Arquivos Cidade - Wikihaus / Uma incorporadora baseada na colaboração Mon, 08 Jan 2018 10:00:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2024/05/cropped-favicon-wiki-32x32.png Arquivos Cidade - Wikihaus / 32 32 Novo Urbanismo: como essa corrente pode inspirar grandes cidades? https://wikihaus.com.br/novo-urbanismo-como-essa-corrente-pode-inspirar-grandes-cidades/ https://wikihaus.com.br/novo-urbanismo-como-essa-corrente-pode-inspirar-grandes-cidades/#respond Mon, 08 Jan 2018 10:00:50 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=50157 Você já ouviu falar que as tendências vivem de ciclos, certo? Que a moda está sempre se apropriando do passado […]

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Você já ouviu falar que as tendências vivem de ciclos, certo? Que a moda está sempre se apropriando do passado para se reinventar, inovar e ressignificar. Mesmo em um mundo cada vez mais digitalizado e moderno, onde as relações basicamente se sustentam por dispositivos eletrônicos, onde o tempo de vida útil dos aparelhos vem caindo drasticamente e onde o temor de perder o emprego para um robô já desponta no horizonte, alguns hábitos tendem a retomar um pretérito (nem tão distante).

 

Câmeras analógicas ressurgem com vinis e outros artigos vintage, numa tentativa de ligação com o real. Os mercadinhos de bairro voltam como um negócio inovador, em meio a grandes redes de varejo – focadas mais em números do que em humanização. Produções artesanais, em pequena escala, retomam a preciosidade da personalização.

 

São exemplos que demonstram nossa mais pura vontade de se aproximar mais, dos outros e do lugares onde estamos. Nessa linha, seria impossível deixarmos de notar que as formas de urbanas de habitação também tendem a voltar no tempo. Viver em comunidade, se sentir inserido em um contexto, estender a moradia para além da demarcação de um terreno e retomar a sensação de pertencimento são intenções não tão novas, mas que estão sendo resgatadas a partir de um conceito bem interessante: o novo urbanismo. Vamos entender um pouco mais sobre ele?

 

Um (não tão) novo urbanismo

“Nós defendemos a reestruturação das políticas públicas e práticas desenvolvimentistas que sustentem os seguinte princípios: as vizinhanças devem ser diversificadas em uso e população; devem ser projetadas para o pedestre como também para o carro; cidades grandes e pequenas devem ser conformadas por espaços públicos fisicamente definidos e universalmente acessíveis e por instituições de comunidade; os sítios urbanos devem ser moldados pela arquitetura do edifício e da paisagem, que celebram a história local, o clima, a ecologia, e a prática de edifício.”

 

Essa proposição bastante atual, na verdade, data de 1993. Sim, estamos falando de uma iniciativa estruturada há mais de 24 anos, mas projetada ainda antes, no início da década de 1980. Influenciados pelas organizações urbanas anteriores à popularização do automóvel, a partir da II Guerra Mundial, um grupo de urbanistas se uniu em torno de uma corrente nomeada Novo Urbanismo. Apesar da definição de 10 princípios básicos, o movimento se constituiu sobre dois pilares principais: a construção do senso de comunidade e o desenvolvimento de práticas sustentáveis.

 

O texto que lemos anteriormente é a abertura da Carta do Novo Urbanismo, redigida pelo Congresso do Novo Urbanismo, responsável por gerir o movimento de design urbano e influenciar diversas localidades ao redor do planeta. Nela já é possível notar as premissas da iniciativa, que vão desde o planejamento regional até o desenho de comunidades locais, convergindo na atenção para o equilíbrio nas construções, a fim de atender necessidades humanas e o ambiente natural, além da preservação do patrimônio histórico e da participação da comunidade na gestão dos espaços comuns.

 

Como pano de fundo, temos problemas emergentes relacionados com a urbanização dispersa (urban sprawl). Até meados do século XX, as cidades costumavam ser organizadas a partir das prioridades dos pedestres, sendo transitáveis pelos cidadãos sem impedimentos. O desenvolvimento dos transportes de massa, fez estender o alcance da cidade em linhas de trânsito, fazendo crescer as comunidades e espaçar o uso do territórios. O advento dos automóveis motivou uma transformação na organização das municípios, priorizando o fluxo e a presença desse tipo de transporte.

 

Um exemplo de ocupação dispersa, à esquerda, em contraste com o desenho da direita, que mostra uma situação proposta pelo Novo Urbanismo. O sistema viário organiza um conjunto de vizinhanças bem delimitadas. A igreja e os demais edifícios públicos definem os espaços livres, em vez de ficarem perdidos em meio aos estacionamentos.

 

Ainda que a organização do movimento do Novo Urbanismo tenha surgido anos depois, já na década de 1950 ativistas iniciaram suas críticas aos planejamentos modernistas. O filósofo e historiador Lewis Mumford, por exemplo, criticava o desenvolvimento anti-urbano da América pós-guerra. O livro Morte e Vida de Grandes Cidades, escrito por Jane Jacobs, no início da década de 1960 é outro exemplo: implorava aos urbanistas a reconsiderarem a habitação unifamiliar, os bairros dependentes de carro e os centros comerciais segregados.

 

Elementos do Novo Urbanismo

No cerne do movimento do Novo Urbanismo estão 13 princípios que, teoricamente, formariam um bairro autêntico.

 

  1. Centro marcante: é, frequentemente, uma praça, um jardim ou mesmo uma esquina importante. Nesse centro, pelo menos uma parada de ônibus deve existir.
  2. Fácil acesso: a maior parte das habitações deve ficar a cinco minutos do centro, num raio de 600 metros, aproximadamente.
  3. Variedades de moradia: casas isoladas, casas geminadas e apartamentos. Dessa forma, pessoas mais jovens e mais velhas, solteiros e casados, pobres e ricos possam achar lugares para viver.
  4. Variedades de comércio: dentro do bairro, devem existir diferentes tipos de varejo para prover as necessidades básicas.
  5. Pequena edificação no quintal: cada casa pode ter uma e ser usada como uma unidade de aluguel ou para pequeno comércio, escritório ou artesanato.
  6. Escolas próximas: assim, a maioria das crianças de caminhar de sua casa até este destino sem travessia de ruas.
  7. Zonas de recreação próximas: acessíveis para todas as idades e não distantes mais do que 200 metros.
  8. Redes conectadas de ruas: assim, se dispersa o tráfego ao prover uma variedade de rotas de pedestres e veículos a qualquer destino.
  9. Ruas estreitas e sombreadas por árvores: isto reduz a velocidade tráfico, ao mesmo tempo que cria um ambiente adequado para pedestres e bicicletas.
  10. Edifícios no centro perto da rua: enquanto criando um espaço ao ar livre bem definido.
  11. Estacionamentos e garagens não devem defrontar a rua: o estacionamento deve ser relegado à parte traseira de edifícios, normalmente acessados por ruelas.
  12. Locais preservados reservados para edifícios cívicos: esses devem servir para reuniões de comunidade, educação, e religiosos ou atividades culturais.
  13. Autonomia: assim é a organização do bairro. Caberá a uma associação formal o debate e a decisão sobre assuntos de manutenção, segurança, e mudanças físicas.

 

Parecem elementos muito utópicos e inimagináveis para a realidade atual? Saiba que já existem excelentes exemplos de aplicação do Novo Urbanismo pelo mundo. Locais que primam pelos pedestres, com transportes públicos eficientes e, claro, a sensação de comunidade. Sim, estando integradas à cidade, eleva-se a sensação de pertencimento, de parceria. Pessoas se conectam com às ruas e umas com as outras.

 

Alguns exemplos do Novo Urbanismo pelo mundo

Copenhage (Dinamarca)

Uma das melhores cidades para pedestres no mundo. Nos 40 anos desde que a rua principal de Copenhague foi transformada em uma via de pedestres, os planejadores da cidade têm dado muitos outros pequenos passos para transformar a cidade em um lugar mais amigável para o pedestres e menos orientada para o carro. A transformação de lotes de estacionamento em praças públicas, a redução gradual do tráfego e estacionamentos, o incentivo à vida dos estudantes e a promoção das bicicletas como principal meio de transporte são apenas alguns dos destaque do local.

Veneza (Itália)

Veneza é um ótimo exemplo de novo urbanismo. Na cidade, os carros nunca foram autorizados a entrar – a cidade inteira é composta de todas as ruas de pedestres. Veneza também tem o mais completo, mais variado e bonito tecido urbano contínuo. Cada bairro tem sua própria praça central ou campo que age como o seu coração e sua alma. Tudo está a uma curta distância de todos os moradores e oferecem uma gama completa de serviços, bem como as interações sociais.

Pedra Branca (SC)

A cidade universitária de Pedra Branca em Palhoça (SC), começou a ser construída em 1997 e trata-se de um município com infraestrutura completa (apartamentos, lojas, escritórios, universidade, escolas, bancos, restaurantes, parques, praças, hospital) ao alcance de todos. Os principais meios de deslocamento são a pé, de bicicleta ou transporte público. As quadras são configuradas com serviços que se complementam. A alta densidade e concentração de pessoas viabiliza o uso dos espaços públicos e proporciona preservação ambiental, pois reduz a emissão de gases.

Parque da cidade (SP)

O Parque da Cidade localizado em São Paulo surgiu como uma solução pela carência de áreas verdes e pela falta de interação entre as pessoas. Foi projetado para ser de uso múltiplo, onde as pessoas possam encontrar tudo que precisam de forma rápida, pelos diversos serviços agrupados no mesmo espaço, utilizando os conceitos da cidade compacta. Prioriza espaços feitos para as pessoas e conta com fácil acesso ao transporte público. A conectividade, além de aproximar os moradores, diminui o congestionamento e os impactos da poluição.

 

E então, que achou desse movimento? Já pensou em quanto você está realmente conectado ao lugar que você vive? Compartilhe esse conteúdo e inspire mais pessoas ao seu redor!

