Arquivos Startups - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/startups/ IMPACTOS POSITIVOS ALÉM DOS MUROS. Conheça na prática alguns empreendimentos já desenvolvidos pela Wiki. Wed, 09 May 2018 14:51:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2020/10/thumbWIKI.png Arquivos Startups - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/startups/ 32 32 Ecossistema empreendedor: mutualismo nos negócios https://wikihaus.com.br/ecossistema-empreendedor-mutualismo-nos-negocios/ https://wikihaus.com.br/ecossistema-empreendedor-mutualismo-nos-negocios/#respond Wed, 09 May 2018 14:51:06 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=50915 Na natureza, ecossistema é um ambiente com diversos tipos de seres vivos interagindo entre si. Para haver um equilíbrio nessa relação, a palavra-chave é interdependência. Ou seja, a ideia de que uma espécie depende da outra. Quando falamos em ecossistema empreendedor, o assunto não é biologia, mas a linha de raciocínio é parecida.   Imagine […]

O post Ecossistema empreendedor: mutualismo nos negócios apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Na natureza, ecossistema é um ambiente com diversos tipos de seres vivos interagindo entre si. Para haver um equilíbrio nessa relação, a palavra-chave é interdependência. Ou seja, a ideia de que uma espécie depende da outra. Quando falamos em ecossistema empreendedor, o assunto não é biologia, mas a linha de raciocínio é parecida.

 

Imagine uma árvore na Amazônia. Um pássaro pousa em um galho, come um fruto e descarta a semente no solo. Ele deu a sua contribuição para o nascimento de uma nova árvore – e, consequentemente, para a renovação do seu habitat. Esse é apenas um entre tantos exemplos da perfeita harmonia da natureza.

 

No ecossistema empreendedor não há agentes no topo da cadeia alimentar, porque não existe hierarquia. Mas uma iniciativa pode morrer, seja por causas naturais ou graças a um grande predador, a concorrência. Nesse caso, o próprio ecossistema se encarrega da decomposição: absorver a mão-de-obra qualificada que acaba de se tornar disponível.

 

Já cansou das metáforas relacionadas à biologia? Não se preocupe. A partir daqui, vamos direto ao ponto. Neste texto, você aprenderá o que é ecossistema empreendedor, quais são seus componentes e suas vantagens, além de conhecer alguns exemplos. Boa leitura!

O que é ecossistema empreendedor

Ecossistema empreendedor é um ambiente amigável para o surgimento de novos negócios, por oferecer todos os elementos de que ele precisa para prosperar. A simples compreensão desse conceito é importante para o empreendedor de primeira viagem, porque ele entende que faz parte de um sistema, que não pode ficar alheio ao seu entorno.

 

Começar uma empresa em um ecossistema empreendedor não é garantia de sucesso, pois muitos vão falhar. Isso não quer dizer que estar em um ambiente propício à empreitada não ofereça grandes vantagens a quem tem uma boa ideia e, principalmente, abertura e disposição para aproveitar todos os benefícios do meio em que se encontra.

 

Ainda não conseguiu visualizar como o ecossistema empreendedor se manifesta na prática? Abaixo, explicamos quais são os principais elementos que o compõem e você entenderá melhor:

Empreendedores

Em um ambiente com muitas empresas, de várias áreas diferentes, é possível não apenas apreender com suas experiências, mas também se aproveitar de seus serviços, pois muitas trabalham no modelo business to business (conhecido como B2B, empresa para empresa).

Educação

Ter universidades e outras instituições de educação em geral (de ensino superior, técnico, de capacitação ou aperfeiçoamento) próximas é uma grande vantagem, pois é sinal de que há grande produção de conhecimento na região.

Acesso a talentos

O item anterior é fundamental neste. Muitos empreendedores colocam a falta de profissionais qualificados entre as principais dificuldades que enfrentam, e as universidades são as principais fontes de mão de obra especializada.

Acesso ao capital

Nem todos os empreendedores têm condições de abrir uma empresa por meio do bootstrapping, ou seja, com recursos próprios. O acesso ao capital inclui não apenas empréstimos de instituições financeiras, mas também a presença de investidores dispostos a apostar em um negócio novo.

Incentivos

Quando se fala em incentivos públicos ao empreendedorismo, a isenção de impostos não é o único caminho. Abertura de linhas de crédito e diminuição na burocracia também ajudam muito.

Facilitadores

Aceleradoras, incubadoras e outras organizações (públicas ou privadas) de fomento ao empreendedorismo têm um papel fundamental no ecossistema empreendedor.

