Arquivos Inovação - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/inovacao/ IMPACTOS POSITIVOS ALÉM DOS MUROS. Conheça na prática alguns empreendimentos já desenvolvidos pela Wiki. Fri, 23 Nov 2018 17:58:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2020/10/thumbWIKI.png Arquivos Inovação - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/inovacao/ 32 32 Eventos expandem a criatividade em Porto Alegre https://wikihaus.com.br/eventos-expandem-a-criatividade-em-porto-alegre/ https://wikihaus.com.br/eventos-expandem-a-criatividade-em-porto-alegre/#respond Thu, 10 Jan 2019 14:00:41 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51834 Para Fred Gelli (renomado designer carioca que criou o logo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro), uma das competências que definem o que é criatividade é a capacidade de fazer conexões.   Afinal, estamos rodeados por todos os tipos de informação e temos a possibilidade de vivenciar as mais diversas experiências. Com […]

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Para Fred Gelli (renomado designer carioca que criou o logo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro), uma das competências que definem o que é criatividade é a capacidade de fazer conexões.

 

Afinal, estamos rodeados por todos os tipos de informação e temos a possibilidade de vivenciar as mais diversas experiências. Com todo esse caldo, relacionamos uma coisa com outra, temos um insight e pronto: somos capazes de bolar uma solução criativa.

 

Acontece que nem todo mundo percebe o mar de possibilidades no qual está submerso. Por isso, Fred Gelli destaca outra competência do criativo: a observação. Sem os sentidos apurados e a cabeça aberta, pouco adianta a capacidade de fazer conexões, pois os insumos serão bastante limitados.

 

A criatividade está ligada ao novo, ao diferente. Entrar em contato com novas formas de pensamento, de comunicação e de interação social é, portanto, uma prática essencial para quem quer expandir seu potencial criativo.

Eventos e projetos que exploram a criatividade porto-alegrense

Porto Alegre é, inegavelmente, uma cidade criativa. Para começar, tem uma programação artística intensa, sendo que a arte é a principal expressão da criatividade humana. Além disso, seu povo tem uma inclinação notória para a colaboração, o que estimula a troca de ideias e as conexões entre referências distintas.

 

Mora em Porto Alegre ou Região Metropolitana e não enxerga todo esse potencial criativo? Talvez você mude de ideia com a lista a seguir. Vamos falar sobre alguns eventos que são capazes de expandir a nossa criatividade e transformar nossa visão de mundo.

Feira do Livro

A Feira do Livro de Porto Alegre é um dos mais tradicionais e queridos eventos culturais do Sul do Brasil. Criada em 1955, a feira, realizada sempre em novembro na Praça da Alfândega, destaca-se pelo caráter democrático de sua programação, que é 100% gratuita.

 

O evento não está na nossa lista, portanto, apenas porque estimula a compra de livros — fontes inesgotáveis para os criativos. Mas também pela possibilidade de conferir, nas mais de duas semanas de feira, conversas com autores, palestras, exposições, apresentações teatrais e outras atividades que ampliam nossos horizontes.

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Feira do Livro é um dos principais eventos culturais do Sul do Brasil. Foto: Cristine Rochol/PMPA

Porto Alegre em Cena

Muita gente — especialmente do público jovem — enxerga o teatro como uma arte chata, que não desperta muito a sua atenção. Quem pensa assim provavelmente mudará de ideia se criar o hábito de assistir espetáculos teatrais.

 

Na realidade, o palco é um espaço de provocação, de ousadia e de experimentação de linguagens verbais e não verbais. É um ambiente que transmite toda a potência criativa de escritores e diretores para o público.

 

Veja com seus próprios olhos e não perca a programação do próximo Porto Alegre em Cena, um dos mais importantes festivais de artes cênicas da América Latina, que ocorre no mês de setembro, nos principais palcos da cidade.

Porto Verão Alegre

Há 20 anos, os atores Rogério Beretta e Zé Victor Castiel descobriram que nem todos os porto-alegrenses abandonam a cidade rumo ao litoral no verão. Resolveram, então, fazer uma parceria com outros grupos de teatro que tinham espetáculos em cartaz para unir esforços na divulgação das atrações.

 

Assim surgiu o Porto Verão Alegre, que presenteia a população da cidade com dezenas de espetáculos teatrais a preços populares nos meses de janeiro e fevereiro. É graças a esse festival que muita gente — de todos os níveis de escolaridade e renda — assiste a um espetáculo teatral pela primeira vez na vida.

Sarau Elétrico

Outro evento cultural muito especial de Porto Alegre também completará 20 anos em 2019: o Sarau Elétrico, fundado pela radialista Katia Suman e pelo professor Luís Augusto Fischer.

