Arquivos DIY - Wikihaus https://wikihaus.com.br/category/diy/ IMPACTOS POSITIVOS ALÉM DOS MUROS. Conheça na prática alguns empreendimentos já desenvolvidos pela Wiki. Mon, 04 Feb 2019 13:42:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2020/10/thumbWIKI.png Arquivos DIY - Wikihaus https://wikihaus.com.br/category/diy/ 32 32 Hortas urbanas mudam você e o mundo https://wikihaus.com.br/hortas-urbanas-mudam-voce-e-o-mundo/ https://wikihaus.com.br/hortas-urbanas-mudam-voce-e-o-mundo/#respond Thu, 22 Nov 2018 14:00:12 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51771 Pergunte para qualquer um que já mexeu na terra, seja para cuidar de flores, plantas ornamentais, árvores frutíferas ou para produzir hortaliças. Todos vão confirmar que essa é uma atividade terapêutica.   E a ciência comprova. No estudo Os benefícios da jardinagem e cultivo de alimentos na saúde e bem-estar (tradução livre), o professor da […]

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Pergunte para qualquer um que já mexeu na terra, seja para cuidar de flores, plantas ornamentais, árvores frutíferas ou para produzir hortaliças. Todos vão confirmar que essa é uma atividade terapêutica.

 

E a ciência comprova. No estudo Os benefícios da jardinagem e cultivo de alimentos na saúde e bem-estar (tradução livre), o professor da City, University of London, Tim Lang, mostra que esses hábitos aliviam os sintomas de doenças mentais, melhoram a forma física das pessoas e ainda ajudam pacientes com câncer a lidar com os efeitos do tratamento.

 

E não precisa viver na área rural, ter uma fazenda ou um sítio para aproveitar esses benefícios. Os resultados podem ser observados mesmo em quem cultiva hortas urbanas.

 

Ok, esses são os argumentos para lhe convencer que trabalhar em uma horta urbana é bom para você. E se disséssemos que cultivar alimentos na cidade é também uma maneira de colaborar no combate a alguns problemas sérios que o planeta enfrenta?

hortas-urbanas-agricultor

O problema

Segundo documento divulgado em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deve chegar a 9,8 bilhões de pessoas até 2050 — hoje, é de 7,6 bilhões. Isso significa que o mundo terá 2,2 bilhões de bocas a mais para alimentar. O problema é que boa parte das terras cultiváveis do planeta já está sendo usada pela agricultura.

 

Para alguns especialistas, o caminho é aumentar a produtividade das lavouras. Outros afirmam que é preciso dar um jeito de criar mais áreas cultiváveis, o que implicaria em acabar com biomas — principalmente em países em desenvolvimento — importantes para o equilíbrio ambiental do planeta. Será que não existe uma outra possibilidade?

A solução

Aproveitando melhor o espaço disponível na cidade, as hortas urbanas se transformam em uma excelente alternativa para suprir o aumento na demanda por alimentos que está atrelada ao crescimento populacional. A ideia não é que elas substituam as fazendas, mas sim que tornem o desmatamento desnecessário.

 

Na prática, o crescimento da agricultura dentro do perímetro urbano permite a descentralização da produção de alimentos, o que diminui os custos de transporte — e as emissões de carbono — e movimenta a economia hiper local, criando uma nova fonte de renda para quem mora na cidade.

 

A logística facilitada e a possibilidade de eliminar os intermediários aumenta a margem de lucro e faz compensar o cultivo orgânico, sem agrotóxicos, priorizando a saúde e não a produtividade.

hortas-urbanas-folhas

Os benefícios

Como destacamos no início do texto, envolver-se no cultivo de plantas traz uma série de benefícios à saúde. Os primeiros a serem notados são a diminuição do estresse e da ansiedade.

 

Há também benefícios ao mesmo tempo mais sutis e profundos. A agricultura é uma atividade que proporciona o contato íntimo das pessoas com o alimento e com a natureza. Ela desperta, portanto, uma maior consciência ambiental e incentiva uma alimentação mais saudável.

 

Esse efeito é bastante evidente em quem efetivamente trabalhou na terra, mas também há vantagens para quem apenas compra ou recebe os alimentos cultivados na cidade. A distância entre o lugar de colheita e a mesa das pessoas — que, no caso das hortas urbanas, é a menor possível —, está diretamente relacionada com a qualidade do alimento.