Infraestrutura

Além do básico (boa oferta de imóveis comerciais e rede estável de energia e telecomunicações), é interessante que a região em que se encontra o ecossistema empreendedor esteja relativamente próxima a um grande centro populacional, onde há um bom número de possíveis investidores, clientes, parceiros e colaboradores.

Características e vantagens do ecossistema empreendedor

Você pode olhar para a sua cidade e se dar conta de que ela possui todos os elementos que listamos acima. Mesmo que isso seja verdade, não significa que ela seja um ecossistema empreendedor. Ele só é caracterizado quando todas as partes atuam de forma conjunta em uma sociedade.

 

Voltando às metáforas biológicas, uma praga ou a interferência humana podem causar desequilíbrio em um bioma. Para que seja caracterizado o ecossistema empreendedor, deve haver sempre equilíbrio e mutualismo – outro termo emprestado da biologia, que descreve uma associação na qual indivíduos de diferentes espécies diferentes são beneficiados ao mesmo tempo.

 

Outra característica de um ecossistema empreendedor é sua autogestão. Ou melhor, a ausência de gestão. Como ninguém o representa, ele é autorregulado por meio da interação entre seus atores. Para funcionar, essa dinâmica exige um alto grau de desenvolvimento, maturidade e consciência por parte de todos os elementos da rede.

 

Segundo o autor e professor americano Daniel Isenberg, a grande referência atual sobre o assunto, quando as partes do ecossistema empreendedor alcançam esse nível e se fortalecem mutuamente, a interferência do Estado pode ser diminuída – não eliminada completamente –, simplesmente porque não há necessidade de investir tanto.

 

As vantagens de um ecossistema empreendedor, portanto, não são apenas aumentar as chances de sucesso de quem está abrindo um novo negócio e aumentar a oferta de empregos em uma região. Há benefícios para todas as partes interessadas: o poder público tem maiores receitas fiscais e os bancos uma carta de crédito maior, por exemplo.

Iniciativas brasileiras

O grande exemplo mundial de ecossistema empreendedor é o Vale do Silício. É nessa região da Califórnia que se encontram as maiores empresas de tecnologia do mundo, mas também grandes universidades, os melhores profissionais, investidores ávidos por projetos promissores e uma sociedade que apoia a inovação e empreendedorismo.

 

Há iniciativas em diversos cantos do planeta que buscam, se não criar um novo Vale do Silício, utilizar os conceitos de que falamos nesse artigo para criar um ambiente propício aos empreendedores. Porto Alegre é um desses cantos. O grupo E2 – Ecossistema Empreendedor promove encontros colaborativos com empreendedores de diversas áreas.

 

Os participantes colaboram com ideias – com foco em inovação e disrupção – para quem está começando a empreender ou quer mudar um empreendimento que já existe. São utilizados métodos de dinâmicas e facilitações para todo mundo ajudar e ser ajudado. Até agora, foram 28 encontros, 54 iniciativas ajudadas e mais de 762 pessoas envolvidas.

E2 - Ecossistema Empreendedor
Encontro do grupo E2 – Ecossistema Empreendedor.

O primeiro encontro do E2 em 2018 acontecerá no dia 22 de maio. Acesse a página do evento no Facebook para saber como participar. No restante do Brasil, há outras iniciativas interessantes que buscam unir a comunidade empreendedora, criar ou promover ecossistemas empreendedores. Nos links abaixo, conheça algumas delas:

O que achou das ideias? Concorda que um ecossistema empreendedor, com agentes que colaboram uns com os outros, é capaz de proporcionar benefícios para toda a comunidade? Deixe um comentário abaixo. Caso tenha ficado com alguma dúvida, você também pode entrar em contato conosco.

O post Ecossistema empreendedor: mutualismo nos negócios apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/ecossistema-empreendedor-mutualismo-nos-negocios/feed/ 0
TED Talks mostram que a colaboração é uma ideia que vale a pena https://wikihaus.com.br/ted-talks-mostram-que-colaboracao-e-uma-ideia-que-vale-pena/ https://wikihaus.com.br/ted-talks-mostram-que-colaboracao-e-uma-ideia-que-vale-pena/#respond Fri, 20 Apr 2018 14:19:33 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=50821 Um comportamento coletivo baseado na colaboração amplia as possibilidades de qualquer grupo de pessoas. Ou de animais. As formigas, por exemplo, seres extremamente sociais e colaborativos, estão presentes no mundo há centenas de milhões de anos e hoje, segundo estimativas, somam mais de 10 quatrilhões de indivíduos.   A colaboração possibilita que elas construam estruturas […]

O post TED Talks mostram que a colaboração é uma ideia que vale a pena apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Um comportamento coletivo baseado na colaboração amplia as possibilidades de qualquer grupo de pessoas. Ou de animais. As formigas, por exemplo, seres extremamente sociais e colaborativos, estão presentes no mundo há centenas de milhões de anos e hoje, segundo estimativas, somam mais de 10 quatrilhões de indivíduos.

