Arquivos Ecodesign - Wikihaus / Uma incorporadora baseada na colaboração Mon, 04 Dec 2017 00:51:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2024/05/cropped-favicon-wiki-32x32.png Arquivos Ecodesign - Wikihaus / 32 32 Faça você mesmo: quatro tendências em decoração para 2018 https://wikihaus.com.br/faca-voce-mesmo-quatro-tendencias-em-decoracao-para-2018/ https://wikihaus.com.br/faca-voce-mesmo-quatro-tendencias-em-decoracao-para-2018/#respond Mon, 04 Dec 2017 00:51:38 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=50050 Ano terminando, ano começando. Nessa virada de ciclos, é comum fazer alguns balanços sobre os tempos que passaram, se desfazer […]

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Ano terminando, ano começando. Nessa virada de ciclos, é comum fazer alguns balanços sobre os tempos que passaram, se desfazer de coisas que já não servem mais e, claro, planejar os meses que vêm pela frente. É um ótimo momento também para repensar a decoração dos seus ambientes, não somente sua casa, mas seu escritório e os demais locais que você frequenta. Cansado daquela estampa da cortina? Ou quem sabe da cor das paredes do seu quarto? Dos mesmos souvenirs sobre a mesa de trabalho? É hora de repaginar!

 

Mas, antes de pensar que isso gerará muitos gastos, temos uma boa notícia! Entre todas as tendências de decoração para 2018, uma chama mais atenção: o artesanato. Se o Do It Yourself (DIY) já era favorito, no próximo ano sua popularidade aumentará, não somente pela estética, mas por fatores como a economia sustentável e personalização. Então, nada mais interessante do que reunir as maiores trends decorativas para o próximo ano em torno do movimento “Faça Você Mesmo”. Você mesmo pode decorar seus ambientes em grande estilo, reaproveitando elementos, personalizando objetos e, claro, economizando (tempo e dinheiro).

 

Jardins particulares: terrários para se conectar com a natureza

Estar conectado à natureza também será tendência em 2018. Sim, os elementos naturais permanecem como ótimos aliados da decoração e como uma ótima forma de exaltar o meio ambiente, mesmo no meio da selva de pedra. Os jardins particulares aparecem as estrelas dessa conexão, principalmente no formato de terrários: os preferidos de quem não tem muito espaço para manter as plantinhas favoritas.

 

Fazer e manter seu próprio jardim é muito simples, o mais importante é mantê-lo sempre em local bem iluminado, para garantir o bom desenvolvimento das plantas. É perfeito para ornamentar salas de estar, sacadas e até home offices. Quer criar o seu agora mesmo? Então, separe os seguintes itens: recipiente de vidro ou acrílico reciclável; minissuculentas (são muitas as opções disponíveis, você pode optar pelas de sua preferência); pedriscos; terra vegetal; pá de jardinagem. Tudo pronto? Agora, acompanhe o tutorial.

 

Faça você mesmo

 

 

  1. Faça uma pequena camada de pedriscos no fundo do recipiente de vidro, com cerca de 3 a 5 cm de espessura. As rochas criarão um lugar para a drenagem de água em excesso. Os pedriscos em branco fazem um contraste bacana com a terra, mas você pode optar pela cor que preferir.
  2. Adicione uma quantidade de terra vegetal suficiente para plantar. O ideal é que tenha cerca de 5 a 8 cm de profundidade.
  3. Plante as minissuculentas deixando intervalos de 2 cm entre elas. Tome muito cuidado para não danificar as raízes. O ideal é escolher diferentes espécies e formatos. Assim, sempre plante as menores primeiro.
  4. Depois de finalizado, veja se algum cantinho precisa de mais terra e adicione com cuidado. Você também pode finalizar colocando outros elementos ou mais pedriscos sobre a terra.

 

 

Com relação à manutenção, é tão fácil quanto à montagem: basta regar apenas duas vezes por semana, pois as suculentas são plantas que pedem pouca água. Você também pode investir em outras espécies e ornamentá-las com objetos e itens que quiser.