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Sabores do mundo em Porto Alegre: viagens gastronômicas na capital https://wikihaus.com.br/sabores-do-mundo-em-porto-alegre-viagens-gastronomicas-na-capital/ https://wikihaus.com.br/sabores-do-mundo-em-porto-alegre-viagens-gastronomicas-na-capital/#respond Mon, 23 Oct 2017 12:00:51 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=49785 Aromas, formas, sabores. Sem dúvida, uma das partes mais importantes de uma cultura reside em sua gastronomia. Temperos, especiarias, modos […]

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Aromas, formas, sabores. Sem dúvida, uma das partes mais importantes de uma cultura reside em sua gastronomia. Temperos, especiarias, modos de preparo, rituais, apresentação, são muitos elementos que demonstram as peculiaridades de uma nação. E, se viajar é uma das melhores coisas da vida, poder desfrutar o melhor da culinária de cada região é extraordinário.

 

Quer saber o melhor? Você pode dar a volta ao mundo sem mesmo sair de Porto Alegre. Sim, a capital gaúcha também guarda os segredos e paladares de diferentes regiões e países. Que tal embarcar em um roteiro especial que criamos? Da América à Ásia, prepare seu passaporte (e seus talheres): nossa viagem começa a agora! 🌍

 

Os encantos da América (do sul ao norte)

Uruguai: Parrilla del Sur

Nossa jornada começa na terra dos nossos vizinhos uruguaios e em um dos melhores lugares para degustar carnes na capital gaúcha. O ponto da vez? O Parrilla del Sur traz todo o charme do Uruguai em um ambiente contemporâneo com toque rústico. O local é perfeito para reunir a família e os amigos a qualquer hora – sim, o restaurante abre suas portas no final da manhã e segue em funcionamento até a noite, e funciona todos os dias da semana. Da salsicha parrillera e queijo parrillero, passando pelo entrecot e o assado de tira, e chegando no flan com dulce de leche, são delícias para ninguém botar defeito.

 

 

Mais informações
Rua Amélia Teles, 399 – Bairro Petrópolis/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: terça a sábado, das 11h30 às 0h; segunda, das 18h30 às 0h; domingo, das 11h30 às 23h
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Peru: Chola Guapa

Alguns quilômetros mais acima, chegamos na território do Império Inca. O Peru é um país bastante diverso, com muita expressão de arte, literatura, música e, claro, culinária. Em Porto Alegre, um dos melhores representantes peruanos é o Chola Guapa, um restaurante temático localizado no Bairro Santana. Lá, a cultura peruana é vista em todos os detalhes, das paredes aos porta-talheres. Degustar um Pisco Sour, saboreando um ceviche misto ou um pescado a lo macho, e finalizar com um suspiro limeño, é uma ótima forma de embarcar para uma linda viagem andina, sem sair da capital.

 

 

Mais informações
Av. Venâncio Aires, 859 – Bairro Santana/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: terça a sábado, das 11h30 às 23h30; domingo, das 12h às 16h
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México: Guacamole

Muchachos y muchachas, a próxima parada é a capital asteca! Um país tão cheio de história e sabores não poderia ficar de fora da nossa volta ao mundo – e, claro, tem local especial na capital gaúcha. O Guacamole traz o melhor da cozinha mexicana, com um cardápio para lá de diverso e intenso: nachos de todos os tipos, totopos, antojitos, tacos, flauta, quesadilhas, chilaquilles, burritos e muita, muita guacamole. E o melhor, muito além de um cardápio excelente, lá você pode viver uma experiência mexicana completa, com muitas atrações – com destaque para os tequileiros e mariachis.

 

 

Mais informações
Rua Des. Augusto Loureiro Lima, 165 – Bairro Petrópolis/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda a quinta, das 18h às 0h; sexta e sábado, das 18h às 01h; domingo, das 18h às 0h
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Havaí: Ohana Poke and Roll’s

Antes de deixarmos o continente americano, precisamos desembarcar nesse arquipélago que mais parece uma miragem no meio do Oceano Pacífico. E sim, o Havaí vai muito além de suas praias e danças encantadoras: tem uma culinária estonteante. Em Porto Alegre, você pode desfrutá-la no Ohana Poke and Roll’s, um lugarzinho muito especial que, mesmo não estando à beira mar, remete muito ao ambiente tranquilo e hospitaleiro havaiano. O carro-chefe da casa é o Poke, um prato com peixe cru em cubos, legumes frescos e outros diversos ingredientes que você mesmo pode escolher. Outra ótima opção são os Rolls, espécie de wraps com diferentes recheios.

 

 

Mais informações
Av. Mariland, 965 – Bairro Auxiliadora/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda a quarta, das 11h30 às 22h; quinta a sábado, das 11h30 às 23h
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Os contrastes da Europa (do ocidente ao leste)

 

Espanha: Tablado Andaluz

Nosso primeiro destino na Europa só poderia ser a encantadora Espanha, com suas intensas tradições históricas. Em Porto Alegre, o melhor lugar para desfrutá-las é, sem dúvida, o Tablado Andaluz: onde a experiência cultural e gastronômica se cruzam e proporcionam uma verdadeira viagem ao país castelhano. Sendo um dos poucos estabelecimentos no país que mantém viva a cultura espanhola, no local é possível desfrutar de um delicioso buffet de paellas e um belíssimo show de Flamenco. No cardápio, paella campeira, marineira e vegetariana, além de entradas e um buffet de saladas. No palco, muito sapateado, castanholas, violões e palmas. Uma vivência completa!

 

 

Mais informações
Av. Venâncio Aires, 556 – Bairro Cidade Baixa/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda a quinta, das 10h às 22h; sexta e sábado, das 19h às 0h
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França: Le Bateau Ivre

Logo ali, ao lado, está a maior referência de gastronomia do mundo. Bienvenue en France! Mas calma, você não precisa se deslocar mais de oito mil quilômetros para chegar na terra do croissant. A França é aqui, no Le Bateau Ivre, restaurante referência em gastronomia francesa em Porto Alegre. Prepare-se para embarcar em uma experiência moderna e muito honesta. Do filé mignon ao molho roquefort ao ravióli ao molho mediterrâneo e baunilha, o lugar é perfeito para degustar um bom vinho, reunir a família e amigos ou quem sabe aquela companhia romântica, e se sentir às margens do Rio Sena.

 

 

Mais informações
Rua Tito Lívio Zambecari, 805 – Bairro Mont’ Serrat/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: terça a sábado, das 20h às 0h
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Holanda: KEV

Impossível falar de Europa e não lembrar de um dos destinos mais queridos dos turistas por lá: Holanda. Os Países Baixos são famosos por suas tulipas, suas bicicletas e por sua gastronomia. É o que inspirou o restaurante KEV, em Porto Alegre, a trazer o melhor da culinária holandesa para a capital dos gaúchos. KEV significa Kaas en Vlees (ou, em bom português, carne e queijo), então, você já deve imaginar a especialidade da casa: hambúrgueres. Feitos com as melhores carnes e queijos, são a sensação da casa, mas também competem com pratos como carne de wagyu, massas e saladas. Para fechar a refeição com chave de ouro, nada como uma maravilhosa torta holandesa.

 

 

Mais informações
Av. Dr. Nilo Peçanha, 2388 – Bairro Chácara das Pedras/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda a quinta, das 11h30 às 14h30 e das 19h às 23h30; sexta, das 11h30 às 14h30 e das 19h às 0h; sábado, das 19h às 0h
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Polônia: Polska

Saindo um pouco da zona mais tradicional da Europa, que tal um pulo no leste europeu para descobrir alguns pratos superinteressantes? Nosso próximo destino é a Polônia, um país cheio de história e cultura, mas que também se destaca por sua gastronomia um tanto exótica. O Polska é o lugar ideal para desfrutar do melhor da culinária polonesa na capital gaúcha. O local já tem um clima todo especial, com arquitetura e decoração dos imigrantes poloneses. No banquete, você experimenta desde o clássico knedle (bolinho de batata recheado com ameixa), passando pelo kluski (massa com molho de nata e funghi), até o kotlet z drobiu (discos de frango ao molho de mostarda). Um menu diferenciado, mas com sabores inesquecíveis!

 

 

Mais informações
Rua João Guimarães, 377 – Bairro Santa Cecília/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda, das 12h às 15h30; terça a domingo, das 19h às 23h30
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A magia da Ásia (e de todos os cantos do oriente)

Líbano: Al Nur

Desembarcando no continente asiático, precisamos relembrar dos intensos sabores da culinária libanesa. Em Porto Alegre, há mais de 16 anos, um lugar em especial consegue traduzir em todos os seus pratos os segredos do Líbano: é o Al Nur, presente em mais de um ponto da capital e pronto para nos fazer embarcar nas mil e uma noites. Na sequência disponível, é possível degustar delícias como pães árabes, hamus, chanclixi, kibe, esfiha, falafel, babaganush, mjadra, malfuf e muito mais. Um verdadeiro pedacinho de Beirute!

 

 

Mais informações
Av. Protásio Alves, 616 – Bairro Santa Cecília/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda a sexta, das 11h30 às 14h30 e das 18h30 às 23h30; sábado, das 11h30 às 15h e das 18h30 às 0h; domingo, das 11h30 às 15h e das 18h30 às 23h
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Índia: Suprem

Se fôssemos eleger a gastronomia mais cheirosa do mundo, certamente seria a indiana. E não é à toa: são muitos temperos, especiarias e ingredientes especiais que compõem uns dos pratos mais saborosos de todo o mundo. Não é apenas o país que é cheio de contrastes e segredos. Em Porto Alegre, o local mais interessante para adentrar na terra hindu é o Suprem, restaurante vegetariano que desperta o melhor que há na Índia. Legumes ao sugo, arroz jasmin, salada de grão de bico, bife de proteína de soja com funghi, só de falar já dá água na boca. Tudo isso em um lugar com muito brilho, muitas cores, aromas intensos e sabores.

