Arquivos Design - Wikihaus https://wikihaus.com.br/category/design/ IMPACTOS POSITIVOS ALÉM DOS MUROS. Conheça na prática alguns empreendimentos já desenvolvidos pela Wiki. Tue, 27 Nov 2018 20:16:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2020/10/thumbWIKI.png Arquivos Design - Wikihaus https://wikihaus.com.br/category/design/ 32 32 Mobiliário urbano: referências inovadoras pelo mundo https://wikihaus.com.br/mobiliario-urbano-referencias-inovadoras-pelo-mundo/ https://wikihaus.com.br/mobiliario-urbano-referencias-inovadoras-pelo-mundo/#respond Thu, 13 Dec 2018 14:00:14 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51840 Em locais sem um bom mobiliário urbano, pensado para tornar melhor a experiência de viver em uma cidade, parece que está todo mundo apenas indo de um ponto a outro. Se você sempre viveu em um lugar assim, pode parecer difícil entender o que há de errado nisso.   Mas será que não estamos perdendo […]

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Em locais sem um bom mobiliário urbano, pensado para tornar melhor a experiência de viver em uma cidade, parece que está todo mundo apenas indo de um ponto a outro. Se você sempre viveu em um lugar assim, pode parecer difícil entender o que há de errado nisso.

 

Mas será que não estamos perdendo nada aí? Será que a rua é somente um espaço de transição até chegarmos em casa, no trabalho ou em estabelecimentos como restaurantes, lojas e shoppings? E o que o mobiliário urbano tem a ver com isso?

O que é mobiliário urbano?

Mobiliário urbano é um conjunto de elementos que são instalados em espaços públicos para cumprir determinada finalidade, idealmente colaborando com a convivência entre as pessoas e tornando a vida na cidade mais organizada e confortável.

 

A função de um elemento do mobiliário urbano pode ser separar e orientar a circulação de pedestres e veículos, oferecer áreas de descanso e lazer, embelezar a paisagem urbana, proporcionar serviços de utilidade pública, sustentar peças de comunicação, entre tantas outras.

 

Por isso, a lista de itens que podem ser considerados mobiliário urbana é extensa: desde bancos e áreas de descanso até pontos de ônibus, passando por postes de iluminação, canteiros e lixeiras.

Por que é importante falar em mobiliário urbano?

O mobiliário urbano de uma cidade diz muito sobre a maneira como ela é pensada. Infelizmente, ainda prevalece em muitos lugares a ideia de que o mais importante é pensar em estruturas para o tráfego de veículos automotores: ruas, avenidas, sinalização, semáforos, rótulas, viadutos…

 

E quanto aos pedestres? Constrói-se passarelas e pinta-se faixas de pedestre para que eles possam atravessar em segurança de um lado para o outro da via. Mas e depois disso?

 

Em cidades humanas, existe a preocupação com o bem-estar do cidadão depois que ele atravessa a rua e chega no passeio público. Será que ele encontra um ambiente convidativo, bom de circular e até mesmo de passar algum tempo desfrutando do ar livre?

 

Felizmente, não faltam bons exemplos no mundo de mobiliários urbanos inovadores, pensados para que as pessoas aproveitem mais a cidade onde vivem e se sintam à vontade para caminhar por ela.

 

A seguir, você conhece algumas dessas criações. Procuramos diversificar a lista, para apresentar soluções em vários tipos de elementos do mobiliário urbano.

9 exemplos positivos de mobiliário urbano pelo mundo

Bancos para ter onde sentar

Em Dandenong, subúrbio da cidade australiana de Melbourne, a Lonsdale Street foi totalmente revitalizada. Além das árvores, o destaque fica para os vários bancos de madeira instalados no passeio público, que convidam as pessoas a sentarem e tornam a avenida muito mais viva.

mobiliario-urbano-lonsdale-street

Luz e sombra

Em Jerusalém, o calor incomoda bastante. Na Vallero Square, um espaço que fica em frente ao Mahane Yehuda Market (local de grande circulação de pessoas), foram instaladas essas incríveis estruturas em forma de flor, que abrem ou fecham, dependendo da estação e da hora do dia.

 

Quando está quente, as pétalas abertas fornecem sombra para quem quiser sentar e aproveitar a praça. À noite, as lâmpadas das flores fornecem luz artificial para tornar o local mais convidativo aos pedestres.

