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“Eu acredito que espaços públicos vivos e agradáveis são a chave para planejar uma boa cidade.” A frase é de um TED Talk com Amanda Burden, que chefiou a pasta de planejamento urbano em Nova York na gestão de Michael Bloomberg. Confira aqui a palestra inteira.

 

Burden teve participação ativa e importante na revitalização de Lower Manhattan, da orla do Brooklyn e no projeto do High Line. O último, aliás, é um dos melhores exemplos de como é possível transformar lugares abandonados em espaços públicos de qualidade. A história do High Line é tão legal que motivou um artigo inteiro em nosso blog — confira aqui.

 

Para a ex-chefe de planejamento urbano de Nova York, mais importantes que os prédios são os espaços públicos entre eles. O problema é que nem todos os gestores públicos têm essa visão e a prioridade, na ocupação da superfície urbana, costuma ser criar mais vias para os automóveis.

 

Diante desse cenário, uma alternativa é ampliar o campo de visão e procurar alternativas. É aí que entram os lugares abandonados, como ferrovias inativas, usinas e fábricas desativadas, depósitos de lixo e outras áreas esquecidas, mal cuidadas ou sem uso.

 

Se esses lugares estão ociosos, por que não transformá-los em espaços para as pessoas se encontrarem, conviverem, praticarem esportes e se divertirem?

Iniciativas transformadoras pelo mundo

Conscientizar nossos leitores quanto à importância de ressignificar espaços públicos para termos cidades mais humanas é um dos nossos assuntos preferidos aqui no blog. Mas se você nos acompanha, sabe que também procuramos destacar a responsabilidade de cada um de nós nessas questões.

 

O primeiro passo é tomar conhecimento de iniciativas inovadoras ao redor do mundo, que nos mostram que é possível fazer diferente. Com criatividade, colaboração, mobilização e boa vontade, é possível transformar lugares abandonados em áreas para as pessoas. Veja, a seguir, 6 exemplos sensacionais de projetos desse tipo.

Promenade Plantée (Paris, França)

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O Coulée verte René-Dumont, mais conhecido como Promenade plantée (algo como “calçadão arborizado” em francês) é um parque elevado que percorre 4,7 km no 12º arrondissement de Paris.

 

O Promenade plantée é um lindo jardim suspenso, semelhante ao High Line — ambos foram construídos em linhas ferroviárias desativadas. Porém, é anterior ao parque nova-iorquino, pois foi inaugurado em 1993. Outra diferença é que, apesar de ter um grande potencial para isso, o parque parisiense não é um ponto turístico tão conhecido.

Gas Works Park (Seattle, Estados Unidos)

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O Gas Works Park é um lindo parque que oferece aos visitantes uma visão panorâmica de Seattle. Ele foi construído no terreno de uma usina de gás, desativada em 1956. Em 1962, a administração da cidade adquiriu o local, encomendou um projeto com o paisagista Richard Haag e abriu o parque ao público em 1975.

 

O grande diferencial é que os equipamentos da usina de gaseificação não foram totalmente removidos: há várias peças que permanecem lá, compondo um bonito contraste com o gramado verde, perfeito para fazer um piquenique. O solo, aliás, teve que passar por um tratamento especial por conta da poluição recebida durante os anos de atividade da usina.

Red Ribbon (Qinhuangdao, China)

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O Tanghe River Park é o lar do premiado projeto Red Ribbon, um banco vermelho sobre uma passarela que serpenteia por meio quilômetro dentro do parque. Quem visita o local hoje não imagina que, antes da criação do Tanghe River Park, em 2006, a área era de difícil acesso e abrigava um depósito de lixo. Atualmente, é um ponto de recreação de toda a comunidade da região.

Landschaftspark Duisburg-Nord (Duisburg, Alemanha)

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Esse parque alemão é parecido com o Gas Works Park, de Seattle, pois foi construído no terreno de duas usinas (uma de carvão e outra de aço), mantendo parte da sua estrutura.

 

Quando a usina de aço foi abandonada, em 1985, a cidade de Duisburg resolveu fazer algo diferente e criou um projeto inovador de paisagismo e recuperação da água e solo contaminados. Hoje, o parque é um enorme jardim onde ocorrem exposições de arte, gastronomia e até eventos esportivos.