 

Suas propriedades nutricionais, textura e sabor atingem níveis que os alimentos que percorrem longas distâncias jamais vão conseguir superar. Afinal, cada minuto após a colheita resulta em perda de nutrientes e outras qualidades — ainda mais com o transporte sendo feito em caixas escuras, apertadas e abafadas.

Como criar hortas urbanas?

hortas-urbanas-vasos

A maior diferença da cidade em relação ao campo é que a concentração de pessoas por metro quadrado é muito maior. Isso implica, é claro, em menos espaço disponível para plantar os alimentos. As possibilidades de criar uma hortinha nesse ambiente, no entanto, são bem maiores do que você pensa.

 

O melhor cenário é ter um espaço com solo natural disponível. Sim, isso é algo bastante raro na cidade. Por isso, existem outras possibilidades, como vasos e suportes. Com eles, é possível ter uma horta urbana no pátio, terraço, parede ou até no telhado do lugar onde você mora.

 

Seja qual for o local, é importante que ele tenha uma incidência regular de raios solares pelo menos durante parte do dia. E lembre-se que deve haver uma fonte de água próxima, para facilitar a irrigação com uma mangueira ou regador.

hortas-urbana-solo

Se você tiver um pedaço de solo natural disponível, ótimo. Mas isso não é garantia de que ele seja fértil. Seja para um terreno ou para a plantação em suportes, procure utilizar adubos naturais em vez de fertilizantes químicos.

 

A melhor alternativa é a compostagem: técnicas que têm o objetivo de formar o húmus, um material orgânico que torna a terra estável e rica em nutrientes. Ou seja, perfeita para receber as sementes e mudas que vão originar as hortas urbanas. A compostagem pode ser feita com restos de alimentos e galhos e folhas coletados nas ruas.

 

A partir daí, decida quais alimentos deseja plantar e pesquise (na internet, em livros e cursos) sobre as melhores condições para que o cultivo dê certo. O resultado será uma alimentação com hortaliças e temperos que vão tornar sua vida mais saudável e saborosa 🙂

 

Gostou do conteúdo? Então compartilhe este artigo com seus amigos e incentive todo mundo a fazer também sua horta urbana!

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Café em Porto Alegre: 11 opções para fugir do escritório https://wikihaus.com.br/cafe-em-porto-alegre-11-opcoes-para-fugir-do-escritorio/ https://wikihaus.com.br/cafe-em-porto-alegre-11-opcoes-para-fugir-do-escritorio/#respond Fri, 16 Nov 2018 14:00:35 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51742 É muito fácil achar um bom café em Porto Alegre. A cidade tem ótimas opções de estabelecimentos aconchegantes, que vendem não apenas o precioso líquido preto, mas também chás, doces e salgados para todos os gostos.   O mais tradicional é dar uma passadinha no local depois do almoço, para um cafezinho e uma sobremesa. […]

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É muito fácil achar um bom café em Porto Alegre. A cidade tem ótimas opções de estabelecimentos aconchegantes, que vendem não apenas o precioso líquido preto, mas também chás, doces e salgados para todos os gostos.

 

O mais tradicional é dar uma passadinha no local depois do almoço, para um cafezinho e uma sobremesa. Nos últimos anos, é cada vez mais comum ver gente ocupando esses locais com uma outra finalidade: para escapar do ambiente do escritório, do home office ou da biblioteca.

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Trabalho remoto

Empresas de todas as áreas têm se tornado mais abertas à possibilidade de seus colaboradores trabalharem remotamente. Para muitas funções, só o que o profissional precisa é de um computador e uma boa conexão à internet.

 

Seu escritório pode ser sua própria casa, um espaço de coworking, um hostel em um país estrangeiro… Ou um café em Porto Alegre.

 

A mesma lógica serve para trabalhadores autônomos, os chamados freelancers, e microempreendedores que têm negócios digitais.

 

Claro que o ideal é montar um canto especial em casa, com conforto, ergonomia e sossego. Mas tem vezes que é bom variar de ambiente para “desanuviar” a cabeça. Especialmente no caso de profissionais que fazem algum trabalho criativo ou reflexivo.

11 cafés em Porto Alegre bons para trabalhar

Gostou da ideia de passar uma tarde trabalhando em um café em Porto Alegre? Então aproveite a lista abaixo, com 11 sugestões de lugares legais na capital gaúcha.

 

Ao chegar, procure uma tomada para conectar seu notebook e peça a senha do wifi. Ah, os cafés também são ótimos lugares para estudar — se o barulho estiver muito alto, ponha fones de ouvido com música instrumental ou sons de chuva ou do mar, para não atrapalhar sua concentração.