 

 

Mais informações
Rua Santo Antônio, 877 – Bairro Bom Fim/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda a domingo, das 11h45 às 14h45
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Tailândia: Koh Pee Pee

O próximo destino é um dos locais mais desejados na Ásia. A Tailândia é conhecida por suas belezas naturais e por sua industrialização emergente. Mas, é sua culinária que se destaca por pratos excepcionais e cheios de criatividade. Na capital gaúcha, o melhor local para se aproximar dessa gastronomia fascinante é o Koh Pee Pee, nome inspirado em uma das mais belas ilhas tailandesas. Todo em estilo thai, o lugar é totalmente temático, seja pela arquitetura, seja pelo traje dos garçons. Com mais de 40 variedades no menu, entre os destaques estão: o Khao Pad (arroz com especiarias servido no abacaxi) e o Kaeng Phanaeng Neua (filé ao molho de curry vermelho). Além dos pratos, é possível experimentar drinks temáticos e sobremesas típicas. Vale ressaltar que o restaurante é reconhecido, inclusive, pelo próprio governo tailandês!

 

 

Mais informações
Rua Schiller, 83 – Bairro Rio Branco/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda a quinta, das 19h às 23h30; sexta e sábado, das 19h às 0h
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Coreia do Sul: PKC

Nossa viagem se encerra do outro lado do mundo, lá pertinho da terra do sol nascente. Uma nação em plena ascensão, respirando modernidade, mas sem tirar os pés das suas raízes e tradições. A Coreia do Sul conta com uma culinária especial e que também pode ser experimentada na capital dos gaúchos. O PKC (Prime Korean Cuisine) é um desse locais, onde é possível não só degustar gyosas, dolsot bibimbap, kimchi, jay yook bokkeum e outras delícias coreanas, mas também vivenciar uma estada no país, com um clima todo projeto para uma experiência incrível.

 

 

Mais informações
Rua Murilo Furtado, 116 – Bairro Petrópolis/ Porto Alegre (RS)
Funcionamento: segunda, das 11h30 às 14h30; terça a sábado, das 11h30 às 14h30 e das 18h30 às 22h30
Site | Facebook

 

Então, pronto para saborear os mais variados sabores do mundo? Tem mais alguma sugestão de culinária internacional em Porto Alegre? Deixe seu comentário e não esqueça de compartilhar esse conteúdo com seus amigos – vai que eles queiram embarcar nessa viagem com você, né?

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Porto (arte) Alegre: do clássico ao contemporâneo na capital https://wikihaus.com.br/porto-arte-alegre-do-classico-ao-contemporaneo-na-capital/ https://wikihaus.com.br/porto-arte-alegre-do-classico-ao-contemporaneo-na-capital/#respond Mon, 09 Oct 2017 20:00:50 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=49663 Reflexão, educação, comunicação, provocação. Como dizia o fabuloso escritor Ferreira Gullar, “a arte existe porque a vida não basta”. Sair […]

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Reflexão, educação, comunicação, provocação. Como dizia o fabuloso escritor Ferreira Gullar, “a arte existe porque a vida não basta”. Sair da rotina, observar o mundo por outros ângulos, apreciar técnicas, viajar no tempo. São muitas as vantagens de estar em contato com a arte, seja contemplando peças clássicas para relembrar o passado, seja admirando elementos contemporâneos para repensar os tempos modernos.

 

Pois saiba que, em Porto Alegre, é bem possível consumir o melhor da arte e manter-se conectado com diferentes culturas e histórias. Desde o mais erudito ao mais popular, a capital gaúcha está repleta de pontos artísticos muito interessantes – e totalmente gratuitos. Selecionamos alguns deles para você criar roteiros de arte sensacionais. Quer embarcar com a gente? Vamos lá! 🎨

 

Museus e galerias: respirando arte em Porto Alegre

Quer um passeio cheio de inspirações, adquirir uma peça para embelezar a sua casa ou quem sabe deixar sua criatividade voar e criar suas próprias artes? Porto Alegre tem opções para todos os gostos.

 

Bolsa de Arte

Há 37 anos, a Galeria Bolsa de Arte reúne o melhor da arte contemporânea em Porto Alegre. O local une obras de nomes significativos do cenário artístico nacional e mantém constante a sua preocupação em lançar novos talentos da arte. Já foram mais de 250 exposições, além de participações em feiras no Brasil e no exterior. Em 2011, foi inaugurada a nova sede em Porto Alegre e, em 2014, a galeria passou a contar também com uma filial em São Paulo. O acervo local conta com o talento de artistas como Amilcar de Castro, Denise Gadelha, Francisco Stockinger, Iberê Camargo e Vik Muniz.

 

 

Mais informações
Rua Visconde do Rio Branco, 365 | Bairro Floresta – Porto Alegre (RS)
Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 13h30
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Instituto Ling

O Instituto Ling surgiu a partir de uma iniciativa do casal Sheun Ming Ling e Lydia Wong Ling, com o objetivo de incentivar a educação brasileira. O Centro Cultural, inaugurado em Porto Alegre em 2014, busca disponibilizar um ambiente acolhedor com foco no conhecimento, no descobrimento de novas perspectivas e na troca de ideias. No local, além de cursos e programações culturais, acontecem diversas exposições artísticas, nacionais e internacionais.

 

 

Mais informações
Rua João Caetano, 440 | Bairro Três Figueiras – Porto Alegre (RS)
Segunda a sexta, das 10h30 às 22h; sábado, das 10h30 às 20h
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Hipotética

Um espaço múltiplo e dinâmico, para visitação, comercialização, troca de experiências e encontros. Assim se define a Galeria Hipotética, que desde 2015 reúne em Porto Alegre obras, cursos e produtos relacionados ao universo da ilustração, fotografia e histórias em quadrinhos. Além de exposições de trabalhos autorais de artistas nacionais e internacionais, o local oferece salas para realização de cursos. Toda a estrutura é modular, com o intuito de se transformar constantemente.

 

 

Mais informações
Rua Visconde do Rio Branco, 431 | Bairro Floresta – Porto Alegre (RS)
Terça a quinta, das 14h às 18h; sexta e sábado, das 10h às 12h30 e das 14h às 18h
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Península

Como um espaço de arte autônomo, a Galeria Península dedica sua atenção às práticas artísticas e ao desenvolvimento de projetos colaborativos. Além de artistas emergentes, curadores e críticos são convidados a interagir em exposições, projetos, oficinas e ateliês abertos. Entre os colaboradores da galeria estão artistas nacionais e internacionais. Além de mostras temporárias, a galeria também oferece uma série de cursos sobre o universo artístico em geral.

 

 

Mais informações
Rua dos Andradas, 351 | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Quarta a sábado, das 15h às 19h
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Iberê Camargo

Um dos museus mais famosos da capital gaúcha, a Fundação Iberê Camargo é referência em arquitetura e arte. Localizado nas margens do Guaíba, o prédio foi inaugurado em 2008 e inspirado no Museu Solomon R. Guggenheim, de Nova York. No local, além de um acervo permanente de Iberê, há espaços para exposições temporárias, auditório para exibições, ateliês de gravuras, além de um centro de documentação e pesquisa e banco de dados sobre a obra do artista, dedicado a pesquisadores nacionais e internacionais.

 

 

Mais informações
Av. Padre Cacique, 2000 | Bairro Cristal – Porto Alegre (RS)
Sábado e domingo, das 14h às 19h
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Mamute

A Galeria Mamute foca na arte contemporânea e tem a missão de ser uma plataforma de visibilidade para seus artistas, ajudando na projeção de suas carreiras. No local, é possível conferir obras em diversos formatos como pintura, desenho, fotografia, escultura e novas mídias. A galeria conta com acervo formado por trabalhos de Adriana Rocha, Andre Andrade, Rosali Plentz, Carolina Maróstica, Ena Lautert, além de outros artistas, que dividem espaço com exposições temporárias.

 

 

Mais informações
Rua Caldas Júnior, 375 | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Terça a sexta, das 13h às 18h; sábado, das 13h às 17h
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Centro Cultural Érico Veríssimo

A serviço das diversas expressões de arte, o Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo (CCCEV) acolhe milhares de visitantes em atividades diversas como exposições, espetáculos cênicos e musicais, sessões de cinema, cursos e seminários. Tudo o que de mais nobre se produz em termos de cultura no Rio Grande do Sul passa pela casa, que conta com uma agenda cheia e bastante diversificada. Abrigado no Edifício Força e Luz, o prédio de arquitetura francesa, inaugurado em 1928, transpira arte e história pelas paredes, fachadas e ladrilhos.

 

 

Mais informações
Rua dos Andradas,1223 | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 18h
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MACRS

O Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) busca pesquisar e preservar a arte contemporânea regional, nacional e internacional, tudo em prol do diálogo entre a grande diversidade de abordagens criativas. É um órgão vinculado à Secretaria Estadual da Cultura e conta com um acervo plural, com cerca de 300 obras, sempre aberto a receber novas propostas artísticas. São três galerias disponíveis: Sotero Cosme, Xico Stockinger e Espaço Vasco Prado, todas localizadas na Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ).

 

 

Mais informações
6º andar CCMQ: Rua dos Andradas, 736 | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Segunda, das 14h às 19h; terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h
Site

 

IEAVi

Há 27 anos, o Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi) incentiva a manifestação de novos talentos, além da pesquisa e documentação das artes no Rio Grande do Sul. Na sede do IEAVi é possível conferir diversas mostras e exposições de artistas locais, dos mais variados gêneros. A Galeria Augusto Meyer e o Espaço Maurício Rosenblatt ficam localizadas no 3º andar da CCMQ, e a Fotogaleria Virgílio Calegari, no 7º andar.

 

 

Mais informações
3º e 7º andares CCMQ: Rua dos Andradas, 736 | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Segunda, das 14h às 21h; terça a sexta, das 10h às 21h; sábado, domingo e feriados, das 12h às 21h
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MARGS

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS) é uma das mais importantes instituições culturais do Estado. Seu acervo conta com mais de 3660 obras de arte, entre peças nacionais e internacionais. As obras vão da primeira metade do século XIX até os dias atuais, abrangendo diferentes linguagens das artes visuais. O belíssimo prédio que abriga o museu data de 1913 e já transpira arte por si só. Com 60 anos de história, o museu conta com uma extensa política de acervo, por meio de visibilidade, conservação e produção de conhecimento original sobre as obras de sua coleção.

