Arquivos Mobilidade - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/mobilidade/ Uma incorporadora baseada na colaboração Sun, 11 Feb 2018 16:58:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2024/05/cropped-favicon-wiki-32x32.png Arquivos Mobilidade - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/mobilidade/ 32 32 Analfabetismo urbanístico: por que você deve pensar sobre isso? https://wikihaus.com.br/analfabetismo-urbanistico-por-que-voce-deve-pensar-sobre-isso/ https://wikihaus.com.br/analfabetismo-urbanistico-por-que-voce-deve-pensar-sobre-isso/#respond Sun, 11 Feb 2018 16:58:57 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=50389 Nós vivemos a cidade, todos os dias. A cidade é uma espécie de palco, onde a vida acontece. Você já […]

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Nós vivemos a cidade, todos os dias. A cidade é uma espécie de palco, onde a vida acontece. Você já refletiu, por exemplo, sobre os lugares que estão ao seu redor? Já parou para pensar que a cidade vai muito além dos limites do seu pátio, do seu prédio? Promover debates sobre o lugar onde se vive, ser protagonista da mudança e assumir que cada atitude pode influenciar o todo é uma forma de combater o que chamamos de analfabetismo urbano.

 

E não, isso nada tem a ver instrução ou escolaridade! Tem a ver com percepção, com transformação e com a sensibilização de que olhares precisam mudar. Vamos entender o motivo?

 

É tudo uma questão de olhar ao redor (e ir além disso)

O quanto você é capaz de observar o local onde vive? Tem insumos e informações suficientes para saber onde atuar e quais impactos têm suas atitudes? O termo analfabetismo urbanístico tem ganho cada vez mais popularidade, principalmente no meio acadêmico e em painéis sobre urbanismo ao redor do mundo. Isso motivado, principalmente, pela consolidação de movimentos em prol da sustentabilidade, economia colaborativa e cidades inteligentes. Mas, não só e apenas isso: a questão chega em um momento de quase colapso das grandes cidades, que sofrem com problemas de saneamento, subutilização de espaços públicos, tratamento de resíduos e mobilidade – citando apenas alguns, claro.

 

Poderíamos pensar de forma apocalíptica, acreditar que nada disso mudará e que uma transformação revolucionária demoraria décadas para ganhar forma. É esse pensamento, aliás, que nos leva a discutir sobre o analfabetismo urbanístico: o fato de achar que a atitude individual não é capaz de impactar, a ideia falsa que coloca apenas parte da cidade como o todo.

 

 

Você é muito mais do que os espaços que utiliza, sua cidade é muito além da sua própria casa. E essa consciência é apenas parte do processo de atuar sobre a cidade. Não olhar ao redor é uma prática quase unânime nas grandes cidades. Não conhecer a história da terra onde se vive e até os próprios vizinhos são dramas que os especialistas em analfabetismo urbanístico reiteram como primordiais para se superar questões mais graves.

 

Sem mesmo entrar em questões políticas, como a falta e falência de planos diretores sustentáveis, e mesmo políticas públicas embasadas e aplicáveis, é interessante pensarmos em como cada um de nós, cidadãos com direitos, mas também com deveres, pode ter uma participação ativa no combate a esse tipo de desinformação urbana. Seja no papel de cobradores das autoridades públicas, seja na frente de atuação diária, onde se coloca a mão na massa para fazer a mudança, como moradores de uma cidade ou bairro, temos inúmeras possibilidades de fazermos a diferença (e não só e apenas como exercício filantrópico, mas pensando em nosso próprio bem-estar).

 

O conceito de analfabetismo urbanístico aparece com o intuito de reflexão sobre o ato de habitar e demonstração de que até as simples atitudes são importantes para a melhora. Quer saber como?

 

Comece respondendo algumas perguntas

Se o assunto é informação (ou falta de), precisamos começar levantando algumas perguntas para verificar nosso nível de conhecimento sobre a própria realidade. Pronto para testar?

 

  • Onde o lixo que você produz vai parar? Como é feita essa coleta? Como você organiza seus resíduos hoje?
  • Como você se locomove diariamente? Como é seu trajeto do trabalho/estudo para casa? Há muito engarrafamento? Se você não usa transporte público, por que não o faz? Se você usa, o que poderia melhorar nele?
  • Quais são e como são os espaços públicos da sua cidade/bairro? Existem praças, prédios históricos, ciclovias? Eles estão sendo ocupados ou estão abandonados? São seguros? Com que frequência você os frequenta?
  • Como é o sistema de saneamento básico na região onde você vive? É bom, deixa a desejar? E nas regiões próximas a você? Você sabe se todas as pessoas da sua cidade/bairro tem acesso a água encanada e esgoto, por exemplo?
  • Como está a limpeza da sua rua? Você encontra muitos dejetos por onde transita? Existem calçadas transitáveis em seu bairro? Em quais ruas você evita trafegar e por qual motivo?
  • Existe alguma espécie de plano diretor no local onde você vive? Existe planejamento urbano? Já esteve presente em alguma ação participativa relacionada a orçamento ou revitalização do local onde vive? O que as autoridades locais têm feito pelo seu bairro? Você sabe?

 

Sim, são muitas questões a serem respondidas. Se você não consegue encontrar todas as respostas de cabeça, sem nenhum tipo de pesquisa, certamente não está sozinho. Mas, pode começar a fazer diferente. Não se trata de perda de tempo, mas de investimento na qualidade de vida e na herança para as próximas gerações.

 

Renove e inove seu comportamento

Não se trata apenas de investimento monetário e público, devemos investir muito no comportamento da população. Precisamos acreditar que a população se mobiliza, se sensibiliza se ela for tratada como ser inteligente. A partir da reflexão proposta pelas perguntas anteriores e de uma visão ampliada sobre sua região de moradia, é possível tomar ações práticas, que podem vir de diferentes esferas. Começar aos poucos, mudando pequenos atos, é garantir a autenticidade de sua mudança – afinal, nada pode mudar instantaneamente do dia para a noite.