 

O sarau é temático, mas gira em torno da literatura, com uma canja musical no fim. É um clássico das terças-feiras do Bom Fim, mais especificamente do Bar Ocidente, na Avenida Osvaldo Aranha.

 

Os participantes (além de Suman e Fischer, o time fixo conta, hoje, com o professor e poeta Diego Grando) e convidados trazem textos curiosos, engraçados ou reflexivos sobre o tema da vez e engrenam um bate-papo sobre as leituras. Criativo ou não, você sairá de lá com a mente a mil.

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Corrida Maluca de Cadeirantes e Skate no Asilo

Juntamos esses dois eventos em apenas um tópico porque ambos são iniciativas da Smile Flame, empresa que desenvolve projetos sociais disruptivos, que buscam o impacto positivo no público.

 

A Corrida Maluca de Cadeirantes é um evento em que as cadeiras de rodas de crianças com deficiência são fantasiadas, transformando-se em veículos de uma corrida muito divertida. Já o Skate no Asilo é um campeonato disputado no Asilo Padre Cacique, no qual os vovôs que residem na casa dão as notas para as manobras.

 

Os dois casos são bom exemplos de como a criatividade pode ser aplicada em todos os meios, inclusive em projetos sociais, para levar um pouco de alegria a quem precisa.

Encontros Interativos

Para finalizar, vamos falar de alguns eventos em que a comunidade criativa de Porto Alegre se reúne justamente para explorar esse seu lado inventivo e inovador. Um desses encontros é o Creative Mornings, que é gratuito, acontece uma vez por mês e discute temas efervescentes e entusiasmantes.

 

Das manhãs para as noites: assim como o Creative Mornings, o Fuckup Nights é um evento global que acontece também em Porto Alegre. A ideia é compartilhar, nos encontros, histórias engraçadas de fracasso profissional que, no fim, transmitem uma mensagem inspiradora.

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Você já foi a algum desses eventos? Não sentiu seu potencial criativo florescendo? Caso nunca tenha frequentado nenhum deles, recomendamos experimentá-los com a cabeça aberta e, depois, voltar aqui para compartilhar sua experiência com a gente 🙂

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Conheça as tecnologias que fazem a diferença https://wikihaus.com.br/conheca-as-tecnologias-que-fazem-diferenca/ https://wikihaus.com.br/conheca-as-tecnologias-que-fazem-diferenca/#respond Thu, 24 May 2018 14:20:40 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=50980 O Netflix, Uber, Spotify e Ebay mudaram o jeito como as pessoas assistem filmes, se locomovem, ouvem músicas e compram e vendem coisas. É notório como essas e outras tantas inovações tecnológicas tornam nosso cotidiano muito mais fácil e eficiente. E geralmente com um custo-benefício bem melhor que o dos modelos antigos.   Se a […]

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O Netflix, Uber, Spotify e Ebay mudaram o jeito como as pessoas assistem filmes, se locomovem, ouvem músicas e compram e vendem coisas. É notório como essas e outras tantas inovações tecnológicas tornam nosso cotidiano muito mais fácil e eficiente. E geralmente com um custo-benefício bem melhor que o dos modelos antigos.

 

Se a tecnologia tem o potencial de revolucionar o mercado de bens e serviços, será que não pode fazer o mesmo com as iniciativas sociais? A mesma ideia de colaboração por trás de algumas das startups mais conhecidas e valiosas de hoje não pode ser aplicada com o objetivo central de fazer o bem?

As pessoas são boas?

Em um TED Talk recente (assista aqui), o renomado psicólogo e linguista canadense Steven Pinker buscou derrubar o mito de que nosso mundo está cada vez pior. Exibindo dados sobre violência, poluição, pobreza e outras áreas e comparando-os com a realidade de 30 anos atrás, ele conclui que estamos progredindo.

 

Isso é possível porque as novas gerações desenvolvem uma mentalidade social e empatia cada vez maiores, o que se manifesta no consumo consciente e na disposição para ajudar o próximo. Com uma rotina tão corrida, porém, muitos enxergam poucas oportunidades de fazer o bem. É aí que entram as tecnologias que fazem a diferença.

 

São plataformas que têm como objetivo aproveitar a bondade inerente às pessoas. E a maneira que seus criadores encontraram para cumprir esse propósito é desenvolvendo mecanismos que facilitam as boas ações. Com esse incentivo e facilidade de acesso, não há mais desculpas para não fazer a sua parte.