 

Mais ousadia: almofadas em nó para chamar a atenção

Volumes, formatos, texturas: 2018 irá além do óbvio. Ainda seguindo a linha de decoração escandinava, que preza pela simplicidade, alegria e conforto, a tendência no próximo ano é se apropriar de poucos objetos decorativos, porém exóticos e atraentes. Artigos artesanais, que sabem valorizar a imperfeição, com formas inesperadas são capazes de dar up em qualquer ambiente e repaginar por completo, sem grandes alterações.

 

Presentes em diferentes objetos, os nós em tecido aparecem como opções inovadoras para realçar a decoração. As queridinhas almofadas já estão entre os objetos mais queridos para ornamentar principalmente salas de estar e quartos. E sim, são muito simples de fazer! Você só precisa dos seguintes materiais: pedaços de tecido de sua preferência ou meias-calças sem uso, régua, linha de costura e agulha (ou máquina de costura, se tiver), enchimento de qualquer tipo, tesoura e um tubo de papel reciclável. Tudo pronto? Agora, acompanhe o tutorial.

 

Faça você mesmo

 

 

  1. Corte duas tiras largas de tecido, do tamanho de sua preferência. Forme uma manga de tecido, dobrando pela metade e fazendo uma marcação para costurar a lateral. Caso você opte por fazer com sobras de meia-calças sem uso, basta apenas cortar as pernas.
  2. Costure as laterais com linha e agulha (ou máquina de costura, se tiver), deixando um bom espaçamento no centro. Costure também um dos lados, deixando apenas uma entrada para o tecido.
  3. Coloque o tecido ou a meia-calça dentro do tubo de papel reciclável. Pela extremidade, adicione o enchimento com auxílio da régua.
  4. Por fim, costure a outra extremidade do tecido, formando algumas “cobrinhas” de tecido.

 

Agora, chegou a hora de exercitar o cérebro. Parece complicado, mas é muito simples, basta seguir o passo-a-passo a seguir.

 

 

Comece com apenas uma das “cobrinhas” de tecido e amarre o nó conforme a ilustração acima. Uma vez amarrada, adicione a segunda “cobrinha”, colocando-a em paralelo à primeira. Depois, ajuste os tecidos para que formem um nó mais apertado e escondam as extremidades.

 

 

Formas geométricas: mural de fotos em prol da modernidade

Os geométricos continuam em alta em 2018, mas é preciso ter atenção: enquanto nos anos anteriores a moda era enfatizar as formas geométricas de uma forma mais marcada, a partir do próximo ano elas podem permanecer, mas de maneira mais sutil. A delicadeza dos revestimentos, as linhas mais finas e a presença das formas em pequenos e médios objetos são a grande pedida.

 

Uma ótima maneira de destacar cômodos mais frios é criar cenários modernos, de preferência em paredes de cores neutras. O mural de fotos geométrico pode dar mais vida a qualquer ambiente do seu lar, principalmente corredores e halls de passagem. Fotos na decoração sempre são tendência, então por que não unir o útil ao agradável? Você só precisa dos seguintes materiais: lápis e papel, corda/barbante/arame, martelo, pregos de aço, prendedores de papel e fita métrica. Tudo pronto? Agora, acompanhe o tutorial.

 

Faça você mesmo

1. Comece fazendo um desenho geométrico em uma folha de papel, será o esboço do seu mural. Trabalhe sempre com linhas retas. Faça um ponto onde cada uma das linhas se cruzam. Deixe sua imaginação rolar.
 

 

2. Com uma fita métrica, meça o espaço onde seu mural ficará e faça a proporção métrica com todas as medidas. Quanto mais atenção aos tamanhos, mais parecido com o seu desenho o mural será.
3. Em seguida, marque na parede, todos os pontos dos pregos e martele-os.
4. Com o material que você escolheu (barbante, corda ou arame), transpasse as linhas em volta dos pregos. No final, é só fazer um nó bem firme.

