Arquivos Business - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/business/ Uma incorporadora baseada na colaboração Wed, 18 Oct 2017 18:52:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2024/05/cropped-favicon-wiki-32x32.png Arquivos Business - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/business/ 32 32 Inovação disruptiva: indo além das novas ideias https://wikihaus.com.br/inovacao-disruptiva-indo-alem-das-novas-ideias/ https://wikihaus.com.br/inovacao-disruptiva-indo-alem-das-novas-ideias/#respond Wed, 18 Oct 2017 18:52:54 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=49749 Você já ouviu falar em “disrupção”? É bem provável que sim! O termo tornou-se praticamente um jargão, ainda mais quando […]

O post Inovação disruptiva: indo além das novas ideias apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Você já ouviu falar em “disrupção”? É bem provável que sim! O termo tornou-se praticamente um jargão, ainda mais quando consideramos o universo do empreendedorismo. É comum que a expressão seja empregada como sinônimo de “modernidade”, “radicalidade” e até mesmo “inovação”. Mas, pode acreditar: vai muito além disso. O conceito de inovação disruptiva pode ajudar a clarear as ideias.

 

Nem toda a inovação é disruptiva

Pode parecer estranho, mas é isso mesmo: precisamos separar a ideia de inovação e disrupção. Há vinte anos, o professor e pesquisador da Harvard Business School Clayton Christensen propôs segmentar a inovação em, pelo menos, dois tipos: a inovação sustentadora, aquela cuja tecnologia resulta em um produto ou serviço melhor do que o já oferecido, e a inovação disruptiva, aquela que pode ser vista como uma ruptura, um produto ou serviço que transforma o mercado, introduzindo uma opção mais simples, mais conveniente e/ou mais acessível às existentes.

 

Em seu livro “The Innovator’s Dilemma”, Christensen traz a expressão “disrupção” à raiz da palavra, como significado de corte, quebra e rompimento. Para ele, um produto ou serviço disruptivo é aquele que cria uma grande transformação, anulando a lógica existente e tomando seu mercado.

 

Parece muito revolucionário e ameaçador? Pois bem, realmente é! A inovação disruptiva está por aí, prestes a despontar e deixando cada vez mais empreendedores cientes de que: se não quiserem ser destruídos, precisam ser os agentes dessa mudança.

 

 

Mas, claro, é preciso ter em mente que esse tipo de inovação não se dá do dia para a noite ou a partir de processos simples de brainstorm. Por trás de uma inovação transformadora, estão:

 

  • Investimento considerável: afinal, esse tipo de inovação carece de muita pesquisa e desenvolvimento – ainda que o produto final deva ser de baixo custo para o cliente.
  • Sustentabilidade de longo prazo: por se propor a atender um novo mercado, a inovação disruptiva deve se sustentar por muito tempo, bem mais do que aquela inovação de incremento.
  • Geração de valor: agregar valor a algo que já existe não é o propósito, a ideia é criar um valor que antes não existia, não era considerado.
  • Compreensão alto risco e incerteza de retorno: propor uma inovação disruptiva não é sinônimo de sucesso, é preciso ter em mente que o risco é grande e que a recepção pode ser diferente do que foi imaginado.
  • Entendimento sobre o público: estudar o público que se pretende atingir é uma ótima maneira de propor uma inovação.

 

Sim, o público é o principal impulsionador da inovação disruptiva. Afinal, são nas pessoas que residem todas as respostas.

 

A disrupção está nas pessoas (e nas necessidades)

Todos nós temos tarefas cotidianas a serem cumpridas, desde os mais simples, como pagar as contas em dia, até as maiores, como encontrar uma carreira gratificante, passando pelas recorrentes, como alimentar nosso cachorro, e pelas esporádicas, como encontrar a roupa perfeita para uma formatura.

 

Esses trabalhos geralmente são realizados com a ajuda de produtos ou serviços dos mais diversos tipos: tem aqueles que simplesmente executam suas funções (como uma lotérica, onde é possível pagar boletos), outros, além de cumprirem com seu fim, também facilitam nossas vidas ou tornam a tarefa de pagar contas menos trabalhosa/demorada (como aplicativos de banco com captura de código de barras).

 

Já ouviu falar que pessoas não compram produtos, mas melhores versões delas mesmas? Pois bem, se uma empresa permanece focada no aprimoramento de suas entregas, por meio de inovações incrementais, não faz nada mais do que entregar o básico, um pouco mais enfeitado. Agora, quando uma empresa olha para seu público, compreende sua dor e suas necessidades, e projeta uma experiência realmente enriquecedora, aí sim, temos um ponto fora da curva.

 

Aí você pensa: quando finalmente teremos acesso a esse tipo de transformação? Antes de pensar que a inovação disruptiva ainda está para acontecer, saiba que ela já faz parte da sua rotina, já influencia suas decisões de compra e já torna sua vida mais acessível. Vamos a alguns exemplos para você compreender melhor!

Sua rotina já tem inovação disruptiva

A maior parte das inovações presentes na nossa vida atual não vieram do topo da pirâmide, das grandes empresas ou corporações, mas de empreendedores emergentes, pessoas comuns que estavam apenas procurando uma maneira menos burocrática e cara de resolver questões básicas do cotidiano.

 

WhatsApp e a queda do SMS

 

 

Em 2009, um imigrante ucraniano radicado nos Estados Unidos queria uma forma fácil, ágil e barata de se comunicar com pessoas. Criou, então, um aplicativo de mensagens que, além de gratuito, funciona como uma agenda de contatos, faz com que as mensagens chegassem rapidamente a todos os usuários e está disponível em todas os sistemas operacionais.

 

O WhatsApp se transformou em um fenômeno viral com cerca de 1,2 bilhão de usuários no mundo inteiro – e adquirido pelo Facebook em 2012 por US$22 bilhões. O aplicativo culminou em um quase abandono do uso de mensagens de texto (SMS) e trouxe uma nova lógica de mercado.