 

 

Mais informações
Praça da Alfândega, s/n° | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Terça a domingo, das 10h às 19h;
Site | Facebook

 

Acervo Artístico

O Acervo Artístico da Prefeitura de Porto Alegre é constituído por duas grandes coleções de pintura: a Pinacoteca Ruben Berta e a Pinacoteca Aldo Locatelli. A primeira foi formada por Assis Chateaubriand, ainda na década de 1960. Seu acervo fechado conta com peças de Portinari, Di Cavalcanti, Manabu Mabe, Lasar Segall, ngelo Guido, além de belos exemplares da arte pop britânica, de Alan Davie, Allen Jones e Graham Sutherland. Já a segunda, teve o início da sua coleção ao fim do século XVIII, pela Câmara Municipal de Porto Alegre. No acervo estão obras de importantes artistas gaúchos, como Vera Chaves Barcellos, Oscar Boeira, Libindo Ferrás, Angelo Guido, Henrique Fuhro, Antônio Cândido de Menezes, Carlos Scliar e Regina Silveira, bem como peças de nomes nacionais e internacionais como Carlos Oswald, Frank Schaeffer e Guttmann Bicho.

 

 

Mais informações
Pinacoteca Ruben Berta
R. Duque de Caxias, 973 | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Segunda a sexta, das 10h às 18h
 

Pinacoteca Aldo Locatelli
Paço dos Açorianos – Praça Montevidéu, 10 | Centro Histórico – Porto Alegre (RS)
Segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h

Site

 

E então, que tal criar seu próprio roteiro cultural com essas dicas e ficar por dentro do que acontece no mundo da arte, sem sair de Porto Alegre? Compartilhe esse conteúdo com seus amigos e deixe seu comentário se tiver mais sugestões 😉

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Arquitetura parasita: ocupação, criatividade e transformação https://wikihaus.com.br/arquitetura-parasita-ocupacao-criatividade-e-transformacao/ https://wikihaus.com.br/arquitetura-parasita-ocupacao-criatividade-e-transformacao/#comments Mon, 02 Oct 2017 14:00:08 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=49564 “Organismos que vivem em associação com outros, dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência”.   Você já deve […]

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“Organismos que vivem em associação com outros, dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência”.

 

Você já deve ter ouvido falar no conceito de parasitismo, provavelmente aplicado ao contexto biológico. Doenças infecciosas, infestações. Sim, todas elas são causadas por algum parasita. Mas, vamos tentar ir além: vamos pensar em um outro significado.

 

Na arquitetura, diferente da biologia, elementos parasitas podem ter uma importância significativa no cenário das cidades, principalmente no que tange à sustentabilidade, reapropriação, inovação e, claro, criatividade. Diferente do senso comum, o parasita não prejudica seu hospedeiro, pelo contrário: apropria-se do seu melhor, ressignifica e transforma.

 

Parece confuso ou distante demais? Saiba que a arquitetura parasita vem ganhando o mundo e demonstra-se como uma boa alternativa para as grandes cidades. Para entender melhor, vamos por partes! 😉

 

O que é a arquitetura parasita?

Construções que se apegam ou brotam a partir de outras. Estruturas que se penduram ou se apoiam em prédios já existentes. Que dependem totalmente de elementos já construídos, já estabelecidos. Isso é o que podemos chamar de arquitetura parasita. Aproveitar espaços já existentes é uma das principais motivações dessa iniciativa, mas não se esgota por aí. A arquitetura parasita também tem outras intenções:

 

  • Reapropriação de espaços subutilizados ou abandonados;
  • Ressignificação de locais ocupados ou mesmo célebres;
  • Proposição artística e criativa, que provam reflexão;
  • Reaproveitamento de estruturas, em prol da economia e sustentabilidade;
  • Minimização da “imunidade” das cidades à transformação.

 

 

Esse último tópico, nos liga à ideia dos arquitetos holandeses Merel Pit, Karel Steller e Gerjan Streng, estudiosos do parasitismo arquitetônico. Um artigo publicado pelo trio afirma que a presença de um corpo estranho gera desconforto e tem um potencial enorme de transformação. É quando pensamos na cidade enquanto um corpo vivo.

 

A cidade enquanto organismo vivo

Considerar a cidade como um organismo vivo e em mutação é imaginar sistemas físicos e mentais como parte dela. Imagine o seguinte: o sistema físico é a cidade em si, sua infraestrutura, e o sistema mental envolve as expectativas que as pessoas colocam sobre essa infraestrutura. Sobre isso, estão todos os comportamentos que os cidadãos esperam uns dos outros: não invadir o espaço alheio, não bloquear o espaço da calçada, entre outros.

 

Em cima desses sistemas, podemos considerar uma certa “imunidade”, que seriam todas as barreiras que impedem as ações dos moradores em cima de regras estabelecidas. Ações que podem ser sutis ou agressivas. A arquitetura parasita surge como um elemento provocador dessa sociedade imune. Só o fato de gerar incômodo para algumas pessoas, já é uma forma de agir.

 

 

Diferente da biologia, o dano do parasita sobre o hospedeiro, nesse caso, é quase inexistente. A não ser o olhar torto daqueles não suportam a mudança e a criatividade. A arquitetura parasita nunca é feita sem projeção, sem planejamento ou de improviso. Pelo contrário, em toda e qualquer intervenção, um estudo aprofundado sobre impacto é realizado e levado bastante a sério – diferindo do famoso “puxadinho”.

 

Arquitetura parasita pelo mundo: alguns exemplos

Seja para provocar debates sobre urbanismo, seja para baratear a construção civil e o aluguel de prédios, seja para dar nova vida a regiões descuidadas, a arquitetura parasita está ganhando espaço em grandes cidades ao redor do mundo e gerando inúmeras reflexões. Entre projetos concluídos ou apenas em fase de planejamento, selecionamos os mais marcantes.

 

Miniescritório – Valência, Espanha

 

 

Esse foi, sem dúvida, o caso de arquitetura parasita com maior repercussão. Fernando Abellanas, designer espanhol, resolveu montar seu escritório em um lugar um tanto inusitado: embaixo de um viaduto na cidade de Valência. O estúdio, construído com base de metal e madeira, foi montado como uma tentativa de evitar visitas desnecessárias e se sentir criança novamente.

 

Muitos comentários surgiram a partir de seu projeto, como a falta de espaço acessível na cidade, reapropriação de espaços públicos e a economia em construções. Mas, Abellanas garante que essa não foi sua intenção inicial. Mesmo assim, não podemos deixar de achar inspirador, não é mesmo? Se quiser saber mais sobre o projeto, clique aqui.

 

CN Tower – Toronto, Canadá

 

 

Um caso bem interessante de ressignificação de uma construção icônica é um projeto criado para a Torre CN, em Toronto – uma proposta conceitual. Com 553m de altura e concluída em 1975, estrutura foi, por 32 anos, a construção mais alta do mundo – título roubado em 2007 pelo arranha-céu Burj Khalifa, em Dubai.

 

A ideia do projeto é reinventar o local como símbolo de engenharia e progresso local, instalando unidades de apartamento do tipo cluster, cubos de madeira pré-fabricados ao longo de toda a torre. Assim, as funções existentes e bem-sucedidas do edifício se mantém e um novo condomínio abre possibilidades de investimento no local. Que achou do projeto? Clique aqui para ver mais detalhes.

 

Manifest Destiny! – São Francisco, Califórnia

 

 

Quando um arquiteto e um artista se unem, a construção e a reflexão podem ganhar outros patamares. É o caso do manifesto Destiny, projetado e executado por Mark Reigelman e Jenny Chapman em uma localização incomum de São Francisco. Ao lado da estrutura do Hotel des Arts, os profissionais instalaram uma espécie de casa de pássaros – em maior proporção.

 

A ideia é demonstrar os direitos da exploração urbana e o desafio de encontrar um território, ou um lugar para morar, enfrentado por uma parcela da população. As luzes visíveis nas janelas, dão a impressão de que sempre há alguém em casa. A intenção é provocar, é fazer pensar sobre novas possibilidades de construir em espaços subaproveitados da cidade. Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.

 

Casas para os sem-teto – Londres, Inglaterra

 

 

Pessoas sem-teto são 13 vezes mais propensas a serem vítimas de crimes violentos do que o público em geral. Essa é uma estatística de Londres (UK), mas que tem tudo a ver com nossa realidade brasileira. Movido por esses e outros dados, o designer James Furzer criou um projeto de crowdfunding para a criação de casas para desabrigados. A ideia é criar espaços modulares que se encaixam em edifícios existentes.

 

O projeto foi lançado em 2015 e ainda não alcançou os fundos necessários para a execução. A intenção é que os abrigos temporários sejam geridos por instituições de caridade, que elaborariam horários de reserva, termos de uso e realizariam a manutenção das estruturas. Saiba mais sobre o projeto aqui.

 

3BOX – Paris, França

 

 

As grandes cidades do mundo já não tem espaço para seus moradores. Onde abrigar tanta gente em locais que já passaram do limite da capacidade de expansão? Paris encontrou uma solução.

 

O projeto 3BOX consiste em moradias construídas como anexos nos telhados de prédios já existentes. Os proprietários cedem a cobertura para a construção desses anexos e, em troca, são realizadas reformas na construção. Além disso, essas estruturas podem ser vendidas a uma valor 40% menor do que moradias tradicionais – já que não há custos com loteamento. Quer saber mais sobre o projeto? Clique aqui.