 

A colaboração possibilita que elas construam estruturas extremamente complexas, protejam-se contra inimigos muito maiores e cultivem seu próprio alimento (criando fungos a partir da vegetação levada para o interior do formigueiro). Será que quando as pessoas colaboram umas com as outras também não são capazes de grandes feitos?

 

Ao nos deparamos com iniciativas positivas e transformadoras articuladas nas redes sociais e projetos inovadores da economia colaborativa – plataformas de compartilhamento de informações, produtos e serviços –, percebemos que, aos poucos, estamos aprendendo com as formigas.

Colaborando todo mundo ganha

A colaboração ocorre quando duas ou mais pessoas cooperam entre si. Isso pode acontecer de diversas formas, como em redes de trabalho, em que a troca de informações resulta em benefício mútuo.

 

A ideia de que as duas partes sejam contempladas é importante, mas um indivíduo também pode colaborar de maneira desinteressada. Mesmo nesse caso, porém, ele se sentirá satisfeito por ter contribuído com outra pessoa ou por uma causa que no futuro pode beneficiá-lo. Ou seja, todo mundo ganha.

TED Talks promovem a colaboração

TED é o acrônimo para Tecnologia, Entretenimento e Design. É uma organização não lucrativa cujo lema é “ideas worth spreading” (ideias que vale a pena disseminar). Essa disseminação se dá por meio dos TED Talks, palestras de até 18 minutos com pessoas que têm algo muito interessante para compartilhar.

 

Podemos dizer que essa é uma forma de colaboração também, pois as palestras estão disponíveis gratuitamente em vídeos no site do TED, no Youtube e em aplicativos para smartphones e smart TVs.

 

E muitos TED Talks já falaram especificamente sobre colaboração, com abordagens distintas, mas igualmente intrigantes. Quer conferir? Abaixo, selecionamos seis palestras com esse tema. Aprecie!

Howard Rheingold – O novo poder da colaboração

Nessa palestra, o professor, escritor, artista e designer Howard Rheingold nos convida a deixar para trás a visão darwinista social, que compara o funcionamento com uma compreensão equivocada da biologia: espécies (assim como empresas e nações) digladiando-se de modo que os mais ferozes sobrevivem, depois de derrotar a concorrência.

 

Ele traz um resgate histórico que enxerga na caça aos mastodontes o primeiro grande exemplo de colaboração na espécie humana, que resultou em um ganho de proteína que acelerou nossa evolução. O legal é o paralelo entre isso e as tecnologias colaborativas (como a Wikipedia) que, na época (2005), começavam a se fortalecer.

Clay Shirky – Instituições versus colaboração

A palestra do escritor, professor e estudioso das redes sociais Clay Shirky também foi realizada em 2005. Sua apresentação traz uma interessante comparação: como as instituições tradicionais fazem as coisas e como operam os serviços da economia colaborativa.

 

Segundo ele, as instituições surgiam para coordenar um grande grupo de pessoas para alcançar determinado objetivo a partir de diretrizes previamente definidas. O que demandava muitos recursos.

 

Hoje, como os custos para a comunicação entre os indivíduos caiu muito, a tendência é que as instituições atuem como facilitadoras, e não como obstáculos. Se por um lado elas perdem o controle sobre os grupos, por outro têm muito menos custos operacionais.

Luis von Ahn – Colaboração online em escala massiva

Luis von Ahn tem apenas 39 anos, mas uma trajetória inovadora invejável: criou o CAPTCHA, reCAPTCHA e o Duolingo, além de ser um dos pioneiros do crowdsourcing. Muito melhor do que explicarmos suas ideias é recomendar que você assita ao seu TED Talk. Suas empreitadas aproveitam-se da colaboração online para criar serviços extremamente inovadores na internet.

Rachel Botsman – A moeda da nova economia é a confiança

Em 2012, ano do TED Talk de Rachel Botsman, os serviços colaborativos já estavam pululando na internet. Na palestra, a pesquisadora aborda dois conceitos fundamentais da a economia colaborativa: a confiança e a influência.

 

Há algum tempo atrás, por exemplo, hospedar um estranho em casa era considerado uma loucura. Hoje, com o sucesso do Airbnb no mundo inteiro, essa prática é super normal. Segundo Rachel, o que ajuda a explicar o fenômeno é o “capital de reputação”, que torna a colaboração cada vez mais fácil.

