Arquivos dúvidas - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/duvidas/ Uma incorporadora baseada na colaboração Thu, 05 Sep 2019 19:54:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2024/05/cropped-favicon-wiki-32x32.png Arquivos dúvidas - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/duvidas/ 32 32 Financiamento: Saiba onde realizar a documentação necessária https://wikihaus.com.br/financiamento-saiba-onde-realizar-a-documentacao-necessaria/ https://wikihaus.com.br/financiamento-saiba-onde-realizar-a-documentacao-necessaria/#respond Thu, 05 Sep 2019 19:54:28 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=52971 Conseguir toda a documentação é uma das tarefas mais árduas na hora de financiar um imóvel. Mas isso fica muito […]

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Conseguir toda a documentação é uma das tarefas mais árduas na hora de financiar um imóvel. Mas isso fica muito menos cansativo para quem tem um post desses nas mãos! Quer saber onde você consegue providenciar cada um dos documentos necessários? Confira a seguir. 

 

QUAIS SÃO OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA FINANCIAR UM IMÓVEL? 

 

Primeiro, é importante esclarecer que não é só quem compra que precisa apresentar documentos. Quem vende também, além de precisar providenciar a documentação do imóvel que está sendo negociado. 

 

Várias certidões negativas podem ser solicitadas. Não se preocupe. As certidões são emitidas gratuitamente, e podem ser solicitadas nos próprios sites dos órgãos responsáveis. 

 

É preciso que os documentos estejam atualizados. As certidões têm um prazo de validade pequeno, que normalmente oscila entre trinta e noventa dias. Quanto mais cedo você correr atrás da documentação, menos tempo vai perder na hora de fechar negócio. E se a negociação se arrastar por muito tempo? Bom, aí pode ser que você precise reemitir alguns documentos… 

 

A seguir você encontra os principais documentos e onde eles podem ser solicitados. 

 

*DOCUMENTOS PESSOAIS: CÓPIAS AUTENTICADAS 

  • Documento oficial de identificação: RG e CPF
  • Documento de estado civil: certidão de casamento ou nascimento
  • Documentos de identificação do cônjuge, se for casado: RG e CPF

 

*DOCUMENTOS PESSOAIS: CÓPIAS 

 

  • Declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal
  • Comprovante de Residência, com o endereço atual
  • Se o vendedor for casado, o cônjuge precisa autorizar o negócio. Se for divorciado com filhos, é preciso avaliar se o imóvel é objeto de herança
  • Certidão Negativa de Propriedade de Imóvel/Declaração de primeira compra de imóvel residencial financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) – para quem vai solicitar financiamento pela Caixa: Cartório de Registro de Imóveis

 

Comprovação de renda: 

 

  • CLT _Três últimos contracheques _Carteira de Trabalho: cópia da folha de rosto, da página relativa ao contrato de trabalho, da opção pelo FGTS e das alterações salariais 

 

  • Profissional autônomo _Contrato de prestação de serviços, ou a declaração do sindicato da categoria, ou o recibo de recebimento de trabalhos prestados ou _Declaração Comprobatória de Recepção de Rendimentos (Decore), feita por um contador 

 

Quem não tem comprovação formal de renda: cada banco possui critérios específicos. Alguns exigem uma poupança prévia ao longo de um ano. _Faturas de cartão de crédito e prestações quitadas (escola de filho, condomínio) também podem demonstrar um ganho permanente. 

 

  • Extrato do Banco: no site ou na agência física do seu banco 

 

No site da Receita Federal você vai encontrar diferentes certidões negativas de débitos (CND). 