 

Esteja próximo às esferas públicas de sua cidade: exija o que é de direito, denuncie problemas de estruturação pública, compareça em audiências de orçamento participativo, conheça os projetos em aprovação da sua cidade e, claro, vote consciente (sabendo dos projetos de seus candidatos e se informando sobre sua vida pública).

 

Pense no lixo que você produz: separar seus resíduos, reaproveitar materiais e descartar lixos tóxicos em locais apropriados e repensar seu próprio consumo já não são diferenciais. Visite cooperativas de reciclagem, esteja atento a projetos comunitários voltados a descarte de objetos e coopere com a limpeza da via pública (tudo começa com o papel de bala que você evita jogar no chão ou nas necessidades do seu cãozinho que você recolhe).

 

Repense seus trajetos: verifique se não é possível utilizar transportes públicos nos deslocamentos que você faz diariamente. Que tal dar uma boa pedalada de bicicleta para conhecer as ruas próximas a você? Caronas entre amigos ou colegas de trabalho também são uma ótima forma de colaborar positivamente com a sua cidade.

 

Conheça as histórias do seu bairro: pesquise, leia e converse com os moradores mais antigos do lugar onde você mora. Procure saber quem antes morou ali, quais problemas sua região já enfrentou, como o prédio, casa ou terreno que você mora surgiu. Faz sentido para você?

 

Ocupe espaços públicos: vá para a rua, conecte-se com a sua cidade. Se existem movimentos ou eventos que se apropriem de espaços comunitários, participe e esteja presente. Se não existem, quem sabe você mesmo pode promover? A segurança e a revitalização também dependem da população que demonstra na prática esse pertencimento.

 

 

Iniciativas que unem experiências para pensar a cidade

A desinformação sobre as cidades vem sendo combatida no Brasil a partir de diversas frentes. A maior parte delas baseadas no protagonismo social como forma de mudança. Colocar a cidade em pauta e escutar a percepção de diferentes grupos é uma forma nobre, justa e inteligente de promover a transformação.

 

A Talking City, por exemplo, é um projeto incrível que, a partir da abordagem do design, tem o objetivo de empoderar a participação dos cidadãos na construção de soluções de impacto e relevância para as cidades onde vivem. São consultorias, cursos e conteúdos estratégicos que criam um ecossistema de inovação, conectando organizações, cidadãos, hackers urbanos e governo em prol de resoluções úteis e sustentáveis.

 

É claro que a Wikihaus não poderia estar de fora dessa. Como forma de movimentar o olhar sobre o mundo que nos cerca, permanecemos em constante discussão sobre os principais temas da atualidade. A partir de soluções colaborativas, que escutam de ponta a ponta, buscamos transformar a cidade e o cotidiano da população – considerando que a vida circula por muito além das divisórias do local onde se mora. Ouvir de quem habita seus anseios, vontades, as perspectivas e desejos para o futuro é uma ótima forma de dar visibilidade às diferentes formas de pensar e viver. Colaborar e construir junto é o ponto de partida para a criação de uma nova geração de incorporação.

 
Conheça mais sobre nossos projetos

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Spino: pela cultura do ciclismo https://wikihaus.com.br/spino-pela-cultura-do-ciclismo/ https://wikihaus.com.br/spino-pela-cultura-do-ciclismo/#respond Tue, 11 Jul 2017 19:46:25 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48159 Imagine a seguinte história: 2008, um jovem estudante brasileiro se muda para Londres. Lá, evita andar de transporte público em […]

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Imagine a seguinte história: 2008, um jovem estudante brasileiro se muda para Londres. Lá, evita andar de transporte público em função da grana e passa a se locomover de bicicleta – assim como outros milhares de jovens na cidade. Na época, estima-se que 12.000 pessoas pedalavam pelo centro de Londres durante a hora do rush – o número triplicou em 2014.

 

Quatro anos depois, ele volta para o Brasil. Se depara com a falta de um mercado de bicicletas, parado no tempo – sem variação de estilos e preços razoáveis. Meio que sem querer, frustrado pela falta de opções, ele começa a reformar bicicletas. Primeiro para ele mesmo, depois para um amigo, depois para um amigo do amigo, e por aí adiante. O caso de amor começa a ficar sério. Ele decide ir além: viaja a Portland (EUA), um dos locais com cena de ciclismo mais efervescente no mundo. Faz um curso sobre frame-building (termo que define o processo de construção de bicicletas de forma artesanal). Volta para o Brasil, onde se junta a outros dois jovens ambiciosos e criativos que são, como ele, amantes de bicicletas.

 

Spino: além da produção de bicletas

Assim nasceu a Spino. Uma marca que, muito além de construir bicicletas, se propõe a fomentar a cultura do ciclismo no Brasil. Além de Porto Alegre, eles atendem outras cidades, como Floripa, São Paulo, Brasília e Fortaleza. Batemos um papo com Luis de Assis Brasil, Victor Rosito e Alice de Oliveira, sócios da Spino. Falamos sobre pedaladas, experiência de compra e, claro, sobre os desafios e as alegrias em proporcionar uma bicicleta totalmente única para cada cliente.

 

 

Confira no blog Creative City Guide a entrevista completa, publicada em março/2017.

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Outro lado da arquitetura de Barcelona https://wikihaus.com.br/outro-lado-da-arquitetura-de-barcelona/ https://wikihaus.com.br/outro-lado-da-arquitetura-de-barcelona/#respond Mon, 22 May 2017 20:42:53 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=47407 Falar em Barcelona é falar do Mediterrâneo e de arquitetura gótica. É falar de Ramblas, tapas e vinho bom e […]

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Falar em Barcelona é falar do Mediterrâneo e de arquitetura gótica. É falar de Ramblas, tapas e vinho bom e barato. Mas, a capital catalã é mais do que sangria e mar. É história que fica evidente nas calçadas e nos monumentos espalhados pelos bairros.