Aron Krause Litvin – O que a colaboração pode fazer por nós?

Além dos eventos oficiais do TED, no mundo inteiro ocorrem TEDx, realizados de forma independente, seguindo o formato das conferências da organização. O vídeo a seguir é de uma apresentação de Aron Krause Litvin no TEDx Talks ocorrido em Porto Alegre em 2017, organizado pela Unisinos.

 

Litvin é sócio-diretor da Estúdio Nômade e um dos idealizadores do laboratório cidadão TransLAB. Em sua palestra, ele traz uma interessante visão sobre como a colaboração pode nos levar a uma nova perspectiva de apropriação do território. Para Litvin, os diálogos colaborativos podem transformar os conflitos de uma cidade em potências.

Deborah Gordon fala sobre formigas

Por fim, se você se interessou pelo espírito colaborativo das formigas, que mencionamos na abertura do texto, o TED Talk da bióloga Deborah Gordon, que passou 20 anos observando uma colônia de formigas no deserto do Arizona, é um prato cheio de conhecimento sobre a complexa organização desses insetos.

 

A questão que Deborah investigou é como os milhares de indivíduos da colônia se organizam sendo que não há um comando central que determina o que cada um deve fazer. A resposta tem a ver com padrões semelhantes aos encontrados em outros sistemas complexos, como o cérebro humano e a rede mundial de computadores.

Colabore disseminando as ideias

Depois de conhecer tantos pontos de vista interessantes sobre a colaboração, você provavelmente está embebido no espírito colaborativo, não? Então faça sua parte e compartilhe este artigo com seus seguidores nas redes sociais, ajudando a disseminar as ideias que valem a pena.

O post TED Talks mostram que a colaboração é uma ideia que vale a pena apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/ted-talks-mostram-que-colaboracao-e-uma-ideia-que-vale-pena/feed/ 0
Inovação disruptiva: indo além das novas ideias https://wikihaus.com.br/inovacao-disruptiva-indo-alem-das-novas-ideias/ https://wikihaus.com.br/inovacao-disruptiva-indo-alem-das-novas-ideias/#respond Wed, 18 Oct 2017 18:52:54 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=49749 Você já ouviu falar em “disrupção”? É bem provável que sim! O termo tornou-se praticamente um jargão, ainda mais quando consideramos o universo do empreendedorismo. É comum que a expressão seja empregada como sinônimo de “modernidade”, “radicalidade” e até mesmo “inovação”. Mas, pode acreditar: vai muito além disso. O conceito de inovação disruptiva pode ajudar […]

O post Inovação disruptiva: indo além das novas ideias apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Você já ouviu falar em “disrupção”? É bem provável que sim! O termo tornou-se praticamente um jargão, ainda mais quando consideramos o universo do empreendedorismo. É comum que a expressão seja empregada como sinônimo de “modernidade”, “radicalidade” e até mesmo “inovação”. Mas, pode acreditar: vai muito além disso. O conceito de inovação disruptiva pode ajudar a clarear as ideias.

 

Nem toda a inovação é disruptiva

Pode parecer estranho, mas é isso mesmo: precisamos separar a ideia de inovação e disrupção. Há vinte anos, o professor e pesquisador da Harvard Business School Clayton Christensen propôs segmentar a inovação em, pelo menos, dois tipos: a inovação sustentadora, aquela cuja tecnologia resulta em um produto ou serviço melhor do que o já oferecido, e a inovação disruptiva, aquela que pode ser vista como uma ruptura, um produto ou serviço que transforma o mercado, introduzindo uma opção mais simples, mais conveniente e/ou mais acessível às existentes.

 

Em seu livro “The Innovator’s Dilemma”, Christensen traz a expressão “disrupção” à raiz da palavra, como significado de corte, quebra e rompimento. Para ele, um produto ou serviço disruptivo é aquele que cria uma grande transformação, anulando a lógica existente e tomando seu mercado.

 

Parece muito revolucionário e ameaçador? Pois bem, realmente é! A inovação disruptiva está por aí, prestes a despontar e deixando cada vez mais empreendedores cientes de que: se não quiserem ser destruídos, precisam ser os agentes dessa mudança.

