Arquivos Consumo consciente - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/consumo-consciente/ IMPACTOS POSITIVOS ALÉM DOS MUROS. Conheça na prática alguns empreendimentos já desenvolvidos pela Wiki. Mon, 06 Nov 2017 14:52:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2020/10/thumbWIKI.png Arquivos Consumo consciente - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/consumo-consciente/ 32 32 Lixo Zero: um estilo de vida sustentável, uma ideia impactante https://wikihaus.com.br/lixo-zero-um-estilo-de-vida-sustentavel-uma-ideia-impactante/ https://wikihaus.com.br/lixo-zero-um-estilo-de-vida-sustentavel-uma-ideia-impactante/#comments Mon, 06 Nov 2017 12:10:45 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=49877 Você consegue imaginar um mundo onde todo onde não exista lixo? Onde tudo o que deveria ser descartado é reaproveitado, onde materiais são projetados para recuperação e onde todo o consumo é refletido e focado na sustentabilidade? Parece muito improvável para nossa realidade atual? Pois saiba que tais práticas estão sendo cada vez mais consideradas […]

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Você consegue imaginar um mundo onde todo onde não exista lixo? Onde tudo o que deveria ser descartado é reaproveitado, onde materiais são projetados para recuperação e onde todo o consumo é refletido e focado na sustentabilidade? Parece muito improvável para nossa realidade atual? Pois saiba que tais práticas estão sendo cada vez mais consideradas e que o conceito de Lixo Zero já vem impactando a indústria, o comércio, o governo e, claro, a sociedade.

 

É tudo uma questão de gestão, em que consideramos desde a ponta de produção e design de produtos e serviços, passando pela comercialização e consumo consciente desses, até ao viés da reciclagem, reaproveitamento e impacto ambiental. Não, não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível! Nesse artigo, vamos falar um pouco sobre a teoria, as possibilidades que se apresentam e, principalmente, os bons exemplos. Abra sua mente, repense seus costumes e embarque conosco em uma jornada inspiradora. 🌱

 

Zero Waste: a iniciativa do Lixo Zero ganha força

Ainda que os esforços em torno da reciclagem de lixo tenham ganhado grande destaque nas últimas décadas, podemos dizer que, na prática, a iniciativa ainda está bem longe de alcançar resultados significativos – pelo menos no cenário brasileiro. Nosso país produz cerca de 80 milhões de toneladas de rejeitos todos os anos e reaproveita apenas 3% do total. São aproximadamente R$120 bilhões anuais perdidos em produtos que poderiam ser reciclados.

 

Se formos analisar historicamente, a reciclagem não é um processo tão recente. Teve seu apogeu a partir da Grande Depressão, em 1929, e persistiu até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. E tudo era uma questão de necessidade, não de consciência! Com o passar dos anos e com a recuperação da economia, a produção de lixo só aumentou. Foi a partir dos anos 1970 que iniciativas de mobilização pelo meio ambiente passaram a ganhar força e reiterar novamente a ideia da reciclagem.

 

 

É também nos anos 1970 que o termo Waste Zero adentra como uma possibilidade que vai além do reaproveitamento. A Zero Waste Systems Inc. (ZWS), uma empresa farmacêutica da Califórnia (EUA), é uma das pioneiras no processo e passa a repensar sua produção e descarte de produtos. Dela se origina um dos principais órgãos mundiais voltados à iniciativa do Lixo Zero, a Zero Waste Institute (ZWI). A proposta da instituição não é propriamente criar mecanismos de reciclagem, mas focar no momento inicial de produção, redesenhando processos industriais e comerciais que visam vendas e usos sem descarte e sem resíduos.

 

Junto da ZWI, a Zero Waste International Alliance (ZWIA) também vem conquistando diversos países ao redor do mundo em prol da conscientização e mudança de hábitos. No Brasil, a representação é feita por meio do Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB), um órgão focado em articular, mobilizar e provocar novas atitudes nas comunidades nacionais e internacionais promovendo a prática do Lixo Zero.

 

Um pouco de teoria: os cinco R’s do Lixo Zero

No base do conceito Lixo Zero está a eliminação de resíduos. Seu objetivo principal é promover a produção limpa, prevenir a poluição e criar comunidades nas quais todos os produtos são projetados para serem encaminhados com segurança para a economia ou o meio ambiente. Para facilitar ainda mais o entendimento da teoria, podemos dizer o Zero Waste está baseado em cinco grandes R’s, que representam ações necessárias para alcançar as intenções do conceito.