  • Certidão de Quitação de Tributos Federais (CQTF): site da Receita Federal 
  • Certidão Negativa de Débitos relativos à Dívida Ativa da União (DAU): site da Receita Federal
  • Cartão CNPJ: site da Receita Federal
  • Certidão relativa a Contribuições Previdenciárias (CNPJ e matrícula CEI): site da Receita Federal
  • Certidão de Regularidade de Imóvel Rural (NIRF): site da Receita Federal
  • Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CND/INSS): site do Tribunal Superior do Trabalho e site do Ministério da Previdência Social
  • Extrato das contas do FGTS: site da Caixa
  • Autorização para movimentação das contas vinculadas ao FGTS: site da Caixa
  • Certificado de Regularidade do FGTS (CRF): site da Caixa
  • Declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual (DRS-CI): site do Ministério da Previdência Social
  • Certidão negativa de débitos estaduais: site da Secretaria do Estado da Fazenda (Sefaz)
  • Certidão Negativa de Protesto: Tabelionato de Protestos
  • Certidão criminal Estadual: Tribunal de Justiça Estadual
  • Certidão criminal federal: site da Justiça Federal
  • Certidão criminal eleitoral: Tribunal Regional Eleitoral e site da Justiça Eleitoral
  • Certidão de crimes militares (federal): site da Justiça Militar da União
  • Certidão de crimes militares (estadual): Tribunal de Justiça Militar Estadual
  • Recibo de pagamento do IPTU em dia: site da Prefeitura
  • Recibo de pagamento dos demais impostos cobrados pelo município ou pelo Estado: site da Prefeitura
  • Contrato Social ou Estatuto Social com as últimas alterações contratuais e estatutárias: Junta Comercial do Estado OU Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas (cópia autenticada) OU Certificado Digital
  • Carta atualizada com Alteração do Contrato ou Estatuto: Junta Comercial do Estado OU Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas
  • Estatuto Social e Ata de Eleição da última Diretoria publicada no Diário Oficial, para empresas no modelo Sociedade Anônima (S/A): cópia autenticada

 

*DOCUMENTOS DO IMÓVEL: CÓPIAS AUTENTICADAS

 

  • Atestado de óbito – para imóveis em inventário
  • Formal da partilha – para imóveis em inventário
  • Certidão Atualizada de Inteiro teor da Matrícula: Cartório de Registro de Imóveis
  • Certidão de ações reipersecutórias e alienações: Cartório de Registro de Imóveis
  • Certidão atualizada de registro do imóvel (matrícula): Cartório de Registro de Imóveis
  • Averbação do imóvel: Cartório de Registro de Imóveis
  • Certidão negativa de ônus reais: Cartório de Registro de Imóveis
  • Planta do imóvel: documento aprovado pela Prefeitura, assinado pelo arquiteto ou engenheiro responsável com o número do CREA do profissional
  • Habite-se (Carta de Habitação): Prefeitura
  • Certidão de quitação fiscal e situação enfitêutica: site da Prefeitura
  • Certidão de quitação de IPTU: site da Prefeitura
  • Declaração de quitação de obrigações condominiais: solicitar ao síndico ou à administradora condominial
  • Autorização de venda pelo Ministério Público, para imóvel em inventário de uma pessoa menor de idade

 

Ufa! A lista é grande, mas você pode perceber que não são tantos lugares que você precisa ir fisicamente para conseguir reunir toda a documentação. 

 

Além disso, não são todos os documentos listados que serão necessários. Se quiser conhecer toda a documentação que você vai precisar para solicitar um financiamento imobiliário, confira o conteúdo deste outro post aqui.

 

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Drywall ou Alvenaria: Diferenças entre os tipos de parede https://wikihaus.com.br/drywall-ou-alvenaria-diferencas-entre-os-tipos-de-parede/ https://wikihaus.com.br/drywall-ou-alvenaria-diferencas-entre-os-tipos-de-parede/#comments Wed, 14 Aug 2019 15:06:40 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=52811 A qualidade de vida que você leva dentro do seu apartamento está diretamente relacionada à escolha dos materiais e aos […]

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A qualidade de vida que você leva dentro do seu apartamento está diretamente relacionada à escolha dos materiais e aos sistemas construtivos adotados durante a obra. Você sabia questões como conforto acústico e conforto térmico são bastante influenciadas pelo padrão das paredes do imóvel? Atualmente, dois sistemas são mais utilizados: alvenaria e drywall.

 

No processo construtivo da alvenaria, a parede é formada por tijolos ou blocos de concreto, que são assentados com argamassa.

 

No drywall, são montados esqueletos metálicos com perfis horizontais e verticais e esses quadros são revestidos com placas de gesso acartonadas. Apesar de sua versatilidade, o drywall não pode ser utilizado em paredes estruturais, nem em paredes externas que estejam submetidas à ação do tempo.