Aplicativos que descomplicam a ajuda

Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) prevê que, até outubro de 2018, o número de smartphones iguale o número de habitantes (209 milhões de pessoas) no Brasil. Os aplicativos desenvolvidos para esses dispositivos, portanto, estão entre as melhores maneiras de difundir as tecnologias que fazem a diferença.

 

A seguir, apresentamos soluções tecnológicas – a maioria apps para smartphone – que, de alguma maneira, contribuem para a construção de um mundo melhor.

Contra o desperdício e a fome

A americana Jasmine Crowe tinha o costume de promover jantares para pessoas sem-teto na cidade de Atlanta. Ela observava que o problema da fome não era a falta de alimentos, mas sim a má distribuição, dificuldades de logística e desperdício.

 

Jasmine teve a ideia de criar o Goodr, um aplicativo que faz o meio-campo entre restaurantes e instituições sociais, de modo a aproveitar alimentos em totais condições de serem comidos – e que seriam desperdiçados – para alimentar quem precisa. Saiba mais no site da empresa.

Olhos para cegos

O Be My Eyes é um aplicativo gratuito que conecta pessoas cegas ou com baixa visão a voluntários que fornecem “assistência visual” através de uma videochamada. Essa assistência é no sentido de ajudar quem tem deficiência visual a completar tarefas diversas que são fáceis para uma pessoa que não tem a visão comprometida.

 

Por exemplo, olhar qual é a data de validade de determinado alimento. Como uma pessoa cega que está sozinha em casa descobriria essa informação? Basta acionar um voluntário e direcionar a câmera do celular para o alimento. Segundo o site do aplicativo, mais de 90% das chamadas são atendidas em até 30 segundos.

Be My Eyes

Incentivando a doação de sangue

Todo mundo sabe que doar sangue pode salvar vidas, mas muitos hemocentros têm estoques bem abaixo do que seria o ideal. Para melhorar esse cenário, há vários aplicativos e sites que, de alguma maneira, buscam incentivar as doações. Duas dessas iniciativas foram desenvolvidas por alunos de universidades gaúchas.

 

Uma delas é o Hemotify, plataforma criada por alunos de engenharia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que promove a conexão entre doadores e hemocentros. Outra, chamada Bloodify, criada por alunos da Unisinos, oferece cupons de desconto para doadores. Os serviços da Bloodify estão, porém, suspensos por tempo indeterminado.

Boa forma = boa ação

Um dos mais conhecidos aplicativos com finalidade social do mundo é o Charity Miles. O usuário faz o download do app (gratuito) e escolhe uma instituição de caridade que o agrade. A partir daí, as distâncias percorridas em corridas e caminhadas serão computadas.

 

A cada milha (1,6 quilômetro) percorrida, a instituição escolhida recebe dinheiro doado pelos patrocinadores da plataforma. O legal é que o app ainda incentiva os usuários a preservarem a boa forma. Uma iniciativa parecida, o WoofTrax, monitora as saídas para passear com os cachorros, e suas doações são direcionadas a organizações de cuidado animal.

Charity Miles

Para descobrir como ajudar

O aplicativo One Today foi criado pela gigante Google. Ele é muito simples, porém a ideia não deixa de ser interessante: mostrar para os usuários que não é preciso ser abastado para ajudar em uma causa, pois as doações podem ser de apenas US$ 1. A cada dia, o aplicativo mostra uma instituição diferente, então opções para se engajar não faltam.

Para saber o que é bom

Com o GoodGuide, os usuários utilizam a câmera do celular para escanear códigos de barras de produtos. O aplicativo informará se os itens possuem substâncias nocivas em sua composição ou se a sua produção não fere as melhores práticas sociais (se não há trabalho escravo, por exemplo) e ambientais.

 

É uma ferramenta que estimula a compra consciente, portanto. Por enquanto, não há produtos brasileiros no banco de dados do app, mas os criadores já manifestaram o interesse de expandir a atuação do aplicativo para o Brasil.

 

O que achou dessas iniciativas? Você conhece outro site, aplicativo ou tecnologia que faz a diferença e torna o mundo melhor? Fale sobre ele na caixa de comentários abaixo. Se tiver alguma dúvida sobre inovação e práticas colaborativas, entre em contato conosco.

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Ecossistema empreendedor: mutualismo nos negócios https://wikihaus.com.br/ecossistema-empreendedor-mutualismo-nos-negocios/ https://wikihaus.com.br/ecossistema-empreendedor-mutualismo-nos-negocios/#respond Wed, 09 May 2018 14:51:06 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=50915 Na natureza, ecossistema é um ambiente com diversos tipos de seres vivos interagindo entre si. Para haver um equilíbrio nessa relação, a palavra-chave é interdependência. Ou seja, a ideia de que uma espécie depende da outra. Quando falamos em ecossistema empreendedor, o assunto não é biologia, mas a linha de raciocínio é parecida.   Imagine […]

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Na natureza, ecossistema é um ambiente com diversos tipos de seres vivos interagindo entre si. Para haver um equilíbrio nessa relação, a palavra-chave é interdependência. Ou seja, a ideia de que uma espécie depende da outra. Quando falamos em ecossistema empreendedor, o assunto não é biologia, mas a linha de raciocínio é parecida.