 

 

Reduzir

Tudo começa na redução. Reduzir o consumo, adquirir produtos com mais qualidade e durabilidade é fundamental. Algumas práticas interessantes de redução são: comprar alimentos a granel, utilizar recipientes próprios para se alimentar ou guardar alimentos, não desperdiçar comida, além de utilizar opções artesanais de produtos de limpeza, higiene e cosméticos.

 

Reutilizar

Dar uma nova vida para materiais já utilizados também é uma excelente ação. Doar roupas que não usa mais, consertar o que estiver estragado, reaproveitar plásticos, papéis, vidros, madeiras, entre outros é bastante inteligente. Há diversos tutoriais disponíveis na internet para se inspirar e reutilizar produtos.

 

Reciclar

Nesse quesito, é preciso considerar uma ação básica, que pode ser feita por todos: a separação do lixo. Realizar a coleta seletiva dentro de casa é fundamental para alcançarmos os tão sonhados índices de sustentabilidade. Só a partir da separação de vidros, plásticos, metais, papéis e lixo orgânico é possível realizar a reciclagem.

 

Recusar

Dizer “não” também faz parte desse processo. Recuse produtos que venham em embalagens de plástico. Ao ir às compras, prefira utilizar ecobags ou sacolas biodegradáveis. Evite comprar produtos dos quais não se conhece a procedência. Prestar atenção no que se compra também contribui (e muito!) para práticas sustentáveis.

 

Repensar

Antes de sair comprando tudo que tiver vontade, pare e pense: é realmente necessário para você? Evitar compras por impulso é uma excelente forma de contribuir para o meio ambiente. Nem sempre o que você quer é o que realmente precisa. Por isso, avalie os possíveis danos que sua compra pode ocasionar na natureza.

 

Sim, a teoria pode ensinar, mas só a prática para realmente inspirar boas ações. Se ainda parece muito improvável manter essas cinco ações sustentáveis, vamos apresentar alguns bons exemplos fascinantes.

 

Praticando o conceito de Lixo Zero: alguns exemplos

Você sabia que o distrito de cidade japonesa de Kamikatsu, em Tokushima, recicla 90% do lixo que produz? Os outros 10% são encaminhados para lixões. Apesar do cenário já parecer incrível, a ideia é que, até 2020, o distrito alcance a produção zero de resíduos. O desafio é acabar com todo o montante que é incinerado e conscientizar ainda mais os 1600 habitantes na separação e entrega do lixo. Uma meta possível, não é mesmo?

 

 

Assim como esse exemplo de cidade inspiradora, pessoas ao redor do mundo estão criando projetos a fim de incentivarem não só os lugares onde vivem, mas toda a sociedade, principalmente por meio da internet.

 

Zero Waste Home

 

 
Bea Johnson é uma francesa que mora na Califórnia (EUA) e, desde 2008, pratica o Zero Waste como estilo de vida. Seu blog Zero Waste Home virou best-seller e narra suas experiências diárias de combate ao desperdício, e de incentivo a reciclagem e reaproveitamento. Vencedora de uma série de prêmios mundiais, também presta consultorias e palestra ao redor do mundo sobre como é possível viver sem produzir resíduos.

 

Confira muitas inspirações em seu site.

 

Menos1Lixo

 

 
Após assistir um documentário, a vida da empresária brasileira Fe Cortez mudou para sempre. O filme percorria várias cidades do planeta com a pergunta “para onde vai o seu lixo?”. Sua atitude diante da revolta proporcionada ao notar o quanto de lixo a humanidade produz foi iniciar o projeto Menos1Lixo, que além de comercializar copos retráteis, feitos com material reciclado, traz inúmeras dicas de sustentabilidade.

 

Saiba mais sobre o projeto no site.

Trash is for Tossers

 

 
De uma especialista em Estudos Ambientais no colégio para uma das maiores personalidades Zero Waste do mundo. A norte-americana Lauren Singer é a criadora do Trash is for Tossers, um projeto inspirado no trabalho de Bea Johnson, onde documenta sua jornada sem produzir nenhum tipo de lixo e traz tutoriais muito bacanas sobre reaproveitamento e consumo consciente.

 

Mais inspirações e dicas em seu site.