 

Geralmente, quem acaba tomando a decisão de qual método usar ou, ainda, se haverá uma combinação de ambos é o incorporador,  que avalia o quanto a diferença de custo entre os dois métodos impactará em toda a obra, sem perder qualidade para os moradores. Enquanto o custo do drywall costuma ser mais elevado, seu tempo  de execução é mais rápido. Já na alvenaria, os materiais e a mão de obra são mais acessíveis, mas os custos aumentam com um tempo maior de execução.

 

Conheça agora outras diferenças entre drywall e alvenaria e saiba quando cada técnica performa melhor.

 

DRYWALL

 

“Parede seca”, em tradução livre. Drywall é um sistema de construção que não precisa de água em sua montagem. As placas de gesso acartonado são parafusadas em perfis metálicos que já vão prontos para a obra.

 

O sistema drywall é versátil, permitindo um ótimo acabamento em soluções personalizadas como paredes curvas, recortes para iluminação embutida em painéis e muito mais. Também pode ser uma alternativa mais acessível na construção de prateleiras, estantes e nichos – elementos que muitas vezes acabam onerando o custo de um projeto.

 

Além de ser um tipo de obra prática e limpa (não é necessário argamassa, areia ou cimento), o drywall gera menos entulho que a alvenaria. E seus resíduos são praticamente todos recicláveis.

 

Outro ponto positivo: o sistema permite construir paredes com menor espessura que as paredes em alvenaria. Com paredes mais estreitas, pode-se ganhar até 5% de área útil no projeto – o que pode representar uma bela diferença, principalmente em apartamentos menores.

 

Alguns técnicos não recomendam o uso de drywall em quartos e outros ambientes onde seja necessário silêncio, devido à sua estrutura oca – que dificulta um isolamento acústico adequado. Mas a verdade é que é possível obter um ótimo isolamento acústico e térmico, incluindo materiais específicos entre as chapas de gesso.

 

Mas é na hora de uma reforma ou manutenção (como vazamento de água) que o drywall se destaca. É possível reconstituir a parede de maneira rápida, sem “quebra-quebra” e sem sujeira. O que dificilmente acontece durante qualquer manutenção de uma parede de tijolos ou blocos.

 

ALVENARIA

 

A parede de alvenaria traz algumas etapas a mais na sua construção. Primeiro, os tijolos ou blocos de concreto são assentados com argamassa. Depois, a parede é chapiscada para receber o reboco e, posteriormente, nivelar e fazer o acabamento. Por possuir diversas etapas que demandam tempo de secagem, o processo todo acaba sendo mais demorado, e gera mais resíduos se comparado às  paredes de gesso. Apesar disso, o resultado final é mais sólido e mais resistente a impactos do que uma parede de drywall.

 

A instalação de móveis e equipamentos mais pesados também exige menos cuidados em uma parede de alvenaria, que suporta bastante peso e dispõe de mais opções no mercado, sem necessitar de estruturas internas de reforço metálico como acontece em vários casos com o drywall.

 

Outra vantagem da alvenaria é sua menor vulnerabilidade aos insetos. Não existe um espaço vazio entre as placas, onde pode acontecer a proliferação de pequenos insetos.

 

Enfim, existem vantagens e desvantagens para os dois lados. Vale lembrar que atualmente ambas as alternativas apresentam ótima performance e precisam atender aos requisitos de desempenho técnico exigidos pelas normas e regulamentações. E nesse ponto, não há muita diferença: toda incorporadora quer oferecer o melhor conforto e segurança para seus clientes.

 

Existe alguma parede entre você e o seu apartamento novo? Compartilhe com a gente sua história e assine nossa newsletter para continuar recebendo mais informações sobre o mercado imobiliário.

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O que você precisa saber antes de comprar um apartamento https://wikihaus.com.br/o-que-voce-precisa-saber-antes-de-comprar-um-apartamento/ https://wikihaus.com.br/o-que-voce-precisa-saber-antes-de-comprar-um-apartamento/#respond Fri, 21 Jun 2019 15:38:56 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=52443 Manual do futuro proprietário: Muita gente compra um imóvel apenas uma vez na vida. É uma mistura de expectativa alta […]

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Manual do futuro proprietário:

Muita gente compra um imóvel apenas uma vez na vida. É uma mistura de expectativa alta com uma falta de experiência no negócio. Como você pode se preparar? O que precisa saber antes de comprar um apartamento? Confira a seguir algumas dicas que preparamos para você fechar um bom negócio.