 

Imagine uma árvore na Amazônia. Um pássaro pousa em um galho, come um fruto e descarta a semente no solo. Ele deu a sua contribuição para o nascimento de uma nova árvore – e, consequentemente, para a renovação do seu habitat. Esse é apenas um entre tantos exemplos da perfeita harmonia da natureza.

 

No ecossistema empreendedor não há agentes no topo da cadeia alimentar, porque não existe hierarquia. Mas uma iniciativa pode morrer, seja por causas naturais ou graças a um grande predador, a concorrência. Nesse caso, o próprio ecossistema se encarrega da decomposição: absorver a mão-de-obra qualificada que acaba de se tornar disponível.

 

Já cansou das metáforas relacionadas à biologia? Não se preocupe. A partir daqui, vamos direto ao ponto. Neste texto, você aprenderá o que é ecossistema empreendedor, quais são seus componentes e suas vantagens, além de conhecer alguns exemplos. Boa leitura!

O que é ecossistema empreendedor

Ecossistema empreendedor é um ambiente amigável para o surgimento de novos negócios, por oferecer todos os elementos de que ele precisa para prosperar. A simples compreensão desse conceito é importante para o empreendedor de primeira viagem, porque ele entende que faz parte de um sistema, que não pode ficar alheio ao seu entorno.

 

Começar uma empresa em um ecossistema empreendedor não é garantia de sucesso, pois muitos vão falhar. Isso não quer dizer que estar em um ambiente propício à empreitada não ofereça grandes vantagens a quem tem uma boa ideia e, principalmente, abertura e disposição para aproveitar todos os benefícios do meio em que se encontra.

 

Ainda não conseguiu visualizar como o ecossistema empreendedor se manifesta na prática? Abaixo, explicamos quais são os principais elementos que o compõem e você entenderá melhor:

Empreendedores

Em um ambiente com muitas empresas, de várias áreas diferentes, é possível não apenas apreender com suas experiências, mas também se aproveitar de seus serviços, pois muitas trabalham no modelo business to business (conhecido como B2B, empresa para empresa).

Educação

Ter universidades e outras instituições de educação em geral (de ensino superior, técnico, de capacitação ou aperfeiçoamento) próximas é uma grande vantagem, pois é sinal de que há grande produção de conhecimento na região.

Acesso a talentos

O item anterior é fundamental neste. Muitos empreendedores colocam a falta de profissionais qualificados entre as principais dificuldades que enfrentam, e as universidades são as principais fontes de mão de obra especializada.

Acesso ao capital

Nem todos os empreendedores têm condições de abrir uma empresa por meio do bootstrapping, ou seja, com recursos próprios. O acesso ao capital inclui não apenas empréstimos de instituições financeiras, mas também a presença de investidores dispostos a apostar em um negócio novo.

Incentivos

Quando se fala em incentivos públicos ao empreendedorismo, a isenção de impostos não é o único caminho. Abertura de linhas de crédito e diminuição na burocracia também ajudam muito.

Facilitadores

Aceleradoras, incubadoras e outras organizações (públicas ou privadas) de fomento ao empreendedorismo têm um papel fundamental no ecossistema empreendedor.

Infraestrutura

Além do básico (boa oferta de imóveis comerciais e rede estável de energia e telecomunicações), é interessante que a região em que se encontra o ecossistema empreendedor esteja relativamente próxima a um grande centro populacional, onde há um bom número de possíveis investidores, clientes, parceiros e colaboradores.

Características e vantagens do ecossistema empreendedor

Você pode olhar para a sua cidade e se dar conta de que ela possui todos os elementos que listamos acima. Mesmo que isso seja verdade, não significa que ela seja um ecossistema empreendedor. Ele só é caracterizado quando todas as partes atuam de forma conjunta em uma sociedade.

 

Voltando às metáforas biológicas, uma praga ou a interferência humana podem causar desequilíbrio em um bioma. Para que seja caracterizado o ecossistema empreendedor, deve haver sempre equilíbrio e mutualismo – outro termo emprestado da biologia, que descreve uma associação na qual indivíduos de diferentes espécies diferentes são beneficiados ao mesmo tempo.