 

 

Mas, claro, é preciso ter em mente que esse tipo de inovação não se dá do dia para a noite ou a partir de processos simples de brainstorm. Por trás de uma inovação transformadora, estão:

 

  • Investimento considerável: afinal, esse tipo de inovação carece de muita pesquisa e desenvolvimento – ainda que o produto final deva ser de baixo custo para o cliente.
  • Sustentabilidade de longo prazo: por se propor a atender um novo mercado, a inovação disruptiva deve se sustentar por muito tempo, bem mais do que aquela inovação de incremento.
  • Geração de valor: agregar valor a algo que já existe não é o propósito, a ideia é criar um valor que antes não existia, não era considerado.
  • Compreensão alto risco e incerteza de retorno: propor uma inovação disruptiva não é sinônimo de sucesso, é preciso ter em mente que o risco é grande e que a recepção pode ser diferente do que foi imaginado.
  • Entendimento sobre o público: estudar o público que se pretende atingir é uma ótima maneira de propor uma inovação.

 

Sim, o público é o principal impulsionador da inovação disruptiva. Afinal, são nas pessoas que residem todas as respostas.

 

A disrupção está nas pessoas (e nas necessidades)

Todos nós temos tarefas cotidianas a serem cumpridas, desde os mais simples, como pagar as contas em dia, até as maiores, como encontrar uma carreira gratificante, passando pelas recorrentes, como alimentar nosso cachorro, e pelas esporádicas, como encontrar a roupa perfeita para uma formatura.

 

Esses trabalhos geralmente são realizados com a ajuda de produtos ou serviços dos mais diversos tipos: tem aqueles que simplesmente executam suas funções (como uma lotérica, onde é possível pagar boletos), outros, além de cumprirem com seu fim, também facilitam nossas vidas ou tornam a tarefa de pagar contas menos trabalhosa/demorada (como aplicativos de banco com captura de código de barras).

 

Já ouviu falar que pessoas não compram produtos, mas melhores versões delas mesmas? Pois bem, se uma empresa permanece focada no aprimoramento de suas entregas, por meio de inovações incrementais, não faz nada mais do que entregar o básico, um pouco mais enfeitado. Agora, quando uma empresa olha para seu público, compreende sua dor e suas necessidades, e projeta uma experiência realmente enriquecedora, aí sim, temos um ponto fora da curva.

 

Aí você pensa: quando finalmente teremos acesso a esse tipo de transformação? Antes de pensar que a inovação disruptiva ainda está para acontecer, saiba que ela já faz parte da sua rotina, já influencia suas decisões de compra e já torna sua vida mais acessível. Vamos a alguns exemplos para você compreender melhor!

Sua rotina já tem inovação disruptiva

A maior parte das inovações presentes na nossa vida atual não vieram do topo da pirâmide, das grandes empresas ou corporações, mas de empreendedores emergentes, pessoas comuns que estavam apenas procurando uma maneira menos burocrática e cara de resolver questões básicas do cotidiano.

 

WhatsApp e a queda do SMS

 

 

Em 2009, um imigrante ucraniano radicado nos Estados Unidos queria uma forma fácil, ágil e barata de se comunicar com pessoas. Criou, então, um aplicativo de mensagens que, além de gratuito, funciona como uma agenda de contatos, faz com que as mensagens chegassem rapidamente a todos os usuários e está disponível em todas os sistemas operacionais.

 

O WhatsApp se transformou em um fenômeno viral com cerca de 1,2 bilhão de usuários no mundo inteiro – e adquirido pelo Facebook em 2012 por US$22 bilhões. O aplicativo culminou em um quase abandono do uso de mensagens de texto (SMS) e trouxe uma nova lógica de mercado.

Netflix e a ruína das videolocadoras

 

 

Quando um americano teve que pagar uma multa para uma videolocadora, ao atrasar a entrega de um filme, chegou a conclusão de que seria muito melhor poder alugar filmes sem ter data definida para a devolução. Sua ideia se transformou, inicialmente, em um serviço de aluguel com pagamento mensal para recebimento de títulos em casa.

 

Compreendendo o cenário de queda dos videocassetes e à revolução da internet, a intenção inicial se transformou no streaming de vídeos online mais popular do mundo: a Netflix – que conta atualmente com 81 milhões de clientes, em 190 países. A ideia revolucionou a forma como consumimos filmes em casa e se transformou no terror das videolocadoras.

Airbnb e uma nova forma de se hospedar

 

 

Ao pedir demissão do seu emprego, um rapaz não tinha nada mais do que um carro velho, um colchão e pouco dinheiro no bolso. Ele decide, então, mudar-se para a mesma cidade de um amigo seu, mas percebe que não tem grana suficiente para alugar uma casa. Nos dias em que se hospedou na casa do parceiro, a cidade recebeu uma grande conferência de Design que lotou todos os hotéis da região.