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Incentivando o uso da bicicleta

Na capital americana Washington, D.C., tiveram uma ideia muito legal: aproveitar parquímetros velhos para fazer bicicletários — estruturas onde os ciclistas podem “estacionar” e prender o cadeado em suas bicicletas. Além de reaproveitar o equipamento, incentiva o uso desse meio de transporte sustentável.

mobiliario-urbano-bicicletario

Cobertura contra o sol

O Metropol Parasol é ao mesmo tempo uma estrutura que oferece conforto térmico aos transeuntes por filtrar a luz do sol e um ponto turístico. Desenvolvido pelo arquiteto alemão Jürgen Mayer-Hermann, é uma obra monumental que fica na Plaza de La Encarnación e é considerada a maior estrutura construída em madeira do mundo.

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Ponto de ônibus criativo

Outra estrutura de madeira que chama a atenção é esse ponto de ônibus em Baltimore, nos Estados Unidos. Trata-se de um grande letreiro que forma a palavra BUS (“ônibus” em inglês). Além de permitir que as pessoas sentem nas partes vazadas das letras, é um local onde muitos param para tirar fotos.

mobiliario-urbano-ponto-onibus

Iluminação elegante e minimalista

Mais uma vez o High Line — parque elevado construído sobre uma antiga linha férrea em Manhattan — figura em uma lista aqui do blog. Dessa vez, por conta da solução que os designers encontraram para iluminar o local à noite: com lâmpadas instaladas embaixo dos bancos, sem precisar instalar postes, que dariam uma carga visual maior ao lugar.

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Lixeiras inteligentes

Fechamos a lista com mais um bom exemplo de mobiliário urbano vindo da Austrália: as lixeiras Bigbelly. Elas compactam automaticamente o lixo jogado dentro delas, oferecendo uma capacidade até oito vezes maior que uma lixeira de rua comum. Como se não bastasse, as engrenagens funcionam por meio de energia solar e a lixeira está integrada com um sistema inteligente de coleta.

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Convivência e diversão

O parque Discovery Green, em Houston, Estados Unidos, recebeu em 2016 uma instalação temporária que era ao mesmo tempo mobiliário e parque de diversões. Foram 20 estruturas chamadas Los Trompos, inspiradas nos piões mexicanos, estimulando as brincadeiras, a convivência e a alegria no local.

mobiliario-urbano-los-trompos

Porto Alegre também está na lista

Em Porto Alegre, um exemplo legal de mobiliário urbano criativo está na Rua da Cultura, inaugurada no campus da PUCRS em junho de 2018. Ela faz parte de um movimento que pretende criar um novo polo cultural e gastronômico para a cidade.

 

O mobiliário do local conta com decks, arquibancadas e o assento em forma de rede, como ilustra a foto abaixo. Tudo estimular a convivência não apenas entre a comunidade acadêmica, mas na população de Porto Alegre em geral.

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PUCRS inaugurou um bom exemplo de mobiliário urbano pensado para o conforto das pessoas. Foto: Camila Cunha

 

Já pensou como seria a sua cidade com mais soluções como essas no mobiliário urbano? Se você gostou do artigo, compartilhe com seus amigos nas redes sociais e deixe um comentário com sua opinião sobre o assunto.

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8 coisas para fazer na nova orla do Guaíba https://wikihaus.com.br/8-coisas-para-fazer-na-nova-orla-do-guaiba/ https://wikihaus.com.br/8-coisas-para-fazer-na-nova-orla-do-guaiba/#comments Thu, 16 Aug 2018 18:09:48 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51420 Quem acompanha nosso blog sabe o quanto insistimos na necessidade de humanizar as cidades com espaços públicos bem cuidados e ocupados. Com a liberação do primeiro trecho da nova orla do Guaíba, de 1,3 km (entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias), Porto Alegre deu um grande passo nessa direção.   O […]

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Quem acompanha nosso blog sabe o quanto insistimos na necessidade de humanizar as cidades com espaços públicos bem cuidados e ocupados. Com a liberação do primeiro trecho da nova orla do Guaíba, de 1,3 km (entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias), Porto Alegre deu um grande passo nessa direção.

 

O local, batizado como Parque Moacyr Scliar, foi aberto ao público oficialmente no dia 29 de junho de 2018, após um longo período com tapumes e cercas afastando a comunidade do seu querido Guaíba.

 

A cada fim de semana, o parque reúne multidões de todas as idades e estratos sociais. Afinal, no sábado e domingo, a Avenida Edvaldo Pereira Paiva é bloqueada ao trânsito de veículos, ampliando o espaço de lazer.

