SAIBA COMO AVALIAR O PREÇO DE UM IMÓVEL

Comprar um apartamento, seja para morar ou como investimento, pede muita atenção. Não apenas pelos custos envolvidos, mas também pela preparação necessária. Ao avaliar um imóvel, você precisa considerar aqueles valores que são bastante específicos para você, e outros valores que são comuns a maior parte das pessoas.

 

Assim, estamos falando de dois aspectos: o lado do mercado – mais racional e financeiro, e um outro lado mais pessoal, com itens muitas vezes variáveis e intangíveis.

 

Mas com assuntos tão abrangentes, o que considerar na hora de avaliar um imóvel? Continue lendo nosso post e encontre algumas dicas interessantes. Quanto mais você se preparar, menos surpresas encontrará na hora de tomar decisões.

 

O QUE VOCÊ VALORIZA X O QUE O MERCADO VALORIZA

 

Na verdade, não é uma coisa OU outra: são as duas juntas, compondo a conta que você vai precisar fazer.

 

Quanto vale seu imóvel ficar junto ao seu trabalho, ao trabalho da sua esposa ou à escola do seu filho? Se você tem cachorro, se gosta de plantas… quanto vale pra você ter um pátio? Estes valores são muito importantes, dizem respeito a você e direcionam o perfil de imóvel que você vai procurar.

 

Por outro lado, lugares tranquilos, junto a praças e conveniências, são valorizados por quase todas as pessoas. Orientação solar, vista e andar, também. Assim como é importante que todos analisem a qualidade do imóvel e os custos de condomínio e manutenção que encontrará pela frente.

 

O preço final do imóvel será a soma de um “preço de mercado” e de um “preço de perfil”, que é quanto você está disposto a pagar a mais para ter exatamente aquilo que melhor atende suas necessidades. Pode não parecer fácil, mas se você enxergar além das cifras, vai ver que não é tão complicado analisar o custo-benefício de um imóvel. Conheça agora os pontos mais considerados na avaliação.

 

  • Localização

 

A localização é um dos primeiros pontos observados no momento de comprar ou vender um imóvel. O valor do metro quadrado varia de região para região. A relação é óbvia: quanto mais valorizado o terreno, mais vale o imóvel. E quem acaba ditando quais são os locais mais valorizados é o mercado. O tipo de bairro, as condições das vias de acesso, a presença de linhas de transporte público e, principalmente, a disponibilidade de serviços nas redondezas, como escolas, restaurantes, farmácias, padarias e supermercados, são itens levados em consideração no momento de fixar o preço final do imóvel.

 

Além disso, a posição da propriedade no terreno influencia em questões como orientação solar e vista – tudo deve ser agregado ao preço.

 

 

  • Qualidade do imóvel

 

Um item que engloba tudo que diz respeito à qualidade geral na hora de avaliar o imóvel: tempo de construção, qualidade da obra, estado de conservação e até o tipo de esquadrias e instalações utilizadas.

 

Acabamentos e planta: a qualidade dos materiais, a harmonia entre eles e a concordância com o estilo da construção pesam no cálculo. Assim como a planta: se os cômodos e espaços estão bem distribuídos, permitindo melhor aproveitamento da área útil.

 

O estado de conservação é outro fator muito relevante para a valorização da propriedade. Se o imóvel acabou de ser reformado e recebeu diversas melhorias (como armários embutidos, por exemplo, renovação da rede elétrica e outros) é normal o valor estar mais alto do que outros similares na mesma área.

 

 

  • Custo de manutenção

 

O valor esperado de condomínio e a projeção de custos de manutenção impactam decisivamente no valor do imóvel. Aqui existe uma conta (mais uma…) que precisa ser feita. Condomínios com itens de lazer são bons para toda a família: piscina, sauna, academia, salão de jogos ou de festas, área gourmet e jardins são sempre procurados. Inevitavelmente, isso acaba valorizando o imóvel e influenciando no valor condominial. Mas, por outro lado, ter um espaço para deixar os filhos brincarem com segurança, sem saírem de casa, pode representar uma boa economia em mensalidades de clubes ou idas a Shoppings, por exemplo.

 

O tempo de construção do imóvel, sua condição de conservação, seu padrão de acabamento e revestimento, se já passou por reforma e também o estado de conservação da infraestrutura oferecida…ufa! Observe atentamente pois isso tudo entra na conta, principalmente quando não estão em boas condições (podem ter chamadas extras na taxa do condomínio).

 

 

  • Custo intangível

 

O que faz sentido para você? Quanto a mais você está disposto a pagar para ter o apartamento ideal no endereço que sempre foi uma vontade sua? Esse monte de análises e somas que a gente está listando aqui só se justificam porque você está procurando “o” lugar. Essa conta (e o local escolhido) deve estar alinhada ao preço médio do mercado, mas principalmente precisa fazer muito sentido para você, atendendo às suas necessidades, ou pelo menos a maior parte delas.

 

É claro que essa análise leva em conta outros fatores (número de cômodos e andar, por exemplo), mas o principal que você precisa saber para avaliar o preço de um imóvel é: tenha visão de futuro e defina suas necessidades. São elas que ditam o que tem mais ou menos valor, especialmente quando falamos nos itens intangíveis.

 

E além de todos os cálculos necessários, você deve sempre considerar a documentação, tanto do imóvel quanto dos vendedores. Certifique-se de que tudo está em perfeito estado para não correr riscos na hora da compra. Viver em um lugar quem tem a cara da sua família não tem preço. Ainda mais se a conta couber no seu bolso.

 

Gostou do artigo? Esperamos que com essas dicas fique mais fácil avaliar e encontrar o seu próximo apartamento. E se quiser receber mais conteúdos como esse no seu email, não deixe de assinar a nossa newsletter.

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