 

O roteiro abaixo propõe um percurso por uma cidade em constante evolução. Distâncias não são desculpa para não visitar todos os locais. Com apenas 10km na sua maior dimensão, Barcelona é uma cidade para se percorrer a pé. E, se os pés cansarem, o ótimo sistema de metrô cobre virtualmente toda a cidade.

 

Fique atento, pois muitos pontos estão bem próximos de atrações mais conhecidas da cidade. Pegue um mapa e utilize o sistema cartográfico singular que os barceloneses inventaram: Besós/Llobregat (os dois rios que limitam a cidade, no sentido mais Norte-Sul) e Mar/Montanha (no sentido Leste-Oeste). Se der um branco, é só recorrer ao macete: subida = direção das montanhas – descida = direção do mar.

 

Hospital de la Santa Creu i Sant Pau

Construído entre 1903 e 1930, o Hospital Sant Pau foi projetado por outro grande nome do Modernismo Catalão: Domènech i Montaner. Composto por 27 prédios, o complexo é considerado o maior edifício em estilo Modernista Catalão e, desde 1997, está listado como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

 

Manzana de la Discordia

Querendo ou não, é impossível visitar Barcelona e não passar pela Casa Batlló, considerada por muitos a obra prima de Gaudí. Porém, poucas pessoas sabem que esta quadra, entre Carrer de Aragó e Carrer del Consell del Cent, possui, lado a lado, obras dos cinco arquitetos mais famosos do modernismo catalão. Além da Casa Batlló de Gaudí, encontram-se a casa Lleó Morera, de Domènech i Montaner; a Casa Mulleras, de Enric Sagnier; a Casa Bonet, de Marcel·lià Coquillat; e a Casa Amatller, de Puig i Cadafalch.

 

Superilla/Supermanzana

Não é preciso entender de arquitetura e urbanismo para reconhecer Barcelona através de um mapa. A malha quadrada que Ildefons Cerdà propôs para a cidade em meados do século XIX, buscando criar uma melhores condições de vida para a população, vem sofrendo críticas nos últimos anos. No fim do ano 2016 foi implantada a primeira Superilla, resultado do agrupamento de nove quadradas do Eixample (toda a área da cidade transformada por Cerdà), com circulação de carros limitada no seu centro, criando grandes espaços para pedestres, além de mais áreas verdes e equipamentos de lazer para a população. Este projeto-piloto está no bairro de Poble Nou, antiga área industrial de Barcelona e que vem se tornando, na última década, polo atrator de empresas de tecnologia e indústria criativa. A idéia do Ajuntament é implantar mais quatro Superilles (plural de superilla) em outros bairros da cidade, de forma experimental.

 

Superilla - Barcelona

É fácil reconhecer Barcelona pela traçado típico do Eixample. Foto: Daily Overview, 2015

 

Peix

Em um dia de sol na praia (dica: nem só de Barceloneta vive Barcelona), busque o peixe dourado reluzente que o arquiteto Frank Gehry projetou para a Vila Olímpica das Olimpíadas de 1992. Goste ou não, o fato é que é impossível ignorá-lo – e certamente proporcionará muitos likes no Instagram.

 

Bunkers del Carmel

Aproveitando-se da sua localização e vista de 360º da cidade, os Bunkers del Carmel (ou Bunkers del Turó de la Rovira) serviram sua função de bunker durante a Guerra Civil Espanhola, até Franco assumir o poder da região, em 1939. A partir dos anos 2000, o local foi transformado em parque público e mirador, com informações sobre a história do local e da cidade. Do alto, é possível ver toda a cidade, do Mediterrâneo às montanhas, do rio Llobregat ao rio Besòs. Dica: vá uma hora antes do sol se pôr.

 

Bunkers del Carmen - Barcelona

O pôr do sol nos Bunkers del Carmel é imperdível

 

Parc Olímpic

Localizado em Montjuic, o Parque Olímpico das Olimpíadas de 1992 abriga, além do Estádio Olímpico (originalmente construído para a Expo de 1929 e como tentativa de abrigar as Olimpíadas de 1936, perdida para Berlim), outros espaços para prática esportiva que funcionam a pleno vapor até hoje, 25 anos depois dos Jogos. A grande esplanada em frente ao Estádio Olímpico acaba em um mirador com uma vista imperdível no fim do dia.

 

Esse post foi publicado originalmente no blog Creative City Guide, em março/2017.

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5 paradas obrigatórias para ciclistas em Porto Alegre https://wikihaus.com.br/5-paradas-obrigatorias-para-ciclistas-em-porto-alegre/ https://wikihaus.com.br/5-paradas-obrigatorias-para-ciclistas-em-porto-alegre/#respond Mon, 17 Apr 2017 19:21:01 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=47164 Porto Alegre está se tornando uma cidade cada vez mais atenta com o lazer. Uma prova disso é o grande […]

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Porto Alegre está se tornando uma cidade cada vez mais atenta com o lazer. Uma prova disso é o grande avanço no espaço dos ciclistas pela capital. Diversas ciclovias foram construídas e bicicletários foram distribuídos em locais específicos, para garantir que o maior número de pessoas curta a cidade de uma maneira mais saudável.

 

Você, ciclista, deve ter dado diversas voltas pelos bairros e, muitas vezes, ficou procurando um bom lugar para parar sua bike, tomar um suco ou comer alguma coisa. Foi pensando nisso, que a Wikihaus fez essa lista com as 5 paradas obrigatórias para ciclistas em Porto Alegre. Coloque o capacete, calibre seus pneus e vamos juntos fazer esse tour pela cidade!

 

Parada 1: Coletivo Germina

 

Começamos nossas voltas por um local com uma comida mais leve e saudável. Para os amantes da comida vegana, o Coletivo Germina é parada obrigatória para os ciclistas. Com cardápios que variam diariamente, o restaurante/cafeteria/encontro entre amigos abre em horários variados e recebe bem cada um dos seus clientes. E para completar, o restaurante trabalha com preço sugerido pelos próprios clientes! Isso não é demais? Lá você paga o quanto achar que vale o serviço. Isso não significa que a comida é de graça, muito pelo contrário, isso significa que o restaurante se preocupa com a opinião do cliente.