Um ano sem lixo

 

 
Uma inspiração leva a outra: enquanto Lauren se baseou no trabalho de Bea, a brasileira Cristal Muniz se espelhou em Lauren e criou o projeto Um ano sem lixo – uma brincadeira com o famoso projeto Um ano sem Zara, que aborda a questão do consumo consciente de moda. Cristal se desafiou a viver sem produzir resíduos e sua jornada foi tão satisfatória que hoje é referência no tema no Brasil e palestra em diversos locais sobre o tema.

 

Confira excelentes dicas em seu site.

 

E, então: o que você achou dessa iniciativa? Como você enxerga o lixo que produz? Pensa bem sobre aquilo que consome? Compartilhe suas experiências nos comentários e compartilhe esse conteúdo para inspirar mais pessoas.

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Conheça 5 empresas que desenvolvem ações sociais https://wikihaus.com.br/conheca-5-empresas-que-desenvolvem-acoes-sociais/ https://wikihaus.com.br/conheca-5-empresas-que-desenvolvem-acoes-sociais/#comments Wed, 28 Jun 2017 14:19:48 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=47930 Todos sabemos que a responsabilidade socioambiental é essencial para o nosso planeta e o quão importante é que todos façam sua parte. As nossas ações começam no dia a dia, sendo em utilizar de maneira consciente a energia, água ou consumindo de empresas que otimizam suas produções para o bem.   Pensando nisso escolhemos 5 […]

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Todos sabemos que a responsabilidade socioambiental é essencial para o nosso planeta e o quão importante é que todos façam sua parte. As nossas ações começam no dia a dia, sendo em utilizar de maneira consciente a energia, água ou consumindo de empresas que otimizam suas produções para o bem.

 

Pensando nisso escolhemos 5 empresas que desenvolvem ações sociais para você conhecer, se inspirar, e fazer sua parte na contribuição de um futuro melhor para nosso planeta!

 

TOMS

A marca de sapatos é a representação real do que muitas pessoas têm discutido: o capitalismo consciente. Após uma viagem de férias para a Argentina, a TOMS Shoes foi fundada pelo americano Blake Mycoskie. Depois de conhecer as alpargatas tradicionais do País, o empresário desenvolveu novos calçados inspirados nos argentinos. A partir disso, Blake, propôs a ideia: a cada sapato vendido, um sapato é doado para uma criança carente. A ação começou na Argentina e hoje perpassa todos os lugares do mundo!

 

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Faber-Castell

Com mais de 200 anos no mercado de materiais escolares, a Faber-Castell é líder mundial na produção de EcoLápis de madeira plantada. No total, a empresa possui uma área de 10 mil hectares. 69,5% é voltada para a fabricação dos EcoLápis e 30,5% por vegetação nativa, preservada e cultivada pela empresa. Além disso, os EcoLápis tem total reaproveitamento ecológico quando utilizado.

 

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Natura

Além de educar os trabalhadores para extrair corretamente os óleos vegetais, a Natura, empresa que atua no setor de produtos de beleza, implantou o chamado “Movimento Natura”. A ação apoia a responsabilidade social de suas consultoras e do público em geral. Basta ter uma iniciativa transformadora, que a Natura valoriza e impulsiona as iniciativas por meio de conexões, buscando voluntários para contribuir nas ações.

 

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Stella Artois

Milhões de pessoas gastam horas do dia coletando água para sobreviver. Pensando nisso é que a Stella Artois lançou cálices inspirados na arte local do Camboja, Uganda e Brasil. Cada item vendido irá fornecer cinco anos de água limpa para comunidades mapeadas pela Water.org. Desenvolvendo a ação há dois anos, a marca de cerveja já doou cerca de $3 milhões para a ONG, possibilitando que 800 mil tenham acesso a água potável.

 

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Urban Farmcy

Já que trouxemos empresas mundialmente conhecidas, vale falar da Urban Farmcy, restaurante localizado no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Incentivando o hiperlocalismo – consumo de alimentos o mais próximo possível de onde são produzidos – e, defendendo a ideia de que qualquer quintal pode se transformar em uma microfazenda urbana, a Urban Farmcy engaja pessoas a fim de redefinir o futuro da alimentação, com um modelo de produção nutritivo e com impacto positivo no meio ambiente. O cardápio é vegano e vegetariano, vale a pena dar uma conferida por lá! Aproveitando a pegada natureba, se inspire através deste texto aqui.

 

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E você, conhecia estas 5 empresas que desenvolvem ações sustentáveis? Contribui com alguma ação social? Compartilhe no blog colaborativo da Wikihaus!