 

Ainda não foi conferir como ficou a nova orla? Aproveite a primeira oportunidade que tiver e visite a atração. O que não faltam são opções de atividades ao ar livre para curtir o Guaíba. A seguir, apresentamos algumas ideias.

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Primeiro trecho revitalizado da orla do Guaíba foi aberto ao público. Foto: Ana Krack/Divulgação PMPA

8 maneiras de curtir o Parque Moacyr Scliar

1. Tomar um bom mate

Há poucas coisas que o gaúcho gosta mais do que tomar um bom chimarrão. O hábito é ainda mais agradável quando feito ao ar livre, na companhia de pessoas queridas e com uma bonita paisagem a ser admirada. Então prepare a cuia, encha a térmica e aproveite a nova orla.

2. Caminhar

Tão simples quanto gratificante, uma caminhada despretensiosa tem poderes incríveis. Está estressado? Percorra a pé, ida e volta, o trecho revitalizado da orla. Colocando-se em movimento e contemplando as águas do Guaíba, é impossível não se sentir melhor. Apressando o passo, você ainda consegue queimar um bom número de calorias.

3. Apreciar o pôr do sol

O pôr do sol no Guaíba é realmente o melhor do mundo? Tanto faz, o que importa é que ele está no coração dos porto-alegrenses. Passeie pelo parque e aguarde o cair da tarde. Pode tirar selfies à vontade, mas a dica aqui é não deixar o momento especial passar sem ter apreciado com os próprios olhos em vez de assisti-lo pela tela do celular.

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Aprecie um lindo pôr do sol na nova orla. Foto: Brayan Martins/Divulgação PMPA

4. Andar de bicicleta

Uma das principais atrações da nova orla é a sua ciclovia. Nada como pedalar ao lado do principal cartão postal de Porto Alegre. O legal é que, além dos postes com iluminação LED, o próprio piso — da ciclovia e do passeio para pedestres — é iluminado com fibra ótica, tornando possível pedalar também à noite.

 

Quem não tem uma “magrela” pode aproveitar o sistema do Bike POA. Há estações no começo da Rua dos Andradas (ao lado do Museu do Trabalho, próximo ao Gasômetro); na rótula que liga as avenidas Presidente João Goulart, Loureiro da Silva e Edvaldo Pereira Paiva; e em frente ao Ministério Público Estadual (na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, próximo à Rótula das Cuias).

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Aproveite a cicloria para pedalar com vista para o Guaíba. Foto: Ana Krack/Divulgação PMPA

5. Praticar esportes

Caminhar e andar de bicicleta, atividades que já mencionamos, podem ser considerados esportes, quando feitas com alguma intensidade. Mas outras práticas esportivas também têm na nova orla um ótimo lugar para sua prática: andar de skate e patins na ciclovia ou correr nos passeios, por exemplo.

 

O parque ainda conta com aparelhos de ginástica e quatro quadras: duas para futebol, com piso de concreto, e duas para vôlei, com areia. Reúna seus amigos, junte dois times e aproveite a nova estrutura.

6. Ler um bom livro

A proximidade com as águas acalma e é um ótimo cenário para quem gosta de ler. Ao longo do parque, há decks de madeira com bancos estilosos de frente para o Guaíba. Em finais de semana, a disputa por eles é acirrada, e a grande quantidade de pessoas pode dificultar a concentração do leitor.

 

Então a dica é tentar, se possível, visitar a nova orla em um dia de semana, mais sossegado. Que tal aproveitar e ler alguma obra de Moacyr Scliar, o imortal que deu nome ao local? Recomendamos O Centauro no Jardim e O exército de um homem só.

7. Brincar com os filhos

Quem tem filhos sabe o quanto de energia que uma criança tem. Que tal gastá-la brincando na nova orla? Além de andar de bicicleta e correr pela grama, os pequenos podem brincar no playground com balanço, gangorra, escorregador e outros brinquedos. Fique de olho: no fim de semana, com tanta gente circulando por lá, cuidado para não perder a criança de vista.

8. Contemplar obras de arte

O trecho revitalizado abriga três monumentos feitos para a Bienal do Mercosul de 2005, que apresentam um olhar dos artistas para o Guaíba:

 

  • Olhos Atentos, de José Resende, tem funcionado como um mirante;
  • Cascata, de Carmela Gross, uma escada de concreto desenvolvida para criar um efeito de cascata quando chove, levando as águas ao Guaíba;
  • Paisagem, de Mauro Fuke, composto por 648 degraus em diferentes níveis, cobertos por granito rosa, refletindo a luz do entardecer;
  • Espelho Rápido, de Waltercio Caldas, que remete ao espelho d’água do Guaíba, com suas rochas e laje de granito branco.