 

coletivo-germina

 

Parada 2: Café Bonobo

Embora o nome do local comece com “Café”, o lugar serve muito mais do que isso. Outro exemplar de restaurante com pratos de preços sugeridos na maioria das vezes pelos clientes, o Café Bonobo trabalha com quase 100% de seus produtos comprados por produtores locais, ou seja, além de serem orgânicos ajudam no desenvolvimento do pessoal da própria região! Local diferenciado, o Café Bonobo respeita a vida e te convida para almoçar em alguns dias da semana! Bora experimentar? Obs: tem até uma biblioteca no local.

 

cafe-bonobo

 

Parada 3: Café Cartum

O Café Cartum é uma paixão à parte para os ciclistas de plantão! Na terceira parada da nossa tour de bike, viemos parar em um dos points mais alternativos da Cidade Baixa. Diferente dos anteriores, o Café Cartum é um ambiente mais descontraído, voltado para a noite entre amigos. Com drinks coloridos e músicas que agradam todos os gostos, o lugar tem uma agenda semanal com modelos vivos, dias de músicas francesas e promoções em suas cervejas artesanais. Obs: O tema do bar é o cartunismo, para quem gosta de desenhar é o local perfeito.

 

cafe-cartum

 

Parada 4: MM Lanches

Antes de mais nada, lançamos a pergunta: você já provou um X de moranga, de lentilha ou de aipim? Sim, no MM Lanches você encontra isso e muito mais! Mas não pense que o lugar só serve comidas bem diferentes, lá no X do MMs tem comida para quem é vegano, vegetariano ou para quem come de tudo mesmo. Além de ser bem localizado, entre o Centro de Porto Alegre e a Cidade Baixa, o MM Lanches fica na frente de uma praça, o que permite que você coma seu lanche escorado na sua bike, pronto para continuar sua volta em seguida.

 

mm-lanches

 

Parada 5: Usina do Gasômetro

Depois de tanta comida, drinks e cafés, é hora de dar uma bela banda de bike. O melhor lugar da nossa cidade para isso? A Usina do Gasômetro, é claro! Nos domingos e feriados, as vias são exclusivas para pedestres e esportistas, ou seja, é muito bom poder andar tranquilo sem se preocupar com o trânsito. O melhor do Gasômetro é que você pode traçar suas rotas a partir de lá. Pode ir até o Beira Rio, pode ir para o centro, para a Zona Sul ou para a Redenção. O importante é curtir um sol enquanto curte cada cantinho da cidade.

 

usina-gasometro

 

Gostou das nossas dicas? Então curta nossa página e fique por dentro de mais informações sobre a cidade! Tem também comentários ou sugestões sobre esse texto ou sobre novos conteúdos? Entre em contato com a gente, afinal de contas, nós construímos nossa cidade juntos 🙂

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Conheça as 5 cidades mais inovadoras do planeta https://wikihaus.com.br/conheca-as-5-cidades-mais-inovadoras-do-planeta/ https://wikihaus.com.br/conheca-as-5-cidades-mais-inovadoras-do-planeta/#respond Mon, 10 Apr 2017 21:22:24 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=47130 A agência de consultoria 2thinknow, voltada a desenvolver modelos para medir cidades inovadoras, divulgou sua lista anual com as metrópoles […]

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A agência de consultoria 2thinknow, voltada a desenvolver modelos para medir cidades inovadoras, divulgou sua lista anual com as metrópoles mais inovadoras do mundo. A pesquisa avaliou as cidades que têm a capacidade de gerar produtos, processo e serviços através de economia urbana.

 

São cidades modelo que contam com infraestrutura de qualidade e que são autossuficientes, além de contar com projetos que estimulam a cultura, educação e saúde.

 

Confira aí!

 

5º – Boston

Capital de Massachusetts, Boston é modelo de inovação para o mundo inteiro. A cidade, que já foi a primeira do ranking em 2011, possui diversos atributos para estar tão bem ranqueada. São diversos museus, teatros, galerias de arte, além de contar com as três maiores bibliotecas do mundo e as renomadas universidades de Harvard e o MIT. Uma cidade rica em conhecimento e cultura para pessoas que buscam viver com qualidade e conhecimento.

 

 

4º – São Francisco

A cidade está localizada próxima da região mais rica dos Estados Unidos, o Vale do Silício. É lá que gigantes da tecnologia como Apple, Facebook, Google e outras estão sediadas. Além disso, São Francisco foi eleita a cidade mais verde dos EUA pela pesquisa “U.S and Canada Green City Index”, da Economist Intelligence Unit. Também é reconhecida no mundo inteiro por suas iniciativas ecologicamente corretas.

 

 

É uma cidade que alinha desenvolvimento à sustentabilidade. Para construir um prédio, por exemplo, as construtoras devem seguir normas de construção e fazer um projeto que esteja de acordo com as leis de zoneamento. A ideia proposta pela prefeitura é de estimular o desenvolvimento de projetos sustentáveis e criar áreas verdes como forma de compensar pela construção de mais prédios. Outro destaque é que a cidade de São Francisco foi a primeira a determinar a compostagem e reciclagem de lixo para residências, estabelecimentos alimentares e eventos.

 

3º – Tóquio

É difícil pensar em Tóquio e não falar de tecnologia e inovação. A capital japonesa é uma cidade de contrastes. Passado e futuro vivem lado a lado, tanto no que diz à cultura quanto à arquitetura. Exemplo disso é o Mode Gakuen Cocoon Tower, um dos mais altos da cidade, com 204 metros de altura. O prédio conta com três instituições educacionais: Tokyo Mode Gakuen (escola de moda), HAL Tokyo (tecnologia especial e faculdade de design) e Shuto Ikõ (faculdade de medicina).