 

 

5. Por fim, é só prender as fotos com os prendedores de papel. Prontinho! 🙂

 

 

Elementos naturais: cabideiro com madeira reaproveitada

Como já falamos, elementos naturais serão uma supertendência em 2018. É claro que a madeira está inclusa nessa lista. Aliás, a mistura de elementos também está em alta. Unir madeiras, metais, cerâmicas e porcelanas, por exemplo, é uma excelente maneira de decorar, já que a imperfeição dos elementos, e a diminuição do rigor na hora de ornamentar, estão com tudo.

 

Uma excelente forma de reaproveitar materiais e aproveitar elementos da natureza é criar cabideiros de madeira e galhos de árvores. Sabe aqueles galhinhos que, volta e meia, aparecem pelo caminho. Chegou a hora de juntá-los para criar itens exclusivos e personalizados e que podem fazer toda a diferença na decoração, além de serem muito úteis para pendurar chapéus, lenços e casacos. Você só precisa dos seguintes materiais: pedaços de madeira ou nicho de madeira pronto, galhos de árvore diversos, cola para madeira, pregos e martelos e serrinha para madeira. Tudo pronto? Agora, acompanhe o tutorial.

 

Faça você mesmo

 

 

  1. Comece cortando os galhos de árvore em tamanhos iguais, que caibam exatamente dentro do nicho de madeira. Lixe as pontas, caso seja necessário, para dar bom acabamento.
  2. Caso tenha um nicho ou moldura mais grossa já pronto, ótimo. Se não, você pode unir quatro pedaços com pregos em formato quadrado ou retangular.
  3. Passe cola para madeira nas bases dos galhos e encaixe-os dentro do nicho. Cuide para que fiquem apertados e posicionados. Se achar necessário, você pode prendê-los com pregos, de fora para dentro. Coloque-os de forma aleatória, tentando preencher o máximo possível.

Tudo pronto, agora, basta fixar seu cabideiro de madeira na parede. Combina muito com o hall de entrada de seu lar!

 

 

Preparado para começar 2018 redecorando os lugares que você mais gosta? É bem mais tranquilo e prático do que você imaginava. Compartilhe esse conteúdo com seus amigos e inspire mais pessoas ao seu redor!

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DIY no Home Office: dicas para aprimorar seu espaço de trabalho em casa https://wikihaus.com.br/diy-no-home-office-dicas-para-aprimorar-seu-espaco-de-trabalho-em-casa/ https://wikihaus.com.br/diy-no-home-office-dicas-para-aprimorar-seu-espaco-de-trabalho-em-casa/#respond Fri, 14 Jul 2017 20:09:11 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48210 Trabalhar em casa já é uma realidade para mais de 20 milhões de pessoas no Brasil, segundo estimativas do IBGE. […]

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Trabalhar em casa já é uma realidade para mais de 20 milhões de pessoas no Brasil, segundo estimativas do IBGE. Exercer o ofício no aconchego do lar parece um sonho, não é mesmo? E é! Os benefícios dessa prática são muitos: flexibilidade de horários, extinção do tempo de locomoção, redução de custos, ampliação das possibilidades de trabalho. A lista é infinita e as vantagens já estão sendo sentidas por empresas, por trabalhadores e, claro, pelo mundo.

 

Mas, para que apenas o lado bom se sobressaia, é preciso estar atento a alguns pontos importantes, como produtividade, comprometimento e organização. Aliás, esse último tópico está diretamente ligado ao seu ambiente de trabalho. Criar um espaço funcional é fundamental para um bom desempenho – assim como se preocupar com estilo, sustentabilidade, praticidade e ergonomia.

 

Parece muito complexo criar o cantinho perfeito? Não mais! Selecionamos algumas dicas DIY (Do It Yourself) que consideram a criatividade, a personalização, a economia e o reaproveitamento de materiais, tudo para você criar um ótimo escritório em casa.

 

Pense verticalmente

Trabalhar em casa não pode significar apoiar seu notebook sobre o balcão da cozinha. Sim, você precisa de um espaço próprio, mesmo que não possa dedicar um cômodo todo. Esse local pode ficar na sua sala de estar ou no seu quarto, mas precisa ser delimitado – por móveis ou divisórias.