Sugar Beach (Toronto, Canadá)

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Tudo bem que não é possível nadar no Lago Ontário, mas só o fato de ter uma área na beira dele, com guarda-sóis, cadeiras de praia e areia, já é muito legal. Estamos falando da Sugar Beach, um espaço público inaugurado em 2010 em Toronto. Antes de ser transformado em praia, o local abrigava um estacionamento em uma zona industrial em decadência.

Baana (Helsinque, Finlândia)

 

O Baana é uma via separada de ruas, avenidas e rodovias, aberta 24 horas por dia. Assim como o High Line e o Promenade Plantée, o local abrigava uma linha ferroviária, construída na última década do século 19 e desativada em 2009.

 

Após a desativação, toda a comunidade — moradores, universitários e órgãos municipais — foi envolvida no debate sobre qual destino a área teria. Acabou prevalecendo a ideia de criar um corredor para pedestres e ciclistas, aberto em 2012, com aproximadamente 1,5 km de extensão.

 

 

Esperamos que esses exemplos tenham inspirado você a olhar para os lugares abandonados de uma outra maneira. Será que, com colaboração e mobilização, não é possível transformá-los em espaços públicos de qualidade, para tornar a cidade mais humana?

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Mobiliário urbano: referências inovadoras pelo mundo https://wikihaus.com.br/mobiliario-urbano-referencias-inovadoras-pelo-mundo/ https://wikihaus.com.br/mobiliario-urbano-referencias-inovadoras-pelo-mundo/#respond Thu, 13 Dec 2018 14:00:14 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=51840 Em locais sem um bom mobiliário urbano, pensado para tornar melhor a experiência de viver em uma cidade, parece que […]

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Em locais sem um bom mobiliário urbano, pensado para tornar melhor a experiência de viver em uma cidade, parece que está todo mundo apenas indo de um ponto a outro. Se você sempre viveu em um lugar assim, pode parecer difícil entender o que há de errado nisso.

 

Mas será que não estamos perdendo nada aí? Será que a rua é somente um espaço de transição até chegarmos em casa, no trabalho ou em estabelecimentos como restaurantes, lojas e shoppings? E o que o mobiliário urbano tem a ver com isso?

O que é mobiliário urbano?

Mobiliário urbano é um conjunto de elementos que são instalados em espaços públicos para cumprir determinada finalidade, idealmente colaborando com a convivência entre as pessoas e tornando a vida na cidade mais organizada e confortável.

 

A função de um elemento do mobiliário urbano pode ser separar e orientar a circulação de pedestres e veículos, oferecer áreas de descanso e lazer, embelezar a paisagem urbana, proporcionar serviços de utilidade pública, sustentar peças de comunicação, entre tantas outras.

 

Por isso, a lista de itens que podem ser considerados mobiliário urbana é extensa: desde bancos e áreas de descanso até pontos de ônibus, passando por postes de iluminação, canteiros e lixeiras.

Por que é importante falar em mobiliário urbano?

O mobiliário urbano de uma cidade diz muito sobre a maneira como ela é pensada. Infelizmente, ainda prevalece em muitos lugares a ideia de que o mais importante é pensar em estruturas para o tráfego de veículos automotores: ruas, avenidas, sinalização, semáforos, rótulas, viadutos…

 

E quanto aos pedestres? Constrói-se passarelas e pinta-se faixas de pedestre para que eles possam atravessar em segurança de um lado para o outro da via. Mas e depois disso?

 

Em cidades humanas, existe a preocupação com o bem-estar do cidadão depois que ele atravessa a rua e chega no passeio público. Será que ele encontra um ambiente convidativo, bom de circular e até mesmo de passar algum tempo desfrutando do ar livre?

 

Felizmente, não faltam bons exemplos no mundo de mobiliários urbanos inovadores, pensados para que as pessoas aproveitem mais a cidade onde vivem e se sintam à vontade para caminhar por ela.

 

A seguir, você conhece algumas dessas criações. Procuramos diversificar a lista, para apresentar soluções em vários tipos de elementos do mobiliário urbano.

9 exemplos positivos de mobiliário urbano pelo mundo

Bancos para ter onde sentar

Em Dandenong, subúrbio da cidade australiana de Melbourne, a Lonsdale Street foi totalmente revitalizada. Além das árvores, o destaque fica para os vários bancos de madeira instalados no passeio público, que convidam as pessoas a sentarem e tornam a avenida muito mais viva.

mobiliario-urbano-lonsdale-street

Luz e sombra

Em Jerusalém, o calor incomoda bastante. Na Vallero Square, um espaço que fica em frente ao Mahane Yehuda Market (local de grande circulação de pessoas), foram instaladas essas incríveis estruturas em forma de flor, que abrem ou fecham, dependendo da estação e da hora do dia.