 

 

Com forte estímulo do governo para a tecnologia e inovação, os japoneses têm cada vez mais se dedicado nesta área, além de alinhar seus projetos com a causa da sustentabilidade.

 

2º – Nova Iorque

Nova Iorque vive um novo “boom” de construção imobiliária e está cheia de projetos inovadores. No entanto, as construtoras devem respeitar leis de zoneamento que garantem que sejam entregues à cidade áreas verdes conforme o tamanho do prédio e o local onde será construído. É o caso do Hudson Yards, um novo bairro planejado construído na 11ª avenida no Midtown West, em Manhattan. Lá serão construídos diversos prédios e parques. Exemplos como esse mostram como a prefeitura e empresas estão alinhadas com o pensamento sustentável.

 

 

Mas, não é só isso. Nova Iorque é a cidade mais populosa dos EUA e uma das mais multiculturais do mundo!

 

1º – Londres

Líder do ranking, a metrópole é um dos maiores centros culturais e econômicos do mundo e conta com diversos empreendimentos atraindo grandes oportunidades e capital humano. A cidade possui um projeto proposto pela prefeitura, a Greater London Authority (GLA). O objetivo é tornar Londres uma cidade mais sustentável e inteligente, que alinhe tecnologia e recursos eficientes. A prefeitura tem investido cada vez mais em empregos, recursos e pesquisa, tecnologia, dados abertos, envolvimento da sociedade e experiências e desenvolvimento urbano inteligente.

 

 

Se você está se perguntando “será que o Brasil está nesta lista”. Bem, sim! São Paulo é o primeiro da lista brasileira, mas ocupa apenas a 76ª posição no ranking geral. Isso mostra o longo caminho que temos a percorrer para chegar nas primeiras posições.

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5 inovações que podem transformar as cidades nos próximos anos https://wikihaus.com.br/5-inovacoes-que-podem-transformar-as-cidades-nos-proximos-anos/ https://wikihaus.com.br/5-inovacoes-que-podem-transformar-as-cidades-nos-proximos-anos/#respond Tue, 31 Jan 2017 11:58:00 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=46683 Inovação e uso dos recursos sustentavelmente são palavras cada vez mais recorrentes nas empresas de todo o mundo. Na verdade, […]

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Inovação e uso dos recursos sustentavelmente são palavras cada vez mais recorrentes nas empresas de todo o mundo. Na verdade, quem não leva em consideração esses dois quesitos pouca chance tem de se manter vivo no mercado atual.

 

No caso da administração pública, independentemente de suas limitações, esses dois conceitos também devem estar presentes. O fato é que a vida das pessoas já gira muito em torno da inovação e da sustentabilidade e as cidades precisam se adaptar a isso. Com o crescimento da população, da poluição, dos meios de transporte, do consumo de energia, a única saída é buscar novas soluções para administrar as cidades com eficiência, sem comprometer os recursos das gerações futuras.

 

>Muitas cidades na Europa e na Ásia são referência na criação de inovações tecnológicas que transformam a vida da população. Sabemos que o Brasil ainda está um pouco atrás, mas aqui há sim muita ideia boa sendo aplicada.

 

Trouxemos hoje cinco inovações brasileiras que podem transformar as cidades nos próximos anos. Confere a seguir!

 

Cidade compartilhada

Um hábito comum no exterior vem ganhando força nas cidades brasileiras, o compartilhamento de espaços, meios de transporte, quartos. O sistema de carona solidária, onde as pessoas que vão para o mesmo local, utilizam um único carro, já é uma realidade em muitos lugares.

 

Diversas empresas já estimulam que seus colaboradores ofereçam caronas aos colegas para facilitar seu deslocamento e diminuir o número de veículos nas ruas. Porém, a carona solidária a “estranhos” ainda é um paradigma brasileiro. Isso em virtude da insegurança vivida atualmente.

 

Algo considerado mais seguro, por exemplo, é a utilização da versão compartilhada do aplicativo Uber. O UberPOOL une pessoas que vão para a mesma direção e estão dispostos a rachar o valor da corrida. A perspectiva é que o valor da viagem nesta modalidade reduza em até 40%.

 

Outra tendência neste mesmo sentido, que promete ganhar cada vez mais espaço, é o compartilhamento de bicicletas. Com o investimento das prefeituras em construir ou ampliar as ciclovias nas cidades, surgem empresas especializadas em sistemas de compartilhamento de bicicletas, como a Compartibike.

 

carona-solidaria

 

 

Trabalho voluntário

 

Outra questão recorrente e extremamente importante na sociedade atual é o trabalho voluntário. O que acontece é que muitas pessoas acabam não tendo tempo para se informar melhor, não sabem onde, o que e como fazer voluntariado.

 

Além das diversas ONG’s existentes no país hoje, um grupo de amigos resolveu criar uma plataforma, que conecta as organizações que precisam de voluntários com os interessados em exercer a atividade.

 

O Atados tem hoje mais de 500 ONG’s cadastradas e, certamente, irá mudar muito não só a forma das pessoas encararem o trabalho voluntário, mas também os ambientes e as organizações onde essas pessoas irão atuar.

 

trabalho-voluntario

 

Uso do FGTS para energia solar

A utilização da energia solar tem crescido muito nos últimos anos. No Brasil, temos um índice de incidência de sol bem alto e totalmente favorável à utilização deste tipo de energia.

 

A questão dessas tecnologias que utilizam recursos naturais é torná-las acessíveis a toda a população. No final do ano passado, tivemos uma boa notícia em termos de políticas públicas brasileiras, o governo aprovou a utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na instalação de energia solar em residências do Programa Minha Casa Minha Vida.

 

O projeto ainda não está totalmente liberado, mas deve entrar em vigor logo. Quando isso acontecer, muita gente terá acesso a uma energia limpa, inesgotável e com baixo impacto ambiental.