Agridoce Café

O café Agridoce é um local encantador, charmoso e confortável, localizado na Cidade Baixa. Além dos deliciosos doces (há várias opções sem glúten e sem lactose), o café tem uma vibe de colaboração, com uma biblioteca pegue-e-leve, café pendente e água filtrada de cortesia.

 

Endereço: Rua Sarmento Leite, 1024.

 

Horário de atendimento: De terça a domingo, das 12h às 22h.

Agridoce Café

Baden Cafés Especiais

Aqui, o diferencial são os cafés. A própria equipe da Baden faz a torrefação dos grãos, que adquire dos melhores produtores de Minas, Espírito Santo e outras regiões produtoras de café.

 

Avenida Jerônimo de Ornelas, 431.

 

Horário de atendimento: De segunda a sexta, das 11h30 às 20h30. Sábados, das 14h às 20h.

Baden Cafés Especiais

Coffeehood

Fica muito próximo da UFCSPA e de um dos campi da Ufrgs. Por isso, é bastante frequentado por estudantes universitários. O legal para quem vai lá estudar ou trabalhar é o segundo andar, mais sossegado, com tomadas individuais e uma bancada para apoiar notebooks.

 

Endereço: Rua Sarmento Leite, 282.

 

Horário de atendimento: De segunda a sexta-feira, das 7h às 20h.

Coffehood

Café Cultural

O diferencial desse café é que ele fica dentro da Livraria Cultura, no Shopping Bourbon Country. Isso quer dizer que você estará rodeado de ótimos livros para consultar em seu trabalho ou estudos, se precisar.

 

Endereço: Avenida Túlio de Rose, 80 (dentro da Livraria Cultura, no shopping Bourbon Country).

 

Horário de atendimento: De segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingos, das 14h às 20h.

Café & Prosa

Está estressado, precisa do sossego interiorano mas não consegue escapar de Porto Alegre? Então corra para o Café & Prosa, que fica localizado em meio aos jardins da floricultura Winge, na Zona Sul. Impossível não sair de lá com a cabeça renovada.

 

Endereço: Rua Dr. Mário Totta, 963.

 

Horário de atendimento: Segunda-feira, das 12h às 18h30. De terça a sexta-feira e em domingos, das 10h às 18h30. Sábados, das 9h30 às 18h30.

Café & Prosa
Café & Prosa é uma ótima opção para curtir um clima interiorano em Porto Alegre. Foto: Ricardo Barcellos

Café República Cup

O Café República é um lugar aconchegante, elegante e minimalista, localizado no coração da Cidade Baixa. Além do ótimo ambiente para trabalhar, com mesas, bancadas e sofás, não falta café e guloseimas de boa qualidade.

 

Endereço: Rua da República, 358.

 

Horário de atendimento: De segunda a sábado, das 9h às 20h. Domingos, das 12h às 20h.

Café República
Café República é um dos bons locais para trabalhar e tomar um café. Foto: Marcelo Donadussi

MOOD To Go

Quem tem doença celíaca ou intolerância a lactose sofre quando vai em um café em Porto Alegre e não encontra nada no cardápio que possa comer. Isso não acontece no MOOD To Go, especializado em doces, salgados e pequenas refeições sem glúten ou lactose. É tão gostoso que até quem não tem essas condições frequenta o lugar e adora.

 

Endereço: Rua Azevedo Sodré, 25.

 

Horário de atendimento: De segunda a sábado, das 12h às 19h.

Mood to Go

Pink Velvet Bakery

É um café estiloso, cujas especialidades são o bolo Red Velvet e os doces no estilo americano: cookies e os famosos donuts. Em alguns fins de semana, a casa tem um delicioso brunch.

 

Endereço: Avenida Venâncio Aires, 757.

 

Horário de atendimento: De segunda a sexta-feira, das 12h30 às 19h30. Sábados e domingos, das 10h30 às 14h e das 15h30 às 20h.

Pink Velvet

Tonka Café

Não vá ao Tonka esperando que ele seja como os demais cafés de Porto Alegre. Aqui, você experimenta deliciosas focaccias, quiches e empanadas. Na categoria dos doces, o destaque são os entremets, elegante receita francesa.

 

Endereço: Rua Anita Garibaldi, 1681.

 

Horário de atendimento: De terça a sexta-feira, das 11h30 às 20h30; sábados das 9h às 11h30 e domingos das 14h às 20h30.

