode não ser o objetivo primeiro, mas o negócio tem a intenção de obtê-lo, sim.

 

Antes disso, porém, está a meta de causar um impacto social positivo. No final, essa e outras empresas mostram é que é possível conciliar as duas coisas.

Consumidores conscientes

A empresa que tem um propósito social e consegue fazer com que essa identidade seja reconhecida pelo público externo entra em um círculo virtuoso. Porque os consumidores estão cada vez mais atentos a isso.

 

Em uma pesquisa recente, a Sprout Social entrevistou mais de mil consumidores americanos sobre qual o posicionamento que esperam das marcas frente aos grandes problemas da sociedade. Dois terços responderam que querem marcas engajadas em questões políticas e sociais.

 

No Brasil, em estudo da Edelman Earned Brand, divulgado em novembro de 2017, 56% dos entrevistados afirmam que consomem ou boicotam marcas segundo seu posicionamento diante de questões sociais relevantes.

 

Felizmente, companhias com grande potencial de investimento têm reconhecido essa nova realidade e, se não incorporam um propósito social em seu produto ou serviço, pelo menos incentivam empresas e instituições que fazem isso.

 

A marca de whisky Chivas, por exemplo, tem um concurso anual chamado Chivas Venture, que premia com US$ 1 milhão startups que impactam o mundo de maneira positiva. Na edição de 2018, a porto-alegrense Revoada representou o Brasil na final mundial.

 

Já a Oi mantém o instituto Oi Futuro, que investe em ações inovadoras e colaborativas que melhoram a vida das pessoas e da sociedade das áreas de educação, cultura, inovação social e esporte. Outra iniciativa que podemos destacar é o Instituto C&A, que dá apoio técnico e financeiro para fortalecer organizações e outros agentes de mudança.

Todo mundo pode ser um agente da mudança

Você já parou para pensar que não precisa ser um investidor nem um empreendedor social para colaborar? Basta assumir o desafio de ser um consumidor mais consciente, prestando atenção no propósito das marcas consumidas.

 

Se as ideias comunicadas não se manifestam no modo de agir da organização, o propósito não passa de um marketing raso — ou propaganda enganosa para alguns. Para identificar quem se preocupa com o social de maneira verdadeira, é preciso se preocupar também. E apurar os sentidos.

 

Ficou com alguma dúvida ou tem algum comentário a fazer sobre o empreendedorismo social e as empresas do setor 2.5? Deixe um comentário abaixo ou entre em contato conosco.

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Conheça as tecnologias que fazem a diferença https://wikihaus.com.br/conheca-as-tecnologias-que-fazem-diferenca/ https://wikihaus.com.br/conheca-as-tecnologias-que-fazem-diferenca/#respond Thu, 24 May 2018 14:20:40 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=50980 O Netflix, Uber, Spotify e Ebay mudaram o jeito como as pessoas assistem filmes, se locomovem, ouvem músicas e compram e vendem coisas. É notório como essas e outras tantas inovações tecnológicas tornam nosso cotidiano muito mais fácil e eficiente. E geralmente com um custo-benefício bem melhor que o dos modelos antigos.   Se a […]

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O Netflix, Uber, Spotify e Ebay mudaram o jeito como as pessoas assistem filmes, se locomovem, ouvem músicas e compram e vendem coisas. É notório como essas e outras tantas inovações tecnológicas tornam nosso cotidiano muito mais fácil e eficiente. E geralmente com um custo-benefício bem melhor que o dos modelos antigos.

 

Se a tecnologia tem o potencial de revolucionar o mercado de bens e serviços, será que não pode fazer o mesmo com as iniciativas sociais? A mesma ideia de colaboração por trás de algumas das startups mais conhecidas e valiosas de hoje não pode ser aplicada com o objetivo central de fazer o bem?

As pessoas são boas?

Em um TED Talk recente (assista aqui), o renomado psicólogo e linguista canadense Steven Pinker buscou derrubar o mito de que nosso mundo está cada vez pior. Exibindo dados sobre violência, poluição, pobreza e outras áreas e comparando-os com a realidade de 30 anos atrás, ele conclui que estamos progredindo.

 

Isso é possível porque as novas gerações desenvolvem uma mentalidade social e empatia cada vez maiores, o que se manifesta no consumo consciente e na disposição para ajudar o próximo. Com uma rotina tão corrida, porém, muitos enxergam poucas oportunidades de fazer o bem. É aí que entram as tecnologias que fazem a diferença.