 

Para saber mais sobre os monumentos, confira esta reportagem do Jornal do Comércio.

Em breve: bares e restaurantes

Até o fim de setembro de 2018, a nova orla deve ganhar uma nova atração: um restaurante panorâmico construído sobre o Guaíba, próximo à Usina do Gasômetro. Essa é a previsão do permissionário, que planeja investir R$ 400 mil no local. O restaurante terá cardápio para almoço, happy hour e jantar.

 

Também foram lançados editais para a administração de quatro espaços para bares ao longo do trecho da nova orla. Um deles — o mais próximo do restaurante — também deve abrir em setembro. Outros dois estão com tudo pronto para a assinatura do contrato, e o último deve passar por um novo processo de licitação.

 

O projeto do Parque Moacyr Scliar ainda prevê a atuação de 19 ambulantes. O processo de regulamentação para essas atividades, porém, ainda está sendo analisado pela prefeitura. Nos finais de semana, enquanto o restaurante e os bares não abrirem, os visitantes podem aproveitar os foodtrucks espalhados ao longo da Avenida Edvaldo Pereira Paiva.

Mais novidades no Guaíba

Além do Parque Moacyr Scliar, outras obras que devem acontecer nos próximos anos vão continuar melhorando a relação dos porto-alegrenses com o Guaíba. Veja quais os status dos projetos:

 

  • Cais Mauá: a restauração dos armazéns, construção de centro de eventos, torre comercial, hotel e shopping a céu aberto tem previsão de entrega para 2024.
  • Usina do Gasômetro: a intenção da prefeitura é licitar as obras antes do fim de 2018, para realizar a reforma em 2019 e entregá-la em 2020.
  • Trecho 2 da orla: o projeto, que contempla a área que vai da Rótula das Cuias até o Arroio Dilúvio, ainda está em fase de captação de recursos. A intenção da prefeitura é licitar até o fim de 2019.
  • Trecho 3 da orla: para revitalizar o trecho entre o Arroio Dilúvio e o Parque Gigante, a situação é a mesma do trecho 2.

 

Para saber mais, acesse o infográfico publicado no dia 10 de agosto no GaúchaZH.

Dicas extras

Para finalizar, depois de tanto falar sobre as atrações da nova orla e novidades vindouras, temos algumas dicas para que a experiência seja positiva para você e para as demais pessoas que circulam no local:

 

  1. Proteja-se: quando está mais fresquinho, ou naqueles dias traiçoeiros em que a temperatura despenca quando o sol se põe, não economize no agasalho. A dica aqui é levar um casaco corta-vento e um cachecol para proteger o pescoço, pois venta muito às margens do Guaíba.
  2. Respeite o espaço do outro: se você está de bicicleta, patins ou skate, use a ciclovia. Se está a pé, cuide para não atrapalhar o espaço dos ciclistas. A faixa destinada às bikes está pintada com um vermelho bem chamativo, é fácil de notar.
  3. Recolha o lixo: foram instaladas lixeiras ao longo do parque. Mas se você não estiver enxergando nenhuma próxima a você, não jogue o lixo fora — lembre-se que ele pode acabar parando nas águas do Guaíba. Fique com ele até achar uma cesta, ou então guarde em uma sacolinha.

 

O que você achou das novidades? Tem alguma sugestão do que poderia tornar a orla do Guaíba um espaço público ainda melhor? Deixe seu comentário abaixo.

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Cidades das cores: os lugares mais coloridos do mundo https://wikihaus.com.br/cidades-coloridas-pelo-mundo/ https://wikihaus.com.br/cidades-coloridas-pelo-mundo/#respond Mon, 07 Aug 2017 13:00:57 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=48628 Para demarcar locais, para reaproveitar sobras de tinta, para revitalizar áreas abandonadas, para realçar a alegria. Seja qual for o intuito, explorar as cores é mudar a atmosfera de qualquer ambiente – o que é capaz de despertar sensações e, por consequência, mudar comportamentos. Em uma cidade, é possível encontrar muito mais do que concreto, […]

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Para demarcar locais, para reaproveitar sobras de tinta, para revitalizar áreas abandonadas, para realçar a alegria. Seja qual for o intuito, explorar as cores é mudar a atmosfera de qualquer ambiente – o que é capaz de despertar sensações e, por consequência, mudar comportamentos. Em uma cidade, é possível encontrar muito mais do que concreto, aço e trabalho árduo. É possível encontrar criatividade, beleza e vitalidade.