 

E então, o que achou dessa tendência? Já conhecia, acredita que possa ser uma boa solução para as grandes cidades? Compartilhe sua percepção nos comentários! 😀

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Escadarias de Porto Alegre: os degraus mais famosos da capital https://wikihaus.com.br/escadarias-de-porto-alegre/ https://wikihaus.com.br/escadarias-de-porto-alegre/#comments Mon, 18 Sep 2017 13:00:25 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=49361 Entre degraus, subidas e descidas, corrimãos e mirantes, também residem as memórias de Porto Alegre. Sejam simples passagens, artefatos urbanísticos, […]

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Entre degraus, subidas e descidas, corrimãos e mirantes, também residem as memórias de Porto Alegre. Sejam simples passagens, artefatos urbanísticos, conexões entre ruas ou até centros comerciais, são muitas as escadas que chamam a atenção pela tradição, arquitetura e vistas incríveis que proporcionam.

 

Selecionamos algumas escadarias que são verdadeiros cartões-postais da capital para você conhecer ou revisitar. Restauradas, abandonadas pelo tempo, reconstruídas com a ajuda da população e partes de construções históricas, vão muito além da mobilidade de acesso: são um poço de cultura e história. ⏳

 

Escadarias do Viaduto Otávio Rocha

Há 85 anos, um dos pontos mais marcantes de Porto Alegre, serve como leito para a Rua Duque de Caxias, quando esta cruza por cima da Avenida Borges de Medeiros. O Viaduto Otávio Rocha é uma estrutura de concreto armado, com uma arquitetura única. Tombado pelo município em 1988, e recuperado no ano 2000, hoje é um complexo com mais de 36 lojas.

 
Escadarias Porto Alegre
 

Em ambos os lados no viaduto, as amplas escadarias são suas principais marcas. Em 2008, uma lei municipal determinou que o espaço superior do viaduto passasse a se chamar “Passeio das Quatro Estações”. Sendo assim, cada uma das quatro escadarias que compõem o local ganhou o nome de uma das estações do ano. Cada passeio é revestido com mosaicos de cimento.

 

  • Passeio Verão: início na Rua Jerônimo Coelho e fim na Rua Duque de Caxias, lado direito, sentido norte-sul;
  • Passeio Outono: início na Rua Jerônimo Coelho e fim na Rua Duque de Caxias, lado esquerdo, sentido norte-sul;
  • Passeio Inverno: início na Rua Duque de Caxias e fim na Rua Coronel Fernando Machado, lado direito, sentido norte-sul;
  • Passeio Primavera: início na Rua Duque de Caxias e fim na Rua Coronel Fernando Machado, lado esquerdo, sentido norte-sul.

 

Nas escadarias, é possível encontrar diversos tipos de estabelecimentos, como lanchonetes, barbearia, lojas de discos, sebos, lotéricas e o lendário Teatro de Arena.

 

Navegue pela região:

 

 

Escadaria do Ricaldone

Localizado no limite norte do bairro Moinhos de Vento, o Ricaldone é um pequeno morro, com uma densa vegetação. Sua ocupação se deu na década de 1920, quando famílias começaram a construir casas na região. Para facilitar o acesso e ampliar a urbanização do local, no início dos anos 1940 foi construída uma famosa escadaria, localizada entre as ruas Santo Inácio e Marquês do Pombal – conhecida como Escadaria do Ricaldone.

 
Escadarias Porto Alegre
 

Até hoje, é considerada uma das escadarias mais bonitas de Porto Alegre, não pela construção em si (que, hoje, não se encontra em suas melhores condições), mas pela bela vista que proporciona. No seu cume, é possível ter uma visão panorâmica do Lago Guaíba, no centro da cidade.

 

Navegue pela região:

 

 

Escadaria João Manoel

Localizado em uma área mais elevada, o centro de Porto Alegre sempre foi um importante polo de desenvolvimento da cidade. Ainda no século XIX, o acesso a ele, no entanto, era bastante difícil, se dando por ladeiras bastante íngremes. Em 1928, a prefeitura da época resolveu investir no que, até hoje, é uma das construções mais conhecidas da capital: a escadaria da João Manoel, localizada entre as ruas Fernando Machado e Duque de Caxias.

 
Escadarias - Porto Alegre
 

Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura, a escadaria ainda apresenta-se do modo como foi concebida: balaustradas na parte alta, com um caminho bifurcado em duas escadas laterais. Na época de sua construção, além de elemento urbanístico, servia também como mirante. Nele, também era possível admirar o Lago Guaíba – vista encoberta pelas construções que vieram nas décadas seguintes.

 

Atualmente, a situação da escadaria é bastante preocupante. Alguns moradores da região vêm trabalhando em esforços esporádicos de limpeza e cuidado do local – já bastante abandonado. O coletivo POA Cidade Criativa também está se organizando para revitalizar a escadaria, com intervenções de arte e até a criação de um teatro de rua (na parte onde há a bifurcação). Ações muito importantes para a preservação dessa obra tão marcante para os porto-alegrenses.

 

Navegue pela região:

 

 

Escadaria 24 maio

Uma ligação entre o Centro Histórico e a Cidade Baixa. Meio escondida entre um conjunto de prédios antigos, está a Escadaria 24 de maio. Construída em 1942, entre a Rua Duque de Caxias e a Avenida André da Rocha, foi por muitas décadas abandonada e esquecida pelo poder público e pela população local, servindo apenas como um acesso de passagem.

 
Escadarias - Porto Alegre
 

Em 2011, porém, a artista plástica Clarissa Motta, resolveu dar uma nova luz para o local. Inspirou-se na famosa escadaria que liga a Lapa ao convento Santa Teresa, no Rio de Janeiro, e decorou os degraus com mosaicos feitos com azulejos. Ao todo, foram usadas 3.300 peças, que apresentam desenhos, frases de moradores da região, além de poesias de autores famosos, como Carlos Drummond de Andrade, Rita Lee, Paulo Leminski, Erasmo Carlos.

 

O local é um dos mais bonitos da região, enchendo os olhos (e a mente) de quem sobe seus degraus e devolvendo autoestima à população.

 

Navegue pela região:

 

 

Escadaria Jardim Carvalho

Não sobram talentos, determinações e idealismos na capital. Aos moldes do que aconteceu com a escadaria 24 de maio, uma moradora resolveu transformar o que antes era uma rota para assaltantes e usuários de drogas em uma linda travessia. A escadaria da Rua Professor Antônio Peyrouton Louzada, no bairro Jardim Carvalho, era apenas uma passagem com 88 degraus, hoje é motivo de orgulho para todos os seus moradores.

 

 

A responsável pela obra, Cláudia Coelho, estava cansada de ver a situação de abandono do local e teve a ideia da restauração em 2015, quando concluiu seu curso de mosaico. Criou uma campanha inicial para a reforma dos degraus e, em seguida, começou seu trabalho artístico. Cada degrau era pago por um morador da região, que auxiliava com dinheiro e ganhava seu nome gravado no azulejo.

 

Por fim, o resultado: além da total restauração da escadaria, ao pé dela um lindo palco em formato de violão abre espaço para shows e eventos – permitindo um melhor uso do espaço público e maior tranquilidade na região. Um exemplo e tanto!

 

Navegue pela região:

 

 

Escadaria Nossa Senhora das Dores

Como não citar nessa lista a mais antiga e mais icônica escadaria de Porto Alegre? A escadaria da Igreja Nossa Senhora das Dores, no Centro Histórico não poderia ficar de fora. Concluída em 1873, cinco anos após a consagração do tempo, é um símbolo da capital, sinal de imponência e fé.

 
Escadarias - Porto Alegre
 

Tombada pelo IPHAN, a igreja é a mais antiga da cidade ainda de pé. Sede de diversas tradições religiosas, tem grande significado histórico e artístico, principalmente por seu estilo barroco, com elementos neoclássicos. Também foi palco de algumas lendas, como o fato de ter demorado muito para ficar totalmente pronta e a maldição lançada por um escravo que ajudou a construí-la.

 

A escadaria surgiu como forma de facilitar o acesso – antes feito pela Rua Riachuelo, atrás da igreja. São 63 degraus, que formam uma paisagem incrível e que também servem como palco para diversos eventos, como concertos sinfônicos e até peças de teatro. Um verdadeiro ícone!

 

Navegue pela região:

 

 

Para saber mais

O filme gaúcho “Nós duas descendo a escada” (2015), de Fabiano de Souza, além de uma bela história de amor, destaca também alguns famosos degraus porto-alegrenses. Vale assistir!

 

E então, já conhece essas famosas escadarias? Tem alguma história para lembrar em uma delas? Conhece outras que não estão na lista? Compartilhe aqui nos comentários! 😉

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3 lugares colaborativos para conhecer em São Paulo https://wikihaus.com.br/3-lugares-colaborativos-para-conhecer-em-sao-paulo/ https://wikihaus.com.br/3-lugares-colaborativos-para-conhecer-em-sao-paulo/#respond Wed, 23 Aug 2017 14:16:32 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48986 No Brasil, há um lugar onde milhares de coisas acontecem simultaneamente. Lá, tudo muda rápido demais. Estamos falando de São […]

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No Brasil, há um lugar onde milhares de coisas acontecem simultaneamente. Lá, tudo muda rápido demais. Estamos falando de São Paulo, claro. Hiperurbana e cosmopolita, a capital paulista é o centro do país quando se fala em novidades e lançamento de tendências.

 

Logo quando lançamos o CCG, buscamos os  co-workings mais legais que que existem em Berlim. Agora, listamos três lugares em São Paulo imperdíveis para quem se interessa por espaços colaborativos – para quem não mora lá, é mais um motivo para incluir a cidade nos próximos destinos de viagem.

 

Dutch Art Institute


 

Casa do Povo

 

A Casa do Povo é uma associação cultural sem fins lucrativos que existe desde 1946. Foi construída logo após a Segunda Guerra Mundial por meio de um esforço coletivo da comunidade judaica progressista recém-chegada no bairro do Bom Retiro. Atualmente, atua como lugar de memória e centro cultural em sintonia com a produção artística contemporânea. A proposta da programação é flexível e se adapta a cada projeto: aulas de ídiche e de dança acontecem no local. Também abriga projetos como a Edições Aurora, editora independente focada em produções sobre arte e política, o Lote, residência artística que acolhe interventores e artistas, e o ocupeacidade, que iniciou suas atividades em 2006 com a proposta de unir pessoas interessadas em produzir coletivamente ações artísticas nos diversos espaços da cidade.