 

Se esse ambiente for reduzido (o que acontece na maioria dos casos), você precisa pensar verticalmente. Isso significa que seus móveis, aparelhos eletrônicos e itens decorativos podem (e devem!) ser dispostos aproveitando ao máximo as paredes e até o teto.

 

Que tal repintar aquela velha grade de metal e usá-la como mural? Ou então recuperar aquelas pranchetas inutilizadas e transformá-las em porta-recados? E aquelas caixas de frutas que você recolheu e nunca utilizou: já pensou em pendurar e usá-las como prateleiras? São muitas as opções.

 

Ainda na onda da organização vertical, além de suspender nichos, cestas, varais e até imãs nas paredes, você pode criar pegboards (os queridinhos do momento!). São painéis perfurados onde você pode fixar qualquer tipo de material, desde objetos de decoração até seus instrumentos de trabalho.

 

 

Cuide da iluminação

Independente do trabalho que você desenvolva, é muito importante que seu home office seja bem iluminado. Claro que o equilíbrio é sempre ideal. Se seu ambiente é claro demais, e você usa muito o computador para trabalhar, deve investir em bloqueios, como cortinas e biombos. Mas, se seu caso é o oposto, a iluminação ganha dupla serventia: sendo importante tanto à noite quanto durante o dia.

 

Porém, antes de sair mudando seu cantinho de lugar ou comprando artigos de iluminação por aí, pense se não é possível fazer você mesmo. Muitas vezes uma lâmpada e uma ideia na cabeça podem solucionar seus problemas de forma muito mais econômica e estilosa.

 

Que tal construir suas próprias luminárias (ou reformar as já antigas) e deixar seu home office ainda mais bonito? Você pode investir em luzes pendentes, que iluminam de forma mais abrangente, em luzes direcionais, que podem clarear um foco em específico (seu computador, sua mesa de desenhar, sua máquina de costura), ou em luzes difusas, que dão um clima mais aconchegante ao ambiente.

 

Lembra daquele velho abajur com a cúpula já estragada? Você pode forrá-la com um novo tecido! Se for contrário, você pode preservar sua cúpula e fazer de uma garrafa o novo suporte. Outra opção é construir um abajur do zero, com madeira ou sobras de outro materiais. Seja qual for a escolha, tente ao máximo colocar sua personalidade sobre ela – é justamente esse o próximo ponto.

 

 

Preserve sua identidade

Reconhece aquele hábito de transformar a mesa de trabalho no escritório em um local mais pessoal? Preservar fotos da família e dos amigos, cultivar a planta preferida, exibir um brinquedo ou souvenir que marcaram. São formas de tornar o trabalho menos pesado e mais pessoal, trazendo para perto itens que marcam sua personalidade.

 

Não é porque você está em casa que essa regra deixa de valer. Seu home office precisa destacar sua identidade, seu estilo de vida e o que é importante para você! Assim, fica mais leve executar aquela tarefa complexa, resolver aquele problemão e até receber pessoas para uma reunião.

 

Invista em quadros ou murais DIY, são inúmeras as opções. Feitos com materiais reaproveitados, esses artigos são muito bem-vindos também para ajudar na organização e na memorização.

 

 

Uma opção excelente para personalizar seu espaço office é aplicar sobre as paredes uma tinta com efeito lousa, onde você escrever com giz, criar calendários, fazer anotações e até criar suas próprias ilustrações. E sim, é possível fazer a sua própria tinta, na tonalidade que escolher.

 

 

Foque no seu corpo

Além da decoração, a preservação do bem-estar no home office é outro ponto muito importante. Não basta manter seu ambiente organizado, limpo e estilizado se não está confortável, ergonômico e seguro. Sua postura está correta? Todas as ferramentas de trabalho estão ao seu alcance? Os cabos dos seus eletrônicos estão bem instalados e arrumados? Preste muito atenção!