 

Outra característica de um ecossistema empreendedor é sua autogestão. Ou melhor, a ausência de gestão. Como ninguém o representa, ele é autorregulado por meio da interação entre seus atores. Para funcionar, essa dinâmica exige um alto grau de desenvolvimento, maturidade e consciência por parte de todos os elementos da rede.

 

Segundo o autor e professor americano Daniel Isenberg, a grande referência atual sobre o assunto, quando as partes do ecossistema empreendedor alcançam esse nível e se fortalecem mutuamente, a interferência do Estado pode ser diminuída – não eliminada completamente –, simplesmente porque não há necessidade de investir tanto.

 

As vantagens de um ecossistema empreendedor, portanto, não são apenas aumentar as chances de sucesso de quem está abrindo um novo negócio e aumentar a oferta de empregos em uma região. Há benefícios para todas as partes interessadas: o poder público tem maiores receitas fiscais e os bancos uma carta de crédito maior, por exemplo.

Iniciativas brasileiras

O grande exemplo mundial de ecossistema empreendedor é o Vale do Silício. É nessa região da Califórnia que se encontram as maiores empresas de tecnologia do mundo, mas também grandes universidades, os melhores profissionais, investidores ávidos por projetos promissores e uma sociedade que apoia a inovação e empreendedorismo.

 

Há iniciativas em diversos cantos do planeta que buscam, se não criar um novo Vale do Silício, utilizar os conceitos de que falamos nesse artigo para criar um ambiente propício aos empreendedores. Porto Alegre é um desses cantos. O grupo E2 – Ecossistema Empreendedor promove encontros colaborativos com empreendedores de diversas áreas.

 

Os participantes colaboram com ideias – com foco em inovação e disrupção – para quem está começando a empreender ou quer mudar um empreendimento que já existe. São utilizados métodos de dinâmicas e facilitações para todo mundo ajudar e ser ajudado. Até agora, foram 28 encontros, 54 iniciativas ajudadas e mais de 762 pessoas envolvidas.

E2 - Ecossistema Empreendedor
Encontro do grupo E2 – Ecossistema Empreendedor.

O primeiro encontro do E2 em 2018 acontecerá no dia 22 de maio. Acesse a página do evento no Facebook para saber como participar. No restante do Brasil, há outras iniciativas interessantes que buscam unir a comunidade empreendedora, criar ou promover ecossistemas empreendedores. Nos links abaixo, conheça algumas delas:

O que achou das ideias? Concorda que um ecossistema empreendedor, com agentes que colaboram uns com os outros, é capaz de proporcionar benefícios para toda a comunidade? Deixe um comentário abaixo. Caso tenha ficado com alguma dúvida, você também pode entrar em contato conosco.

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Complexo Vila Flores explora novas possibilidades no 4º Distrito https://wikihaus.com.br/complexo-vila-flores-explora-novas-possibilidades-no-4o-distrito/ https://wikihaus.com.br/complexo-vila-flores-explora-novas-possibilidades-no-4o-distrito/#respond Fri, 27 Apr 2018 15:57:45 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=50852 As cidades e seus elementos estão em constante transformação. O que arquitetos e urbanistas pensam para atender às demandas de hoje pode não fazer sentido daqui a algumas décadas. Mas a transformação não precisa ser a derrubada de tudo e construção de soluções novas do zero. O complexo arquitetônico Vila Flores mostra que há alternativas. […]

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As cidades e seus elementos estão em constante transformação. O que arquitetos e urbanistas pensam para atender às demandas de hoje pode não fazer sentido daqui a algumas décadas. Mas a transformação não precisa ser a derrubada de tudo e construção de soluções novas do zero. O complexo arquitetônico Vila Flores mostra que há alternativas.

 

Localizado na esquina da Rua São Carlos com a Rua Hoffmann, no bairro Floresta, o conjunto consiste em três edificações e um pátio. O terreno de 1.415 metros quadrados compreende, hoje, uma das principais iniciativas inovadoras e colaborativas do 4º Distrito de Porto Alegre.

 

A gestão do espaço é dividida entre três equipes: Administração e Imobiliário, que gerencia os aluguéis dos espaços fixos; Arquitetura, um corpo técnico responsável pelas obras e pelo projeto arquitetônico; e Associação Cultural Vila Flores, entidade sem fins lucrativos que gerencia atividades sociais e culturais.

 

Além disso, há os vileiros. É assim que são chamados os artistas e empreendedores de diversas áreas que instalaram seus negócios no complexo. Eles pagam uma taxa de contribuição associativa mensal e participam das decisões sobre as atividades realizadas e sobre questões de infraestrutura dos prédios.