Tonka

Valkiria

Uma cafeteria que fica no coworking Área 51 e tem um design moderno. No segundo andar há um ótimo ambiente para trabalhar e fazer reuniões. Também há uma unidade na Avenida Carlos Gomes, 604. Em qualquer uma das duas, não deixe de provar os deliciosos brownies.

 

Endereço: Avenida Cel. Lucas de Oliveira, 894.

 

Horário de atendimento: De segunda a sexta-feira, das 9h às 21h. Sábados, das 14h às 19h30.

Valkiria

William & Sons Coffee Co.

Para fechar a lista, o lugar perfeito para quem gosta de café acima de tudo. É um lugar discreto, quase imperceptível para quem não sabe onde é. Eles compram os grãos direto das fazendas e torram lá mesmo — você pode comprar um pacote e levar para casa.

 

A cafeteria trabalham também com microlotes, para quem gosta de degustar sabores diferentes. Quanto às comidas, peça um pão de queijo que não tem erro — é um dos melhores da cidade.

Endereço: Rua Pedro Ivo, 492.

 

Horário de atendimento: De terça a sexta-feira, das 13h às 19h30. Sábados, das 13h às 19h30.

William & Sons

O que você achou da ideia de dar um tempo no escritório e passar uma tarde trabalhando em um café em Porto Alegre? Depois deixe um comentário contando como foi a experiência.

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Ecodesign nas cidades: pelo meio ambiente e pela qualidade de vida https://wikihaus.com.br/ecodesign-nas-cidades-pelo-meio-ambiente-e-pela-qualidade-de-vida/ https://wikihaus.com.br/ecodesign-nas-cidades-pelo-meio-ambiente-e-pela-qualidade-de-vida/#respond Thu, 08 Nov 2018 14:00:55 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51720 O ser humano depende de recursos naturais para sobreviver. Alguns desses recursos são renováveis, mas precisam das condições ideais para que seu ciclo não se encerre. O problema é que o modelo de produção que temos hoje não colabora com essa renovação.   O que nos leva a falar sobre o ecodesign, um conceito que […]

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O ser humano depende de recursos naturais para sobreviver. Alguns desses recursos são renováveis, mas precisam das condições ideais para que seu ciclo não se encerre. O problema é que o modelo de produção que temos hoje não colabora com essa renovação.

 

O que nos leva a falar sobre o ecodesign, um conceito que hoje não é mais usado apenas na concepção de produtos, mas também para caracterizar alternativas verdes para o planejamento de cidades.

O que é ecodesign?

O ecodesign é a prática de desenvolver novos produtos respeitando princípios da sustentabilidade ambiental, ou seja, sem agredir o meio ambiente. Podemos definir como alguns dos pilares do ecodesign:

 

  • Matéria-prima sustentável: a matéria-prima deve ser obtida por meio da reciclagem ou com a exploração sustentável dos recursos naturais.
  • Cadeia produtiva eficiente: o ideal é usar o menos possível de energia e água na produção e transporte do produto.
  • Durabilidade: um dos grandes problemas ambientais da atualidade é a quantidade de lixo que a humanidade produz. Para não colaborar com essa realidade, o produto precisa durar bastante.
  • Destino: o que acontece quando o produto deixa de ter utilidade? Ele pode ser reciclado ou reutilizado, é biodegradável ou gerará mais resíduos que causam impacto ambiental?

 

Além da sustentabilidade ambiental, o ecodesign também tem a ver com preocupação com a responsabilidade econômica e social. Ou seja, não deve haver lucros abusivos e pessoas sendo exploradas na cadeia produtiva.

Ecodesign nas cidades

O consumo desenfreado e irresponsável já foi bastante problematizado, tanto é que hoje o cenário do mercado é de um público consumidor cada vez mais consciente de seu papel na preservação do meio ambiente. O passo seguinte é levar essa consciência para um plano maior.

 

“Há lugares que estão mesclando o design das cidades e subúrbios com a sustentabilidade ambiental. Que estão lidando com o aquecimento global, equilibrando o transporte, melhorando o design e gerenciando o crescimento urbano”, conta Jonathan Barnett, professor emérito da University of Pennsylvania, no vídeo de apresentação do curso Ecodesign for Cities and Suburbs.