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ZISPOA: Conheça os projetos que estão inovando o 4º Distrito em Porto Alegre https://wikihaus.com.br/zispoa-4o-distrito-em-porto-alegre/ https://wikihaus.com.br/zispoa-4o-distrito-em-porto-alegre/#comments Wed, 07 Jun 2017 20:42:00 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=47582 Um movimento independente que visa transformar os bairros do 4º Distrito de Porto Alegre em um dos lugares mais sustentáveis e inovadores da América Latina. Esse é o movimento ZISPOA(Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre). Além disso, mais de 50 startups cujo viés está atrelado a ideais sociais e sustentáveis, estão ativamente envolvidas à […]

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Um movimento independente que visa transformar os bairros do 4º Distrito de Porto Alegre em um dos lugares mais sustentáveis e inovadores da América Latina. Esse é o movimento ZISPOA(Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre). Além disso, mais de 50 startups cujo viés está atrelado a ideais sociais e sustentáveis, estão ativamente envolvidas à ZISPOA.

 

Além do movimento em si, o bacana é que a ZISPOAdisponibiliza um espaço na Rua Santa Teresinha, 35, para discutir ações sobre inovação sustentável e o uso de recursos e tecnologias verdes para a zona! A ZISPOA está desde 2015, aperfeiçoando e implantando projetos inovadores. Aproveite e conheça os projetos que estão inovando o 4º Distrito em Porto Alegre:

 

Young Energy

A primeira estação de recarga para carros elétricos, com luz solar no Brasil, está instalada na parte externa do Shopping Total. A estação é pública e funciona através de credenciamento. No cadastro é realizado o vínculo com seu cartão de crédito e será cobrada uma taxa por carga. O sistema funciona através de plugue com fio elétrico, semelhante a uma tomada. Além disso, dois carros podem ser recarregados ao mesmo tempo!

 

Porto Alegre, RS - 20/10/2016 Entrega da Estação Zispoa de recarga para carros elétricos Local: Shopping Total Foto: Joel Vargas/PMPA
Foto: Joel Vargas/PMPA

 

weBike

Com o foco em apontar soluções para a mobilidade urbana de Porto Alegre, o weBike funciona com uma ideia em prol da coletividade. Funciona assim: tens uma “bike” parada em casa? Empreste ela para quem precisa! A plataforma do weBike permite que os usuários compartilhem as “magrelas” entre si através dos wePoints, locais com paraciclos espalhados pela capital. Tudo isso em prol de uma cidade mais sustentável.

 

Depois que alugar a sua bicicleta, conheça as 5 paradas obrigatórias para ciclistas em Porto Alegre!

we-bike - Zizpoa

 

Espaço Floresta

Com o objetivo de aproximar o morador de Porto Alegre à raízes da terra, estão sendo instaladas e desenvolvidas hortas e centros de compostagem comunitário no 4º distrito de Porto Alegre. A primeira está localizada na Travessa Carmem, 111, e, conta com fornecimento de resíduo orgânico de moradores do bairro Floresta e Independência. Além da ZISPOA, estão participando do projeto o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e a empresa Re-Ciclo.

Espaço Floresta - Zizpoa

 

Lixo Zero

O Lixo Zero prevê o máximo do reaproveitamento de resíduos e a redução de lixo aterrado ou incinerado, encaminhando os materiais recicláveis de volta para a cadeia produtiva. A ZISPOA promove o Lixo Zero em escolas e em diversos locais para que todos tenham conhecimento sobre o benefício de reutilizar o que é facilmente descartável como matéria prima, minimizando então, a extração de recursos naturais. Aproveitando a iniciativa do reaproveitamento, conheça 3 ideias para não descartar nada dentro de casa!

Lixo Zero - Zizpoa

 

E você, conhecia o ZISPOA e os projetos que visam inovar o 4º Distrito em Porto Alegre?. Compartilhe suas experiências sociais e sustentáveis com a gente! Além do ZISPOA, há outras 10 iniciativas colaborativas que você precisa conhecer!