Complexo arquitetônico Vila Flores. Foto: Fernando Banzi e Lauro Rocha

Exemplo de integração e colaboração

Muita gente ainda associa iniciativas como o Vila Flores ao poder público. O imóvel, no entanto, é privado. Ele está inventariado, pertence a uma família que optou por preservar o máximo possível de seu patrimônio arquitetônico e abrir as portas para os empreendedores da área criativa, cultural e social. E faz isso sem perder a sustentabilidade financeira.

 

Mas a ideia atravessa os muros do terreno. A relação com o entorno imediato do bairro Floresta e com toda Porto Alegre também está no ethos do complexo. “O Vila Flores tem essa missão de ser algo que reverbera outras possibilidades de modos de trabalho, de vida e de convivência para o resto da cidade.”

 

A frase é de Aline Bueno, membro e uma das fundadoras da Associação Cultural Vila Flores. Por conta dessas características, ela define o Vila Flores como um projeto de inovação social, que busca construir novas relações e se alimentar delas para fazer as coisas de um jeito diferente.

 

E a colaboração ocupa um papel importante nesse cenário. Não apenas nos eventos promovidos no complexo, como o tradicional Arraial, que conta com a contribuição de todos os vileiros (entenda melhor lendo este post) mas também em iniciativas como os mutirões de limpeza, que estimulam comportamentos colaborativos também nos moradores do bairro.

Agenda cultural intensa

A agenda de eventos, cursos e outras atividades gerenciadas pela Associação Cultural Vila Flores é uma das marcas do complexo. Nos dias 28 e 29 de abril, por exemplo, ocorre o festival #Deslocamentos4D, que promove a visibilidade de iniciativas culturais e sociais no 4º Distrito. Aqui, você confere mais informações.

 

A programação ainda tem atividades como oficinas de dança, aulas de capoeira, projeção de filmes, apresentações musicais, palestras… Enfim, múltiplas possibilidades para quem quiser aprender, divertir-se ou fazer as duas coisas ao mesmo tempo. E, acima de tudo, criar conexões.

 

Aline Bueno destaca que o fato de que, apesar do complexo Vila Flores ser um espaço privado, boa parte dessas atividades são gratuitas. O que acaba transformando-o em um verdadeiro centro cultural. E o acesso a essa programação tem uma grande força transformadora.

 

Segundo ela, os benefícios do Vila Flores para a comunidade nem sempre são tangíveis. “Mesmo que o impacto seja a longo prazo, é uma sementinha que a gente está plantando. Uma criança de cinco anos que vê um espetáculo de teatro aqui, por exemplo, leva isso para a vida”, reflete.

História do complexo Vila Flores

As edificações do complexo Vila Flores foram construídas pelo alemão José Franz Seraph Lutzenberger. Emigrado para o Brasil em 1920, o engenheiro e arquiteto foi responsável por outros projetos importantes na cidade de Porto Alegre, como a Igreja São José, o Palácio do Comércio e o Instituto Pão dos Pobres.

Fachada do Vila Flores
Fachada do complexo arquitetônico Vila Flores na Rua Hoffmann. Foto: Fernando Banzi e Lauro Rocha

Originalmente, o conjunto era destinado a “casas de aluguel” para pessoas e famílias, em uma época em que o 4º Distrito estava em franca expansão industrial. Os prédios continuaram sendo utilizados por muitas décadas para fins residenciais e comerciais. Mas, com o passar dos anos e a falta de manutenção, as construções se degradaram.

 

Em 2009, foi feita a divisão de bens do espólio da família proprietária. O complexo passou para os irmãos Antonia Chaves Barcellos Wallig e João Felipe Chaves Barcellos Wallig, que compreenderam a importância arquitetônica, cultural e história da construção após muito estudo.

 

Surgiu a ideia de transformar o complexo em um espaço multifuncional. Em 2011, o arquiteto João Felipe Wallig e seus colegas começaram a trabalhar no projeto arquitetônico. No final de 2012, o local recebeu o primeiro evento e, a partir daí, começou a ser desenhado um projeto cultural.

 

Hoje, o projeto do Vila Flores está tramitando na Lei de Incentivo à Cultura. As suas diretrizes são a preservação e restauro do patrimônio arquitetônico, a diversidade de uso, a acessibilidade (não apenas física, mas referente ao acesso da comunidade a projetos culturais e sociais) e a adaptação do espaço para uma infraestrutura que abrace as formas de uso contemporâneas do complexo.

 

No início da conversa que Aline teve com a gente, ela alertou que, para explicar de fato o que é o Vila Flores, precisaria de duas horas. Melhor que isso é convidar você a conhecer o local e conferir ao vivo toda essa complexidade. Então acesse a agenda de atividades, programe-se e convide seus amigos!