 

energia-solar

 

Ciclovias que geram energia

 

uso da bicicleta como meio de transporte. Recentemente, a cidade foi escolhida por uma empresa japonesa para implantação de um projeto inovador.

 

Será instalado nas ciclovias um piso especial que é capaz de gerar energia com o movimento das bicicletas. A energia gerada será utilizada para abastecer a iluminação no trajeto dos ciclistas. O projeto é um grande passo para a cidade e um estímulo para novas ações voltadas a energias sustentáveis.

 

ciclovia

 

Ligue os Pontos

Unir produtores rurais, consumidores, distribuidores e ainda ser uma ferramenta para políticas públicas. Esse é o objetivo da Ligue os Pontos, uma plataforma digital desenvolvida pela prefeitura de São Paulo, premiada internacionalmente com o Prêmio Mayors Challenge 2016, que recebeu inscrição de 290 projetos.

 

Hoje cerca de 40 mil pessoas moram nas áreas rurais de São Paulo e boa parte delas vive da agricultura familiar. A ferramenta pretende alavancar os negócios dos produtos rurais, dando maior visibilidade a esses trabalhadores e até triplicando a renda deles.

 

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O fim dos engarrafamentos: as possíveis soluções https://wikihaus.com.br/o-fim-dos-engarrafamentos-as-possiveis-solucoes/ https://wikihaus.com.br/o-fim-dos-engarrafamentos-as-possiveis-solucoes/#respond Tue, 24 Jan 2017 19:14:20 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=46664 Quase impossível encontrar alguém em Porto Alegre que nunca tenha se incomodado ou reclamado do trânsito não é?   Vivemos […]

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Quase impossível encontrar alguém em Porto Alegre que nunca tenha se incomodado ou reclamado do trânsito não é?

 

Vivemos sendo atrapalhados pelo trânsito intenso das ruas e essa não é uma reclamação só daqui. Quase todas as capitais do Brasil sofrem com o mesmo problema: engarrafamentos.

 

Essa questão vem atrapalhando aqueles que buscam qualidade de vida em uma cidade grande. Mas, a impressão é que com o passar do tempo o trânsito só piora.

 

A boa notícia é: existem soluções possíveis para amenizar este problema.

 

Algumas medidas já foram pensadas e até mesmo projetadas por arquitetos urbanistas, designers e engenheiros. O grande empecilho é o investimento que deveria ser realizado para tirar essas ideias do papel.

 

Veja agora quais as soluções possíveis para o fim dos engarrafamentos na cidade:

 

Diminuir a velocidade máxima permitida

Esta solução pode soar um tanto quanto absurda a primeira “lida” certo? Acredite, segundo diversos estudos sobre os impactos da redução da velocidade dos automóveis, um dos efeitos positivos é a redução da formação de gargalos.

 

A explicação por trás disso é bem simples. Imagine uma via com muitas pistas onde todos conseguem trafegar em alta velocidade, o trânsito é fluido e de repente esta via termina e se transforma em apenas duas pistas. Todos os carros que trafegavam pela via expressa em alta velocidade chegam ao mesmo tempo. Assim se forma um gargalo que em poucas horas vira um engarrafamento.

 

É literalmente um efeito em onda que pode ser comprovado. Este vídeo mostra uma via expressa na China com 50 pistas e em um determinado ponto a via diminui para 20 pistas.

 

 

Ao reduzir o limite de velocidade da via, há uma melhor distribuição dos carros ao longo da via. Diminuindo a velocidade não haverá tantos carros chegando simultaneamente nos pontos de gargalo. Faz sentido não faz?

 

Estacionamentos inteligentes

A falta de locais adequados para estacionar leva os motoristas a reduzirem a velocidade na busca por vagas para deixarem seus carros. Além da redução da velocidade, a falta de vagas apropriadas faz com que muitos parem em locais proibidos. Analisando esta situação, cidades como Pisa, na Itália, espalhou sensores pelas suas ruas. Estes sensores detectam vagas disponíveis e transmitem esta informação para o smartphone ou gps dos motoristas, além de mostrar também em painéis de direcionamento de tráfego pela cidade.

 

Os estacionamentos inteligentes são uma solução possível graças a internet das coisas, e podem ser facilmente implementados nos grandes centros e locais de maior fluxo. A internet das coisas vem se mostrando um grande investimento para o futuro que promete otimizar o funcionamento das ruas e a mobilidade urbana através de soluções como esta.

 

 

Inibir o uso de automóveis

A inibição do uso de automóveis pode ser praticada por diversas maneiras. Todas elas já provaram ser muito eficientes em incentivar as pessoas a não usarem um carro para se locomover ou até não comprar um segundo carro para a família.

 

Dentre as medidas para inibir o uso de automóveis está o famoso rodízio, implementado há 6 anos em São Paulo e que tira das vias cerca de 700.000 carros por dia.

 

Realizar promoções em corridas de Uber e táxi e desconto em passagens de transporte público também estão entre as medidas para incentivar as pessoas a não utilizarem um carro individual para se locomover.

 

Cidades como Nova Iorque já estão ousando mais nas medidas para inibir o uso de carro. Praticamente não existem mais ofertas de estacionamentos nas principais vias públicas da cidade. Alguns imóveis novos já estão sendo construídos até sem vagas de estacionamento, para que os moradores não tenham onde deixar seu veículo estacionado com facilidade. O jeito é não ter um carro.

 

Com menos carros na rua, a cidade fica definitivamente menos congestionada e isso é indiscutível.

 

 

Mais caronas e compartilhamento

 

Todos sabemos que a qualidade do transporte público brasileiro não estimula ninguém a se locomover. Rotas mal estruturadas, infraestrutura ruim, entre outras características fazem as pessoas buscarem um carro próprio.