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Slow Down Fashion: a plataforma colaborativa de moda consciente https://wikihaus.com.br/plataforma-de-moda-consciente/ https://wikihaus.com.br/plataforma-de-moda-consciente/#respond Tue, 09 May 2017 17:07:00 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=47301 Você já se perguntou de onde veio a peça de roupa que você está vestindo? Quais materiais foram utilizados para fazê-la? Como ela foi feita? E a que custo?   O consumo desenfreado faz com que sejam produzidas milhões de peças de roupas para que toda a demanda seja suprida. Este processo, no entanto, é […]

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Você já se perguntou de onde veio a peça de roupa que você está vestindo? Quais materiais foram utilizados para fazê-la? Como ela foi feita? E a que custo?

 

O consumo desenfreado faz com que sejam produzidas milhões de peças de roupas para que toda a demanda seja suprida. Este processo, no entanto, é feito com materiais mais em conta para baratear o custo e produzir em larga escala. Isso pode impactar na qualidade do produto final.

 

Lembra daquela camiseta que você comprou e ficou desbotada após lavar algumas vezes? Tem vezes que perde a cor já na primeira lavada, não é mesmo?

 

Não é mera coincidência, afinal este produto provavelmente foi confeccionado com materiais inferiores cujo tempo de vida é mais curto.

 

E lembra daquela roupa que ficou velha? Agora está no fundo da gaveta, pois você tem uma peça mais bonita e super na moda para usar.

 

Em contrapartida, existe um movimento de pessoas e empresas que estão preocupadas em produzir a moda de forma mais consciente, oferecendo produtos mais duráveis e que não afetem o meio ambiente.

 

Trata-se do Slow Fashion. Já existe uma plataforma no Brasil que reúne marcas que estão alinhadas com este movimento, a Slow Down Fashion. Mas, antes, é legal que você compreenda como funciona este movimento.

 

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Moda consciente

Essas empresas que sempre buscam uma produção em massa trabalham com o conceito de Fastfashion (moda rápida), no qual os produtos são fabricados, consumidos e descartados. A origem desses produtos nem sempre são conhecidas, pois para conseguir esse valor mais baixo, as empresas estabelecem suas fábricas em países com mão de obra mais barata como a China ou Bangladesh.

 

Como diz o clichê: a moda é passageira!

O que é tendência hoje pode não ser mais amanhã. No entanto, não somos nós que definimos o que é fora de moda ou inadequado, mas sim a grande mídia. O consumo é desenfreado e cada vez mais veloz. Por isso, é necessário pensar em um novo modelo de consumo que vise fugir deste processo de produção dominante e defasado. Demorou, não é mesmo?

 

Peças atemporais

O movimento de Slow Fashion (moda lenta) visa criar peças que unam tendências e que, ao mesmo tempo, enquadrem a personalidade de seu público-alvo. São roupas que não vão sair de moda tão rápido (atemporais), que têm uma maior durabilidade, causam menos danos ao meio ambiente.

 

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Além disso, é um movimento que preza por materiais, recursos e mão de obra local, auxiliando no desenvolvimento de pequenos negócios e profissionais da região, além de fazer a economia regional circular e, a longo prazo, prosperar.

 

“Mas se minha roupa Slow Fashion rasgar?” Não se preocupe!

 

Normalmente as marcas Slow Fashion prezam por este movimento e pelo relacionamento com seus clientes, por isso oferecem serviços de reparações das peças fazendo com que elas durem ainda mais.

 

Slow Down Fashion

Se você chegou até aqui e ficou curioso para saber mais sobre essas marcas de Slow Fashion e não sabe onde encontrá-las, a melhor forma é acessar a plataforma Slow Down Fashion , um guia colaborativo com as marcas e projetos locais que estão alinhadas aos valores do movimento.

 

Lá é possível encontrar as cidades que já contam com marcas Slow Fashion, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e outras cidades do Brasil.

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A importância da cultura do consumo consciente https://wikihaus.com.br/importancia-cultura-do-consumo-consciente/ https://wikihaus.com.br/importancia-cultura-do-consumo-consciente/#respond Wed, 19 Apr 2017 20:55:55 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=47182 Consumir mais do que realmente precisamos é uma prática feita há anos. Já falamos várias vezes o quanto o consumo exagerado precisa ser repensado. Tudo isso para diminuirmos as consequências negativas que isso vêm causando no mundo e no futuro do nosso planeta.   Porém, nos últimos anos, o consumismo tem sido mais questionado com […]

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Consumir mais do que realmente precisamos é uma prática feita há anos. Já falamos várias vezes o quanto o consumo exagerado precisa ser repensado. Tudo isso para diminuirmos as consequências negativas que isso vêm causando no mundo e no futuro do nosso planeta.

