“Guarde apenas aquelas coisas que conversam com seu coração!”
Pode parecer filosófico demais, mas, por trás desse pensamento, residem atitudes bem lógicas. Seja para organizar espaços, como casas e ambientes de trabalho, seja para arrumar a própria vida, a partir da mente e padrões de comportamento. O método KonMari, idealizado pela japonesa Marie Kondo, tem ganho milhares de adeptos ao redor do mundo.
O motivo é bem claro: observar objetos e padrões de comportamento e questioná-los sobre suas reais utilidades. As premissas de organização iniciam com foco na arrumação da própria casa e ajudam a repensar modelos mentais que podem atuar diretamente no desenvolvimento pessoal.
Parece ousado? Embarque com a gente na jornada de KonMari, arregace suas mangas e prepare-se para transformar sua vida! ❤
Marie Kondo é uma especialista em assuntos domésticos. Atualmente presta consultorias para exterminar bagunças em casas e escritórios em todo o mundo (com agenda de espera de, no mínimo, seis meses!). Seu best seller “A mágica da organização” já vendeu mais de dois milhões de cópias.
Por trás dessa carreira meteórica está um método batizado com seu apelido: KonMari. Um conjunto de ações baseado na simplicidade, na inteligência e na eficácia. Muito inspirado nas práticas minimalistas, o método busca derrubar padrões limitantes, iniciando pela definição de limpar e arrumar. Enquanto o ato de limpar está ligado ao confronto da natureza e a “tirar a poeira”, arrumar está ligado ao confronto consigo mesmo, e ao desapego.
A ideia de que objetos têm vida, sentimentos e valores também é muito considerada. Tanto que o mantra maior do método KonMari é a pergunta: “Isso me traz alegria?”. Ela deve ser aplicada sobre todos os objetos envolvidos no processo de arrumação, como forma de decisão de descarte ou preservação. Com esse norte em mente, vamos à prática!
Calma, antes de executar é preciso alinhar algumas expectativas. É bem provável que sua mente esteja lotada de tabus e resistências (todos estamos!). Por isso, o método KonMari propõe alinhar pontos importantes:
Com esses pensamentos em mente, agora sim, vamos colocar a mão na massa!
Se você seguir sempre a ordem de descartar antes de guardar, já tem meio caminho andado. O descarte deve sempre vir primeiro, como forma de proporcionar a sensação de seguimento. A partir daí, repense seu critério para decidir o que jogar fora.
Lembra da felicidade? Ela é tudo! Pergunte a si mesmo:
“Você fica alegre rodeado de livros que nunca leu e que sabe que não tocarão seu coração?”
“Você fica feliz usando roupas que não te trazem nenhuma sensação boa?”
Se a resposta for “não”, descarte. Simple assim! Mas, não esqueça das categorias e da ordem listadas anteriormente. Comece por itens de menor importância e sua capacidade de decidir será treinada quando chegar nos objetos mais sentimentais.
Como descartar é um processo de desapego, procure fazer isso num ambiente silencioso. Se encontrar muita dificuldade de discernir a real serventia de um objeto, pense no motivo pelo qual você o adquiriu e questione se hoje ainda tem o mesmo sentido. Liberte-se da prisão e deixe que os itens partam para outra!
Seguindo a lógica apresentada vamos trabalhar, rapidamente, cada categoria.
Comece espalhando todas pelo chão e separe nas seguintes categorias: blusas, partes de baixo, roupas de pendurar, meias, roupas íntimas, bolsas, acessórios, roupas especiais e sapatos. Inicie selecionando as roupas da estação seguinte, é mais fácil avaliar! As peças que não trazem mais alegria devem ser doadas.
Na hora de arrumar as peças que ainda mexem com você, organize o guarda-roupas sempre “apontando para à direita”, colocando peças mais pesadas à esquerda e mais leves no lado oposto. Isso ajuda a harmonizar seu armário.
Também comece espalhando-os pelo chão e separe nas seguintes categorias: geral (livros que trazem diversão), prática (livros de referência), visual (livros de fotografia) e revistas. Os livros que ainda não foram lidos, provavelmente nunca serão, então descarte-os (doe!). Guarde apenas livros do hall da fama, reduza sua coleção ao que importa.
A regra é jogar tudo fora. Se você conseguir se desfazer de tudo que é inútil, será ótimo. O que decidir permanecer deve ser separado em: materiais de estudo, comprovantes de pagamento, garantia de eletrônicos e cartões de felicitação. Entre esses itens separe também os que “necessitam de atenção” e os que “precisam ser guardados”. O segredo é mantê-los no mesmo lugar.
Palavra japonesa que significa “pequenos objetos, itens variados, coisas sem muita importância”. Podem ser maquiagens, DVDs, equipamentos, ferramentas, utensílios de cozinha e outros. Da mesma forma, faça um inventário, descarte e guarde o restante com reflexão.
Por fim, tudo aquilo que traz boas lembranças, provoca boas emoções. Não deixe que a casa de seus pais ou parentes seja um repositório desses itens. Descarte o que não for necessário sempre pensando em quem você é hoje.
Para mais inspirações de organização, confira o vídeo abaixo:
Você notou, então, o quanto o método KonMari foca na raiz da questão. Pois bem, se a pergunta feita aos itens que você deseja arrumar está baseada na felicidade, por que não repetí-la para seus próprios comportamentos?
“Trabalhar nessa empresa me faz feliz?”, “Me relacionar com tal pessoa me faz feliz?”, “Me preocupar com tal comportamento me faz feliz?”. A arrumação pode ter efeito mágico na vida, à medida que traz iluminação e inspiração, um abrir de olhos para diferentes universos – ou até mesmo para universos escondidos.
Tudo motivado por uma reformulação drástica, que prevê mexer no passado (livrar-se daquilo que pesa e não acrescenta mais) e saber discernir o essencial e o inútil. Identificar o que é realmente valioso é o mais precioso: precisamos estar rodeados do que realmente importa.
E aí, curtiu o método KonMari? Se já aplicou alguma das dicas, deixe seu comentário e estimule outras pessoas 🙂
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Muito legal e coetente o método.