 

Esperar pela melhora do transporte público não é uma opção. Não que isso não possa acontecer um dia, mas de fato não acontecerá a curto prazo. Por isso a solução é compartilhar! Hoje já existem grupos no facebook e até whatsapp que oferecem carona, uma rede de amigos que compartilham da mesma rota. Aplicativos como o próprio BlaBlaCar, oferecem a possibilidade de compartilhar viagens com outra pessoa que deseja ir para o mesmo destino que você.

 

 

Um carro pode levar pelo menos 5 pessoas, mas as pessoas utilizam apenas para uma pessoa se locomover. A cultura da carona e do compartilhamento de automóvel é uma excelente solução para os engarrafamentos nas cidades grandes. Se você tem um carro, comece oferecendo carona para conhecidos quando for sair de casa. Além de ajudar alguém e contribuir para um trânsito melhor, você ainda pode combinar algum tipo de divisão de custos com os caroneiros.

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Cada cidade no mundo tem suas peculiaridades, suas dinâmicas, culturas, riquezas naturais e comportamentos de quem mora por lá. Mas uma coisa é comum a todas: a pressão em torno da sustentabilidade. Questão que vai além do meio ambiente e envolve uma série de fatores que nada mais são do que manejar adequadamente recursos disponíveis, levando em consideração a demanda atual e das gerações futuras.

 

A Arcadis, uma empresa global que presta consultoria em design, engenharia e gestão, publica anualmente o Índice de Cidades Sustentáveis da Arcadis, que classifica 100 cidades globais sob o que eles consideram como os três pilares da sustentabilidade: pessoas, planeta e lucro.

 

Neste post, nós vamos trazer para você as 10 cidades do mundo classificadas como as mais sustentáveis por quem realmente estuda e entende do assunto. Vamos ver também o que podemos aprender com elas e quem sabe conseguir aplicar na nossa rotina, no nosso bairro, na comunidade ou mesmo na própria cidade em que vivemos. Dá uma lida!

 

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#1 Zurique

A cidade é uma referência em reciclagem e aproveitamento do lixo. Até o saco de lixo é cobrado por lá, então as pessoas tendem a produzir menos para também gastar menos. Obviamente, esses recursos arrecadados são manejados corretamente e revertidos para a população. Tudo por lá passa pela conscientização das pessoas, mas também pela infraestrutura que Zurique possui, incluindo zonas de reciclagem espalhadas por toda a cidade. A coleta nas residências é toda organizada e se o morador não descartar o lixo corretamente ele nem é retirado. Aqui é uma união de infraestrutura com cultura da população.

 

O que podemos aprender?

Se os nossos sacos de lixo fossem cobrados, será que não usaríamos menos? Vale a pena pensar o quanto a sua família gera de resíduos e ver se não é possível reduzi-los.

 

#2 Singapura

Um dos grandes destaques de Singapura é o gerenciamento da água, incluindo o seu reuso, captação e dessalinização. Depois de sofrer muito com a seca, a cidade desenvolveu um sistema próprio de gerenciamento da água, algo como uma marca de água de alta qualidade recuperada e produzida pelos órgãos públicos da cidade, projeto que já levou até prêmios internacionais. Todo o ciclo da água é processado: desde a coleta de água da chuva para a purificação e abastecimento até o tratamento da água utilizada.

 

O que podemos aprender?

Que o reuso da água pode começar dentro das nossas casas, utilizando por exemplo a água do banho no vaso ou a água que sai da máquina para limpar o pátio.

 

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#3 Estocolmo

O sistema de transporte público e integrado é uma das coisas que mais chama a atenção em Estocolmo. Com transporte público de qualidade, menos pessoas usam carros e menos poluição é emitida. Lá também há um incentivo muito forte para uso de bicicletas, com ruas totalmente adaptadas. O transporte inclui metrô, ônibus, trem e até barcos.

 

O que podemos aprender?

Ok, transporte público não é uma responsabilidade de nós cidadãos, mas dar uma carona para um amigo é sim. Quem sabe uma carona solidária todos os dias para o trabalho não diminua alguns carros na rua?

 

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#4 Viena

Um exemplo de cidade que pensa no futuro. Viena tem uso de tecnologia com destaque para o transporte público. A cidade criou uma linha de ônibus elétrico, que não utiliza nenhum combustível derivado do petróleo e também incentiva muito o uso de bicicletas, com investimento alto em ciclovias.

 

O que podemos aprender?

Hoje, 90% da população de Viena utiliza transporte público. Por aqui nós ainda temos muito a melhorar nesse quesito, mas com um pouco de planejamento dá sim para optar pelo ônibus ou lotação ao invés de usar sempre o carro.

 

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#5 Londres

A cidade tem um dos metrôs mais movimentados do mundo, que hoje já produz parte da energia que consome a partir de seus freios. A energia produzida pelos freios dos trens é recolhida, reciclada e devolvida para a rede de alimentação de eletricidade das estações de metrô. Algumas delas já consomem a energia limpa pelo menos 2 vezes por semana.

 

O que podemos aprender?

Mais uma vez, o transporte público é destaque de uma cidade que se preocupa com sustentabilidade. Mas muito mais do que repensar o nosso dia a dia para usarmos ônibus, metrô e lotação, aqui também entra a importância da geração e consumo de energia no transporte público. Incentivar o governo a adotar práticas de uso renovável de energia nas nossas cidades é uma atitude que deve também partir de todos nós, para que assim possamos avançar na questão do consumo sustentável.

 

#6 Frankfurt

A cidade alemã é considerada uma das mais verdes do mundo por diversos motivos, mas um deles é o investimento em produção de energia renovável local.  A cidade tem a meta de reduzir 10% das emissões de CO2 a cada 5 anos. Pensando nisso, o governo investe em várias questões: aumento da eficiência energética e conscientização da população para redução do consumo comercial e residencial.

 

O que podemos aprender?

Desligar as luzes é um hábito, portanto podemos desenvolver na nossa mente a atitude de desligar tudo toda vez que não estamos utilizando. Se cultivarmos essa atitude e ainda levarmos para outros ambientes, como o trabalho ou casa de amigos, a conscientização vai se proliferando.