 

Quando está quente, as pétalas abertas fornecem sombra para quem quiser sentar e aproveitar a praça. À noite, as lâmpadas das flores fornecem luz artificial para tornar o local mais convidativo aos pedestres.

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Incentivando o uso da bicicleta

Na capital americana Washington, D.C., tiveram uma ideia muito legal: aproveitar parquímetros velhos para fazer bicicletários — estruturas onde os ciclistas podem “estacionar” e prender o cadeado em suas bicicletas. Além de reaproveitar o equipamento, incentiva o uso desse meio de transporte sustentável.

mobiliario-urbano-bicicletario

Cobertura contra o sol

O Metropol Parasol é ao mesmo tempo uma estrutura que oferece conforto térmico aos transeuntes por filtrar a luz do sol e um ponto turístico. Desenvolvido pelo arquiteto alemão Jürgen Mayer-Hermann, é uma obra monumental que fica na Plaza de La Encarnación e é considerada a maior estrutura construída em madeira do mundo.

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Ponto de ônibus criativo

Outra estrutura de madeira que chama a atenção é esse ponto de ônibus em Baltimore, nos Estados Unidos. Trata-se de um grande letreiro que forma a palavra BUS (“ônibus” em inglês). Além de permitir que as pessoas sentem nas partes vazadas das letras, é um local onde muitos param para tirar fotos.

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Iluminação elegante e minimalista

Mais uma vez o High Line — parque elevado construído sobre uma antiga linha férrea em Manhattan — figura em uma lista aqui do blog. Dessa vez, por conta da solução que os designers encontraram para iluminar o local à noite: com lâmpadas instaladas embaixo dos bancos, sem precisar instalar postes, que dariam uma carga visual maior ao lugar.

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Lixeiras inteligentes

Fechamos a lista com mais um bom exemplo de mobiliário urbano vindo da Austrália: as lixeiras Bigbelly. Elas compactam automaticamente o lixo jogado dentro delas, oferecendo uma capacidade até oito vezes maior que uma lixeira de rua comum. Como se não bastasse, as engrenagens funcionam por meio de energia solar e a lixeira está integrada com um sistema inteligente de coleta.

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Convivência e diversão

O parque Discovery Green, em Houston, Estados Unidos, recebeu em 2016 uma instalação temporária que era ao mesmo tempo mobiliário e parque de diversões. Foram 20 estruturas chamadas Los Trompos, inspiradas nos piões mexicanos, estimulando as brincadeiras, a convivência e a alegria no local.

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Porto Alegre também está na lista

Em Porto Alegre, um exemplo legal de mobiliário urbano criativo está na Rua da Cultura, inaugurada no campus da PUCRS em junho de 2018. Ela faz parte de um movimento que pretende criar um novo polo cultural e gastronômico para a cidade.

 

O mobiliário do local conta com decks, arquibancadas e o assento em forma de rede, como ilustra a foto abaixo. Tudo estimular a convivência não apenas entre a comunidade acadêmica, mas na população de Porto Alegre em geral.

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PUCRS inaugurou um bom exemplo de mobiliário urbano pensado para o conforto das pessoas. Foto: Camila Cunha

 

Já pensou como seria a sua cidade com mais soluções como essas no mobiliário urbano? Se você gostou do artigo, compartilhe com seus amigos nas redes sociais e deixe um comentário com sua opinião sobre o assunto.

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6 praças de Porto Alegre que você precisa conhecer https://wikihaus.com.br/6-pracas-de-porto-alegre-que-voce-precisa-conhecer/ https://wikihaus.com.br/6-pracas-de-porto-alegre-que-voce-precisa-conhecer/#respond Thu, 06 Dec 2018 14:00:09 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=51781 Desde quando a civilização humana começou a se aglomerar em cidades, as praças ocupam um papel central na sua organização. […]

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Desde quando a civilização humana começou a se aglomerar em cidades, as praças ocupam um papel central na sua organização. Nas sociedades cristãs ocidentais, ao redor das praças eram construídos os prédios mais importantes: a igreja e a sede do poder administrativo.

 

Esses espaços, públicos e abertos, cumpriam o fundamental propósito da convivência. A população da cidade, assim como os forasteiros, convergia na praça, onde aconteciam encontros, trocas de ideias, atividades de lazer, eventos culturais, comércio e muito mais.

