Ah, o nosso cantinho! Comprar um apartamento é adquirir um lugar de convivência e integração, mas, ao mesmo tempo, um refúgio com a nossa cara. Para conquistar esse sonho, muitas pessoas recorrem aos financiamentos, mas têm dúvidas como “quanto eu preciso dar de entrada em um imóvel?”.
Sim, o financiamento imobiliário é um tipo de transação com tantos pormenores e termos do “economiquês” que esses questionamentos são comuns. Mas não se preocupe! Neste texto, vamos esclarecer algumas das principais dúvidas sobre a entrada em um financiamento. Aproveite!
Não tem jeito: a compra de um apartamento é algo que exige planejamento e economia, pois mesmo com parcelamentos com prazos enormes, existe um custo inicial com a entrada.
Em geral, a porcentagem paga no momento da assinatura do contrato de financiamento varia de 10% a 30% do preço do imóvel. Mas, para definir isso, há uma série de fatores que entram em jogo, como:
Então, se o lar que você tem vista custa R$ 300 mil, por exemplo, a entrada exigida será de, no mínimo, R$ 30 mil, podendo chegar a cerca de R$ 90 mil. Lembrando que você pode dar mais do que esse piso exigido no momento do financiamento — quanto maior a entrada, melhores as condições para o parcelamento do restante.
A entrada e as parcelas
As linhas de crédito concedidas pela incorporadora ou pelo banco não liberam parcelas acima de 30% da sua renda mensal. Essa é uma forma de garantir que o comprometimento bruto do orçamento não representará dificuldades para arcar com a mensalidade ou com outras despesas do comprador.
Acontece que isso também interfere na progressão de pagamento. É simples: se a sua renda é mais baixa, as parcelas precisam ser proporcionais. Para dar conta de acertar o valor total do imóvel dentro do prazo permitido pela financiadora, a entrada exigida pode ser maior.
Olha só um exemplo: se você tem uma renda de R$ 3 mil, pode pagar uma parcela de no máximo R$ 1 mil. Se comprar um apartamento de R$ 500 mil, levaria, em tese, 500 meses para acertar tudo. Acontece que 500 meses totalizam mais de 41 anos, e não existe sistema de financiamento com um prazo tão longo.
Logo, um banco com prazo máximo de 35 anos de parcelamento precisaria cobrar uma entrada de, no mínimo, R$ 80 mil para que o imóvel fosse pago completamente até o fim desse período. Isso, é claro, sem considerar os juros e a análise de crédito do comprador. Está vendo como cada caso é um caso?
Existem vários tipos de financiamento no Brasil, cada um com condições diferenciadas e requisitos próprios. E isso pode interferir no valor cobrado da entrada. Veja quais são os principais:
Nos dois sistemas, o limite máximo de financiamento é de 80% para imóveis novos e de 70% para imóveis usados. O que representa o mínimo de 20% e 30% de entrada, respectivamente, e independentemente de quaisquer outros fatores.
Uso do FGTS
Se você tem saldo no FGTS, boas notícias: dá para usar esse valor no seu financiamento imobiliário. O saldo pode abater parte das prestações ou ser utilizado na entrada. Mas atenção: para isso, o contrato de imóvel precisa ser firmado no sistema SFH.
• Agora, anote aí uma dica final: não se esqueça de economizar bastante antes de dar esse grande passo, pois além da entrada, existem alguns impostos como o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), custos com documentação etc. Não vai entrar na casa nova com dívidas, hein?
Então, quando pensar em”quanto preciso dar de entrada em um imóvel?”, considere também as demais cobranças. Vale a pena guardar o correspondente a 10% do valor total do imóvel, além do que foi reservado para a entrada.
Ei, aproveite e siga nossas redes sociais para acompanhar mais dicas! Você pode encontrar a gente no Facebook e no Instagram. Até mais!
Quantas vezes ouvimos falar que uma imagem vale mais do que mil palavras? Será mesmo? Bem, um estudo feito pela […]
Leia Mais >>Toda conquista tende a ficar mais interessante quando resulta de um trabalho conjunto. Isso explica por que muitas pessoas acabam […]
Leia Mais >>A venda de imóveis é uma oportunidade constante para os investidores do setor. Por isso, é importante seguir alguns quesitos […]
Leia Mais >>