 

Esse é o conceito de ecodesign aplicado às cidades, que propõe encontrar um meio termo entre natureza e desenvolvimento, atacando os problemas que tornam as esses locais disfuncionais, desagradáveis e prejudiciais ao meio ambiente.

ecodesign

O ecodesign, porém, não tem como foco apenas o meio ambiente. O objetivo é utilizar melhor os recursos, com eficiência energética, mas também criar cidades atrativas, boas de morar, com qualidade de vida.

 

O curso Ecodesign for Cities and Suburbs foi criado pela University of British Columbia e pode ser feito online, na plataforma de ensino a distância edX. É totalmente gratuito — para obter o certificado, no entanto, é preciso pagar US$ 99.

 

Segundo os professores, cada um pode — e deve — fazer a sua parte: profissionais do design, governo, empresários, estudantes e demais cidadãos. O curso se propõe a apresentar inspirações concretas e ideias específicas para ajudar o aluno a partir para a ação.

Exemplos de ecodesign nas cidades

Não faltam, mundo afora, bons exemplos de iniciativas que utilizaram os conceitos do ecodesign para tornar as cidades mais sustentáveis e agradáveis. Confira, a seguir, alguns deles.

Conselho Colombiano de Construção Sustentável (CCCS) — Bogotá

A Colômbia tem sido um grande exemplo para a América Latina na maneira como tem trabalhado para melhorar suas construções e aumentar a eficiência energética, e o CCCS lidera esses esforços. Desde 2009, o conselho faz parte do World Green Building Council.

 

Atualmente, Bogotá planeja seu novo plano diretor, para os próximos 12 anos, com a meta de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 32% nas novas construções. Um projeto de ecodesign interessante em andamento são os prédios do complexo Elementos, feitos com material reciclado, painéis solares e telhados verdes.

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Telhados e paredes verdes em São Paulo

É consenso entre todos que moram ou já visitaram a maior metrópole do Brasil: São Paulo é uma cidade muito cinza e pouco verde. Mas há iniciativas discretas que, embora não façam parte de um plano maior de disseminação da sustentabilidade, devem ser destacadas, como os edifícios com telhados verdes e jardins verticais.

 

Essa cobertura vegetal ajuda na purificação do ar notadamente poluído da capital paulista. Seu maior benefício, porém, é funcionar como um eficiente e natural isolante térmico, que reduz o gasto de energia com ar condicionado.

 

Um exemplo conhecido de telhado verde é o Edifício Conde Francisco Matarazzo, no Vale do Anhangabaú (centro). Também encontramos prédios com esse tipo de cobertura nas avenidas Faria Lima e Paulista, na Marginal Pinheiros e na Vila Madalena.

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Edifício Matarazzo, em São Paulo. Foto: Diego Torres Silvestre

Hammarby Sjöstad — Estocolmo

O Hammarby Sjöstad é uma região no sul de Estocolmo, capital da Suécia, que passa por um projeto de desenvolvimento urbano. É um dos principais exemplos de ecodesign em cidades da Europa e do mundo.

 

Antigamente, Hammarby Sjöstad era uma área industrial. Começou a ser reconstruída como bairro sustentável em 1993 e hoje está se tornando praticamente uma ecocidade. O plano integrado da localidade tem regras para novas construções, coleta de lixo, esgoto, uso da água e transporte. E a meta de reduzir em 50% o consumo de eletricidade.

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Foto: Anders Andermark/Flickr

Battery Park City — Nova York

A Battery Park City é uma área construída sobre o rio Hudson que integra a ilha de Manhattan, em Nova York. A área é conhecida pela vista do rio e por seus edifícios sustentáveis.

 

Um deles é o The Solaire, o primeiro grande edifício residencial americano desenvolvido com critérios de sustentabilidade. Ele é equipado com sensores de iluminação e climatização que permitem um uso mais inteligente de energia — o prédio consome 35% menos do que o máximo permitido pela lei.

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Prédio The Solaire, em Manhattan. Foto: Payton Chung

 

E você? O que pensa sobre os conceitos e iniciativas relacionadas ao ecodesign? Esperamos que, dentro de alguns anos, elas deixem de ser exemplos especiais e se tornem um padrão nas construções e projetos de urbanização. Deixe um comentário com a sua opinião.