 

Hoje, vivemos no contexto do planejamento urbano orientado para os carros, não para as pessoas. Nas praças, os carros não podem entrar, o que talvez ajude a explicar por que muitas de nossas praças estão mal cuidadas, às vezes até abandonadas.

 

Se você quiser colaborar para tornar a capital gaúcha mais humana, que tal começar frequentando as praças de Porto Alegre? O primeiro passo é organizar os equipamentos: esquente a água, prepare a mateira com térmica, cuia, bomba e erva e aprecie um bom chimarrão enquanto passeia por esses espaços públicos totalmente democráticos.

As campeãs

Entre as praças de Porto Alegre mais conhecidas e frequentadas estão três das mais antigas, localizadas no Centro Histórico da cidade: a Praça da Alfândega (que fica entre a Avenida Siqueira Campos e a Rua dos Andradas), a Praça XV de Novembro e o Largo Glênio Peres (as duas últimas situadas atrás do Mercado Público).

 

No Brasil, a ideia de praça está associada à presença de ajardinamento, enquanto um largo, ou “praça seca”, é mais comum em cidades europeias. Um bom exemplo de praça com bastante verde é a Praça da Encol (na Avenida Nilópolis), um concorrido ponto de prática de esportes entre os bairros Bela Vista e Petrópolis.

 

Maiores e ainda mais verdes que as praças são os parques, e Porto Alegre está cheia deles também. Os mais populares são o Parque da Redenção (que fica entre o Bom Fim e a Cidade Baixa) e o Parcão (ao lado da Avenida Goethe, no Moinhos de Vento), seguidos pelo Parque Marinha do Brasil (no bairro Praia de Belas, entre as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Borges de Medeiros) e Parque Germânia (na Avenida Túlio de Rose, Jardim Europa).

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Parque da Redenção é um dos locais preferidos dos porto-alegrenses. Foto: Maia Rubim/PMPA

Praças de Porto Alegre que você precisa conhecer

As praças e parques de que falamos até agora são as mais frequentadas pelos porto-alegrenses. Quem mora ou visita a cidade, porém, tem outras opções para passear com seu cachorro, ler um bom livro, tomar um chimarrão, praticar yoga ou qualquer outra atividade legal de se fazer em uma praça. A seguir, conheça algumas delas:

Praça Província de Shiga

Entre as avenidas Cristóvão Colombo e Plínio Brasil Milano fica essa praça que foi um presente do governo japonês ao Rio Grande do Sul. Apesar de pequena, é linda. Conta com um pequeno lago, uma ponte, cascata e quiosque. Lembra os belos jardins japoneses.

 

A praça é cercada e tem horário de visitação: de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h. Sábados, das 14h às 18h e domingos das 9h às 12h.

Praça Professor Leonardo Macedônia

Saindo da Praça Província de Shiga, basta atravessar a Avenida Plínio Brasil Milano para chegar na Praça Leonardo Macedônia. Ela possui recanto infantil e quadras poliesportivas. Ideal para levar crianças e passear com seu cachorro.

Parque Vinte de Maio

O Parque Vinte de Maio é um bonito espaço verde localizado na Vila Ipiranga, próximo à Avenida Professora Paula Soares. Ele é conhecido pela presença de cágados e patos em seu laguinho. Possui quadras para a prática de esportes, uma pista para caminhadas e playground infantil.

Praça Doutor Maurício Cardoso

Da Zona Norte de Porto Alegre, vamos para a região central. Essa praça fica no bairro Moinhos de Vento, entre as ruas Félix da Cunha e Tobias da Silva. É um lugar com muita sombra produzida pelas frondosas árvores, e tem como atrativo uma escultura de onça-parda, além de um espelho d’água, bancos e vasos ornamentais.

Jardim do Dmae

Na Rua 24 de Outubro fica a Estação de Tratamento de Água do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Contando assim, não é nada atrativo, certo? Acontece que o local, além de um belo prédio, possui um lindo jardim inspirado no Palácio de Versailles.

 

Aberto para o público (das 8h às 19h, inclusive em domingos e feriados), é o lugar perfeito para fazer um piquenique com a família ou com a pessoa amada.

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Jardim do Dmae é local perfeito para um piquenique em família. Foto: Jonathan Heckler/PMPA

Praça Gustavo Langsch

Quem passeia pelo bairro Bela Vista consegue contemplar Porto Alegre de cima, com uma visão privilegiada. O caminhante pode aproveitar e visitar a pacata Praça Gustavo Langsch, que fica entre as ruas Artur Rocha e Desembargador Moreno Loureiro Lima.