 

Endereço: Rua Três Rios, 252 – Bom Retiro (SP)

 

Confira no blog Creative City Guide a matéria na íntegra, publicada em abril/2017.

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Guia Teresópolis: locais para conhecer e aproveitar o bairro https://wikihaus.com.br/guia-teresopolis-locais-para-conhecer-e-aproveitar-o-bairro/ https://wikihaus.com.br/guia-teresopolis-locais-para-conhecer-e-aproveitar-o-bairro/#respond Mon, 21 Aug 2017 20:00:31 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48920 Zona Sul. Muito verde e muitas histórias. Um dos distritos mais tradicionais de Porto Alegre. Sabe do que estamos falando? […]

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Zona Sul. Muito verde e muitas histórias. Um dos distritos mais tradicionais de Porto Alegre. Sabe do que estamos falando? Do bairro Teresópolis, é claro! O local preserva muitas memórias em meio à natureza e conta com lugares especiais, de construções modernas a atmosferas rurais – que oferecem conveniências e ajudam a renovar as energias.

 

Selecionamos alguns desses locais para você conhecer e aproveitar ainda mais o bairro Teresópolis. Vamos conferir?

 

Lugares para aproveitar o bairro Teresópolis

O ar bucólico e até campestre pode ser sentido por todo bairro, seja no alto do morros ou nas grandes áreas com vegetação. Ao mesmo tempo, sua proximidade a distritos mais movimentados, permite um acesso fácil a muitas comodidades, como centros comerciais, pontos gastronômicos e outros. É como unir o melhor do campo à cidade: o melhor de dois mundos.

 

Abaixo, uma lista com algumas partes interessantes da região:

 

Morro da Apamecor

Morro da Apamecor, Morro São Caetano, Morro Teresópolis. São muitos os nomes, mas esse local é único. Com aproximadamente 279 metros de altura, faz parte de um anel de morros de granito, com mais de 300 milhões de anos, e emoldura a cidade de Porto Alegre – proporcionando uma vista completa da capital. No topo, uma praça com lago natural e mata nativa encanta pela preservação natural em meio à cidade.

 

 

O lugar é ideal para passear, meditar, tomar um chimarrão com a família e amigos e, claro, assistir ao pôr do sol.

 

Onde fica?
Rua Fernando Osório – Bairro Teresópolis

 

Teresópolis Tênis Clube

Com 73 anos de tradição, o Teresópolis Tênis Clube é um dos mais importantes clubes sociais de Porto Alegre – e um dos principais pontos do bairro. Além de espaços para a prática de diversas modalidades esportivas, o TTC oferece atividades sociais, bailes, jantares e espaços de lazer para a família. Um dos destaques é o carnaval promovido pelo clube, um dos mais conhecidos da capital.

 

 

Seu surgimento conversa muito com o desenvolvimento do bairro, resultando do antigo Departamento de Tênis do Clube Leopoldina Juvenil – que transferiu suas atividades para o Bairro Moinhos de Vento na década de 1940. A prática constante de tênis por moradores da região, culminou no surgimento do clube que passou por diversas transformações ao longo de sete décadas, mas que preserva a história social e recreativa do Teresópolis.

 

Onde fica?
Rua Eng. Ludolfo Boehl, 388 – Bairro Teresópolis

 

Confeitaria Teresópolis

Para adoçar a vida dos moradores da região, há 25 anos a Confeitaria Teresópolis é um pontos gastronômicos mais famosos do bairro. Especializada em doces e salgados, fica localizada no coração do Teresópolis, marcando a tradição do local e inspirando ainda mais a atmosfera familiar. Além da recepção de clientes, a confeitaria também aceita encomendas para festas, casamentos e aniversários.

 

 

Onde fica?
Travessa Marechal Bormann, 115 – Bairro Teresópolis

 

Mirante Comendador José Júlio

Se você procura pontos panorâmicos em harmonia com a natureza em Porto Alegre, o bairro Teresópolis certamente é o melhor lugar para encontrá-los. Próximo ao Morro da Apamecor, você também pode curtir a bela vista do Mirante Comendador José Júlio. O local é um colírio para os olhos, com um ambiente perfeito para admirar a capital de cima e fazer fotos incríveis.

 

 

Onde fica?
Rua Comendador José Júlio de Mello, 261 – Bairro Teresópolis

 

UniRitter

Como representação do desenvolvimento do bairro Teresópolis, o campus Zona Sul da UniRitter é um exemplo da modernização da região. A arquitetura do campus impressiona pelo estilo industrial e contemporâneo. Localizado no Alto Teresópolis, o complexo conta com mais de 51 mil m² e oferece biblioteca, salas de aula modernas e laboratórios equipados de última geração, além de restaurantes e uma linda vista da capital.

 

 

Onde fica?
Rua Orfanotrófio, 555 – Bairro Teresópolis

 

Feira modelo

Quarta é dia de feira no Teresópolis. Sim, a Feira Modelo já tradicional na capital, também está presente no bairro. São diversos produtores rurais que expõem seus produtos de hortigranjeiros, carnes, derivados de leite, frios e embutidos. A Feira Modelo é uma iniciativa da Prefeitura de Porto Alegre com a SMIC, o mapa com todas as feiras está disponível aqui.

 

 

Onde fica?
Todas as quartas, das 15h30 às 20h30
Rua José Carlos Ferreira, em frente ao nº 325 (esquina com a rua Arnaldo Bohrer) – Bairro Teresópolis
 

Hub da Saúde Teresópolis

A primeira unidade do Hub da Saúde de Porto Alegre será lançada justamente no bairro Teresópolis. O empreendimento reunirá shopping center (Bourbon Shopping) e centro hospitalar (Moinhos de Vento) em uma área de 14 mil m². Sob o conceito “tudo conectado em um só lugar”, o Hub promete estimular ainda mais o crescimento e desenvolvimento da região. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2020. Você pode conferir mais informações sobre o empreendimento aqui.

 

 

Onde ficará?
Av. Aparício Borges, 230 – Bairro Teresópolis

 

Praça Guia Lopes

Localizada em frente à paróquia Nossa Senhora da Saúde, a praça Guia Lopes ainda é o ponto central do bairro Teresópolis. Além de ser palco da primeira edição da Festa da Uva, o local serviu de cenário para a segunda Festa da Árvore realizada na capital, ainda na década de 1900, um movimento encabeçado por Alarico Ribeiro.

 

 

A praça, inclusive, mantém um monumento (hoje já depredado) que relembra a importância de preservar os elementos naturais na cidade. No dia da inauguração da Avenida Teresópolis, em 20 de setembro de 1911, o monumento foi instalado como uma alusão de proteção às árvores – tão presentes na região. Atualmente, somente a placa com a pauta do Hymno das Árvores resiste.

 

Onde fica?
Av. Teresópolis, 3392 – Bairro Teresópolis

 

Explore ainda mais o bairro Teresópolis no Google Maps e confira os principais pontos da região.

 

 

E então, gostou das dicas que selecionamos? Vale lembrar que além desses pontos, o bairro Teresópolis conta ainda com inúmeras praças e restaurantes, principalmente com temática italiana. Aliás, você recomenda algum outro local do bairro? Deixe seu comentário 😉

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Locais pet friendly em Porto Alegre para curtir com seus bichinhos https://wikihaus.com.br/locais-pet-friendly-em-porto-alegre-para-curtir-com-seus-bichinhos/ https://wikihaus.com.br/locais-pet-friendly-em-porto-alegre-para-curtir-com-seus-bichinhos/#comments Mon, 14 Aug 2017 18:00:09 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48761 Você sabia que já temos a quarta maior população de animais de estimação do mundo? Sim, já são cerca de […]

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Você sabia que já temos a quarta maior população de animais de estimação do mundo? Sim, já são cerca de 132 milhões de pets no país, entre cães, aves, gatos, peixes e outros mais exóticos, como répteis e pequenos mamíferos. É claro que esse dado não é apenas numérico, tem inspirado uma grande movimentação no mercado veterinário e também conduzido a mudanças no comércio em geral, principalmente no setor gastronômico, um dos mais importantes do Brasil.

 

Se você não tem a companhia de um bichinho, é bem provável que conheça alguém que possua. E, com rotinas cada vez mais atribuladas, as pessoas têm uma necessidade enorme de passarem mais tempo com seus pets – até quando não estão em casa. Esse cenário vem estimulando muitos bares, cafés e restaurantes a abrirem suas portas também para os companheiros de quatro patas – permitindo uma aproximação saudável, uma maior adesão de frequentadores e mais descontração ao ambiente.

 

É claro que a capital gaúcha não poderia estar de fora dessa tendência! Em Porto Alegre, já existem vários lugares para almoçar, jantar ou apenas tomar um café com seus animais de estimação. Selecionamos uma lista com alguns deles. Mas, antes, precisamos falar mais sobre pet friendly.

 

Pet friendly: o que é e quais são os cuidados necessários?

Em tradução literal, o termo pet friendly expressa a intenção de um local, geralmente comercial, de ser amigável com animais de estimação. Mas, é claro, o conceito vai bem além disso. Ser pet friendly significa pensar em todo o entorno e não simplesmente abrir as portas para receber animais. Segurança, limpeza e bom senso são itens essenciais para levar o conceito realmente a sério.

 

petfriendly_porto-alegre

 

Por falar em bom senso, não é possível achar que a responsabilidade por ele é apenas do estabelecimento. Pelo contrário: deve partir de quem leva o animal. Afinal de contas, ninguém melhor para entender seu comportamento e necessidades. Cada animal (e cada raça) precisa de cuidados específicos ao sair de casa, mas separamos aqui algumas dicas mais gerais, que valem para todos:

 

  • Verifique se seu animal está devidamente vacinado, sem parasitas e se não apresenta nenhum risco de saúde. Lembre-se que locais frequentados por muitas pessoas podem ser fonte de muitas doenças.
  •  

  • Não esqueça de sempre sair com a coleira e a guia. Animais maiores de 20kg podem também usar focinheiras, dependendo de seu temperamento. Procure identificar também os acessórios de seu animal com nome e canal de contato.
  •  

  • Nunca é demais levar sacos plásticos para recolher sujeiras e um pouco de água e ração para emergências.