 

PLANEJAMENTO E PRUDÊNCIA SEMPRE SÃO BEM-VINDOS.

Planejamento e uma boa dose de prudência nunca são demais quando o assunto é comprar um apartamento. Mesmo que você tenha encontrado o apartamento dos seus sonhos, não se deixe levar pela emoção. É fundamental analisar vários fatores antes de tomar a decisão.

 

DIANTE DO GRANDE VOLUME DE OFERTAS, VOCÊ PRECISA SE PREPARAR.

Houve um tempo em que bastava comprar o imóvel na planta e vender na entrega das chaves para lucrar. Acredite, isso aconteceu e não faz muito tempo assim. Atualmente, é possível encontrar muitas ofertas e informações sobre o mercado com uma rápida pesquisa em sites de imobiliárias e portais especializados. Se você não tem experiência prática de comprar imóveis, pelo menos tem muita informação ao alcance da sua mão.

 

DICAS PARA VOCÊ FAZER UM BOM NEGÓCIO.

Confira a seguir uma série de dicas fáceis e preciosas, num negócio que geralmente envolve emoção, oportunidade e grandes valores.

 

O QUE VOCÊ VAI VER A SEGUIR:

 

• É uma boa hora para comprar? Não acredite em todas as previsões •

O mercado imobiliário sempre foi impactado pelos ciclos da economia. Se a economia vai bem, o mercado cresce. O problema é que os ciclos de aquecimento e desaquecimento da economia também afetam o seu emprego, o valor real do seu salário, a rentabilidade dos seus investimentos e o seu custo de vida. O Brasil já teve sete planos econômicos e dez moedas diferentes antes do real. Algumas previsões sobre o comportamento do mercado imobiliário têm pouco a ver com a realidade e só interessam aos vendedores. Por este motivo, é importante ter alguns cuidados antes de tomar a decisão de comprar imóvel.

 

• Qual é o tipo de imóvel que você pretende comprar •

Definir o perfil do imóvel é o primeiro passo para quem está pensando em comprar um apartamento. Você precisa considerar o que se deseja para o presente, sem esquecer que o futuro chega logo. Faça escolhas de modo a assegurar conforto e bem-estar a todos da casa por muito tempo. Pense em como está a vida de cada um de seus membros hoje, e como estará daqui a pelo menos 5 anos, que é um prazo futuro capaz de ser projetado. E, independentemente do que procura, não esqueça de avaliar um item importantíssimo: a segurança. Não só do bairro, mas no condomínio também. Ao visitar o imóvel, observe com qual facilidade você consegue acesso à área de moradores. Pergunte aos moradores do prédio sobre a violência do bairro e se já houve alguma dentro do próprio condomínio.

Antes de comprar seu novo imóvel, é importante considerar:

 

  1.  Tamanho e quantos dormitórios ele deve ter
  2.  Localização: quais regiões ele precisa estar localizado
  3.  Lazer: quais comodidades e tipos de lazer devem ser oferecidos pelo condomínio
  4.  Posição do apartamento
  5.  Segurança
  6.  Novo ou usado

 

Se você ainda não está seguro com relação ao perfil do imóvel, é melhor esperar um pouco. Comprar um apartamento menor do que a sua família precisa, ou muito distante das atividades cotidianas, vai produzir desconfortos em curto prazo. E, o que é pior: você vai precisar conviver um longo período com os efeitos de uma compra assim.

 

• Conheça seu limite de financiamento bancário e até onde você pode ou quer ir •

Você decidiu comprar. Já sabe como vai pagar aquele valor que parece um absurdo? A opção mais utilizada é o financiamento imobiliário, mas ainda assim existem outras formas. Se você pretende financiar, faça uma simulação de empréstimo no banco antes mesmo de começar a procurar. Ela se chama crédito pré-aprovado, e muitos bancos fazem isso para você, sem cobrar nada. Trata-se de uma forma simples de saber quanto de sua renda ficará comprometida com as parcelas.

 

Depois disso, faça um teste: simule seu novo estilo de vida (antes de financiar).