Praça Isabel, a Católica

Entre as avenidas Borges de Medeiros e Praia de Belas, fica a Praça Isabel, a Católica. Seguidamente, há programações culturais como feiras e bazares no local. Você pode aproveitar e estender o passeio pela bela Rua da República, na Cidade Baixa.

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Praça Isabel, a Católica. Foto: Joel Vargas/PMPA

Aproveite as praças de Porto Alegre

Para tornar as cidades mais humanas, você pode fazer a sua parte simplesmente ocupando as praças, criando o costume de transitar por elas, sentando em seus bancos e participando de atividades culturais promovidas nesses locais.

 

Isso estimula mais pessoas a fazerem o mesmo e chama a atenção do poder público para dar um cuidado maior às praças de Porto Alegre.

 

Gostou da lista? Acrescentaria outra praça legal da cidade? Deixe um comentário abaixo com sua opinião!

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8 coisas para fazer na nova orla do Guaíba https://wikihaus.com.br/8-coisas-para-fazer-na-nova-orla-do-guaiba/ https://wikihaus.com.br/8-coisas-para-fazer-na-nova-orla-do-guaiba/#comments Thu, 16 Aug 2018 18:09:48 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=51420 Quem acompanha nosso blog sabe o quanto insistimos na necessidade de humanizar as cidades com espaços públicos bem cuidados e […]

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Quem acompanha nosso blog sabe o quanto insistimos na necessidade de humanizar as cidades com espaços públicos bem cuidados e ocupados. Com a liberação do primeiro trecho da nova orla do Guaíba, de 1,3 km (entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias), Porto Alegre deu um grande passo nessa direção.

 

O local, batizado como Parque Moacyr Scliar, foi aberto ao público oficialmente no dia 29 de junho de 2018, após um longo período com tapumes e cercas afastando a comunidade do seu querido Guaíba.

 

A cada fim de semana, o parque reúne multidões de todas as idades e estratos sociais. Afinal, no sábado e domingo, a Avenida Edvaldo Pereira Paiva é bloqueada ao trânsito de veículos, ampliando o espaço de lazer.

 

Ainda não foi conferir como ficou a nova orla? Aproveite a primeira oportunidade que tiver e visite a atração. O que não faltam são opções de atividades ao ar livre para curtir o Guaíba. A seguir, apresentamos algumas ideias.

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Primeiro trecho revitalizado da orla do Guaíba foi aberto ao público. Foto: Ana Krack/Divulgação PMPA

8 maneiras de curtir o Parque Moacyr Scliar

1. Tomar um bom mate

Há poucas coisas que o gaúcho gosta mais do que tomar um bom chimarrão. O hábito é ainda mais agradável quando feito ao ar livre, na companhia de pessoas queridas e com uma bonita paisagem a ser admirada. Então prepare a cuia, encha a térmica e aproveite a nova orla.

2. Caminhar

Tão simples quanto gratificante, uma caminhada despretensiosa tem poderes incríveis. Está estressado? Percorra a pé, ida e volta, o trecho revitalizado da orla. Colocando-se em movimento e contemplando as águas do Guaíba, é impossível não se sentir melhor. Apressando o passo, você ainda consegue queimar um bom número de calorias.

3. Apreciar o pôr do sol

O pôr do sol no Guaíba é realmente o melhor do mundo? Tanto faz, o que importa é que ele está no coração dos porto-alegrenses. Passeie pelo parque e aguarde o cair da tarde. Pode tirar selfies à vontade, mas a dica aqui é não deixar o momento especial passar sem ter apreciado com os próprios olhos em vez de assisti-lo pela tela do celular.

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Aprecie um lindo pôr do sol na nova orla. Foto: Brayan Martins/Divulgação PMPA

4. Andar de bicicleta

Uma das principais atrações da nova orla é a sua ciclovia. Nada como pedalar ao lado do principal cartão postal de Porto Alegre. O legal é que, além dos postes com iluminação LED, o próprio piso — da ciclovia e do passeio para pedestres — é iluminado com fibra ótica, tornando possível pedalar também à noite.

 

Quem não tem uma “magrela” pode aproveitar o sistema do Bike POA. Há estações no começo da Rua dos Andradas (ao lado do Museu do Trabalho, próximo ao Gasômetro); na rótula que liga as avenidas Presidente João Goulart, Loureiro da Silva e Edvaldo Pereira Paiva; e em frente ao Ministério Público Estadual (na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, próximo à Rótula das Cuias).