 

Pontos gastronômicos pet friendly em Porto Alegre

Tudo pronto? Prepare sua guia, convide seu pet para passear e desfrute da hospitalidade de diversos locais para almoçar, jantar ou tomar um café em Porto Alegre na companhia de seus bichinhos. Conheça alguns estabelecimentos pet friendly na capital gaúcha.

Lola – Bar de Tapas

O Lola é um daqueles locais perfeitos para um happy hour. No cardápio, deliciosas tapas espanholas e ótimos drinks. No deck do local, animais são muito bem-vindos. Vale a pena fazer uma reserva, reunir os amigos e garantir a presença dos seus bichinhos.

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Rua Castro Alves, 422 – Independência – Porto Alegre (RS)
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Chocólatras Anônimos

As portas estão abertas para os pets também no Chocólatras Anônimos, local especializado em doces e cafés. Perfeito para amantes do chocolate e da companhia de animais de estimação. A sede da Cidade Baixa, inclusive, mantém potes de água na entrada da loja e recebe doações para o projeto Patas Dadas.

 

Rua Gen. Lima e Silva, 565 – Cidade Baixa – Porto Alegre (RS)
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Café República

Na calçada ou no deck lateral, a presença de animais de estimação está liberada no Café República, um dos cafés mais charmosos da cidade. Perfeito para reunir os amigos para aquele bate-papo e para reunir a bicharada também!

 

Rua da República, 38 – Cidade Baixa – Porto Alegre (RS)
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20barra9

Braçadeiras de metal para amarrar guias e potes com água para refrescar. Seus pets também são muito bem-vindos no 20barra9, referência em hambúrgueres e sanduíches. A área externa é totalmente liberada para os pets – perfeita para tomar um solzinho.

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Rua Hilário Ribeiro, 287 – Moinhos de Vento – Porto Alegre (RS)
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Espaço 512

O quintal do Espaço Cultural 512 está liberado para a alegria dos animais. Até às 22h, os pets também são bem recebidos aqui. O local é perfeito para jantar, espiar exposições artísticas e curtir uma boa noite com os amigos.

 

Rua João Alfredo, 512 – Cidade Baixa – Porto Alegre (RS)
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Dado Pub

Alta gastronomia e ótimas bebidas, para quem quer a atmosfera dos pubs londrinos. O Dado Pub é o lugar perfeito para almoçar, jantar ou comemorar datas especiais. E também é o lugar perfeito para estar com seus pets.

 

Rua Fernando Gomes, 80 – Moinhos de Vento – Porto Alegre (RS)
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Puppi Baggio

Para fãs de massas e pizzas (e animais de estimação). O Puppi Baggio preza pelo bem-estar de seus cliente e de seus amiguinhos de quatro patas. No deck do restaurante é possível curtir uma boa refeição da companhia de seu pet.

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Rua Dinarte Ribeiro, 155 – Moinhos de Vento – Porto Alegre (RS)
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Viva Open Mall

Se a ideia é unir refeição com compras, o Viva Open Mall é a opção ideal. Todo o centro de compras é pet friendly, ou seja, você e seu bichinho podem desfrutar de toda a hospitalidade. Perfeito para almoçar e emendar uma tarde para conferir tendências.

 

Av. Dr. Nilo Peçanha, 3228 – Petrópolis – Porto Alegre (RS)
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Paseo Zona Sul

Mas, calma, você da Zona Sul também tem opção para unir compras e alimentação (e pets). O Paseo Zona Sul une o melhor no setor de compras e gastronomia. Lá, você e seu bichinho também são bem-vindos.

 

Av. Wenceslau Escobar, 1823 – Tristeza – Porto Alegre (RS)
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Josephyna’s

Potinho de água liberado e biscoitos de aveia em formato de osso como brindes. O bar Josephyna’s teve seu nome inspirado justamente em uma cadelinha e está de portas abertas para você e seu pet desfrutarem de um ótimo café e outras delícias.

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Rua General João Telles, 531 – Bom Fim – Porto Alegre (RS)
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Barbarella Bakery

Um pãozinho quentinho e uma taça de café. Quer coisa melhor do que isso para curtir o início da manhã ou o fim da tarde? Sim, só é melhor se for com a companhia de seu pet. O Barbarella Bakery conta com uma área externa onde animais de estimação tem espaço de sobra para curtir.

 

Rua Dinarte Ribeiro, 56 – Moinhos de Vento, Porto Alegre (RS)
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E, então, gostou da nossa seleção? Pronto para levar seu pet para o próximo passeio? Compartilhe suas experiências nos comentários e espalhe esse artigo entre seus amigos que também são apaixonados por pets.

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Cidades das cores: os lugares mais coloridos do mundo https://wikihaus.com.br/cidades-coloridas-pelo-mundo/ https://wikihaus.com.br/cidades-coloridas-pelo-mundo/#respond Mon, 07 Aug 2017 13:00:57 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48628 Para demarcar locais, para reaproveitar sobras de tinta, para revitalizar áreas abandonadas, para realçar a alegria. Seja qual for o […]

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Para demarcar locais, para reaproveitar sobras de tinta, para revitalizar áreas abandonadas, para realçar a alegria. Seja qual for o intuito, explorar as cores é mudar a atmosfera de qualquer ambiente – o que é capaz de despertar sensações e, por consequência, mudar comportamentos. Em uma cidade, é possível encontrar muito mais do que concreto, aço e trabalho árduo. É possível encontrar criatividade, beleza e vitalidade.

 

Como prova disso, fizemos uma seleção das cidades mais coloridas do mundo. Cidades onde as cores ganham importância especial e onde as histórias (por trás dessas cores) tornam seus encantos ainda mais marcantes. Embarque conosco nessa viagem, inspire-se nas paletas e, quem sabe, escolha o destino de sua próxima viagem.

Burano, Itália

Quando você pensa em um destino turístico na Itália, muito provavelmente a imagem de Veneza vem à sua mente. Gôndolas, canais, pontes: realmente, Veneza tem seus encantos. Mas, o que muita gente não sabe é que, muito perto dali, existem ilhas tão encantadoras quanto. Uma delas é Burano, uma pequena ilha de pescadores com cerca de quatro mil habitantes. É bastante conhecida pelas famosas rendas de Burano, produzidas por mulheres locais e exportadas por toda a Europa, a partir do século XVI – sendo a favorita de reis e rainhas por muitos séculos.

 
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Porém, sem dúvida, o que mais impressiona em Burano são suas casas multicoloridas que chamam mais atenção do que qualquer atração da ilha. Segundo a lenda local, as pinturas com cores fortes e diferenciadas foram feitas para que os pescadores pudessem localizar suas residências à distância, quando retornavam de longos períodos de trabalho, depois do pôr do sol. Atualmente, as paredes seguem um sistema específico de coloração. É preciso pedir uma autorização ao governo da cidade antes de sair colorindo casas por lá – é o próprio governo que define os tons permitidos na área do município.

 

Quer saber mais sobre Burano e suas cores? Visite o site oficial da ilha.

 

Bo-Kaap, África do Sul

Apesar de marcantes e destacadas, as narrativas por trás das cores nem sempre são as mais alegres. Mas, como parte da preservação cultural e histórica, são importantes para lembrar o quanto precisamos estar atentos a questões sobre respeito, cidadania e inclusão. Bo-Kaap é uma área bastante famosa na Cidade do Cabo por sua vielas muito coloridas, o que contrasta bastante com o sofrimento vivido por moradores da região no passado.

 
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Em 1700, a região foi estabelecida exclusivamente como moradia de escravos, vindos de países como Holanda, Índia, Sri Lanka, Indonésia e outros. Já na época do Apartheid, séculos depois, era considerada uma township, espécie de comunidade que abrigava todas as pessoas excluídas da sociedade por questões raciais, religiosas e culturais. As cores variadas são herança de um povo que, sem acesso à educação formal, utilizava-as para demarcação de residências, localização e comunicação. Mas, por mais triste que seja essa história, os moradores conseguiram dar a volta por cima. Hoje, o local é considerado patrimônio nacional e recebe turistas do mundo todo.

 

Ficou com vontade de conhecer Bo-Kaap? Saiba mais sobre a região aqui.

 

Jodhpur, Índia

Jodhpur: a cidade azul. Lá, as pinturas são concentradas em uma única tonalidade. E os motivos são variados. Localizada no estado do Rajastão, na Índia, tem uma população de quase um milhão de habitantes e um clima bastante quente. Reside aí uma das razões pela escolha do azul na hora de pintar as casas: há teorias que indicam que o tom ajuda a refrescar as residências, já que refletem a luz do sol e redução a absorção de calor – mesmo princípio da cor branca, mas com a vantagem de não brilhar tanto aos olhos.

 
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Outra grande vantagem da coloração azulada seria o afastamento de insetos, principalmente mosquitos, que assolam a região. Mas, a principal razão pela qual a cidade é repleta de prédios azuis é outra: quando Jodhpur e Jaipur (a cidade rosa) se encontravam em guerra, o marajá pediu que os brâmanes (casta sacerdotal hindu) de Jodhpur não fossem atacados. O exército de Jaipur, então, indicou que as casas onde os sacerdotes viviam fossem identificadas – no caso, de azul, já que a cor está relacionada com a pele de Shiva. A tradição é preservada até hoje, mas, dessa vez, por quase todas as famílias do local.

 

Quer saber mais histórias sobre Jodhpur ou quem sabe visitá-la? Mais informações aqui.