Netflix e a ruína das videolocadoras

 

 

Quando um americano teve que pagar uma multa para uma videolocadora, ao atrasar a entrega de um filme, chegou a conclusão de que seria muito melhor poder alugar filmes sem ter data definida para a devolução. Sua ideia se transformou, inicialmente, em um serviço de aluguel com pagamento mensal para recebimento de títulos em casa.

 

Compreendendo o cenário de queda dos videocassetes e à revolução da internet, a intenção inicial se transformou no streaming de vídeos online mais popular do mundo: a Netflix – que conta atualmente com 81 milhões de clientes, em 190 países. A ideia revolucionou a forma como consumimos filmes em casa e se transformou no terror das videolocadoras.

Airbnb e uma nova forma de se hospedar

 

 

Ao pedir demissão do seu emprego, um rapaz não tinha nada mais do que um carro velho, um colchão e pouco dinheiro no bolso. Ele decide, então, mudar-se para a mesma cidade de um amigo seu, mas percebe que não tem grana suficiente para alugar uma casa. Nos dias em que se hospedou na casa do parceiro, a cidade recebeu uma grande conferência de Design que lotou todos os hotéis da região.

 

Os dois amigos perceberam, então, uma oportunidade de negócio: arrendar a casa aos visitantes da conferência que não tinham conseguido um lugar para dormir. Assim, nasceu o AirBnB: serviço comunitário de hospedagem, presente em mais 192 países, que vem tomando o lugar de muitos hotéis pelo mundo.

Uber e a mudança da malha logística

 

 

Em uma tarde de neve em Paris em 2008, dois amigos tiveram dificuldades em pegar um táxi. Então eles tiveram uma simples ideia: imaginaram um serviço onde poderia ser possível chamar um carro com motorista particular, apenas com um toque no celular.

 

A partir daí, surgiu a Uber, uma das startups mais inovadoras do mundo, que já vale mais de US$ 50 bilhões e que tem causado polêmicas por onde passa devido a “disputas” com taxistas, seja pelo fato de oferecer um serviço diferenciado, proporcionar uma renda extra a motoristas e incentivar a economia colaborativa.

 

Viu? A inovação disruptiva não está tão distante da sua realidade. Como você pode perceber, apenas a iniciativa não é o bastante. Além da percepção de mercado e detecção de um nicho, muita pesquisa, desenvolvimento e experimentação é necessária. Se você é empreendedor, comece prestando atenção ao seu redor, às tarefas que seu público cumpre com os produtos ou serviços que você oferece. Conversando com pessoas, planejando possibilidades e saindo da sua zona de conforto também é possível inovar com disrupção.

 

Mudou sua percepção sobre inovação? Conhece mais exemplos de inovação disruptiva? Compartilhe sua percepção nos comentários! 😁

O post Inovação disruptiva: indo além das novas ideias apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/inovacao-disruptiva-indo-alem-das-novas-ideias/feed/ 0
Singularity University 2017 Global Summit Review — Rafael Prikladnicki https://wikihaus.com.br/singularity-university-2017-global-summit-review-rafael-prikladnicki/ https://wikihaus.com.br/singularity-university-2017-global-summit-review-rafael-prikladnicki/#respond Wed, 30 Aug 2017 12:41:12 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=49159 De 13 a 15 de Agosto de 2017 eu participei representando o Tecnopuc do Global Summit 2017 da Singularity University. Foi uma chuva de […]

O post Singularity University 2017 Global Summit Review — Rafael Prikladnicki apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
De 13 a 15 de Agosto de 2017 eu participei representando o Tecnopuc do Global Summit 2017 da Singularity University. Foi uma chuva de informação e disrupção por segundo. Algumas palestras foram transmitidas ao vivo e depois colocadas na linha do tempo da página da SU no Facebook. Veja aqui.

 

Singularity University 2017 Global Summit – Um review do evento

Ao final de cada dia tentei resumir o que vimos e compartilhei em posts no meu perfil no Facebook. Alguns amigos começaram a pedir autorização para juntar e publicar em outros grupos no Facebook. Outros me avisaram que estavam usando o conteúdo com os devidos créditos. Mas depois comecei a receber o meu próprio texto em diversos grupos de….. WhatsApp. Alguém compartilhou e viralizou. Do Face para o Whats. E assim foi até agora, pelo Brasil inteiro. Inédito e inusitado para mim, mas com uma enorme repercussão. Atendendo a diversos pedidos que chegaram do país inteiro, coloquei todo o conteúdo original aqui no Medium.

 

Antes, três fotos. A primeira lá em cima com a abertura do evento. A segunda com parte da delegação brasileira no final. E a terceira, o Leandro Pompermaier (gerente da Raiar, ambiente de desenvolvimento de startups do Tecnopuc) e eu com o Peter Diamandis, um dos fundadores da Singularity University.

 

Parte da delegação brasileira no Global Summit da SU. Éramos um terço dos participantes do evento.

 

Clique aqui e confira o texto que viralizou no WhatsApp, escrito por  Rafael Prikladnicki.

O post Singularity University 2017 Global Summit Review — Rafael Prikladnicki apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/singularity-university-2017-global-summit-review-rafael-prikladnicki/feed/ 0
O grande hotel de Ronaldo Fraga https://wikihaus.com.br/o-grande-hotel-de-ronaldo-fraga/ https://wikihaus.com.br/o-grande-hotel-de-ronaldo-fraga/#respond Wed, 16 Aug 2017 13:05:53 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48832 Belo Horizonte ganhou um novo hotel. Mas, ele não hospeda viajantes. O novo endereço de Ronaldo Fraga, inaugurado em dezembro, […]

O post O grande hotel de Ronaldo Fraga apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Belo Horizonte ganhou um novo hotel. Mas, ele não hospeda viajantes. O novo endereço de Ronaldo Fraga, inaugurado em dezembro, recebe empreendimentos criativos de outros locais do Brasil – e de fora dele. Está localizado em um casarão do bairro Funcionários, zona tradicional da capital mineira. O local reforça a relação de afeto que Ronaldo tem com a cidade. Também vai na contramão da tendência varejista que busca a segurança dos shoppings centers. O estilista explica:

 

Justamente por me envolver em tanta coisa, em desenho de mobiliário, em trabalhos com cooperativas, as pessoas me cobravam: mas onde a gente vê tudo isso? Então eu decidi montar um hotel para hospedar todas essas coisas, esse saberes e fazeres. E depois a coisa cresceu, e eu sou o curador. As pessoas me mandam material, deixou de ser simplesmente a apresentação de coisas com a minha assinatura, mas sim de coisas que eu comungue o fazer e o pensar.