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Aproveite a cicloria para pedalar com vista para o Guaíba. Foto: Ana Krack/Divulgação PMPA

5. Praticar esportes

Caminhar e andar de bicicleta, atividades que já mencionamos, podem ser considerados esportes, quando feitas com alguma intensidade. Mas outras práticas esportivas também têm na nova orla um ótimo lugar para sua prática: andar de skate e patins na ciclovia ou correr nos passeios, por exemplo.

 

O parque ainda conta com aparelhos de ginástica e quatro quadras: duas para futebol, com piso de concreto, e duas para vôlei, com areia. Reúna seus amigos, junte dois times e aproveite a nova estrutura.

6. Ler um bom livro

A proximidade com as águas acalma e é um ótimo cenário para quem gosta de ler. Ao longo do parque, há decks de madeira com bancos estilosos de frente para o Guaíba. Em finais de semana, a disputa por eles é acirrada, e a grande quantidade de pessoas pode dificultar a concentração do leitor.

 

Então a dica é tentar, se possível, visitar a nova orla em um dia de semana, mais sossegado. Que tal aproveitar e ler alguma obra de Moacyr Scliar, o imortal que deu nome ao local? Recomendamos O Centauro no Jardim e O exército de um homem só.

7. Brincar com os filhos

Quem tem filhos sabe o quanto de energia que uma criança tem. Que tal gastá-la brincando na nova orla? Além de andar de bicicleta e correr pela grama, os pequenos podem brincar no playground com balanço, gangorra, escorregador e outros brinquedos. Fique de olho: no fim de semana, com tanta gente circulando por lá, cuidado para não perder a criança de vista.

8. Contemplar obras de arte

O trecho revitalizado abriga três monumentos feitos para a Bienal do Mercosul de 2005, que apresentam um olhar dos artistas para o Guaíba:

 

  • Olhos Atentos, de José Resende, tem funcionado como um mirante;
  • Cascata, de Carmela Gross, uma escada de concreto desenvolvida para criar um efeito de cascata quando chove, levando as águas ao Guaíba;
  • Paisagem, de Mauro Fuke, composto por 648 degraus em diferentes níveis, cobertos por granito rosa, refletindo a luz do entardecer;
  • Espelho Rápido, de Waltercio Caldas, que remete ao espelho d’água do Guaíba, com suas rochas e laje de granito branco.

 

Para saber mais sobre os monumentos, confira esta reportagem do Jornal do Comércio.

Em breve: bares e restaurantes

Até o fim de setembro de 2018, a nova orla deve ganhar uma nova atração: um restaurante panorâmico construído sobre o Guaíba, próximo à Usina do Gasômetro. Essa é a previsão do permissionário, que planeja investir R$ 400 mil no local. O restaurante terá cardápio para almoço, happy hour e jantar.

 

Também foram lançados editais para a administração de quatro espaços para bares ao longo do trecho da nova orla. Um deles — o mais próximo do restaurante — também deve abrir em setembro. Outros dois estão com tudo pronto para a assinatura do contrato, e o último deve passar por um novo processo de licitação.

 

O projeto do Parque Moacyr Scliar ainda prevê a atuação de 19 ambulantes. O processo de regulamentação para essas atividades, porém, ainda está sendo analisado pela prefeitura. Nos finais de semana, enquanto o restaurante e os bares não abrirem, os visitantes podem aproveitar os foodtrucks espalhados ao longo da Avenida Edvaldo Pereira Paiva.

Mais novidades no Guaíba

Além do Parque Moacyr Scliar, outras obras que devem acontecer nos próximos anos vão continuar melhorando a relação dos porto-alegrenses com o Guaíba. Veja quais os status dos projetos:

 

  • Cais Mauá: a restauração dos armazéns, construção de centro de eventos, torre comercial, hotel e shopping a céu aberto tem previsão de entrega para 2024.
  • Usina do Gasômetro: a intenção da prefeitura é licitar as obras antes do fim de 2018, para realizar a reforma em 2019 e entregá-la em 2020.
  • Trecho 2 da orla: o projeto, que contempla a área que vai da Rótula das Cuias até o Arroio Dilúvio, ainda está em fase de captação de recursos. A intenção da prefeitura é licitar até o fim de 2019.
  • Trecho 3 da orla: para revitalizar o trecho entre o Arroio Dilúvio e o Parque Gigante, a situação é a mesma do trecho 2.