 

Como prova disso, fizemos uma seleção das cidades mais coloridas do mundo. Cidades onde as cores ganham importância especial e onde as histórias (por trás dessas cores) tornam seus encantos ainda mais marcantes. Embarque conosco nessa viagem, inspire-se nas paletas e, quem sabe, escolha o destino de sua próxima viagem.

Burano, Itália

Quando você pensa em um destino turístico na Itália, muito provavelmente a imagem de Veneza vem à sua mente. Gôndolas, canais, pontes: realmente, Veneza tem seus encantos. Mas, o que muita gente não sabe é que, muito perto dali, existem ilhas tão encantadoras quanto. Uma delas é Burano, uma pequena ilha de pescadores com cerca de quatro mil habitantes. É bastante conhecida pelas famosas rendas de Burano, produzidas por mulheres locais e exportadas por toda a Europa, a partir do século XVI – sendo a favorita de reis e rainhas por muitos séculos.

 
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Porém, sem dúvida, o que mais impressiona em Burano são suas casas multicoloridas que chamam mais atenção do que qualquer atração da ilha. Segundo a lenda local, as pinturas com cores fortes e diferenciadas foram feitas para que os pescadores pudessem localizar suas residências à distância, quando retornavam de longos períodos de trabalho, depois do pôr do sol. Atualmente, as paredes seguem um sistema específico de coloração. É preciso pedir uma autorização ao governo da cidade antes de sair colorindo casas por lá – é o próprio governo que define os tons permitidos na área do município.

 

Quer saber mais sobre Burano e suas cores? Visite o site oficial da ilha.

 

Bo-Kaap, África do Sul

Apesar de marcantes e destacadas, as narrativas por trás das cores nem sempre são as mais alegres. Mas, como parte da preservação cultural e histórica, são importantes para lembrar o quanto precisamos estar atentos a questões sobre respeito, cidadania e inclusão. Bo-Kaap é uma área bastante famosa na Cidade do Cabo por sua vielas muito coloridas, o que contrasta bastante com o sofrimento vivido por moradores da região no passado.

 
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Em 1700, a região foi estabelecida exclusivamente como moradia de escravos, vindos de países como Holanda, Índia, Sri Lanka, Indonésia e outros. Já na época do Apartheid, séculos depois, era considerada uma township, espécie de comunidade que abrigava todas as pessoas excluídas da sociedade por questões raciais, religiosas e culturais. As cores variadas são herança de um povo que, sem acesso à educação formal, utilizava-as para demarcação de residências, localização e comunicação. Mas, por mais triste que seja essa história, os moradores conseguiram dar a volta por cima. Hoje, o local é considerado patrimônio nacional e recebe turistas do mundo todo.

 

Ficou com vontade de conhecer Bo-Kaap? Saiba mais sobre a região aqui.

 

Jodhpur, Índia

Jodhpur: a cidade azul. Lá, as pinturas são concentradas em uma única tonalidade. E os motivos são variados. Localizada no estado do Rajastão, na Índia, tem uma população de quase um milhão de habitantes e um clima bastante quente. Reside aí uma das razões pela escolha do azul na hora de pintar as casas: há teorias que indicam que o tom ajuda a refrescar as residências, já que refletem a luz do sol e redução a absorção de calor – mesmo princípio da cor branca, mas com a vantagem de não brilhar tanto aos olhos.

 
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Outra grande vantagem da coloração azulada seria o afastamento de insetos, principalmente mosquitos, que assolam a região. Mas, a principal razão pela qual a cidade é repleta de prédios azuis é outra: quando Jodhpur e Jaipur (a cidade rosa) se encontravam em guerra, o marajá pediu que os brâmanes (casta sacerdotal hindu) de Jodhpur não fossem atacados. O exército de Jaipur, então, indicou que as casas onde os sacerdotes viviam fossem identificadas – no caso, de azul, já que a cor está relacionada com a pele de Shiva. A tradição é preservada até hoje, mas, dessa vez, por quase todas as famílias do local.

 

Quer saber mais histórias sobre Jodhpur ou quem sabe visitá-la? Mais informações aqui.