 

 

Grande Hotel Ronaldo Fraga

O local já tem agenda ativa. Aos sábados, acontece uma feira orgânica e chefs de diversos locais são convidados a servir o almoço. Além disso, estão previstos saraus, workshops, filmes e apresentações musicais. Alguns hóspedes são fixos e ajudam a dar o tom da casa. Como a primeira unidade da Barbearia Cavalera fora de São Paulo, o tradicional café Dona Diva, conhecido por ter o melhor pão de queijo da cidade, e o espaço destinado à alfaiataria de Rodrigo Fraga, irmão de Ronaldo.

 

Em uma rápida conversa, Ronaldo nos falou um pouco sobre o cenário atual de Belo Horizonte e como ele vê o futuro da moda no Brasil.

 

Confira no blog Creative City Guide a entrevista com o estilista, publicada em março/2017.

O post O grande hotel de Ronaldo Fraga apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/o-grande-hotel-de-ronaldo-fraga/feed/ 0
A importância de uma cultura de inovação nas empresas https://wikihaus.com.br/importancia-de-uma-cultura-de-inovacao-nas-empresas/ https://wikihaus.com.br/importancia-de-uma-cultura-de-inovacao-nas-empresas/#respond Mon, 13 Mar 2017 18:40:31 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=46937 Todos sabemos hoje que o mundo não para de mudar e muda muito, muito rápido. Estas rápidas mudanças impactam diretamente […]

O post A importância de uma cultura de inovação nas empresas apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Todos sabemos hoje que o mundo não para de mudar e muda muito, muito rápido. Estas rápidas mudanças impactam diretamente na dinâmica do mundo dos negócios e no mercado. Novos desafios surgem, novos concorrentes, novas demandas, e por isso a necessidade de utilizar a inovação como uma ferramenta para superar as rápidas mudanças que acontecem hoje.

 

Inovar não é preciso: é fundamental!

Muito mais do que inovar, a principal preocupação deve ser, de fato, criar uma cultura voltada para a inovação. Porém, cuidado: inovar não quer dizer criar um monte de novas ideias todos os dias. Inovar é implementar uma cultura que provoque um movimento contínuo, uma nova forma de pensar o negócio.

 

Muito além de acompanhar o mercado, qual seria a real importância de uma cultura de inovação nas empresas então?

 

 

A primeira resposta é muito simples e óbvia. Porque neste exato momento em que você está aqui lendo este texto, um dos seus concorrentes ou uma nova startup pode estar criando estratégias inovadoras para conquistar seus clientes.

 

Inovar por inovar não existe!

A importância principal de criar uma cultura de inovação é, sem dúvida, a vantagem competitiva que ela traz para a empresa. O pensamento inovador de toda a equipe vai provocar a forma de desenvolver produtos e serviços, adequando às atuais necessidades dos clientes e inspirando melhorias sempre!

 

Uma cultura de inovação também proporciona a exploração de novos mercados e a implementação de novos modelos gerenciais. Uma empresa que é inovadora, é de fato uma empresa interessante aos olhos do mercado e dos consumidores.

 

 

Muito além de trazer benefícios, a cultura de inovação evita alguns problemas muito comuns. Por exemplo:

 

  • Pensar demais e não partir para a ação logo. Ter agilidade na tomada de decisões é fundamental e se for para errar, erre logo, se levante e faça de novo;
  • Evitar conflitos o tempo todo não é algo positivo, pois são nos conflitos que novidades e inovações surgem. Conflito é natural em um ambiente inovador em que se precisa tomar decisões importantes com frequência;
  • Ficar na zona de conforto. Criar uma rotina repetitiva não está, definitivamente, dentro de uma cultura inovadora.

 

Inovar antes que a companhia fique ultrapassada

Ter uma boa estratégia de marketing não basta para acompanhar as vontades e necessidades do consumidor. A cultura de inovação é altamente necessária para encontrar as estratégias corretas e não “morrer” antes do tempo.

 

As empresas que têm uma cultura de inovação são geralmente mais estáveis, porque encaram desafios do dia a dia com um olhar mais direcionado às soluções e não aos problemas.

 

 

Para promover uma cultura de inovação nas empresas é preciso de tempo

Difícil conseguir um tempo na agenda para provocar a inovação quando a agenda de todos está sempre cheia de “incêndios para apagar”.

 

Empresas como o Google e a 3M permitem que seus colaboradores utilizem 10% do seu tempo de trabalho para experimentarem novas ideias.

 

É preciso intervir e deixar fluir, para que assim a incerteza seja navegada e o processo criativo aconteça através de estrutura e suporte necessários.

O post A importância de uma cultura de inovação nas empresas apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/importancia-de-uma-cultura-de-inovacao-nas-empresas/feed/ 0
Economia circular: uma nova maneira de fazer negócios sustentáveis https://wikihaus.com.br/economia-circular-uma-nova-maneira-de-fazer-negocios-sustentaveis/ https://wikihaus.com.br/economia-circular-uma-nova-maneira-de-fazer-negocios-sustentaveis/#respond Wed, 21 Dec 2016 18:20:33 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=46470 As empresas estão se voltando para um novo modelo de negócio sustentável, em um esforço cada vez maior para reduzir […]

O post Economia circular: uma nova maneira de fazer negócios sustentáveis apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
As empresas estão se voltando para um novo modelo de negócio sustentável, em um esforço cada vez maior para reduzir a sua dependência de recursos finitos.