 

Para saber mais, acesse o infográfico publicado no dia 10 de agosto no GaúchaZH.

Dicas extras

Para finalizar, depois de tanto falar sobre as atrações da nova orla e novidades vindouras, temos algumas dicas para que a experiência seja positiva para você e para as demais pessoas que circulam no local:

 

  1. Proteja-se: quando está mais fresquinho, ou naqueles dias traiçoeiros em que a temperatura despenca quando o sol se põe, não economize no agasalho. A dica aqui é levar um casaco corta-vento e um cachecol para proteger o pescoço, pois venta muito às margens do Guaíba.
  2. Respeite o espaço do outro: se você está de bicicleta, patins ou skate, use a ciclovia. Se está a pé, cuide para não atrapalhar o espaço dos ciclistas. A faixa destinada às bikes está pintada com um vermelho bem chamativo, é fácil de notar.
  3. Recolha o lixo: foram instaladas lixeiras ao longo do parque. Mas se você não estiver enxergando nenhuma próxima a você, não jogue o lixo fora — lembre-se que ele pode acabar parando nas águas do Guaíba. Fique com ele até achar uma cesta, ou então guarde em uma sacolinha.

 

O que você achou das novidades? Tem alguma sugestão do que poderia tornar a orla do Guaíba um espaço público ainda melhor? Deixe seu comentário abaixo.

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Ressignificando o espaço público https://wikihaus.com.br/ressignificando-o-espaco-publico/ https://wikihaus.com.br/ressignificando-o-espaco-publico/#comments Thu, 19 Jul 2018 13:49:54 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=51344 A palavra “público” é relativa a população, ao povo, ou a algo que pertence a todas as pessoas. A partir […]

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A palavra “público” é relativa a população, ao povo, ou a algo que pertence a todas as pessoas. A partir daí, concluímos que um espaço público é aquele de posse coletiva, destinado ao uso comum.

 

Todas as cidades, independentemente de seu tamanho e porte econômico, estão cheias desses espaços, por onde seus cidadãos e visitantes circulam livremente.

 

O problema é que muitos desses lugares são negligenciados pelo poder público, planejados para atender a interesses individuais em vez de coletivos ou construídos para os automóveis, não para pedestres.

 

Entre os urbanistas mais respeitados do mundo, é consenso de que esse formato torna as cidades menos humanas. Mas ao mesmo tempo em que o modelo é chamado de antigo e obsoleto, podemos considerá-lo recente sob uma perspectiva histórica.

 

Antes da popularização dos automóveis (cujo marco é o lançamento do Ford T, em 1908), os projetos urbanísticos do mundo inteiro privilegiavam as pessoas, com amplas áreas centrais destinadas à convivência do povo. Afinal, não faria sentido nada diferente disso.

 

Então, quando falamos em ressignificar o espaço público, é um pouco sobre retomar essa maneira de aproveitar a cidade.

Iniciativa e colaboração

Podemos definir o urbanismo como um conjunto de práticas que tem como objetivo planejar e organizar uma cidade, visando sempre proporcionar as melhores condições possíveis para a vida dos cidadãos.

 

A execução dessas práticas fica a cargo principalmente do poder público municipal, responsável pelo plano diretor, plano de mobilidade urbana e instalação do mobiliário urbano. E por dar o melhor uso possível a espaços públicos como praças, parques e calçadões, por exemplo — além de fazer sua manutenção, claro.

 

Sabemos, no entanto, que nem sempre esse papel é cumprido à risca, seja por falta de recursos, de pessoal ou simplesmente porque não a questão não é tratada como prioridade.

 

Nesses casos, nada impede a população de se mobilizar e, com criatividade e colaboração, assumir para si a tarefa de ressignificar os espaços públicos.

 

Muita gente, em vários lugares do mundo, já entendeu a ideia. O resultado dessa mentalidade foi a criação de iniciativas que tornam as cidades mais humanas. Ou Cidades Para Pessoas, como diz o renomado urbanista dinamarquês Jan Gehl.

Exemplos de transformação do espaço público

A seguir, apresentamos a você alguns exemplos dessas iniciativas que buscam ressignificar o espaço público. Inspire-se e comece a pensar no que você pode fazer pela sua cidade.

Porto Alegre: Estante Pública

Vamos começar com um projeto daqui mesmo. Criado pelo Estúdio Nômade, um bom exemplo de como a ressignificação do espaço público pode surgir da iniciativa privada.