 

Você já fez a simulação para o financiamento, onde o banco informou que você pode comprometer até 30% da sua renda com o pagamento das parcelas. Até aí, tudo bem. Será que você é capaz de suportar esse peso no seu orçamento todos os meses? Que tipo de impacto isso vai gerar na sua vida financeira? Só existe uma forma de saber. Tente viver por alguns meses com uma renda familiar menor. Ao receber seu salário, reserve o dinheiro correspondente para pagar o empréstimo. Depois de três meses, você já terá uma ideia superficial do impacto que sofrerá na sua renda diante de um financiamento.

Agora considere que isso vai durar vários anos. Se sentir dificuldade, isso significa que deve financiar um valor menor, ou postergar ao máximo o prazo de pagamento (se já não estiver usando o limite), para reduzir o valor das prestações. Se você pode poupar um grande percentual da sua renda para pagar uma dívida, ou seja, para pagar juros e taxas para um banco, por qual motivo não poderia fazer a mesma coisa ganhando juros e tendo o tempo como seu aliado? Você deve pensar seriamente em fazer isso mesmo quando pretende comprar um imóvel financiado.

Estabeleça o valor da compra.

Já sabendo o tipo de imóvel, pesquise apartamentos com o mesmo perfil e estabeleça o preço que você pode ou quer pagar por ele. A partir daí, é só começar a juntar os recursos necessários.

Reúna os recursos para a aquisição

Tudo o que puder compor o valor de entrada do seu novo apartamento precisa ser contabilizado para você saber direitinho de quanto dispõe. Se você já tem um dinheiro guardado e vai usar o seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), sua compra ficará ainda mais viável. Se é o seu primeiro imóvel, há benefícios e isenções de taxas, como as cobradas pelo cartório. Depois de vista a entrada, planeje-se para que as parcelas caibam no seu orçamento.

Pague menos juros com uma boa entrada

Os bancos não financiam 100% do valor do imóvel. Você precisa ter um bom valor para pagar de entrada. Quanto maior for a entrada, mais fácil será conseguir o financiamento e menor será a sua dívida. Quanto menor o empréstimo e maior o valor do imóvel dado como garantia, menor o risco do banco. A própria taxa de juros que o banco cobrará do seu financiamento poderá ser menor se a entrada for maior. Quanto menor o prazo e menor a dívida, menos dinheiro você vai gastar pagando juros e taxas para o banco. Adquirir o bom hábito de poupar e investir o seu dinheiro antes de comprar o imóvel é a decisão mais inteligente que você poderá tomar.

Valor das parcelas

Seu apartamento já está escolhido? Chegou a hora de voltar ao banco e fazer simulações das parcelas. Se você é correntista de um banco há muito tempo e possui uma boa linha de crédito, pode ser que o seu gerente consiga condições especiais de financiamento. É importante você saber que nem sempre a Caixa é a opção mais viável, apesar dos juros muitas vezes menores.

 

• Conheça bem os custos extras envolvidos na transação •

Comprar um apartamento sem avaliar criteriosamente a sua real condição e o que cabe no orçamento, é um erro que pode gerar grandes dificuldades. Muita gente acaba esquecendo os custos extras que compõem a compra de um
imóvel. Isso pode gerar surpresa, ou mesmo um aperto financeiro.

 

A compra de um imóvel envolve mais despesas que a do fechamento do contrato (o valor pago ao vendedor):

 

  • Despesas com a documentação
  • ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis);
  • Gastos com a mudança, e pequenas reformas;
  • Condomínio: some a parcela do financiamento ao valor mensal do condomínio e veja se o resultado não comprometerá sua qualidade de vida

 

Além disso, você deve se lembrar do comprometimento gerado pelas despesas com água, energia, internet, gás, compras no supermercado, entre tantos outros. Se a mudança de imóvel aumentar suas despesas com transporte, isso também deve ser considerado.

 

E, importante: o imposto de renda. Saiba o quanto o imóvel vai impactar no seu imposto de renda. Você pode encontrar algumas calculadoras online que incluem o valor do imposto. É fundamental analisar cautelosamente o aspecto financeiro da aquisição, fazer as devidas contas e incluir cada despesa com moradia, além das demais despesas básicas — com alimentação, transporte, ensino, saúde —, e as variáveis (com pagamento de carnês, empréstimos pessoais, cartões de crédito e outras) é uma das melhores maneiras de ter a exata noção do quanto se pode ter de despesa com a compra de um apartamento.