 

A sensação de que o nosso planeta está esgotando os recursos naturais criou um novo conceito: a economia circular. O fato é que o antigo modelo linear de negócio, com extração de recursos, produção em larga escala e consumo inconsciente, já passou do seu prazo de validade.

 

Para os líderes do novo modelo, a economia circular promete uma ruptura radical com o passado. Os materiais não devem ser mais descartados e nem gastos, mas reutilizados e reabastecidos.

 

Mas, o quanto é transformadora essa nova filosofia? Em que medida ela representa uma oportunidade para as empresas e os seus negócios?

 

economia-circular-5

 

Economia circular: o que é?

Jamie Butterworth, chefe executivo da fundação Ellen MacArthur no Reino Unido lançou o “Circular Economy 100”, um fórum que inclui grandes corporações como Coca-Cola e Nespresso. Para ele, a economia circular é muito mais do que um “novo modelo industrial”.

 

Na prática, isso significa a escolha por materiais reutilizáveis. Significa acabar com os desperdícios no processo de fabricação. Adotar energias renováveis e evitar o uso de produtos químicos tóxicos. Desenvolver novos mercados para o reaproveitamento de produtos.

 

A economia circular representa uma grande mudança na estratégia de negócios. Ela substitui o conceito de “final de vida” pela restauração.

 

 

“A oportunidade para as empresas é separar a lucratividade dos preços instáveis dos recursos e oferecer um melhor produto ou serviço. Para a economia, esse novo modelo concilia as perspectivas de participação econômica com as de equilíbrio ambiental. Para as empresas, dá a oportunidade de gerar um valor superior.”

 

Um estudo feito pela fundação mostra que, adotando a economia circular, o setor de bens de consumo poderia economizar até 700 bilhões de dólares anualmente. A pesquisa afirma que se o lixo doméstico fosse transformado em biogás e nutrientes para solos agrícolas, traria lucros de 1,5 bilhão de dólares apenas no Reino Unido. Assim, o incentivo para as empresas é duplo, ou seja, uma combinação de abordagem de risco e percepção de oportunidades.

 

economia-circular-2

 

O que esperar?

Até 2020, estima-se que o planeta terá mais de três bilhões de consumidores de classe média. “As matérias-primas estão se tornando cada vez mais escassas, o que causa um aumento nos preços, na melhor das hipóteses, e a não disponibilização de recursos, no pior dos casos”. Essa é uma afirmação de Matt Sexton. Ele é diretor de responsabilidade social empresarial da B&Q, loja britânica com objetivo de reciclar 98% do que é desperdiçado até 2023.

 

De acordo com Sexton, a economia circular não tem como objetivo acabar com o crescimento econômico, mas garantir que continue ininterrupto.

 

“O crescimento é atualmente impulsionado por níveis ainda razoavelmente fortes de matérias-primas disponíveis. Com a diminuição destes recursos, o crescimento econômico pode diminuir. Dessa forma, a abordagem circular nos oferece a oportunidade de sustentar a economia, mesmo quando os recursos estão baixos ou esgotados.”

 

“As empresas que empregam cedo em seus negócios a utilização de materiais residuais, estarão melhor preparadas para lidar com os novos desafios da economia”, acrescenta Sexton.

 

economia-circular-1

 

A transição de uma economia linear para um modelo de economia circular traz mudanças significativas. O grau e a velocidade de “circularidade” dependerão de muitos fatores. Dependerão do ritmo de desenvolvimento tecnológico e da disponibilidade de investimento. Dos novos modelos de negócios e da capacidade de inovação. Mas, principalmente, da disposição dos consumidores e das empresas para mudar o seu comportamento.

 

Fonte: The circular economy: could it present a new way of doing business?

O post Economia circular: uma nova maneira de fazer negócios sustentáveis apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/economia-circular-uma-nova-maneira-de-fazer-negocios-sustentaveis/feed/ 0
Como negócios sociais podem transformar o modo de pensar das empresas https://wikihaus.com.br/como-negocios-sociais-podem-transformar-o-modo-de-pensar-das-empresas/ https://wikihaus.com.br/como-negocios-sociais-podem-transformar-o-modo-de-pensar-das-empresas/#respond Fri, 04 Nov 2016 13:47:54 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=46099 Impactar a sociedade positivamente é uma grande preocupação das empresas ultimamente. É claro para elas o poder de impacto, tanto […]

O post Como negócios sociais podem transformar o modo de pensar das empresas apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Impactar a sociedade positivamente é uma grande preocupação das empresas ultimamente. É claro para elas o poder de impacto, tanto social quanto ambiental que possuem.

 

Obter lucro é o principal objetivo das empresas tradicionais. Mas e os negócios sociais? Como funcionam?

 

O que são negócios sociais?

Um negócio social é a união entre a dinâmica dos negócios tradicionais com a consciência da filantropia.

 

O objetivo principal de um negócio social é a maximização do impacto social. Assim como nas ONGS, porém, para atingir este objetivo eles não contam com doações e são auto sustentáveis financeiramente.

 

Os negócios sociais são empresas que têm como missão fundamental resolver um problema social.

&nbsp

Mas, de onde vem receita para isso?

Geralmente a receita inicial provém de investidores que acreditam no potencial do negócio. Estes investidores acreditam que além de gerar lucros, o negócio tem grande potencial para impactar a sociedade positivamente também.

 

Toda a receita gerada através da operação comercial do negócio é reinvestida na própria organização ou na comunidade para intensificar o seu crescimento e impacto social.

 

As empresas sociais, assim como qualquer outra, têm metas econômicas para atingir dentro de certo período. Porém para elas também existem as metas sociais, que são o foco principal. Estas metas sociais medem o impacto positivo que a empresa causou. Estes impactos podem ser a diminuição da exclusão social de certo grupo ou diminuição da taxa de desemprego ou anafalbetismo em uma comunidade, por exemplo.

 

Exemplos de negócios sociais?

Um negócio social pode ser, por exemplo, uma empresa que oferte um produto ou serviço que melhore a produtividade ou contribua para o desenvolvimento e aprendizado de grupos excluídos. A venda de equipamentos a custo mais baixo ou a venda de tecnologias fabricadas especialmente para uma certa atividade.