 

A empresa presta consultoria para instituições privadas, públicas e do terceiro setor no desenvolvimento de inovação para o bem comum, utilizando ferramentas do design estratégico e psicologia sistêmica.

 

O primeiro projeto com a marca da Nômade foi o Estante Pública: a instalação de prateleiras com livros (para a população se servir) em paradas de ônibus de Porto Alegre, no lugar dos painéis publicitários.

 

As estantes também vinham com um manual de instalação, para serem multiplicadas por outros cidadãos de forma independente, o que realmente aconteceu. O projeto encerrou com a troca do mobiliário urbano pela prefeitura.

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São Paulo: Rua Lopes Chaves

Às vezes é difícil desenvolver um projeto permanente, de ocupação diária de um espaço público ocioso. Porém mesmo iniciativas eventuais já ajudam bastante, principalmente porque criam, na população local, o sentimento de que aquele lugar poderia ser melhor aproveitado.

 

Podemos dizer que esse é o caso da Rua Lopes Chaves, localizada no bairro Barra Funda, São Paulo. No ponto em que a via dá de cara com os trilhos do trem, há um beco sem saída.

 

Geralmente, o espaço é frequentado por usuários de crack e moradores de rua. Mas a população da vizinhança se une anualmente para realizar um evento com bastante arte, comida e cervejas artesanais. Inicialmente, o projeto era chamado de Beco Beer Festival, depois de Babylon By Beco.

 

Hoje, conta com a parceria do Subcentro, um movimento coletivo que busca ressignificar uma área que abrange, além da Barra Funda, parte dos bairros Campos Elíseos e Bom Retiro.

 

Quanto à população de rua, a intenção não é expulsá-los do local, mas sim reduzir os danos. Eles são convidados a trabalhar no evento para que, quando a região for valorizada, possam ser contratados pelos comerciantes e não expulsos, como explicou um dos integrantes do Subcentro ao Hypeness.

Rio de Janeiro: Coletivo Trama

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Evento do coletivo Trama na Praça do Índio, no Rio de Janeiro.

O coletivo Trama foi idealizado por cinco estudantes do curso de Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Surgiu primeiro com a ideia de criar uma plataforma digital para facilitar conexões em rede (a Trama.cc).

 

Depois, o grupo viu a necessidade de botar a cara na rua e criar um coletivo, no moldes atuais, promovendo iniciativas criativas e colaborativas de ocupação dos espaços públicos. Sempre procurando a conexão e mobilização de pessoas comuns.

 

Além de eventos colaborativos, o coletivo desenvolve projetos como cursos criativos, oficinas inovadoras e intervenções interativas.

Nova York: High Line

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Parque elevado High Line, em Manhattan. Foto: Amelia Holowaty Krales

Há casos em que a mobilização coletiva para a ocupação e ressignificação de um espaço público dá tão certo que acaba criando uma atração turística.

 

É o caso do High Line, um parque criado em uma antiga ferrovia elevada que percorre 19 quadras no bairro de Chelsea, em Manhattan.

 

Uma espécie de calçadão suspenso, passa por cima de ruas e por dentro de prédios. Contém árvores, gramados, bancos com design moderno, lixeiras, exposições de arte e um ponto com uma bela vista do Rio Hudson.

 

Hoje, é um ícone da arquitetura contemporânea. Mas nem sempre foi assim, e é por isso que o local é um dos melhores exemplos que temos de ressignificação do espaço público em todo o planeta.

 

Após a desativação da ferrovia, em 1980, o lugar passou a se degradar e servir como ponto de prostituição e uso de drogas.

 

A partir dos anos 2000, Joshua David e Robert Hammond, moradores da vizinhança, criaram a organização sem fins lucrativos Friends of the High Line e se empenharam em uma campanha para a preservação e reutilização do viaduto como espaço público aberto.

Qualidade de vida e segurança

Transformar e ocupar lugares pouco frequentados em ambientes de convivência da comunidade é uma questão de qualidade de vida, e geralmente as pessoas não têm dificuldade para perceber isso.

 

Só que vai muito além disso: é também uma questão de segurança. Antes do policiamento ostensivo e das câmeras, o que torna uma região segura é a sua ocupação.

 

Sabe de outras iniciativas de ressignificação do espaço público que têm a ver com o que falamos aqui? Deixe um comentário abaixo falando sobre elas.

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