 

  • Tenha uma reserva para emergências.
  • Faça um roteiro antes de ir às compras.
  • É um negócio seguro?
  • Comprar ou alugar? Tudo está relacionado ao seu projeto de vida.

• Tenha um reserva para emergências

Desistir de um contrato de financiamento de imóveis não é como desistir de um contrato de promessa de compra de um imóvel na planta. Antes de assumir uma conta que vai comprometer a sua renda por muito tempo, é fundamental que você esteja preparado para fazer uma boa reserva para enfrentar as emergências. Embora a compra direta com a construtora permita um planejamento mais tranquilo e traga mais vantagens para o cliente, agir com um pouco de prudência é sempre uma decisão inteligente. Não existe uma regra para determinar quanto você deve ter como reserva de emergência. Mas ela será útil para não atrasar o pagamento das prestações do imóvel, ou para não atrasar o pagamento da escola dos seus filhos, plano de saúde, condomínio, água, energia, internet ou fatura do cartão de crédito, por exemplo. Tente reduzir os seus gastos e até mesmo deixe um capital reservado para conseguir lidar com dificuldades que possam decorrer durante esse processo.

• Faça um roteiro antes de ir as compras •

Por mais estranho que possa parecer, muita gente compra um imóvel no escuro. Acontece muito com imóveis comprados por brasileiros em Miami. Tem também aqueles que, na ânsia de concretizar a compra, se deixam levar pelo primeiro negócio que aparece, como se fosse o único possível. Mas, pra gente, essa estratégia é cheia de riscos. O mercado está cheio de boas oportunidades, e não faz muito sentido se deixar seduzir pelo primeiro apartamento bonitinho que aparecer no seu caminho. É claro que a internet facilita muito a pesquisa inicial, trazendo bastante informação para você comparar e selecionar as opções mais adequadas às suas necessidades. Mas esse é apenas o primeiro passo: é hora de reunir todas as informações que puder, para depois conferi-las pessoalmente. Mas aí encontramos aqueles casos de quem recebeu muita informação sobre o imóvel, viu fotos e vídeos, foi lá e pronto: fechou negócio. COM APENAS UMA ÚNICA VISITA.

 

O segundo passo é a pesquisa ao vivo. Considere que uma visita apenas não permite conhecer o ambiente no qual você viverá. Através de uma única visita é impossível perceber os detalhes do apartamento (incidência da luz solar nos ambientes internos, se são suficientemente arejados). Não dá para conhecer as condições do trânsito no bairro e na rua onde vai morar, em um só dia e horário. A gente recomenda que você visite o imóvel em dias e horários alternados, inclusive em um final de semana. Assim, dá pra conferir detalhes internos e, também, a movimentação em torno do condomínio – se é uma região segura e agradável – confirmando ou corrigindo as informações que você encontrou nas suas pesquisas iniciais. E, por último, o terceiro passo: a avaliação propriamente dita. Depois de reunir todas as informações e de visitar a região (ou as regiões) de seu interesse, você precisa digerir tudo o que aprendeu. Converse com pessoas de sua confiança e discute suas descobertas com elas. Pode ser que elas tenham informações adicionais e destaquem outros aspectos que você pode ter deixado passar. Um segundo par de olhos é sempre bom para os negócios e investimentos imobiliários.

 

•  É um negócio seguro •

Ao comprar um apartamento, cerque-se de garantias. Procure ver a oportunidade com olhos de investidor, mesmo que sua intenção seja apenas comprar um cantinho para viver com dignidade. Assim, pense nas possibilidades de aumentar o valor do imóvel através de melhorias. Ou investigue se a região tem potencial de desenvolvimento, valorizando também o seu imóvel. Busque informações sobre a construtora com a qual você vai fechar negócio (no caso de imóveis novos). Quantos imóveis ela já entregou, se foram obras com bom padrão construtivo e entregues no prazo. Visite seus empreendimentos. Procure saber se ela é correta com os clientes. Confirmada a confiabilidade da empresa, pode ir tranquilo para o negócio.