QMágico

O QMágico é um exemplo disso. A ideia do estudante de 23 anos, Thiago Feijão, foi de utilizar a tecnologia para dar acesso a jovens estudantes em vulnerabilidade social a educação de qualidade através de uma plataforma digital.

 

Hoje o QMágico é essencialmente uma ferramenta digital. Ajuda a conectar professores e alunos oferecendo informações detalhadas e personalizadas sobre a aprendizagem de cada aluno, qualificando assim a aprendizagem e fornecendo soluções para melhorá-la. Atualmente a ferramenta ajuda escolas públicas e privadas além de ONGS e outras instituições de ensino.

 

negocios-sociais-empresas-1

Artemísia

Os negócios sociais hoje têm inclusive uma aceleradora dedicada especialmente para eles. A Artemísia tem como lema: “Entre ganhar dinheiro e fazer a diferença no mundo, fique com os dois”.  A Artemísia tem o objetivo de mobilizar pessoas, organizações e acelerar startups para trabalharem com geração de negócios sociais. A aceleradora trabalha com seis frentes: Inspiração – Educação-Busca e Seleção de negócios – Aceleradora – Projetos Institucionais –  Conhecimento.

 

Chivas The Venture

Seguindo esta mesma ideia da Artemísia, a Chivas criou um projeto chamado Chivas The Venture. Investe em startups que se propõem a gerar impactos positivos na sociedade. Este ano eles disponibilizaram 1 milhão de dólares para capacitar empresas que querem alcançar o sucesso fazendo o bem. A Chivas acredita que a generosidade e o sucesso devem andar de mãos dadas e que o que fazemos hoje transformará o amanhã.

 

Estamos à procura de negócios sociais de todo o mundo que estão usando os negócios para criar um futuro melhor.”

 

Para se inscrever no projeto The Venture, basta clicar neste link.

 

Resultados incríveis de negócios sociais

Um dos negócios sociais mais notáveis dos últimos tempos é o Embrace. Ele começou genuinamente como um projeto de classe de alunos de graduação de Stanford. Os alunos foram desafiados a criar uma solução para a hipotermia neonatal que custasse menos da metade do preço que uma incubadora, que é utilizada para aquecer bebês prematuros nos hospitais. A criação seria destinada para países subdesenvolvidos com altas taxas de natalidade como a Ásia e a África.

Embrace

Depois de muito estudo, pesquisa e testes por parte dos alunos, eles desenvolveram o produto. O Embrace Infant Warmer, é uma espécie de saco de dormir que envolve o recém nascido e os mantém aquecidos assim como em uma incubadora, custando muito menos. O produto recebeu investimento, se uniu a Thrive Networks e passou a ser comercializado principalmente para locais como Afeganistão, Etiópia, India, Haiti, Senegal, Guatemala, China, entre outros.

 

negocios-sociais-empresas-2

 

Um Embrace Infant Warmer custa em torno de 24 dólares, um valor muito mais acessível para as redes de saúde dos países mais pobres. O produto ainda tem a facilidade de poder ser transportado com facilidade para comunidades mais distantes de hospitais ou centros de saúde. Qualquer pessoa pode entrar no site do Embrace e comprá-lo para si, para uma pessoa necessitada ou, por exemplo, para uma clínica na Índia.

 

Tekoha

Aqui no Brasil existem também alguns notáveis negócios sociais. Como a Tekoha, que comercializa presentes e brindes corporativos para empresas fugindo das opções de brindes sem graça com pouca originalidade. A Tekoha comercializa brindes produzidos dentro de comunidades carentes, feito por pessoas que talvez nunca teriam uma oportunidade no mercado de trabalho.

 

A Tekoha capacita e estrutura as equipes de produção dentro das comunidades auxiliando também na parte de negociação com as grandes empresas que compram os brindes. Estas grandes empresas têm a oportunidade de inovar nas ações de gifting corporativos através da Tekoha. Isso confere originalidade, sustentabilidade, brasilidade e exclusividade ao design dos brindes, além da grande reflexão sobre o belo, utilização de recursos naturais e sentido do consumo. A Tekoha fomenta o empreendedorismo dentro das comunidades e gera renda para estas pessoas. Valoriza a diversidade e principalmente a mão de obra valiosa que cada uma delas possui.

 

negocios-sociais-empresas-3

 

O que podemos aprender?

Além de gerar um impacto social positivo, os negócios sociais estão ensinando o mundo capitalista e todo o mercado que é possível lucrar e fazer o bem ao mesmo tempo, mostrando que talvez a inovação e a verdadeira mudança estão em enxergar além do seu próprio bolso e próprio sucesso.

 

Entender que todos somos agentes de construção do planeta em que as próximas gerações viverão é o primeiro passo para muitas mudanças positivas e as empresas estão começando a se dar conta do grande poder que têm em tornar o mundo um lugar um pouco melhor e menos individualista.

O post Como negócios sociais podem transformar o modo de pensar das empresas apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/como-negocios-sociais-podem-transformar-o-modo-de-pensar-das-empresas/feed/ 0
Cocriação: você sabe o que é? https://wikihaus.com.br/cocriacao-voce-sabe-o-que-e/ https://wikihaus.com.br/cocriacao-voce-sabe-o-que-e/#respond Thu, 13 Oct 2016 14:26:27 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=45814 Certamente você já ouviu falar sobre o termo cocriação, não é mesmo? Mas você sabe o que exatamente o universo […]

O post Cocriação: você sabe o que é? apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Certamente você já ouviu falar sobre o termo cocriação, não é mesmo? Mas você sabe o que exatamente o universo da cocriação significa? Sabe qual a sua importância para as empresas e para a sociedade como um todo?

 

Cocriação: você sabe o que é?

 

O termo cocriação ainda é bastante recente. Mesmo que a sua prática esteja sendo cada vez mais utilizada por inúmeros setores e empresas do mundo todo, são poucas as informações que podemos encontrar sobre ele.