 

Trabalhar no sofá, na cama ou na mesa do jantar pode parecer tentador, mas são péssimas escolhas. Nenhuma dessas opções é pensada em trabalho, mas em descanso e entretenimento. Sentar-se em um ângulo de 90º, apoiando os braços, em uma mesa de aproximadamente 75cm de altura e com os joelhos alinhados é apenas o início de um cenário perfeito.

 

Nem é preciso dizer que você deve se alongar de tempos de tempos, para não forçar uma posição contínua por longos períodos de trabalho – isso é uma questão de comportamento. Quando pensamos em funcionalidade, é preciso considerar alguns itens importantes, como apoio para mouse e teclado, suporte para monitor, apoio para os pés, organizador de cabos e outros. Isso tudo também é possível de improvisar/criar!

 

 

Um dos objetos mais queridinhos do home office é, sem dúvida, o apoio para notebook. Um item, aliás, muito simples de ser feito por você mesmo, com materiais que certamente você tem em casa ou fácil acesso – e que podem ser personalizados ao seu gosto. Que tal um suporte feito com sobras de cano?

 

 

E então: gostou das dicas e já está ansioso para colocá-las em prática? Já possui um home office personalizado com itens feitos por você? Tem mais ideias? Compartilhe conosco nos comentários 😉

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Ecodesign ou design ecológico: da concepção à prática https://wikihaus.com.br/ecodesign-ou-design-ecologico-da-concepcao-pratica/ https://wikihaus.com.br/ecodesign-ou-design-ecologico-da-concepcao-pratica/#respond Thu, 07 Jul 2016 16:32:37 +0000 http://royalde.com/projetos/wikihaus/?p=44700 Esqueça os móveis montados com garrafas pet e os blocos de anotação feitos de papel reciclado – o ecodesign vai […]

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Esqueça os móveis montados com garrafas pet e os blocos de anotação feitos de papel reciclado – o ecodesign vai muito além disso. Você consegue imaginar todo o ciclo de vida dos produtos que consome? Já parou para pensar nos processos que envolvem a produção, venda e descarte de suas roupas e sapatos, por exemplo? Hoje presente em diferentes áreas, o movimento do design ecológico ganha cada vez mais preocupação por parte das empresas, considerando desde questões ambientais até econômicas e sociais.

 

O conceito de ecodesign

 

Desmatamento, industrialização, poluição, superpopulação. Esses foram alguns dos motivos que levaram o americano Victor Papanek, criador do termo ecodesign, a escrever o livro Design for the real world (1971), considerado uma espécie de manifesto do design ecológico. Sustentando que o único fator relevante do design é a maneira como ele afeta as pessoas, Papanek dedicou-se a boicotar indústrias, ao liderar uma onda de projetos com a proposta de “faça-você-mesmo”.

 

Segundo o pesquisador, o ecodesign não deve pensar apenas na concepção do produto, mas em todas as etapas de produção, distribuição, consumo e descarte. Para reduzir o impacto ambiental, o objetivo principal é levar em consideração a integração com a natureza e a otimização de recursos não-renováveis, através de:

 

  • Materiais de baixo impacto ambiental: escolher materiais menos poluentes, não-tóxicos, de produção sustentável ou reciclados, ou que requerem menos energia na fabricação.
  • Eficiência energética: utilizar processos de fabricação que consomem menos energia.
  • Qualidade e durabilidade: produzir artigos de qualidade, que duram mais tempo, para reduzir o volume de lixo.
  • Modularidade: criar objetos cujas peças possam ser trocadas em caso de defeito, para diminuir o descarte e a obsolescência.
  • Reutilização/Reaproveitamento: criar produtos a partir da reutilização ou reaproveitamento de outros objetos e criar ciclos fechados/sustentáveis de consumo.

 

Ecodesign e arquitetura

Na arquitetura, por exemplo, esses conceitos são cada vez mais utilizados, e vão muito além da matéria-prima reaproveitada em móveis e itens de decoração. Há grandes projetos em que o ecodesign não é apenas uma característica da construção, mas sua ideia principal.

