Inovação e uso dos recursos sustentavelmente são palavras cada vez mais recorrentes nas empresas de todo o mundo. Na verdade, quem não leva em consideração esses dois quesitos pouca chance tem de se manter vivo no mercado atual.
No caso da administração pública, independentemente de suas limitações, esses dois conceitos também devem estar presentes. O fato é que a vida das pessoas já gira muito em torno da inovação e da sustentabilidade e as cidades precisam se adaptar a isso. Com o crescimento da população, da poluição, dos meios de transporte, do consumo de energia, a única saída é buscar novas soluções para administrar as cidades com eficiência, sem comprometer os recursos das gerações futuras.
>Muitas cidades na Europa e na Ásia são referência na criação de inovações tecnológicas que transformam a vida da população. Sabemos que o Brasil ainda está um pouco atrás, mas aqui há sim muita ideia boa sendo aplicada.
Trouxemos hoje cinco inovações brasileiras que podem transformar as cidades nos próximos anos. Confere a seguir!
Um hábito comum no exterior vem ganhando força nas cidades brasileiras, o compartilhamento de espaços, meios de transporte, quartos. O sistema de carona solidária, onde as pessoas que vão para o mesmo local, utilizam um único carro, já é uma realidade em muitos lugares.
Diversas empresas já estimulam que seus colaboradores ofereçam caronas aos colegas para facilitar seu deslocamento e diminuir o número de veículos nas ruas. Porém, a carona solidária a “estranhos” ainda é um paradigma brasileiro. Isso em virtude da insegurança vivida atualmente.
Algo considerado mais seguro, por exemplo, é a utilização da versão compartilhada do aplicativo Uber. O UberPOOL une pessoas que vão para a mesma direção e estão dispostos a rachar o valor da corrida. A perspectiva é que o valor da viagem nesta modalidade reduza em até 40%.
Outra tendência neste mesmo sentido, que promete ganhar cada vez mais espaço, é o compartilhamento de bicicletas. Com o investimento das prefeituras em construir ou ampliar as ciclovias nas cidades, surgem empresas especializadas em sistemas de compartilhamento de bicicletas, como a Compartibike.
Outra questão recorrente e extremamente importante na sociedade atual é o trabalho voluntário. O que acontece é que muitas pessoas acabam não tendo tempo para se informar melhor, não sabem onde, o que e como fazer voluntariado.
Além das diversas ONG’s existentes no país hoje, um grupo de amigos resolveu criar uma plataforma, que conecta as organizações que precisam de voluntários com os interessados em exercer a atividade.
O Atados tem hoje mais de 500 ONG’s cadastradas e, certamente, irá mudar muito não só a forma das pessoas encararem o trabalho voluntário, mas também os ambientes e as organizações onde essas pessoas irão atuar.
A utilização da energia solar tem crescido muito nos últimos anos. No Brasil, temos um índice de incidência de sol bem alto e totalmente favorável à utilização deste tipo de energia.
A questão dessas tecnologias que utilizam recursos naturais é torná-las acessíveis a toda a população. No final do ano passado, tivemos uma boa notícia em termos de políticas públicas brasileiras, o governo aprovou a utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na instalação de energia solar em residências do Programa Minha Casa Minha Vida.
O projeto ainda não está totalmente liberado, mas deve entrar em vigor logo. Quando isso acontecer, muita gente terá acesso a uma energia limpa, inesgotável e com baixo impacto ambiental.
Será instalado nas ciclovias um piso especial que é capaz de gerar energia com o movimento das bicicletas. A energia gerada será utilizada para abastecer a iluminação no trajeto dos ciclistas. O projeto é um grande passo para a cidade e um estímulo para novas ações voltadas a energias sustentáveis.
Unir produtores rurais, consumidores, distribuidores e ainda ser uma ferramenta para políticas públicas. Esse é o objetivo da Ligue os Pontos, uma plataforma digital desenvolvida pela prefeitura de São Paulo, premiada internacionalmente com o Prêmio Mayors Challenge 2016, que recebeu inscrição de 290 projetos.
Hoje cerca de 40 mil pessoas moram nas áreas rurais de São Paulo e boa parte delas vive da agricultura familiar. A ferramenta pretende alavancar os negócios dos produtos rurais, dando maior visibilidade a esses trabalhadores e até triplicando a renda deles.
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