 

O que é?

Basicamente, a cocriação está ligada a prática de empresas que buscam a inovação por meio do engajamento e da participação de pessoas. Isso traz benefícios para todas as partes envolvidas no processo.

 

Antes as empresas estavam muito mais preocupadas em oferecer os seus bens e serviços aos consumidores. Hoje, a competitividade aliada à busca incessante por inovar no mercado está transformando o modo de pensar e agir das empresas. Isso faz da cocriação uma forma de encontrar novas soluções por meio da inteligência coletiva.

 

A cocriação veio para fazer a diferença. Vivemos em uma sociedade cada vez mais preocupada em fazer parte da construção de novas ideias que visem a melhoria e a satisfação das suas necessidades.

 

Cocriação: você sabe o que é?

 

Por que utilizar essa metodologia?

Este é o princípio básico do que podemos entender sobre o universo da cocriação. É a busca por resultados inovadores a partir do envolvimento de pessoas em torno de um propósito comum e que, ao mesmo tempo, agregue valor para elas.

 

Como funciona?

Para os especialistas em inovação, os princípios básicos da cocriação se dão a partir do conjunto de diversos fatores que envolvem:

  • Empatia, como ponto principal
  • Junção de pessoas com experiências diferentes
  • Encorajamento da produção de ideias

 

A Fronteer Strategy, empresa holandesa especializada em cocriação, estabelece os cinco princípios orientadores da cocriação. Eles são: o estímulo à participação, a seleção das melhores ideias, a conexão de mentes criativas, o compartilhamento de resultados e o constante desenvolvimento.

 

Além destes princípios, a cocriação também pode ser encontrada em diferentes abordagens aplicáveis às empresas em busca da melhoria em seus produtos.

 

Empresas que utilizam metodologias de Design Thinking, Brainstorm ou Teoria U para a geração de novas ideias estão fazendo usando a cocriação.

 

A cocriação está inserida em diferentes ferramentas. Pode ser utilizada nos mais diferentes contextos, sempre quando há a necessidade de se criar algo novo e encontrar novas soluções.

 

O grande desafio está no fato das empresas conseguirem coordenar a colaboração. Além disso, saber aproveitar as opiniões de todos os envolvidos e partir para soluções muito mais eficazes.

 

Cocriação: você sabe o que é?

 

Cocriação no Brasil

No Brasil, estamos muito próximos do universo da cocriação.

 

Segundo pesquisa do Ibope, mais de 60% das empresas brasileiras já realizaram algum tipo de projeto baseado na colaboração e participação das pessoas. Legal, né?

 

E na prática, como é?

Inúmeras empresas brasileiras estão acreditando nessa nova forma de compartilhamento de ideias e aprendizado conjunto.

 

Um exemplo é a empresa Natura. Esta conta com diferentes projetos de cocriação . Tudo com o objetivo de utilizar a colaboração para gerar inovação e valor compartilhado.

 

Projetos da empresa como:

  • Natura Campus, um espaço de colaboração e construção de relacionamento com instituições de ciência e tecnologia, empresas e empreendedores
  • Cocriando Natura, uma plataforma online onde os consumidores podem colaborar com a empresa na criação de soluções inovadoras para seus produtos

Esses são alguns exemplos de cocriação que a empresa acredita e utiliza.

 

Aqui, no Rio Grande do Sul, temos outro exemplo na prática. É a própria Wikihaus, que vê a cocriação como ferramenta essencial para o desenvolvimento de novos projetos que ofereçam melhores experiências no mercado imobiliário.

 

Workshop de Cocriação realizado pela Wikihaus na Perestroika

Workshop de Cocriação realizado pela Wikihaus na Perestroika

 

Esta é a proposta da cocriação!

Uma ferramenta baseada na premissa de que a criação de um novo produto ou serviço deixa de ser um processo unilateral para tornar-se totalmente bilateral. O consumidor tem o papel determinante na produção de novas ideias e soluções.

 

Ouvir as pessoas e construir ideias juntos é uma forma muito mais eficaz para as empresas descobrirem as reais necessidades dos seus consumidores. Assim podem desenvolver produtos e serviços a partir de uma forma mais inteligente e, acima de tudo, mais humana.

O post Cocriação: você sabe o que é? apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/cocriacao-voce-sabe-o-que-e/feed/ 0
5 espaços inovadores em Porto Alegre que você precisa conhecer https://wikihaus.com.br/5-espacos-inovadores-em-porto-alegre-que-voce-precisa-conhecer/ https://wikihaus.com.br/5-espacos-inovadores-em-porto-alegre-que-voce-precisa-conhecer/#comments Wed, 14 Sep 2016 18:29:07 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=45570 Porto Alegre está mudando constantemente.   A criatividade não tem limites quando se trata de criar espaços inovadores, que atendam […]

O post 5 espaços inovadores em Porto Alegre que você precisa conhecer apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Porto Alegre está mudando constantemente.

 

A criatividade não tem limites quando se trata de criar espaços inovadores, que atendam a novas necessidades e expectativas das pessoas que moram aqui. Novos locais surgem o tempo todo na cidade. Seja espaços de coworking, restaurantes, cafeterias, jardins, lojas. E às vezes nem ficamos sabendo destes novos lugares.

 
Pensando nisso escrevemos mais sobre 5 espaços inovadores em Porto Alegre que você precisa conhecer.

 

#1 Cazamata

O Cazamata Hub Estratégico e Imersão é um espaço no bairro Auxiliadora destinado a fomentar o desenvolvimento das pessoas e das empresas através de encontros multiplicadores.

 

O que tem lá?

Espaços para treinamentos, eventos, cursos e workshops. Empresas e grupos podem alugar uma dessas salas pelo tempo que desejarem para se reunir. Até aqui nenhuma novidade, não é mesmo?

 

Tá, mas qual a inovação?

O diferencial do Cazamata é que ele é o primeiro espaço coletivo a trazer e introduzir o conceito de “War room” em Porto Alegre. É, inclusive, a primeira War room do Brasil.