 

Quanto à eficiência energética, além dos já conhecidos painéis fotovoltaicos, uma tendência interessante são os telhados verdes, uma camada com solo e vegetação na cobertura de residências e fábricas, que proporciona isolamento térmico, diminuindo o consumo do ar condicionado.

 

Arquitetura verde, Hotel Park Royal, Singapura. Imagem via Park Royal Hotels

Arquitetura verde, Hotel Park Royal, Singapura. Imagem via Park Royal Hotels

 

Como funciona o ecodesign na prática

Com tantos conceitos teóricos, pode até ficar difícil de entender como o ecodesign funciona na prática. Para tornar tudo mais claro, alguns exemplos que representam o design ecológico.

 

Precious Plastic

Criado pelo designer holandês Dave Hakkens, esse projeto consiste em desenvolver máquinas de reciclagem de plástico particulares, que podem ser montadas em qualquer lugar, por qualquer pessoa. Hakkens já concluiu as máquinas, e está na fase de propagar a informação gratuitamente.

 

Projeto Precious Plastic. Imagem via site oficial

Projeto Precious Plastic. Imagem via site oficial

 

Hippo Roller Water Project

Imagine caminhar quilômetros com um galão de água potável sobre a cabeça. É isso que faziam crianças e mulheres da África e da Ásia para garantir a sobrevivência, até a chegada do Hippo Roller, criado por uma dupla de engenheiros sul-africanos em 1991. Trata-se de um galão de água de 90 litros, que impede o líquido de ser contaminado no transporte e torna a locomoção extremamente prática e rápida. Calcula-se que a iniciativa já tenha distribuído mais de 45 mil unidades do produto e alcançado cerca de 300 mil pessoas.

 

Projeto Hippo Roller. Imagem via site oficial

Projeto Hippo Roller. Imagem via site oficial

 

Vuelo

No Brasil, a gaúcha Vuelo é um excelente exemplo de marca que pensa o design ecológico. Com bolsas, mochilas e acessórios feitos com câmaras de pneu e forradas com nylon de guarda-chuvas, o projeto incentiva não só o reaproveito de materias com longos períodos de decomposição, mas também o trabalho em comunidades de reciclagem, que realizam a triagem e preparo dos materiais.

 

Bolsa Vuelo. Imagem via Facebook Vuelo

Bolsa Vuelo. Imagem via Facebook Vuelo

 

Insecta Shoes

Outra iniciativa de Porto Alegre hoje ganha o Brasil com criações totalmente sustentáveis. É a Insecta Shoes, marca de sapatos veganos e ecológicos, produzidos com tecidos de roupas vintage e garrafas plásticas recicladas. Até o final de 2014, quando a Insecta completou um ano de existência, estima-se que 500 peças de roupas e 150kg de tecido tenham sido reaproveitados em seus produtos.

 

Sapato Insecta Shoes. Imagem via Facebook Insecta Shoes

Sapato Insecta Shoes. Imagem via Facebook Insecta Shoes

 

Sustentabilidade nas empresas é tendência mundial

Ignorar a onda sustentável e o pensamento ecológico pode custar caro para as empresas. Literalmente. Foi isso que apontou uma pesquisa realizada em 2014 pela consultoria McKinsey.

 

Ao ouvir 3.344 executivos, que representam uma gama de empresas de diversas regiões e segmentos de negócios, e descobriram que 43% dos entrevistados entendem que suas empresas buscam alinhar a sustentabilidade aos objetivos, missão ou valores do negócio. Em 2010, esse percentual era de apenas 21%. Além de aprimorar a eficiência operacional e baixar os custos, essa estratégia ecologicamente correta busca melhorar a reputação das companhias.

 

Fora do mundo corporativo, o ecodesign também mostra sua cara. Outra vertente desse pensamento ecológico e sustentável é notada na economia colaborativa, em que “utilizar” é mais importante do que “possuir”, ou seja, o acesso vale mais do que a propriedade.

 

Já conhecia o conceito de ecodesign? Participa de alguma iniciativa do tipo? Compartilhe conosco nos comentários e continue ligado no blog!

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