• Comprar um alugar? Tudo está relacionado ao seu projeto de vida  •

A compra nem sempre é a melhor opção, principalmente se você agir na emoção. Se não está seguro sobre sua situação financeira nos próximos cinco anos, é melhor avaliar seriamente se a compra de um imóvel é mesmo a melhor escolha. De modo geral, a possibilidade de ter filhos ou a perspectiva de mudar de emprego, por menor que seja, pode significar que não é hora de partir para a compra. O melhor talvez seja pagar um aluguel, até que haja mais clareza sobre a questão.

Agora, se você tem uma vida estável, boas perspectivas financeiras e profissionais, se pretende viver no mesmo lugar por muitos anos, vai sem medo. Ter um imóvel pra chamar de seu é muito bom!

 

 Mas a dica mais importante é: não se precipite! 

 

Essa decisão deve ser tomada com calma e analisada em todos os aspectos, pra não acabar frustrando toda a satisfação da sua conquista.

Você já está considerando a comprar de um apartamento? Quais suas dúvidas sobre o assunto?

A gente pode te ajudar durante toda a etapa de compra, para você encontrar o lugar que faça sentido para a sua realidade, conforme as suas necessidades.

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Você está pronto para comprar um imóvel? https://wikihaus.com.br/voce-esta-pronto-para-comprar-um-imovel/ https://wikihaus.com.br/voce-esta-pronto-para-comprar-um-imovel/#respond Fri, 14 Jun 2019 20:36:54 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=52369 Antes mesmo de começar a leitura, pense sobre isso.   Não existe uma regra para saber quando é a hora […]

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Antes mesmo de começar a leitura, pense sobre isso.

 

Não existe uma regra para saber quando é a hora certa de comprar um imóvel, mas alguns sinais podem indicar que este momento chegou. Sair da casa da família, morar sozinho pela primeira vez, ou casar e construir um novo lar.

Você sabe que cedo ou tarde vai chegar aquele momento de dar um passo maior.

É quando você vai acabar se perguntando: estou pronto para comprar um imóvel?

Essa decisão envolve uma série de fatores, desde o planejamento financeiro até os papéis envolvidos no processo. E na nossa correria diária, nem sempre temos tempo para avaliar tudo com calma. A crise pela qual passamos na economia nacional fez com que os preços dos imóveis caíssem de uma forma consistente. E assim a tentação de comprar um imóvel aumenta.

Conheça a seguir alguns fatores que vão mostrar se você está — ou não — preparado para tomar essa decisão. Quem sabe chegou o momento de ter um lugar para chamar de seu!

 

7 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA COMPRAR UM IMÓVEL

 

1 – Você quer independência

Este é um dos principais sinais de que você precisa comprar um imóvel. Você sente que está na hora de ter seu próprio espaço? Se você mora com os pais ou com a sogra, provavelmente não tem a liberdade que teria em sua casa própria. Quem tem sua própria casa vive segundo suas próprias regras, constrói um lar e uma identidade familiar – o que é um ponto bastante positivo e desejado por quem está considerando a compra de um imóvel.

 

2 – Sua carreira vai bem

Sua carreira está em um momento estável, seu salário te permite fazer um certo investimento e pagar parcelas mensais. Meu amigo, essa é uma ótima oportunidade para começar a pensar no seu imóvel próprio!
Para quem tem um bom emprego e possui algumas economias, a parte mais difícil já está superada. Pagar aluguel provavelmente seria um desperdício, já que não traria retorno a longo prazo — ou seja, vale a pena começar a pesquisar a compra do imóvel.

 

3 –  A família vai crescer

Você vai casar e quer ter seu próprio “canto”? Ou, quem sabe, está pensando em aumentar a família e quer mais espaço? Nessa hora, nada melhor do que se mudar para uma casa própria. Morando de favor ou de aluguel, o espaço costuma ser reduzido. Nesse caso, é necessário um planejamento familiar para saber o tamanho do imóvel que deve-se comprar. Pense no seguinte: você está construindo uma vida, e ter uma base sólida só vai facilitar as coisas lá na frente. Algumas famílias passam décadas pagando aluguel e, depois, se arrependem por não terem investido antes em um imóvel próprio.