 

Valparaíso, Chile

A cidade chilena de Valparaíso, localizada a 120km de Santiago, é um praticamente uma miragem. Milhares e milhares de casas empilhadas entre 42 morros, de frente para o Oceano Pacífico. É quase impossível de acreditar à primeira vista! No passado, o local era um famoso porto comercial, muito movimentado. No entanto, a partir da abertura do Canal do Panamá, o comércio acabou diminuindo. Artistas e estudantes gradualmente substituíram os comércios e mansões por centros culturais, restaurantes e residências mais simples. O estilo eclético do lugar passa a se tornar bastante autêntico, com escadarias sinuosas, subidas (e descidas) íngremes, mercados ao ar livre e cores, muitas cores.

 
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Conta-se que a variedade de tons deveu-se à uma questão econômica: as tintas que sobravam das pinturas dos navios atracados no porto acabavam caindo nas mãos dos moradores que reaproveitavam como podiam, colorindo suas casas. Por isso, é bastante comum ver mesmo em uma única residência, paredes, portas, janelas e telhados coloridos com cores diferenciadas. Mas, vamos combinar: é aí que reside todo o diferencial de Valparaíso, uma das áreas turísticas mais movimentadas do Chile.

 

Ficou curioso para saber mais? Visite o site oficial da cidade.

 

Reykjavík, Islândia

Com uma temperatura média de 5ºC, Reykjavík não é só a capital da Islândia, mas a capital mais setentrional (mais ao norte) do mundo. Durante o inverno, os dias duram quatro horas e, no verão, as noites não existem. É um lugar de extremos: muito frio e muita névoa. Tanto que, ao longo de um ano, são apenas 1300 horas de incidência solar. Locais que tenham pouca iluminação do sol tendem a conter mais casos de depressão entre a população – já que é sabido cientificamente que as vitaminas irradiadas pela luz solar diminuem falhas cognitivas e aumentam a disposição e a vitalidade.

 
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Você já deve imaginar porque esse lugar montanhoso é também multicolorido. Sim, as cores têm um potencial renovador, ainda mais aquelas de tons mais vivos e fortes. Tonalidades, principalmente primárias (azul, amarelo e vermelho), são captadas pelos olhos, transmitidas para o cérebro e refletem reações de vigor, descontração e otimismo para o corpo. Foi justamente por acreditar no potencial revitalizante das cores que a população de Reykjavík optou por reproduzí-las nas fachadas e telhados de casas e estabelecimentos, ajudando na recuperação da energia e formando essas belíssimas paisagens.

 

Saiba mais sobre a paisagem gelada e colorida de Reykjavík. É só clicar aqui!

 

Brasil, um país cheio de cores

É claro que o Brasil não poderia ficar de fora dessa lista. Quer lugar mais colorido do que a nossa terra? São muitas as cidades repletas de cores, seja por influência de imigrantes europeus e africanos, seja em prol da revitalização, seja por puro estilo. Selecionamos alguns pontos repletos de tons para inspirar você!

 

Pelourinho, Salvador

Uma das atrações turísticas mais famosas do Brasil. O Pelourinho é uma região de Salvador, na Bahia, mundialmente conhecida por seus casarões coloridos e sua arquitetura colonial portuguesa. A herança da cultura africana traz energia e cores para suas vielas estreitas e repletas de histórias.

 
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Olinda, Pernambuco

A cidade pernambucana de Olinda já foi considerada a mais rica do Brasil colonial. Mesmo depois dos saques e da invasão holandesa, o local se reergueu com restauração e recolorização de fachadas e hoje está entre as mais visitados do país, tanto pelas paisagens quanto pela expressão multicultural.

 
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Holambra, São Paulo

Uma cidade bastante recente na história do país. Fundada em 1950, Holambra tem uma forte influência dos holandeses, sobretudo nas construções arquitetônicas e na escolha de cores variadas para deixar suas vielas ainda mais encantadoras.

 
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E então, o que achou da nossa seleção? Ficou com vontade de conhecer alguma dessas cidades? Conhece alguma outra cidade colorida espalhada pelo mundo? Compartilhe nos comentários! 🙂

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5 lugares para ver o melhor do design em Copenhague https://wikihaus.com.br/5-lugares-para-ver-o-melhor-do-design-em-copenhague/ https://wikihaus.com.br/5-lugares-para-ver-o-melhor-do-design-em-copenhague/#respond Mon, 31 Jul 2017 12:58:36 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=48548 Que a Dinamarca é a terra do design todo mundo já sabe, certo? Por isso, fizemos um roteiro com os cinco melhores locais para apresentar o design dinamarquês, do início do século XX aos dias de hoje. Não à toa, quatro desses locais são lojas: o bom design não envelhece e, por isso, grande parte […]

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Que a Dinamarca é a terra do design todo mundo já sabe, certo? Por isso, fizemos um roteiro com os cinco melhores locais para apresentar o design dinamarquês, do início do século XX aos dias de hoje. Não à toa, quatro desses locais são lojas: o bom design não envelhece e, por isso, grande parte dos clássicos móveis do Danish Modern – termo que identifica o design modernista na Dinamarca – segue em produção. Assim, ao visitar Copenhague, procure por alguns desses locais. Afinal, é impossível separar a história do país do design.

