Assim como as riquezas, o sofrimento não é distribuído de forma igualitária entre a população. Alguns grupos sofrem mais, por conta do desemprego, preconceito, doenças e outras mazelas da sociedade.
Muito desse sofrimento pode, porém, ser extinto ou pelo menos aliviados a partir da mobilização da parcela da população que não é vulnerável a eles. E os projetos sociais são as melhores vias para essa mobilização se materializar.
No blog da Wikihaus, gostamos de destacar o impacto positivo. Em vez de falar sobre o individualismo, egoísmo e falta de empatia, preferimos destacar iniciativas de colaboração, coletividade e solidariedade.
No post sobre empreendedorismo social, falamos sobre negócios que têm como propósito uma causa social ao mesmo tempo que preservam seus fins lucrativos. Como exemplo, citamos a Revoada, empresa porto-alegrense que cria lindas bolsas, mochilas e carteiras reciclando câmaras de pneus e guarda-chuvas inutilizados.
Por circunstâncias da vida e da carreira profissional, porém, nem todo mundo consegue tirar seu sustento, seja como proprietário ou empregado, de uma empresa com propósito social.
Só que isso não é desculpa para não fazer a sua parte, pois é possível engajar-se em uma ONG ou projeto beneficente, doando nada mais que seu coração e seu tempo, sem interesse financeiro.
Enquanto o coração é, sabidamente, um “saco sem fundo” (sempre tem espaço para mais um), o tempo é um recurso limitado. Bem menos limitado do que as pessoas estão acostumadas a supor, no entanto.
Tomando cuidado para não generalizar — pois há pessoas que trabalham muito, estudam e ainda têm que cuidar de seus filhos, por exemplo —, a maioria das pessoas tem tempo livre suficiente na agenda para se dedicar regularmente a um projeto social.
Basta puxar a questão para cima na lista de prioridades. E nem é necessário abrir mão de seus momentos de lazer, porque dedicar-se um dia por mês já é um ótimo começo.
Porto Alegre conta com vários projetos sociais, que atendem a crianças, idosos, pessoas com deficiências, pessoas com doenças, moradores de rua e outros grupos vulneráveis. E também iniciativas colaborativas que têm o objetivo de transformar a capital gaúcha em uma cidade mais inclusiva e boa de morar.
A seguir, confira alguns projetos sociais que enchem os porto-alegrenses de orgulho.
O fato de uma pessoa estar em uma cadeira de rodas não significa que ela não possa participar de brincadeiras. A Corrida Maluca é uma iniciativa da Smile Flame em que 16 crianças cadeirantes soltam a imaginação na hora de se fantasiar e montar seus carrinhos.
Elas selecionam seus corredores (geralmente pais e outros familiares), que os conduzem no dia da corrida. O evento é patrocinado por empresas e conta com a ajuda de voluntários. Acesse a página para saber mais.
Outra iniciativa da Smile Flame é esse campeonato de skate totalmente descontraído, que acontece no Asilo Padre Cacique. Quem avalia e dá notas às manobras dos skatistas são os vovôs que residem na casa.
Além dos 16 skatistas participantes (que competem pelo prêmio da “bengala de ouro”), o evento conta com pipoca, música e muita diversão. Acesse a página para saber mais.
O Hackatown não é exatamente um projeto social, mas se propõe a transformar, por meio da colaboração, Porto Alegre em uma cidade melhor. Trata-se de um espaço de cocriação aberto a todos, que ocorre em três dias de imersão, em que o objetivo é criar soluções que gerem impacto positivo para a comunidade.
Um exemplo de iniciativa gerada no Hackatown é o projeto Xixi Pendente, que busca criar uma rede de “vale xixi” entre comerciantes e moradores da Cidade Baixa, para que as pessoas que frequentam o bairro durante a noite não usem a rua como banheiro.
Enquanto as iniciativas da Smile Flame e o Hackatown são abordagens criativas e diferentes, o Instituto do Câncer Infantil (ICI) é uma das instituições mais tradicionais de Porto Alegre. A organização sem fins lucrativos atua há mais de 26 anos com o propósito de aumentar os índices de cura e assistir crianças e adolescentes com câncer.
O ICI promove eventos como a Corrida pela Vida e ações que alertam e conscientizam a população para o diagnóstico precoce da doença. Acesse o site do instituto e saiba mais.
É outro patrimônio da cidade de Porto Alegre. É uma ONG que atua como entidade de assessoramento a outras ONGs. Primeiro, com a capacitação: consultorias, seminários, palestras e espaços para a participação social que amplia o conhecimento dos participantes gratuitamente.
Segundo, atuando na mediação entre as pessoas que querem ajudar e instituições que precisam de voluntários. É a porta de entrada ideal para quem deseja contribuir com um projeto social em seu tempo livre. Acesse o site da Parceiros Voluntários e saiba como participar.
A Fundação O Pão dos Pobres tem “apenas” 123 anos de história. A partir do apoio financeiro de convênios públicos, empresas e sociedade civil, a instituição atua atendendo a mais de 1,4 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Suas ferramentas são programas socioeducativos de acolhimento institucional, centro de atendimento integral e centro de educação profissional. Acesse o site e saiba como apoiar.
A associação civil sem fins lucrativos surgiu em 2007 e atua na educação musical gratuita de jovens em situação de vulnerabilidade social, por acreditar no papel transformador da arte.
As mais de 400 crianças e adolescentes atendidas têm aulas de música (instrumental e canto coral) e dança em oficinas que acontecem duas vezes por semana no Multipalco do Theatro São Pedro.
No final do ano, a Sol Maior realiza um espetáculo que envolve mais de 100 alunos, no palco principal do tradicional teatro. Além disso, promove apresentações durante o ano em parques e outros espaços públicos. Para saber mais, acesse o site da instituição.
Essas são apenas algumas das diversas iniciativas e projetos sociais de Porto Alegre. Com tantas opções, com certeza você vai encontrar uma possibilidade de voluntariado, seja quais forem suas habilidades e áreas de interesse. Basta querer.
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Ola, gostaria de saber se depois de alguma ação de voluntariado ganha um certificado das horas que foi voluntario.