 

4 – Você tem uma situação financeira estável

É difícil tomar a decisão de comprar um imóvel se a situação financeira não for muito favorável. No entanto, se você se encontra com uma estabilidade melhor, já está na hora de dar esse passo.

Muita gente não se dá conta, mas não precisa ter uma grande fortuna guardada para comprar um imóvel! O financiamento imobiliário pode ser uma boa opção para facilitar esse processo. Descubra se você pode usar o seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento.

Isso vai facilitar bastante a aquisição. Tente limitar os gastos com um imóvel a cerca de 30% do seu salário mensal. Assim, você terá uma margem de segurança para imprevistos.Só não esqueça de um custo que muitos não consideram ao comprar um imóvel: o imposto de renda.

Você pode pesquisar sobre este valor em algumas calculadoras online. Se você não encontrar, é bom consultar um contador para saber o quanto o imóvel vai impactar no seu imposto de renda. Agora, se você já está lutando para pagar suas contas, comprar um imóvel só irá agravar seus problemas de dinheiro. Tenha em mente que você terá que pagar o seguro do imóvel, além de vários custos com documentação e transferência do imóvel. E esse valor todo tem que ser a mais do que você está poupando para a sua aposentadoria ou para um fundo de emergência. Se você não estiver em uma posição de economizar para dar um maior valor de entrada, você provavelmente não está em posição de comprar seu próprio imóvel.

 

5 – Você quer sair do aluguel

A casa própria ainda é um sonho para muitos brasileiros. Em alguns casos, o aluguel tem o mesmo peso no orçamento que a parcela do financiamento. Por isso, é importante ficar atento às oportunidades. Você pode fazer uma simulação entre o valor do seu aluguel e o valor da prestação do imóvel que quer comprar. Funciona assim: “Se, por exemplo, você paga R$ 1.000 de aluguel e o valor da prestação for R$ 1.000, não tenho dúvida, faça o financiamento. Se você estiver morando numa casa cujo aluguel é R$ 1.000, mas o financiamento dessa mesma casa for três vezes mais o valor do financiamento, aí você tem que pensar. Porque, às vezes, morar de aluguel faz muito mais sentido”, explicou.

 

6 – Você possui uma renda que gostaria de investir

Não há por quê se preocupar com a liquidez de um imóvel, desde que você faça uma análise detalhada de sua aquisição. A curto prazo, mesmo financiando boa parte, o valor da parcela será como um aluguel com a diferença que ela terá menor impacto com o passar dos anos. Isso ocorre porque a inflação possibilitará o aumento de seus rendimentos. E você estará construindo um ativo em potencial — que poderá até gerar renda a longo prazo. Financiamento tem data para terminar, diferentemente do aluguel.

 

7 –  Você encontrou uma vizinhança que vale a pena ficar um bom tempo

Você se sente bem no bairro. Gosta das opções de serviço, dos vizinhos, do fácil acesso a todos os cantos da cidade. É um cenário ideal para viver um bom tempo no seu imóvel. Atualmente, é recomendado ficar com o imóvel por um período de pelo menos sete anos, porque os custos de transação são significativos, mesmo quando é uma compra como investimento. Dependendo da sua carreira e o mercado de trabalho em sua área, pode ser melhor continuar alugando ao invés de procurar um imóvel para comprar.

• Não compre imóveis sem estar plenamente preparado •

É possível aprender como comprar imóveis da forma correta, sem riscos, sem prejuízos e sem arrependimento. Ao buscar se informar e adquirir conhecimento, você vai se livrar de furadas e até economizar milhares de reais. Não basta boa vontade, é preciso estar preparado para comprar. Do outro lado da mesa você encontrará pessoas altamente preparadas para vender. Não deixe de estudar as possibilidades e se planejar financeiramente para dar esse passo. Com um pouco de organização, você em breve se tornará um feliz proprietário. Lembre-se: o seu imóvel precisa se encaixar no seu plano de vida, e não a sua vida precisa se adaptar ao imóvel.

 

Falando nisso, qual o seu momento de vida atual? E quais são seus planos para o futuro?

Deixe seu comentário e conte pra gente. Você realmente precisa comprar um imóvel?
Mesmo depois de planejar tudo, pense sobre isso uma última vez antes de fechar o negócio.

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