 

Valparaíso, Chile

A cidade chilena de Valparaíso, localizada a 120km de Santiago, é um praticamente uma miragem. Milhares e milhares de casas empilhadas entre 42 morros, de frente para o Oceano Pacífico. É quase impossível de acreditar à primeira vista! No passado, o local era um famoso porto comercial, muito movimentado. No entanto, a partir da abertura do Canal do Panamá, o comércio acabou diminuindo. Artistas e estudantes gradualmente substituíram os comércios e mansões por centros culturais, restaurantes e residências mais simples. O estilo eclético do lugar passa a se tornar bastante autêntico, com escadarias sinuosas, subidas (e descidas) íngremes, mercados ao ar livre e cores, muitas cores.

 
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Conta-se que a variedade de tons deveu-se à uma questão econômica: as tintas que sobravam das pinturas dos navios atracados no porto acabavam caindo nas mãos dos moradores que reaproveitavam como podiam, colorindo suas casas. Por isso, é bastante comum ver mesmo em uma única residência, paredes, portas, janelas e telhados coloridos com cores diferenciadas. Mas, vamos combinar: é aí que reside todo o diferencial de Valparaíso, uma das áreas turísticas mais movimentadas do Chile.

 

Ficou curioso para saber mais? Visite o site oficial da cidade.

 

Reykjavík, Islândia

Com uma temperatura média de 5ºC, Reykjavík não é só a capital da Islândia, mas a capital mais setentrional (mais ao norte) do mundo. Durante o inverno, os dias duram quatro horas e, no verão, as noites não existem. É um lugar de extremos: muito frio e muita névoa. Tanto que, ao longo de um ano, são apenas 1300 horas de incidência solar. Locais que tenham pouca iluminação do sol tendem a conter mais casos de depressão entre a população – já que é sabido cientificamente que as vitaminas irradiadas pela luz solar diminuem falhas cognitivas e aumentam a disposição e a vitalidade.

 
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Você já deve imaginar porque esse lugar montanhoso é também multicolorido. Sim, as cores têm um potencial renovador, ainda mais aquelas de tons mais vivos e fortes. Tonalidades, principalmente primárias (azul, amarelo e vermelho), são captadas pelos olhos, transmitidas para o cérebro e refletem reações de vigor, descontração e otimismo para o corpo. Foi justamente por acreditar no potencial revitalizante das cores que a população de Reykjavík optou por reproduzí-las nas fachadas e telhados de casas e estabelecimentos, ajudando na recuperação da energia e formando essas belíssimas paisagens.

 

Saiba mais sobre a paisagem gelada e colorida de Reykjavík. É só clicar aqui!

 

Brasil, um país cheio de cores

É claro que o Brasil não poderia ficar de fora dessa lista. Quer lugar mais colorido do que a nossa terra? São muitas as cidades repletas de cores, seja por influência de imigrantes europeus e africanos, seja em prol da revitalização, seja por puro estilo. Selecionamos alguns pontos repletos de tons para inspirar você!

 

Pelourinho, Salvador

Uma das atrações turísticas mais famosas do Brasil. O Pelourinho é uma região de Salvador, na Bahia, mundialmente conhecida por seus casarões coloridos e sua arquitetura colonial portuguesa. A herança da cultura africana traz energia e cores para suas vielas estreitas e repletas de histórias.

 
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Olinda, Pernambuco

A cidade pernambucana de Olinda já foi considerada a mais rica do Brasil colonial. Mesmo depois dos saques e da invasão holandesa, o local se reergueu com restauração e recolorização de fachadas e hoje está entre as mais visitados do país, tanto pelas paisagens quanto pela expressão multicultural.

 
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Holambra, São Paulo

Uma cidade bastante recente na história do país. Fundada em 1950, Holambra tem uma forte influência dos holandeses, sobretudo nas construções arquitetônicas e na escolha de cores variadas para deixar suas vielas ainda mais encantadoras.

 
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E então, o que achou da nossa seleção? Ficou com vontade de conhecer alguma dessas cidades? Conhece alguma outra cidade colorida espalhada pelo mundo? Compartilhe nos comentários! 🙂

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Se você curte tirar fotos, seja fotógrafo profissional ou não, saiba que aqui mesmo em Porto Alegre você pode tirar fotografias sensacionais. Para atualizar o seu Instagram ou para aumentar o seu portfólio como fotógrafo, nós separamos uma lista com 8 lugares que rendem fotos lindas em Porto Alegre. Prepare a sua câmera (ou o seu celular)!

 

#1 Praça Shiga

Se você ainda não foi na Praça Província de Shiga, saiba que está perdendo uma baita oportunidade de tirar excelentes fotos. Localizada no cruzamento entre a Avenida Cristóvão Colombo e a Plínio Brasil Milano, a Shiga é um local que conta com paisagismo seguindo o tradicional estilo dos jardins japoneses. Lá tem uma charmosa ponte de pedra que passa por cima de um laguinho, uma cascata, uma lanterna de pedra no meio do lago, e um monumento que referência Buda. Ou seja, um prato cheio para os amantes de fotografia.

 

Ah, e anote na sua agenda: experimente visitar a Shiga na primavera. A praça fica completamente florida. Mas não se surpreenda se você se deparar com muita gente tirando fotos no local. Ele é frequentemente utilizado como cenário para books de formatura, 15 anos e de casais.

 

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#2 Escadaria 24 de Maio

À primeira vista, quem olha a foto deste lugar pode achar que nem é em Porto Alegre. Mas é! A escadaria 24 de Maio fica entre as ruas Duque de Caxias e André Rocha, na divisa com o Centro de Porto Alegre e a Cidade Baixa. Foi inspirada nas famosas escadarias do Rio de janeiro, que liga a Lapa ao convento de Santa Teresa. Os degraus da escadaria da capital gaúcha são decoradas com azulejos com poesias e dizeres de Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Erasmo Carlos e Rita Lee, além de frases de moradores da vizinhança. Revitalizada em 2011, com o projeto da artista plástica Clarissa Motta, os azulejos decorados formam um admirável mosaico de cores. É o ideal tanto para quem precisa de um cenário diferente para atualizar as fotos nas redes sociais, quanto para os fotógrafos que procuram registrar os contrastes da cidade.

 

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#3 Fundação Iberê Camargo

Chamativo pelo lado de fora e ainda mais curioso por dentro. O museu está localizado na Avenida Padre Cacique, número 2000, de frente para o Guaíba. Sem criatividade para fotos? Bem, este lugar vai inundar a sua mente com ideias. É um museu para quem é apaixonado por arquitetura e obras de arte. Aliás, até mesmo quem não está acostumado com arte vai se surpreender com o Iberê. Lá você poderá ver as obras de Iberê Camargo, além das exposições temporárias. Uma dica é visitar o local em um dia ensolarado para contemplar a vista de Porto Alegre pelas “janelinhas” do prédio. E prepara-se: no fim da tarde você será presenteado com um espetacular pôr do sol. Vá com a bateria cheia!

 

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#4 Orla do Guaíba

A pergunta aqui deve ser: Por que não a orla do Guaíba? O local, que já proporcionava ótimas fotos, agora com a revitalização está ainda melhor. Além de uma vista privilegiada do Guaíba, o local agora conta com decks de madeira com bancos feito do mesmo material, ancoradouro, postes inclinado com iluminação LED, passarelas metálicas que passam sobre o Guaíba e etc. São vários detalhes e locais que você pode utilizar para tirar fotos incríveis. Ah, e não esqueça da Usina Do Gasômetro: seja no seu interior ou ao redor do prédio, o local proporciona excelentes fotografias.

 

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#5 Casa de Cultura Mario Quintana

É um dos pontos turísticos mais conhecidos em Porto Alegre. O famoso prédio rosa, localizado no Centro Histórico da Capital, abriga uma variedade de espaços culturais, como bibliotecas, galerias, teatros, salas de cinema, cafés etc. Em cada andar existem diversas possibilidades de foto, tanto de suas atrações na área interna quanto da arquitetura marcante do prédio. Mas o maior destaque está no 5º andar. O Jardim José Lutzenberger, um espaço enorme com diversos tipos de plantas, mesinhas e banquinhos, além de uma vista única para o centro de Porto Alegre.

 

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#6 Vila Flores

Você já conhece o Vila Flores? Já falamos sobre o Vila aqui no blog no post sobre os 5 espaços mais inovadores de Porto Alegre.  O Vila Flores é um espaço que tem diversas funções, entre elas atividades socioculturais, um espaço para artistas divulgarem o seu trabalho e, em breve, terá apartamentos com moradia temporária, além de lojas, cafeteria e memorial. É um lugar único para quem quer tirar fotos diferentes e lindas. Tem prédios tão marcantes com a estrutura deteriorada pela ação do tempo e do homem, mas que agora ganhou uma “nova vida”.  O Vila Flores fica na rua São Carlos, no bairro Floresta.

 

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#7 Viaduto Otávio Rocha

Talvez muitas pessoas que passam em frente ao Viaduto Otávio Rocha todos os dias sequer pensam na possibilidade de tirar fotos por lá. Inaugurado em 1932, o viaduto que também conhecido por Viaduto da Borges, é um contraste. A arquitetura única do concreto armado da década de 30, os prédios mais contemporâneos que estão ao redor da estrutura, e a arte na parte superior da construção, chamada de “Passeio das Quatro Estações”. Já serviu de palco para  diversos comerciais na TV, peças publicitárias e books fotográficos. Experimente o local você também. Com certeza renderá ótimas fotos!

 

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#8 Hidráulica Moinhos de Vento

Outro local que costumeiramente é utilizado por fotógrafos que fazem ensaios fotográficos. É mais uma excelente opção para passeio em que as as fotos são apenas consequência. Localizado na Rua 24 de Outubro, 200, no bairro Moinhos de Vento, o local é uma Estação de Tratamento de água do DMAE. Conta com lindos jardins, além de uma grande torre hidráulica que foi desativada em 1969. É um lugar para curtir o tempo bom ao ar livre e contemplar um belo conjunto arquitetônico.

 

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Deixe a bateria de seu celular (ou da sua câmera) carregada, inspire-se e prepara-se para novos cliques!

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