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Hack The City: ideias que geram impactos positivos nas cidades https://wikihaus.com.br/hack-the-city-ideias-que-geram-impactos-positivos-nas-cidades/ https://wikihaus.com.br/hack-the-city-ideias-que-geram-impactos-positivos-nas-cidades/#respond Mon, 05 Feb 2018 00:53:11 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=50359 A melhor forma de reclamar é fazendo. Esse é o pensamento do Hack The City, uma iniciativa que visa ir além das queixas, da vontade de mudar, da espera pelo outro para agir. Do verbo em inglês, hackear nada mais é do que a atitude incomum de conhecer e modificar aspectos para obter soluções e […]

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A melhor forma de reclamar é fazendo. Esse é o pensamento do Hack The City, uma iniciativa que visa ir além das queixas, da vontade de mudar, da espera pelo outro para agir. Do verbo em inglês, hackear nada mais é do que a atitude incomum de conhecer e modificar aspectos para obter soluções e efeitos extraordinários, indo além do normal. Agora, imagine essa ação aplicada à sua vida, às ruas que você circula, à sua cidade.

 

Aqui na Wikihaus, acreditamos que a colaboração é a base de sustentação para todo e qualquer projeto. Criar a partir de ideias múltiplas, de olhares diferenciados e de realidades plurais contribui para a construção de cidades mais inteligentes, sustentáveis e ótimas para se viver. Consultar pessoas de diferentes áreas é uma das maneiras de promover a mudança. Já falamos um pouco sobre isso aqui.

 

Essa superideia da Shoot The Shit conversa muito com esse tipo de pensamento: acredita que todos somos capazes de transformar o mundo em um lugar mais criativo, divertido e colaborativo. Desde 2010, o Hack The City vem sendo realizado por meio de ações inovadoras na cidade de Porto Alegre, em workshops, encontros, congressos e eventos. Sua última edição, em abril de 2017, no Rio de Janeiro, foi financiada via crowdfunding e além do objetivo de impactar meio milhão de pessoas, deu origem a uma websérie e um guia de replicação de projetos – para inspirar mais lugares pelo Brasil.

 

Quer saber mais? Embarca nessa com a gente, acompanhe uma história sensacional e inspire-se para hackear sua própria cidade!

 

Bons motivos para hackear a cidade de forma colaborativa

48h para inspiração e troca de ideias fora do status quo, em um lugar sensacional, e com uma grana para colocá-las em prática. Parece um sonho? Foi a oportunidade que 25 jovens inquietos e com espírito fazedor tiveram no Hack The City Rio de Janeiro, edição realizada em abril do ano passado. O objetivo? Construir cinco projetos que impactassem positivamente a cidade e as pessoas que a habitam. Tudo como uma forma de fazer por conta própria aquilo que se cobra do governo ou de outras instituições.

 

No primeiro episódio da websérie Hack The City, é possível entender como funciona a imersão no projeto. Se (auto)reconhecer, entender como se pode ajudar a cidade e compartilhar suas próprias histórias fazem parte da iniciação para transformar. Algo que você também pode replicar no lugar onde vive!

 

 

Sem a colaboração, nada seria possível. Todo mundo sabe que juntos somos mais fortes, não é? É por isso que um dos principais focos do Hack The City é estimular o pensamento colaborativo. Entender que o grupo é sempre mais inteligente que o mais inteligente do grupo. A partir dos conhecimentos diversos, das diferentes histórias e percepções sobre o lugar onde se vive, é possível criar ideias realmente inovadoras. Ainda durante o processo de imersão, os participantes foram divididos em grupos com diferentes causas: cidade para pessoas, desigualdade social e educação.

 

No segundo episódio da websérie, inicia-se a discussão sobre quais perguntas vão ajudar a nortear os projetos. Afinal, o que move o mundo são as perguntas, não as respostas. E foram cinco as questões guias:

 

  • Como podemos estimular o rolê pela cidade?
  • Como podemos reconectar as pessoas através de não lugares?
  • Como podemos estimular a autoreflexão e empatia em relação a gênero, sexualidade e raça?
  • Como podemos contribuir para o empoderamento de mulheres das comunidades?
  • Como utilizar a cidade como interface de aprendizagem, valorizando o saber coletivo?

 

 

Como nasce uma ideia (e como ela é replicada)?