 

Porém, nos últimos anos, o consumismo tem sido mais questionado com o fortalecimento da cultura do consumo consciente. Um novo movimento no qual as pessoas se dão conta de tudo que consomem e refletem o quanto precisam comprar determinado produto.

 

Consumo consciente no Brasil

Um estudo recente revelou algo interessante sobre o comportamento do consumidor brasileiro. Duas em cada dez pessoas já levam em consideração o compromisso socioambiental das empresas antes de comprar determinado produto. O nível de engajamento ainda é pequeno se considerado a consumidores dos Estados Unidos e da Europa. Mas, a mudança de hábito indica que esses números só tendem a aumentar, tornando o brasileiro cada vez mais consciente.

 

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As problemáticas do consumismo trazem à tona questões importantes para mostrar o quanto antigos hábitos de compra precisam ser modificados.

 

Local para ser global

O impacto gerado pelas grandes empresas de fabricação é muito. Seja pela forma produtiva, pela emissão de poluentes ou pela falta de cuidado no uso de matérias primas. Tudo isso faz com que hoje cada vez mais pessoas busquem alternativas mais conscientes na hora de consumir roupas, alimentos e eletrônicos.

 

Fazer parte de uma cultura de consumo mais consciente é pensar em atitudes que parecem pequenas para nós, mas que têm grande impacto. Temos que começar por nós, refletindo sobre o comportamento de compra e investindo dinheiro em produtos mais duráveis e menos descartáveis.

 

Comprar de artesãos e produtores locais é um dos primeiros passos que podemos dar para mudar essa lógica inconsciente de consumo. Isso colabora para o desenvolvimento da economia regional. Mas, é claro que é preciso ir muito além! Consumir localmente, reaproveitar todo o possível, evitar o consumo excessivo, compartilhar e trocar mais. Essas são algumas das atitudes que podemos fazer no nosso dia a dia, para uma cadeia produtiva mais saudável.

 

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Compre do pequeno negócio

Um exemplo de movimento que promove o consumo consciente e local no nosso país é o próprio Sebrae, que realizou a campanha “Compre do Pequeno Negócio”. A ideia era desenvolver o crescimento de micro e pequenas empresas de todo o país. Isso ajuda a superar a crise econômica, gerar emprego e fortalecer a economia das cidades. A ação enumerou as 5 principais razões pelas quais devemos comprar dessas pequenas empresas:

 

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1 – É perto da nossa casa. Dentro do nosso bairro, na rua onde moramos, sempre há aquele mercado, padaria, loja local. É tão comum ter tudo isso ao nosso alcance que nem percebemos como os negócios locais fazem parte da nossa história.

 

2 – É responsável por 52% dos empregos formais. As pequenas empresas, os microempreendedores e os produtores locais já somam mais de 10 milhões no nosso país. Juntos, são eles que mais geram empregos, fazendo muita diferença para milhões de trabalhadores brasileiros.

 

3 – O dinheiro fica no seu bairro. Comprar do pequeno negócio local faz com que o dinheiro fique no bairro. Isso possibilita criar novas oportunidades, gerar mais empregos e distribuir melhor a renda.

 

4 – O pequeno negócio desenvolve a comunidade. Valorizar o pequeno negócio é movimentar o comércio local e promover o desenvolvimento social. Ao comprar das pequenas empresas, o consumidor ajuda os negócios locais a se fortalecerem. Isso estimula a inovação, melhora o desempenho e diversifica a oferta de produtos e serviços dessas empresas.

 

5 – Comprar do pequeno negócio é um ato transformador. O consumidor tem o poder de escolha. Eleger o pequeno negócio na hora da compra ajuda a fortalecer esses segmentos e impulsiona a economia local. Comprar do pequeno negócio é um ato que pode transformar o nosso país, a empresa local, o consumidor e a comunidade.

 

A cultura do consumo consciente

Essa nova cultura de consumo consciente está fazendo com que os nossos velhos hábitos de compra se transformem em geração de valor e ganho para todos. Pensar mais localmente e refletir no nosso modo de consumir faz com que estejamos mais atentos a questões que pareciam distantes.

 

Temos o poder de mudar o mundo! E passar a comprar dentro dos nossos bairros e dos produtores locais são atitudes simples, mas que fazem diferença. Pouco a pouco, ajudamos o mundo a se livrar das consequências da produção industrial e do consumismo exagerado.

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