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7 projetos sociais que enchem Porto Alegre de orgulho https://wikihaus.com.br/7-projetos-sociais-que-enchem-porto-alegre-de-orgulho/ https://wikihaus.com.br/7-projetos-sociais-que-enchem-porto-alegre-de-orgulho/#comments Thu, 25 Oct 2018 14:00:53 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51702 Assim como as riquezas, o sofrimento não é distribuído de forma igualitária entre a população. Alguns grupos sofrem mais, por conta do desemprego, preconceito, doenças e outras mazelas da sociedade.   Muito desse sofrimento pode, porém, ser extinto ou pelo menos aliviados a partir da mobilização da parcela da população que não é vulnerável a […]

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Assim como as riquezas, o sofrimento não é distribuído de forma igualitária entre a população. Alguns grupos sofrem mais, por conta do desemprego, preconceito, doenças e outras mazelas da sociedade.

 

Muito desse sofrimento pode, porém, ser extinto ou pelo menos aliviados a partir da mobilização da parcela da população que não é vulnerável a eles. E os projetos sociais são as melhores vias para essa mobilização se materializar.

 

No blog da Wikihaus, gostamos de destacar o impacto positivo. Em vez de falar sobre o individualismo, egoísmo e falta de empatia, preferimos destacar iniciativas de colaboração, coletividade e solidariedade.

Encontre tempo para se doar

No post sobre empreendedorismo social, falamos sobre negócios que têm como propósito uma causa social ao mesmo tempo que preservam seus fins lucrativos. Como exemplo, citamos a Revoada, empresa porto-alegrense que cria lindas bolsas, mochilas e carteiras reciclando câmaras de pneus e guarda-chuvas inutilizados.

 

Por circunstâncias da vida e da carreira profissional, porém, nem todo mundo consegue tirar seu sustento, seja como proprietário ou empregado, de uma empresa com propósito social.

 

Só que isso não é desculpa para não fazer a sua parte, pois é possível engajar-se em uma ONG ou projeto beneficente, doando nada mais que seu coração e seu tempo, sem interesse financeiro.

 

Enquanto o coração é, sabidamente, um “saco sem fundo” (sempre tem espaço para mais um), o tempo é um recurso limitado. Bem menos limitado do que as pessoas estão acostumadas a supor, no entanto.

 

Tomando cuidado para não generalizar — pois há pessoas que trabalham muito, estudam e ainda têm que cuidar de seus filhos, por exemplo —, a maioria das pessoas tem tempo livre suficiente na agenda para se dedicar regularmente a um projeto social.

 

Basta puxar a questão para cima na lista de prioridades. E nem é necessário abrir mão de seus momentos de lazer, porque dedicar-se um dia por mês já é um ótimo começo.

Projetos sociais de Porto Alegre

Porto Alegre conta com vários projetos sociais, que atendem a crianças, idosos, pessoas com deficiências, pessoas com doenças, moradores de rua e outros grupos vulneráveis. E também iniciativas colaborativas que têm o objetivo de transformar a capital gaúcha em uma cidade mais inclusiva e boa de morar.

 

A seguir, confira alguns projetos sociais que enchem os porto-alegrenses de orgulho.

Corrida Maluca de Cadeirantes

O fato de uma pessoa estar em uma cadeira de rodas não significa que ela não possa participar de brincadeiras. A Corrida Maluca é uma iniciativa da Smile Flame em que 16 crianças cadeirantes soltam a imaginação na hora de se fantasiar e montar seus carrinhos.

 

Elas selecionam seus corredores (geralmente pais e outros familiares), que os conduzem no dia da corrida. O evento é patrocinado por empresas e conta com a ajuda de voluntários. Acesse a página para saber mais.

corrida maluca

Skate no Asilo

Outra iniciativa da Smile Flame é esse campeonato de skate totalmente descontraído, que acontece no Asilo Padre Cacique. Quem avalia e dá notas às manobras dos skatistas são os vovôs que residem na casa.

 

Além dos 16 skatistas participantes (que competem pelo prêmio da “bengala de ouro”), o evento conta com pipoca, música e muita diversão. Acesse a página para saber mais.

skate no asilo

Hackatown

O Hackatown não é exatamente um projeto social, mas se propõe a transformar, por meio da colaboração, Porto Alegre em uma cidade melhor. Trata-se de um espaço de cocriação aberto a todos, que ocorre em três dias de imersão, em que o objetivo é criar soluções que gerem impacto positivo para a comunidade.

 

Um exemplo de iniciativa gerada no Hackatown é o projeto Xixi Pendente, que busca criar uma rede de “vale xixi” entre comerciantes e moradores da Cidade Baixa, para que as pessoas que frequentam o bairro durante a noite não usem a rua como banheiro.

hackatown
Um dos encontros do evento Hackatown. Foto: Amanda Leal

Instituto do Câncer Infantil

Enquanto as iniciativas da Smile Flame e o Hackatown são abordagens criativas e diferentes, o Instituto do Câncer Infantil (ICI) é uma das instituições mais tradicionais de Porto Alegre. A organização sem fins lucrativos atua há mais de 26 anos com o propósito de aumentar os índices de cura e assistir crianças e adolescentes com câncer.