O brainstorm é o momento onde as ideias tomam conta da mente, são compartilhadas e nada (nem ninguém) podem ousar dizer que não fazem sentido. É o momento de colocar para fora tudo de mais criativo que nos habita. É assim que as ideias nascem e é isso que podemos realmente transformar nossas realidades. Quando mais pessoas se perguntam juntas, mais respostas interessantes emergem. Anotar as ideias, ter o máximo de ideias possível, não dizer não, aceitar o silêncio e divertir são as regras básicas para avançar projetos. Se falamos em transformação de cidades, falamos principalmente de indivíduos. O que pode gerar uma reação interessante em quem vê? Esse deve ser o motivador!

 

No terceiro episódio, é possível entender como fazer nascer ideias simples, criativas e replicáveis que gerem impacto real e positivo sobre a cidade. Uma lição inspiradora, para levar para todos os âmbitos da vida.

 

 

Depois de reunir tudo o que vem na mente, é chegada a hora de discutir, de conversar, de refletir. Afinal, já diria Raul: sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade. Poder compartilhar seus pensamentos é uma ótima forma de pensar sobre eles. Dar e receber feedbacks é uma ótima práticas para fazer florescer projetos. Mas, como dar retornos de uma forma positiva e construtiva? A prática do “eu gostei, eu gostaria” é uma excelente alternativa.

 

No quarto episódio da websérie, você confere como essa prática colaborativa pode impulsionar seus projetos e fazer suas ideias decolarem. Ideias pensadas não podem ser ideias fechadas!

 

 

Colocar as ideias em prática também faz parte do processo criativo. Infelizmente (ou felizmente) é preciso saber delimitar as ideias. É impossível transformar o mundo todo e é impossível fazer qualquer mudança do dia para a noite. Tornar as ideias mais simples pode ser uma forma de realmente colocar em prática aquilo que se quer. As transformações precisam se dar de uma forma simples e até pequena. Modificando aos poucos, ganha-se tempo e incentivo para ir contagiando tudo ao seu redor.

 

O quinto episódio da websérie fala justamente sobre como é essencial simplificar as ideias, não só como forma de conseguir agir hoje mesmo, mas pensando em como se fazer entender. Simplificar não se trata de diminuir, se trata de escalar, de multiplicar.

 

 

Repensar problemas, expor ideias e colocar as mãos na massa

Achar um novo propósito para algo que não se gosta. Essa é uma das intenções de hackear. Pense em tudo o que você não gosta no lugar onde vive, em tudo que incomoda você, em tudo que poderia ser diferente. Como você poderia ressignificar esses problemas? Esperar por outras pessoas, pela prefeitura, pelas grandes empresas nem sempre é uma boa alternativa. Ter coragem e fazer a diferença com o que se tem é possível, e nem sempre você precisa de autorização para isso. Mesmo que você não consiga cuidar do saneamento básico, colocar uma faixa de segurança onde não existe ou mesmo fazer com seu vizinho também separe seu lixo, você pode criar mecanismos que chamem a atenção de outras pessoas, que engajem e que promovam a mudança.

 

No sexto episódio da websérie, podemos refletir um pouco sobre resistência e persistência. Confiar no processo e aproveitar o caminho são determinantes para impactar.

 

 

Jogar suas ideias para o mundo, apresentar seus motivos, suas intenções. Expor também é uma forma de reflerir. No sétimo episódio da websérie, os participantes do Hack The City apresentam seus projetos e justificam suas escolhas, mostram como não só final é importante, mas todo o caminho até ele. Em poucos dias, eles precisavam colocar a mão na massa. Em poucos dias, você também pode fazer a diferença onde vive.

 

 

Chegada a hora de colocar os sonhos em prática. Algo que parece tão distante e tão difícil, mas que na verdade é resultado da atitude, da vontade de fazer, do desejo de mudar. Muros, postes, passarelas, paradas de ônibus, calçadas, asfalto. Lugares por onde passamos e nem reparamos. Por que não transformá-los em locais de reflexão? Esqueça as matérias de TV ou vídeos sensacionais nas redes sociais. Você também pode transformar e agir hoje mesmo. Em dois dias e meio, o Hack The City colocou em prática cinco projetos incríveis, com muita criatividade e pouca grana. Fazer é maior do que dizer, só é preciso mão na massa e no coração.

 

No último episódio da websérie, você pode conferir uma prévia dos projetos que saíram da imersão, ganharam as ruas da cidade e já estão inspirando milhares de pessoas.

 

 

Ficou empolgado? Ótimo! Essa não é a última edição do Hack The City. Muito mais coisas legais podem vir por aí. Acesse o site do projeto e faça a próxima edição acontecer. Independente da área que você atua, o Hack The City impulsiona pessoas a criar projetos que transformem cidades pelo Brasil. E saiba: você também pode reunir pessoas da sua cidade e começar a fazer a diferença hoje mesmo. Vamos mudar juntos? 🙂

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