 

Fredericia

Fundada em 1911, a Fredericia é uma fabricante de móveis sediada na cidade homônima, na parte continental da Dinamarca. Com uma relação bastante próxima com seus designers, é responsável por fabricar alguns dos clássicos de Børge Mogensen e Hans J. Wegner. Atualmente conta com renomados designers de outros países em seu portfolio, como Jasper Morrison e Geckeler Michels. O showroom em Copenhague fica escondido, mas vale a visita; a exposição da linha ocupa o último andar de um discreto prédio comercial.

 

Carl Hansen & Søn

Outro lugar pra ver – e comprar, quem sabe? – clássicos móveis dinamarqueses é a loja da Carl Hansen & Søn, que fabrica desde 1908. Os principais projetos de Hans J. Wegner, Kaare Klint e outros nomes do Danish Modern estão à venda em uma infinita gama de opções de acabamento e cores. Não deixe de pedir um catálogo na loja, que conta a história de cada peça da linha.

 

Quer mais dicas de lugares para conhecer o melhor do design dinamarquês? Confira no blog Creative City Guide a lista completa, publicada em abril/2017.

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DIY no Home Office: dicas para aprimorar seu espaço de trabalho em casa https://wikihaus.com.br/diy-no-home-office-dicas-para-aprimorar-seu-espaco-de-trabalho-em-casa/ https://wikihaus.com.br/diy-no-home-office-dicas-para-aprimorar-seu-espaco-de-trabalho-em-casa/#respond Fri, 14 Jul 2017 20:09:11 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=48210 Trabalhar em casa já é uma realidade para mais de 20 milhões de pessoas no Brasil, segundo estimativas do IBGE. Exercer o ofício no aconchego do lar parece um sonho, não é mesmo? E é! Os benefícios dessa prática são muitos: flexibilidade de horários, extinção do tempo de locomoção, redução de custos, ampliação das possibilidades […]

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Trabalhar em casa já é uma realidade para mais de 20 milhões de pessoas no Brasil, segundo estimativas do IBGE. Exercer o ofício no aconchego do lar parece um sonho, não é mesmo? E é! Os benefícios dessa prática são muitos: flexibilidade de horários, extinção do tempo de locomoção, redução de custos, ampliação das possibilidades de trabalho. A lista é infinita e as vantagens já estão sendo sentidas por empresas, por trabalhadores e, claro, pelo mundo.

 

Mas, para que apenas o lado bom se sobressaia, é preciso estar atento a alguns pontos importantes, como produtividade, comprometimento e organização. Aliás, esse último tópico está diretamente ligado ao seu ambiente de trabalho. Criar um espaço funcional é fundamental para um bom desempenho – assim como se preocupar com estilo, sustentabilidade, praticidade e ergonomia.

 

Parece muito complexo criar o cantinho perfeito? Não mais! Selecionamos algumas dicas DIY (Do It Yourself) que consideram a criatividade, a personalização, a economia e o reaproveitamento de materiais, tudo para você criar um ótimo escritório em casa.

 

Pense verticalmente

Trabalhar em casa não pode significar apoiar seu notebook sobre o balcão da cozinha. Sim, você precisa de um espaço próprio, mesmo que não possa dedicar um cômodo todo. Esse local pode ficar na sua sala de estar ou no seu quarto, mas precisa ser delimitado – por móveis ou divisórias.

 

Se esse ambiente for reduzido (o que acontece na maioria dos casos), você precisa pensar verticalmente. Isso significa que seus móveis, aparelhos eletrônicos e itens decorativos podem (e devem!) ser dispostos aproveitando ao máximo as paredes e até o teto.

 

Que tal repintar aquela velha grade de metal e usá-la como mural? Ou então recuperar aquelas pranchetas inutilizadas e transformá-las em porta-recados? E aquelas caixas de frutas que você recolheu e nunca utilizou: já pensou em pendurar e usá-las como prateleiras? São muitas as opções.