 

O ICI promove eventos como a Corrida pela Vida e ações que alertam e conscientizam a população para o diagnóstico precoce da doença. Acesse o site do instituto e saiba mais.

Instituto do Câncer Infantil

Parceiros Voluntários

É outro patrimônio da cidade de Porto Alegre. É uma ONG que atua como entidade de assessoramento a outras ONGs. Primeiro, com a capacitação: consultorias, seminários, palestras e espaços para a participação social que amplia o conhecimento dos participantes gratuitamente.

 

Segundo, atuando na mediação entre as pessoas que querem ajudar e instituições que precisam de voluntários. É a porta de entrada ideal para quem deseja contribuir com um projeto social em seu tempo livre. Acesse o site da Parceiros Voluntários e saiba como participar.

Parceiros Voluntários

O Pão dos Pobres

A Fundação O Pão dos Pobres tem “apenas” 123 anos de história. A partir do apoio financeiro de convênios públicos, empresas e sociedade civil, a instituição atua atendendo a mais de 1,4 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

 

Suas ferramentas são programas socioeducativos de acolhimento institucional, centro de atendimento integral e centro de educação profissional. Acesse o site e saiba como apoiar.

Fundação Pão dos Pobres

 

Associação Sol Maior

A associação civil sem fins lucrativos surgiu em 2007 e atua na educação musical gratuita de jovens em situação de vulnerabilidade social, por acreditar no papel transformador da arte.

 

As mais de 400 crianças e adolescentes atendidas têm aulas de música (instrumental e canto coral) e dança em oficinas que acontecem duas vezes por semana no Multipalco do Theatro São Pedro.

 

No final do ano, a Sol Maior realiza um espetáculo que envolve mais de 100 alunos, no palco principal do tradicional teatro. Além disso, promove apresentações durante o ano em parques e outros espaços públicos. Para saber mais, acesse o site da instituição.

Associação Sol Maior

 

Essas são apenas algumas das diversas iniciativas e projetos sociais de Porto Alegre. Com tantas opções, com certeza você vai encontrar uma possibilidade de voluntariado, seja quais forem suas habilidades e áreas de interesse. Basta querer.

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Conheça o High Line em NY: exemplo de colaboração e espaço público de qualidade https://wikihaus.com.br/conheca-o-high-line-em-ny-exemplo-de-colaboracao-e-espaco-publico-de-qualidade/ https://wikihaus.com.br/conheca-o-high-line-em-ny-exemplo-de-colaboracao-e-espaco-publico-de-qualidade/#comments Fri, 05 Oct 2018 18:39:13 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=51641 Quando há um lugar abandonado na sua cidade, muita gente pensa apenas em evitá-lo. É como se aquela área deixasse de existir. Até o dia que alguém compra o terreno, derruba o que ainda está em pé e construa algo novo no lugar.   Quantas vezes você viu esse roteiro acontecendo perto de onde você […]

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Quando há um lugar abandonado na sua cidade, muita gente pensa apenas em evitá-lo. É como se aquela área deixasse de existir. Até o dia que alguém compra o terreno, derruba o que ainda está em pé e construa algo novo no lugar.

 

Quantas vezes você viu esse roteiro acontecendo perto de onde você mora? E o resultado muitas vezes é a construção de uma torre espelhada de imóveis corporativos.

 

Nada contra, o problema é que, não raro, acaba-se perdendo uma grande oportunidade de criar um lugar de convivência para população. Iniciativas que tornam as cidades mais humanas e melhoram a qualidade de vida nesses locais.

 

No texto sobre a ressignificação do espaço público abordamos essa questão e citamos o High Line — um parque construído em uma antiga ferrovia elevada em Nova York — como um dos exemplos em que o conceito foi aplicado.

 

A ideia da sua criação e o modo como ela foi executada são tão legais e tão exemplares que o High Line merece um texto à parte.

 

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High Line é uma das principais atrações turísticas de Nova York. Foto: Iwan Baan

Uma Nova York mais humana

A ilha de Manhattan, na cidade de Nova York, é a área com a maior densidade demográfica nos Estados Unidos. Com prédios de todos os tamanhos, de ponta a ponta, é a verdadeira selva de pedras — exceto pelo Central Park, um oásis verde no meio da ilha de concreto.