 

São plataformas que têm como objetivo aproveitar a bondade inerente às pessoas. E a maneira que seus criadores encontraram para cumprir esse propósito é desenvolvendo mecanismos que facilitam as boas ações. Com esse incentivo e facilidade de acesso, não há mais desculpas para não fazer a sua parte.

Aplicativos que descomplicam a ajuda

Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) prevê que, até outubro de 2018, o número de smartphones iguale o número de habitantes (209 milhões de pessoas) no Brasil. Os aplicativos desenvolvidos para esses dispositivos, portanto, estão entre as melhores maneiras de difundir as tecnologias que fazem a diferença.

 

A seguir, apresentamos soluções tecnológicas – a maioria apps para smartphone – que, de alguma maneira, contribuem para a construção de um mundo melhor.

Contra o desperdício e a fome

A americana Jasmine Crowe tinha o costume de promover jantares para pessoas sem-teto na cidade de Atlanta. Ela observava que o problema da fome não era a falta de alimentos, mas sim a má distribuição, dificuldades de logística e desperdício.

 

Jasmine teve a ideia de criar o Goodr, um aplicativo que faz o meio-campo entre restaurantes e instituições sociais, de modo a aproveitar alimentos em totais condições de serem comidos – e que seriam desperdiçados – para alimentar quem precisa. Saiba mais no site da empresa.

Olhos para cegos

O Be My Eyes é um aplicativo gratuito que conecta pessoas cegas ou com baixa visão a voluntários que fornecem “assistência visual” através de uma videochamada. Essa assistência é no sentido de ajudar quem tem deficiência visual a completar tarefas diversas que são fáceis para uma pessoa que não tem a visão comprometida.

 

Por exemplo, olhar qual é a data de validade de determinado alimento. Como uma pessoa cega que está sozinha em casa descobriria essa informação? Basta acionar um voluntário e direcionar a câmera do celular para o alimento. Segundo o site do aplicativo, mais de 90% das chamadas são atendidas em até 30 segundos.

Be My Eyes

Incentivando a doação de sangue

Todo mundo sabe que doar sangue pode salvar vidas, mas muitos hemocentros têm estoques bem abaixo do que seria o ideal. Para melhorar esse cenário, há vários aplicativos e sites que, de alguma maneira, buscam incentivar as doações. Duas dessas iniciativas foram desenvolvidas por alunos de universidades gaúchas.

 

Uma delas é o Hemotify, plataforma criada por alunos de engenharia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que promove a conexão entre doadores e hemocentros. Outra, chamada Bloodify, criada por alunos da Unisinos, oferece cupons de desconto para doadores. Os serviços da Bloodify estão, porém, suspensos por tempo indeterminado.

Boa forma = boa ação

Um dos mais conhecidos aplicativos com finalidade social do mundo é o Charity Miles. O usuário faz o download do app (gratuito) e escolhe uma instituição de caridade que o agrade. A partir daí, as distâncias percorridas em corridas e caminhadas serão computadas.

 

A cada milha (1,6 quilômetro) percorrida, a instituição escolhida recebe dinheiro doado pelos patrocinadores da plataforma. O legal é que o app ainda incentiva os usuários a preservarem a boa forma. Uma iniciativa parecida, o WoofTrax, monitora as saídas para passear com os cachorros, e suas doações são direcionadas a organizações de cuidado animal.

Charity Miles

Para descobrir como ajudar

O aplicativo One Today foi criado pela gigante Google. Ele é muito simples, porém a ideia não deixa de ser interessante: mostrar para os usuários que não é preciso ser abastado para ajudar em uma causa, pois as doações podem ser de apenas US$ 1. A cada dia, o aplicativo mostra uma instituição diferente, então opções para se engajar não faltam.

Para saber o que é bom

Com o GoodGuide, os usuários utilizam a câmera do celular para escanear códigos de barras de produtos. O aplicativo informará se os itens possuem substâncias nocivas em sua composição ou se a sua produção não fere as melhores práticas sociais (se não há trabalho escravo, por exemplo) e ambientais.

 

É uma ferramenta que estimula a compra consciente, portanto. Por enquanto, não há produtos brasileiros no banco de dados do app, mas os criadores já manifestaram o interesse de expandir a atuação do aplicativo para o Brasil.

 

O que achou dessas iniciativas? Você conhece outro site, aplicativo ou tecnologia que faz a diferença e torna o mundo melhor? Fale sobre ele na caixa de comentários abaixo. Se tiver alguma dúvida sobre inovação e práticas colaborativas, entre em contato conosco.

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