 

Os dois amigos perceberam, então, uma oportunidade de negócio: arrendar a casa aos visitantes da conferência que não tinham conseguido um lugar para dormir. Assim, nasceu o AirBnB: serviço comunitário de hospedagem, presente em mais 192 países, que vem tomando o lugar de muitos hotéis pelo mundo.

Uber e a mudança da malha logística

 

 

Em uma tarde de neve em Paris em 2008, dois amigos tiveram dificuldades em pegar um táxi. Então eles tiveram uma simples ideia: imaginaram um serviço onde poderia ser possível chamar um carro com motorista particular, apenas com um toque no celular.

 

A partir daí, surgiu a Uber, uma das startups mais inovadoras do mundo, que já vale mais de US$ 50 bilhões e que tem causado polêmicas por onde passa devido a “disputas” com taxistas, seja pelo fato de oferecer um serviço diferenciado, proporcionar uma renda extra a motoristas e incentivar a economia colaborativa.

 

Viu? A inovação disruptiva não está tão distante da sua realidade. Como você pode perceber, apenas a iniciativa não é o bastante. Além da percepção de mercado e detecção de um nicho, muita pesquisa, desenvolvimento e experimentação é necessária. Se você é empreendedor, comece prestando atenção ao seu redor, às tarefas que seu público cumpre com os produtos ou serviços que você oferece. Conversando com pessoas, planejando possibilidades e saindo da sua zona de conforto também é possível inovar com disrupção.

 

Mudou sua percepção sobre inovação? Conhece mais exemplos de inovação disruptiva? Compartilhe sua percepção nos comentários! 😁

O post Inovação disruptiva: indo além das novas ideias apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/inovacao-disruptiva-indo-alem-das-novas-ideias/feed/ 0
5 novos modelos de negócios para empreender ainda em 2017 https://wikihaus.com.br/5-novos-modelos-de-negocios-para-empreender-ainda-em-2017/ https://wikihaus.com.br/5-novos-modelos-de-negocios-para-empreender-ainda-em-2017/#respond Tue, 06 Jun 2017 13:16:26 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=47551 Não está fácil para ninguém ganhar dinheiro, ainda mais na atual situação em que o país se encontra. Por isso, muitas pessoas estão considerando formas alternativas de renda e principalmente,  de empreender.   O ano de 2017 já está na metade, mas isso não quer dizer que é tarde para começar um projeto empreendedor ainda […]

O post 5 novos modelos de negócios para empreender ainda em 2017 apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Não está fácil para ninguém ganhar dinheiro, ainda mais na atual situação em que o país se encontra. Por isso, muitas pessoas estão considerando formas alternativas de renda e principalmente,  de empreender.

 

O ano de 2017 já está na metade, mas isso não quer dizer que é tarde para começar um projeto empreendedor ainda neste ano.

 

Sim, é possível! Basta analisar o mercado racionalmente e saber interpretar todas as possibilidades e oportunidades.

 

Para te ajudar, a Wikihaus preparou uma lista com 5 novos modelos de negócio para você empreender ainda em 2017. Confira na lista abaixo qual modelo de negócio mais combina com você e empreenda ainda este ano.

 

Produtor de conteúdo

Trabalho que pode ser feito por escritores, jornalistas, publicitários ou qualquer pessoa que se expresse bem por meio da escrita. Mas isso dá retorno financeiro?

writing-923882_1280

Lógico. Aqui existem várias possibilidades.
 
O produtor de conteúdo pode escrever para um blog próprio (o que pode demorar para gerar retorno) ou escrever para um blog/site já consolidado, como freelancer ou trabalho fixo.
 
Trabalhar como freelancer, contudo, abre a possibilidade de trabalhar com diversos veículos e de diferentes segmentos. Por isso a necessidade de ter flexibilidade na escrita para se adaptar à diferente linha editorial de cada empresa ou marca.
 

Marketing Digital

Embora não seja um modelo “tão novo assim”, o marketing digital está em constante evolução e atualização. No entanto, assim como qualquer área, é um trabalho que exige estudo e comprometimento para que não seja algo “mais do mesmo”.

ipad-820272_640

 

Trabalhar com marketing digital se tornou uma boa opção para quem deseja empreender na crise, pois seu trabalho será justamente ajudar as outras empresas com o reconhecimento de marca,  captar mais seguidores, leads e possibilidades de negócios.

 

Aliás, muitos empresários já se deram conta de que agências de marketing digital apresentam um custo benefício interessante no quesito investimento X retorno.