 

Nos últimos anos, porém, o poder público promoveu várias alterações na paisagem urbana de Manhattan. Com simples mudanças no mobiliário urbano — em iniciativas como a “pedestrização” da Times Square —, a cidade tem se tornado mais humana, com mais espaço para ciclistas e pedestres e menos para carros.

 

Certamente a criação do High Line contribuiu bastante para essa mudança de mentalidade.

História do High Line

O local fica em uma linha férrea que passa por cima de ruas e avenidas e entre prédios no bairro de Chelsea. A partir de sua desativação, em 1980, a ferrovia passou a se degradar e servir como área de prostituição e tráfico e consumo de drogas.

 

Até que Joshua David e Robert Hammond, moradores da vizinhança, perceberam ali um potencial muito grande e criaram a organização sem fins lucrativos Friends of the High Line, em 1999.

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Ferrovia elevada foi desativada em 1980. Foto: Kalmbach Publishing Company

A instituição passou a promover campanhas para a preservação da antiga linha férrea e transformação em um espaço público, aberto, convidativo a toda a população. Em 2003, foi criada uma competição que recebeu 720 ideias de como a ferrovia poderia ser utilizada, o que contribuiu para dar visibilidade à causa.

 

Em 2004, o então prefeito Michael Bloomberg engajou-se na causa e, junto com o conselho da cidade (City Council, órgão equivalente à nossa Câmara de Vereadores), tomou medidas para facilitar o uso do High Line como um parque público.

 

Em 2005, a empresa CSX Transportation, proprietária da ferrovia, doou a estrutura à cidade de Nova York e, em 2009, o primeiro trecho do parque foi aberto ao público. O projeto foi desenvolvido por três empresas de arquitetura e design.

Parque é atração turística imperdível

Desde então, outros trechos da ferrovia foram abertos ao público. Hoje, o parque High Line percorre 19 quadras, totalizando 2,3 quilômetros. É como se fosse um calçadão suspenso, com design moderno, bancos, lixeiras, gramados e mais de 500 espécies de plantas e árvores.

 

Em um ponto, os visitantes têm uma bela vista do Rio Hudson. É um passeio imperdível, tanto que se tornou uma das principais atrações turísticas da cidade que está entre as mais visitadas no mundo.

 

A manutenção, operação e gestão da agenda do local são feitas pela Friends of the High Line, em parceria com o Departamento de Parques e Recreação de Nova York. Na programação do parque estão atrações e performances artísticas dos mais variados tipos, abertas a todos e sempre com o engajamento da comunidade local.

 

Hoje, o High Line é, sem dúvida alguma, um ícone do urbanismo contemporâneo, que inspira iniciativas no mundo todo. Quer fazer um passeio virtual pelo parque? Navegue abaixo pelas imagens do Google Street View e imagine como seria percorrer a antiga via férrea pegando um sol e apreciando um bom chimarrão.

 

Faça a sua parte

Acorda, toma café da manhã, faz seu ritual de higiene, pega o carro, vai para o trabalho e, terminado o expediente, pega o carro novamente, volta para casa e descansa. Se quiser fazer um exercício, usa a academia do condomínio.

 

Essa é a rotina de muita gente, que acaba passando muito tempo no trânsito e pouco tempo aproveitando o ar livre. Você acha que isso é saudável?

 

Não é segredo para ninguém que sair para caminhar, encontrar outras pessoas e ter contato com o verde é uma receita infalível contra o estresse e, consequentemente, em benefício da saúde.

 

A mudança nesse estilo de vida passa pela existência de espaços públicos de qualidade. O que não é responsabilidade exclusiva do poder público. A Friends of the High Line, por exemplo, foi criada por dois membros da sociedade civil, sem cargos na administração municipal de Nova York.

 

Quer transformar a sua cidade? Então pense no que você mesmo pode fazer para alcançar esse propósito. Um bom ponto de partida é a leitura deste artigo sobre empoderamento coletivo, em que mostramos como criar um plano de ação e promover transformações positivas.

 

Você já conhecia o High Line? O que achou? Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, deixe um comentário abaixo. Não esqueça de compartilhar o conteúdo com seus amigos nas redes sociais 🙂

O post Conheça o High Line em NY: exemplo de colaboração e espaço público de qualidade apareceu primeiro em Wikihaus.

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