 

O War room é um conceito original da II Guerra mundial. Nele o ministro do Reino Unido da época reunia os militares dentro de um bunker, num espaço onde eles traçavam as suas estratégias de guerra contra a Alemanha.

 

O War Room é um conceito apresentado nos processos de desenvolvimento de equipe dentro do Guia de Gerenciamento de Projetos PMBOK. Os membros da equipe saem das salas de Guerra prontos para a ação fazendo com que o trabalho planejado dentro de uma War Room seja imediato. Colocar toda a equipe dentro de um mesmo ambiente facilita a troca, motiva e incentiva. Além do War Room, o Cazamata também oferece o Cazamata Hosting que é um espaço cool, multiuso, com arquitetura industrial, perfeito para confraternizações.

 

Cazamata

Um espaço inspirador e inovador na cidade de Porto Alegre.

 

#2 VIDAL mercearia + café

Por que é inovador?

Também localizado no bairro Auxiliadora, o Vidal Café é inovador porque não é apenas um café. É também uma mercearia com produtos orgânicos, um restaurante e principalmente um espaço de convivência.

 

O estabelecimento não possui funcionários. São apenas os três sócios que trabalham lá atendendo todos que chegam. Um deles trabalha na cozinha, um atende as mesas e o outro cuida das planilhas.

 

Um outro diferencial

Além do diferencial de ser um estabelecimento com múltiplos propósitos em que os funcionários são os próprios sócios, o Vidal também segue a risca a questão de oferecer alimentos orgânicos. Não comercializam refrigerantes e a água para beber é liberada.

 

A intenção dos sócios é criar um ambiente aconchegante para as pessoas, conhecer seus clientes, conversar, criar um relacionamento com cada um. Por isso primam pela qualidade e não quantidade. Além disso, eles disponibilizam o espaço para reuniões e encontros.

 

Vidal

 

#3 Incubadora de arquitetura

Um espaço totalmente focado em arquitetos e arquitetura. A Incubadora da arquitetura fica localizada no bairro Bom Fim em Porto Alegre.

 

Qual a inovação?

A grande inovação está no foco do espaço que é apenas para arquitetos, além de oferecer mais do que um coworking. Uma iniciativa que surge para promover o crescimento profissional dos arquitetos em um ambiente colaborativo.

 

A Incubadora oferece um espaço para coworking, um programa de mentoria e consultoria em arquitetura. Nele, profissionais com vasta experiência no mercado da arquitetura fornecem auxílio e apoio para arquitetos no início da carreira ou em projetos específicos.

 

E o que mais?

Outro programa oferecido pela incubadora é a consultoria de um arquiteto coworker da incubadora para o público em geral. Esta consultoria atua em três frentes:

 

A fast decor, em que o arquiteto vai até o ambiente que você deseja modificar, analisa o espaço e sugere mudanças e o que você deve comprar e fazer no espaço de acordo com o que você deseja para aquele ambiente;

 

No A Compra Certa, que é pra quem está a procura de um imóvel para alugar ou comprar. O arquiteto visita o imóvel junto com você e avalia se o local possui capacidade para atender às suas expectativas e se seria possível configurar o imóvel da forma como você deseja;

 

E a Green and Comfy , que é uma consultoria baseada em otimizar os recursos da sua casa ou escritório combinando beleza, conforto e economia oferecendo soluções mais ecológicas. Esta consultoria tem o valor de R$250 para quem mora em Porto Alegre.

 

A Incubadora de arquitetura possui um blog com conteúdos muito interessantes sobre o universo da arquitetura, decoração e colaboração.

 

Incubadora de arquitetura

 

#4 Área 51

O espaço leva este nome em menção a um local extremamente secreto e reservado localizado em Nevada, nos Estados Unidos.

 

Aqui em Porto Alegre a Área 51 fica na rua Lucas de Oliveira e é totalmente o contrário: um local super aberto, multicultural e destinado a fomentar o empreendedorismo, educação, cultura e entretenimento.

 

O que tem lá?

<É sede da escola de criatividade Perestroika, da produtora de filmes Zeppelin, da Aerolito, da Mission Control e do Valkiria café.

 

A Área 51 possui espaços e salas multiuso, espaços ao ar livre, salas de reunião, área para coworking, entre outras salinhas como eles costumam chamar.

 

Muitos projetos inovadores e startups usam a Área 51 para trabalhar como por exemplo o Return ou o Gurias em Ação.

 

Área 51

 

#5 Vila Flores

Localizado no bairro Floresta o Vila Flores é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2013. O complexo arquitetônico, formado por três edificações, foi construído em 1925, é classificado como imóvel de estruturação e está situado em uma área de interesse cultural de Porto Alegre.

 

O que tem lá?

O espaço é local para a realização de eventos e atividades sócioculturais, sede para trabalhos artísticos, ambiente de aprendizado e empreendedorismo, e ainda prevê uma cafeteria, um memorial e apartamentos para moradia temporária.

 

O Vila Flores é organizado e administrado pela Associação Cultural Vila Flores que, junto ao poder público e à iniciativa privada, trabalha em prol dos interesses da comunidade do entorno.

 

A Associação utiliza o espaço através de 4 eixos norteadores:

Arte e cultura – Educação – Empreendedorismo – Arquitetura e Urbanismo.

 

Por que é inovador?

O Vila Flores é definitivamente um espaço inovador por se tratar de um local antigo e que dificilmente seria valorizado sem a iniciativa. Você pode conferir a agenda das programações de setembro do Vila Flores através deste link.

 

Vila Flores

O post 5 espaços inovadores em Porto Alegre que você precisa conhecer apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/5-espacos-inovadores-em-porto-alegre-que-voce-precisa-conhecer/feed/ 4
O que é gestão colaborativa? https://wikihaus.com.br/o-que-e-gestao-colaborativa/ https://wikihaus.com.br/o-que-e-gestao-colaborativa/#respond Tue, 06 Sep 2016 20:59:00 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=45408 Sabe aqueles termos que estão super em voga? Muita gente fala, escreve e diz que pratica, mas quando se trata […]

O post O que é gestão colaborativa? apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
Sabe aqueles termos que estão super em voga? Muita gente fala, escreve e diz que pratica, mas quando se trata de explicar o significado ninguém sabe muito bem o que dizer? É mais ou menos isso que acontece com a gestão colaborativa.