 

Alimentação saudável

É um assunto que está super em alta. A todo instante vemos matérias na internet, jornal e tv falando sobre a importância de uma alimentação saudável. E não é coincidência. A mídia percebeu o interesse das pessoas em ter lifestyle saudável e por isso vem cada vez mais falando sobre isso. Os principais alvos (consumidores) desse segmento são pessoas que estão preocupadas com a saúde e nutrição, que fazem exercícios físicos, vegetarianos e veganos.

hamburger-494706_640

 

Ou seja, você já sabe que existem muitos consumidores dispostos a consumir esse universo. Basta investir em uma ideia diferente para diferenciar-se dos concorrentes e alcançar as pessoas certas. As possibilidades são várias, seja abrir uma loja, um restaurante, criar um site ou um aplicativo, criar um canal no YouTube ou investir em um foodtruck, entre outros.

 

A palavrinha do momento: inovação.

 

Como dito no começo do texto, empreender é analisar o mercado e entender as oportunidades. A alimentação fora de casa tornou-se uma tendência, visto que as pessoas estão sem tempo para cozinhar devido a vida corriqueira da cidade grande.

creative-725811_640

Além disso, a nova geração está cada vez mais grudada aos smartphones até na hora de comer: seja para encontrar um local para jantar, ou ver uma receita para se fazer em casa. Portanto, é preciso utilizar essas informações para fazer algo diferente e inovador no mercado.
 

Customização: Ser único está em alta

O consumidor de hoje quer ter uma peça única. Sabe quando você compra uma camiseta e, no dia seguinte, se depara com alguém utilizando a mesma peça? Ou aquela roupa que até então estava no fundo no armário e você até gosta mas já enjoou dela? Cada vez mais as pessoas estão em busca de personalização como uma forma de auto expressão e inovação.

 

Os serviços de personalização oferecem um mar de possibilidades. Os consumidores do momento estão buscando esse tipo de serviço em todos os segmentos. Basta você juntar os recursos necessários e começar o seu projeto.

céu-handmade

É o caso da Céu Handmade, uma marca de upcycling e customização que visa o incentivo ao reaproveitamento de moda fazendo com que as pessoas consumam de forma mais consciente. A Céu customiza a peça de roupa que você quiser, mas as peças mais famosas que levam a customização são jaquetas, jeans e saias.

 

Economia compartilhada

É a grande tendência desta década. É a possibilidade de reaproveitar ou compartilhar produtos e serviços e ainda ganhar dinheiro com isso.

 

A economia compartilhada está alinhada à causa sustentável. Afinal, a ideia é ter menos pessoas comprando e mais pessoas compartilhando, fazendo com que menos recursos sejam “ceifados” do planeta.

season-1985856_640

Hoje existem diversas possibilidades de compartilhamento e que ainda podem gerar renda com isso. Já publicamos vários conteúdos sobre o universo da economia colaborativa aqui no blog: Veja todos os conteúdos aqui.

 

  • Escritório – Coworking;
  • Carro – Uber, Cabify etc;
  • Quartos ou espaços em casa – Airbnb;
  • Tempo e amor pelos animais – Doghero;
  • E muitos outros!

 
O compartilhamento de capacidade ociosa é um modelo de negócio para empreender ainda em 2017 que pode dar muito certo.
 
Diferentes tipos de negócio para diferentes tipos de empreendedores, a verdade é que ainda tem espaço para todos em Porto Alegre. Tenha sempre em mente que em qualquer tipo de negócio existe grandes desafios.

O post 5 novos modelos de negócios para empreender ainda em 2017 apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/5-novos-modelos-de-negocios-para-empreender-ainda-em-2017/feed/ 0
Conheça as 5 startups mais inovadoras do país https://wikihaus.com.br/conheca-as-5-startups-mais-inovadoras-do-pais/ https://wikihaus.com.br/conheca-as-5-startups-mais-inovadoras-do-pais/#respond Wed, 15 Feb 2017 19:59:40 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=46785 Misture inovação e doses de criatividade. Acrescente a um modelo de negócio viável, que possa gerar lucro. Isso tudo, é claro, com um grupo de pessoas dispostas a encarar um projeto com pouco investimento e muitas incertezas.   Essa receita chama-se startup e tem feito um sucesso enorme no mundo todo. Geralmente são ligadas à […]

O post Conheça as 5 startups mais inovadoras do país apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Misture inovação e doses de criatividade. Acrescente a um modelo de negócio viável, que possa gerar lucro. Isso tudo, é claro, com um grupo de pessoas dispostas a encarar um projeto com pouco investimento e muitas incertezas.