 

Ainda na onda da organização vertical, além de suspender nichos, cestas, varais e até imãs nas paredes, você pode criar pegboards (os queridinhos do momento!). São painéis perfurados onde você pode fixar qualquer tipo de material, desde objetos de decoração até seus instrumentos de trabalho.

 

 

Cuide da iluminação

Independente do trabalho que você desenvolva, é muito importante que seu home office seja bem iluminado. Claro que o equilíbrio é sempre ideal. Se seu ambiente é claro demais, e você usa muito o computador para trabalhar, deve investir em bloqueios, como cortinas e biombos. Mas, se seu caso é o oposto, a iluminação ganha dupla serventia: sendo importante tanto à noite quanto durante o dia.

 

Porém, antes de sair mudando seu cantinho de lugar ou comprando artigos de iluminação por aí, pense se não é possível fazer você mesmo. Muitas vezes uma lâmpada e uma ideia na cabeça podem solucionar seus problemas de forma muito mais econômica e estilosa.

 

Que tal construir suas próprias luminárias (ou reformar as já antigas) e deixar seu home office ainda mais bonito? Você pode investir em luzes pendentes, que iluminam de forma mais abrangente, em luzes direcionais, que podem clarear um foco em específico (seu computador, sua mesa de desenhar, sua máquina de costura), ou em luzes difusas, que dão um clima mais aconchegante ao ambiente.

 

Lembra daquele velho abajur com a cúpula já estragada? Você pode forrá-la com um novo tecido! Se for contrário, você pode preservar sua cúpula e fazer de uma garrafa o novo suporte. Outra opção é construir um abajur do zero, com madeira ou sobras de outro materiais. Seja qual for a escolha, tente ao máximo colocar sua personalidade sobre ela – é justamente esse o próximo ponto.

 

 

Preserve sua identidade

Reconhece aquele hábito de transformar a mesa de trabalho no escritório em um local mais pessoal? Preservar fotos da família e dos amigos, cultivar a planta preferida, exibir um brinquedo ou souvenir que marcaram. São formas de tornar o trabalho menos pesado e mais pessoal, trazendo para perto itens que marcam sua personalidade.

 

Não é porque você está em casa que essa regra deixa de valer. Seu home office precisa destacar sua identidade, seu estilo de vida e o que é importante para você! Assim, fica mais leve executar aquela tarefa complexa, resolver aquele problemão e até receber pessoas para uma reunião.

 

Invista em quadros ou murais DIY, são inúmeras as opções. Feitos com materiais reaproveitados, esses artigos são muito bem-vindos também para ajudar na organização e na memorização.

 

 

Uma opção excelente para personalizar seu espaço office é aplicar sobre as paredes uma tinta com efeito lousa, onde você escrever com giz, criar calendários, fazer anotações e até criar suas próprias ilustrações. E sim, é possível fazer a sua própria tinta, na tonalidade que escolher.

 

 

Foque no seu corpo

Além da decoração, a preservação do bem-estar no home office é outro ponto muito importante. Não basta manter seu ambiente organizado, limpo e estilizado se não está confortável, ergonômico e seguro. Sua postura está correta? Todas as ferramentas de trabalho estão ao seu alcance? Os cabos dos seus eletrônicos estão bem instalados e arrumados? Preste muito atenção!

 

Trabalhar no sofá, na cama ou na mesa do jantar pode parecer tentador, mas são péssimas escolhas. Nenhuma dessas opções é pensada em trabalho, mas em descanso e entretenimento. Sentar-se em um ângulo de 90º, apoiando os braços, em uma mesa de aproximadamente 75cm de altura e com os joelhos alinhados é apenas o início de um cenário perfeito.

 

Nem é preciso dizer que você deve se alongar de tempos de tempos, para não forçar uma posição contínua por longos períodos de trabalho – isso é uma questão de comportamento. Quando pensamos em funcionalidade, é preciso considerar alguns itens importantes, como apoio para mouse e teclado, suporte para monitor, apoio para os pés, organizador de cabos e outros. Isso tudo também é possível de improvisar/criar!

 

 

Um dos objetos mais queridinhos do home office é, sem dúvida, o apoio para notebook. Um item, aliás, muito simples de ser feito por você mesmo, com materiais que certamente você tem em casa ou fácil acesso – e que podem ser personalizados ao seu gosto. Que tal um suporte feito com sobras de cano?

 

https://www.youtube.com/watch?v=IjbrV9CStrQ

 

E então: gostou das dicas e já está ansioso para colocá-las em prática? Já possui um home office personalizado com itens feitos por você? Tem mais ideias? Compartilhe conosco nos comentários 😉

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