 

O ponto principal da gestão colaborativa está no envolvimento de toda a equipe, de todos os funcionários nos processos e decisões de gestão da empresa. Manter o poder de decisões importantes para a empresa restrito apenas ao grupo de diretores e sócios é uma prática ainda muito comum, mas que já tem se tornado antiga e retrógrada.

 

A quantidade de informações distribuídas nas mídias faz com que as pessoas sejam capazes de tomar muitas decisões. A proposta da gestão colaborativa conta com a opinião de diferentes pessoas que participam direta ou indiretamente de uma empresa. Isso inclui funcionários, colaboradores, clientes, fornecedores, investidores e sociedade.

 

Quanto mais diversidade de pessoas, em cultura, gênero, grau de instrução, função na empresa, mais ricos serão os resultados da gestão colaborativa.

 

O que é gestão colaborativa?

Imagine pessoas com pensamentos diferentes discutindo juntas e com um mesmo objetivo?

 

A ideia principal é aproveitar o potencial de cada pessoa, pensando no que cada um faz de melhor. Por isso os gestores devem traçar metas coletivas orientadas para os planos estratégicos da empresa.

 

Os resultados são mais assertivos, inovadores e agregadores para todos.

 

Quanto mais envolvimento das pessoas maior será o comprometimento com o resultado. Elas se sentirão inseridas e responsáveis pelo processo e principalmente pelos resultados das decisões que tomaram em conjunto. Aqui, ninguém é o dono da ideia. Por isso é fundamental que se crie um ambiente em que o time todo consiga pensar e trabalhar junto em prol de um objetivo.

 

Na gestão colaborativa cada problema que surge é avaliado por várias pessoas. Por isso, muitas soluções são propostas e com isso muitas ações são resolvidas com agilidade. Além, claro, de as pessoas ficarem felizes por saberem que as suas sugestões contribuíram para a resolução de problemas da empresa.

 

A gestão colaborativa   pode reduzir taxas de erro em 75% e aumentar a produtividade anual em 10%. Além disso, torna os produtos e serviços mais sofisticados e inovadores.

 

Gestão colaborativa na prática

A IBM, o Citibank, a Starbucks, a Nasa, a Natura e a Faber Castell, são alguns exemplos de empresas que colocam a gestão colaborativa em prática. Não pense que empresas menores também não podem colocá-la em prática, podem sim!

 

A Starbucks começou a utilizar a gestão colaborativa de forma bastante simples. Através do projeto My Starbucks ideas, desenvolveram um espaço dentro do próprio site da rede para qualquer pessoa sugerir ideias para o futuro da empresa.

 

As ideias são divididas por categorias e rankeadas através de votação popular. Além das ideias originais das pessoas, há também um espaço para comentários do grande público sobre cada ideia, que podem ajudar a aprimorar mais ainda a ideia original.

 

A Starbucks chegou a montar uma equipe interna de profissionais do marketing, do setor financeiro e até o vice presidente da empresa, somente para analisar as ideias sugeridas. Foi criado então o setor de “Ideias de parceiros”. É onde ocorre a escolha e curadoria das melhores ideias. Elas seguem para serem implementadas pela empresa, sem esquecer de creditar a pessoa que colaborou na sugestão de melhoria da empresa.

 

A Natura explora hoje a gestão colaborativa através de um sistema interno montado em rede. Nesse sistema todos os funcionários da empresa cooperam com decisões. Dentro desse sistema as decisões ocorrem principalmente por consenso. No caso da Natura, o poder, o conhecimento e a gestão estão nas mãos da rede de colaboradores. A gestão colaborativa é definitivamente um dos pilares que têm mantido a empresa saudável e com resultados expressivos.

 

Ferramentas para gestão colaborativa

Para completar, hoje já existem ótimas ferramentas que contribuem para gestão colaborativa acontecer. Plataformas simples ou mais sofisticadas, comunidades online, fóruns e grupos que motivam toda a equipe, fornecedores e clientes a colaborarem com a empresa através de conhecimento, ideias e criatividade. Como exemplo temos a Tribe Social que funciona por tribos como uma plataforma de rede social interna e oculta onde as pessoas convidadas podem compartilhar fotos, vídeos textos, comentários. Nela podem ser criadas tribos por áreas da empresa. Como por exemplo a tribo do desenvolvimento de produto onde todos os níveis da organização desta área, desde os níveis estratégicos, de planejamento, até os níveis operacionais, participam da tribo e compartilham sugestões e insights e discutem ideias pela ferramenta.

 

O que é gestão colaborativa?

 

Outra ferramenta bastante interessante é a eXo Platform. Ela permite a construção de uma comunidade digital de clientes, fornecedores, parceiros e fãs. A eXo é um software de colaboração social de código aberto projetado especialmente para empresas. Cheio de recursos como fóruns, extensão para mobile, calendários, grupos de discussões e muito mais. Nela você pode ser convidado para participar de alguma discussão, sem necessariamente trabalhar na empresa, como no caso dos fãs.

 

O próprio Google Hangouts é considerado uma ferramenta de gestão colaborativa. Ele permite se conectar com pessoas e até um grande grupo de pessoas através de vídeo com alta definição de imagem, voz e texto. Muitas questões podem ser resolvidas rapidamente e com a colaboração de várias pessoas ao mesmo tempo através do Google Hangouts.

 

O que é gestão colaborativa?

 

A gestão colaborativa está conquistando cada vez mais empresas e seus gestores. Muito em breve, será uma prática comum dentro do mundo corporativo que hoje ainda é um tanto quanto conservador.

O post O que é gestão colaborativa? apareceu primeiro em Wikihaus.

]]>
https://wikihaus.com.br/o-que-e-gestao-colaborativa/feed/ 0