 

Essa receita chama-se startup e tem feito um sucesso enorme no mundo todo. Geralmente são ligadas à internet, em virtude da agilidade, da facilidade e do baixo custo desse ambiente. Mas, há startups de todos os tipos e modelos.

 

Neste post nós queremos que você conheça as 5 startups mais inovadoras do nosso país. Vamos nos inspirar e  ver boas ideias que podem mudar o dia a dia de todos nós!

 

Guia Bolso

Fundada em 2014, em São Paulo, a startup pretende resolver um dos grandes problemas da sociedade moderna, a organização financeira. Já reconhecido e premiado mundialmente, o GuiaBolso tem mais de 1 milhão de usuários.

 

A grande sacada é sincronizar em um só lugar as informações bancárias do usuário, com uma série de recursos para o controle da saúde financeira.

 

A ferramenta tem opções automáticas e personalizáveis, com metas. Possui até uma função que avalia o fluxo de caixa, endividamento e investimentos do usuário.

 

guibolso

 

Samba Tech

É considerada uma das startups mais cobiçadas e com maior potencial de crescimento do mundo. A Samba Tech, fundada em Minas Gerais há 12 anos, é uma plataforma para transmissão e distribuição de vídeos pela internet.

 

A ferramenta é focada no segmento corporativo e faz desde a hospedagem e publicação do vídeo, até transmissões ao vivo. Também existe planos para que os clientes ganhem dinheiro produzindo seus vídeos. É disponibilizado o serviço de assinatura para os usuários ou a inclusão de anúncios publicitários nos vídeos produzidos.

 

sambatech

 

TruckPad

Fundada em 2013, a TruckPad conecta caminhoneiros autônomos a cargas em todo o Brasil. A empresa já ganhou diversos reconhecimentos internacionais e hoje já conta com milhares de usuários no país inteiro.

 

É uma ferramenta tanto para o contratante como para o contratado, mostrando distâncias e valores dos fretes. Os ganhos imediatos com o uso do aplicativo estão em fazer com que os caminhoneiros sejam mais eficientes, economizando em combustível e ganhando em agilidade.

 

Por não ter intermediários e o transportante ser mais rentável, os fretes costumam sair mais baratos para as empresa que os contratam.

 

truckpad

 

Nubank

O Nubank foi criada em São Paulo em 2013, mas tem sotaque estrangeiro. Seu idealizador foi um colombiano. Mas, hoje, reúne pessoas do mundo inteiro trabalhando em uma das empresas que mais bombam atualmente.

 

A proposta do Nubank é um cartão de crédito que não exige renda mínima e não cobra anuidade. A geração de renda da empresa vem das taxas cobradas dos estabelecimentos em cada transação e também dos juros das faturas parceladas.

 

Outro grande diferencial do cartão roxo é o relacionamento. A equipe é formada, em sua maioria, por pessoas com ensino superior completo, e treinadas para atender o cliente com tom informal e bem pessoal. O que tem agradado e chamado muito a atenção das pessoas, já cansadas dos tratamentos que recebem das grandes empresas de cartão de crédito.

 

nubank

 

Descomplica

O Descomplica já é o maior site de aulas online para estudantes de ensino médio no Brasil. Criado por um carioca, em 2011, o site oferece videoaulas para quem está se preparando para vestibulares e para o Enem, a preços bem mais acessíveis do que os cursinhos tradicionais.

 

O Descomplica já recebeu milhões de dólares de investidores ao longo desses anos e é considerado por muitos uma das startups de maior sucesso e impacto educacional no mundo.

 

descomplica

 

O Brasil é um país bem desafiador para projetos de inovação, empreendedorismo, e isso inclui as startups. Há pouco investimento, principalmente financeiro, e grandes empresários são muito receosos na hora de apostar no segmento.

 

Por isso, geralmente os projetos brasileiros tendem a buscar recursos no exterior. Muitas vezes, antes mesmo de ganhar fama aqui no Brasil, as startups vão atrás de grandes referências, como o Vale do Silício, por exemplo, para poder captar grana e também boas ideias para o seu projeto.

 

Apesar das dificuldades, centenas de startups nascem todos os anos e já há empresas analisando quais projetos deste setor devem ganhar destaque futuramente. Quem estuda este mercado, aponta que as startups com perspectivas para se destacar e também receber maior volume de investimentos, são as relacionadas à TI e à inovação na internet, como segurança, armazenamento de dados, cibernética e redes.

 

Então, se você está pensando em colocar o seu lado empreendedor para jogo e criar uma startup, vale a pena ficar atento a essas tendências.

O post Conheça as 5 startups mais inovadoras do país apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/conheca-as-5-startups-mais-inovadoras-do-pais/feed/ 0