 

#7 Seul

A cidade levou cinco anos, mas conseguiu dar vida a um rio que estava morto embaixo de ruas e viadutos. Foram removidas toneladas de concreto e ferro, que foi totalmente reciclado. O rio renovado e limpo resgatou toda a vegetação do local e trouxe muito mais verde para a cidade.

 

O que podemos aprender?

Temos tantos rios e lagos a nossa volta e muitas vezes, com nossas pequenas atitudes, podemos contribuir para um dia transformá-los em um solo seco ou até em espaços pavimentados. Rever pequenos lixos jogados no lugar errado e também não ser omisso quando ver algo nesse sentido, é um bom início.

 

#8 Hamburgo

A cidade se destaca pelo foco em energias renováveis, já que abriga mais de 300 empresas que produzem energia solar, eólica, hidroeletricidade, geotermal e proveniente de biomassa.

 

O que podemos aprender?

Se as políticas referentes a energias renováveis são de responsabilidade do governo, o uso de algumas ferramentas podem ser de nossa responsabilidade. Que tal pesquisar mais sobre como implantar energia solar na sua casa ou no seu condomínio?

 

#9 Praga

Muito voltada ao turismo, Praga atrai também pela arquitetura local. Um dos grandes destaques é o Corte City Green, um conjunto de edifícios que foi construído levando em conta questões de conservação e sustentabilidade. O projeto ganhou a certificação LEED Platinum na República Tcheca, reduzindo drasticamente o consumo de energia. Algumas das medidas que levaram a isso foi a ventilação natural, a redução da vazão de água e coleta de águas pluviais, telhado verde, controle da qualidade do ar interior e utilização de materiais locais e reciclados.

 

O que podemos aprender?

Construções sustentáveis não são uma grande novidade. Além de terem um alto custo, ainda não possuem muito incentivo nas cidades brasileiras. Porém, é possível adotar várias medidas “verdes” se você mora em um condomínio. A coleta de água é uma delas. Pesquise sobre o assunto e proponha ao seu condomínio!

 

#10 Munique

Em termos de geração de energia limpa a cidade é uma das referências mundiais. Até 2025, a cidade planeja ser totalmente abastecida por energia renovável. São vários os projetos em andamento para que isso aconteça, como a instalação de uma usina hidrelétrica no Rio Isar. Até no zoológico é produzido biocombustível, a partir de esterco de elefante.

 

O que podemos aprender?

Criatividade é uma das principais características do brasileiro. Usar todo esse potencial para criar novas formas de energia limpa seria uma boa saída. Hoje já existem até geradores de energia eólica construídos de forma caseira. Soluções existem, basta pesquisar e colocar em prática.

 

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12 aplicativos e plataformas criados para Porto Alegre https://wikihaus.com.br/12-aplicativos-e-plataformas-criados-em-porto-alegre-para-ajudar-viver-na-cidade/ https://wikihaus.com.br/12-aplicativos-e-plataformas-criados-em-porto-alegre-para-ajudar-viver-na-cidade/#respond Fri, 18 Nov 2016 19:36:52 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=46194 Hoje em dia existem muitos aplicativos mobile e plataformas colaborativas que facilitam a vida urbana. Com a correria do dia […]

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Hoje em dia existem muitos aplicativos mobile e plataformas colaborativas que facilitam a vida urbana. Com a correria do dia a dia e os problemas típicos da vida nos grandes centros urbanos, os moradores têm agora à sua disposição inúmeras facilidades online. Elas permitem explorar melhor a cidade, ter mais praticidade no cotidiano e ajudar a viver de forma mais agradável.

 

É claro que Porto Alegre também não fica de fora disso. Quem vive na capital, conta hoje com vários recursos para atender às necessidades dos porto-alegrenses. Nesta seleção, vamos mostrar uma lista de 12 aplicativos e plataformas criados em Porto Alegre para você começar a usar hoje mesmo. Confira!

 

Mapa Verde

O Mapa Verde é uma plataforma colaborativa criada em Porto Alegre. O objetivo de tornar visíveis iniciativas e empresas sustentáveis e de impacto positivo da nossa cidade.

 

A ideia da plataforma é criar uma rede forte de consumo consciente. Visa apoiar a economia circular e o negócio local, mapeando restaurantes, lojas, serviços, produtos e feiras de Porto Alegre.

 

mapaverde

 

Moovit

Para ajudar a vida de quem utiliza o transporte público da cidade, os porto-alegrenses podem contar com o aplicativo Moovit. A ferramenta é uma parceria entre a Prefeitura e a startup israelense Moovit. Com o aplicativo, é possível consultar linhas e horários em tempo real e traçar uma rota até o ponto da cidade aonde se quer chegar. Uma forma mais inteligente e eficiente à mobilidade urbana de Porto Alegre.

 

Poa Trânsito

Outro aplicativo que facilita a vida de quem utiliza o transporte público de Porto Alegre é o Poa Trânsito. Com base nas informações da EPTC, a ferramenta fornece dados essenciais sobre ônibus, lotações e táxis, e informações em tempo real sobre tráfego.

 

A ideia de criar o Poa Trânsito nasceu da iniciativa de um grupo de pessoas que tinha como objetivo melhorar a difusão de informações sobre como se locomover na cidade. Além do aplicativo, o Poa Trânsito também está disponível em uma plataforma online, o que torna o acesso fácil a todos não importando onde

 

Bike Poa

O Bike Poa é um aplicativo de celular para aluguel de bicicletas públicas aqui da nossa cidade.

 

Com o aplicativo, as pessoas podem fazer o seu cadastro e adquirir passes de utilização. Assim é possível retirar as bicicletas espalhadas por diversos pontos da capital e localizar a estação mais próxima, uma facilidade para fugir do trânsito de Porto Alegre.

 

bikepoa

 

Porto Alegre Livre

O Porto Alegre Livre é um aplicativo mobile que possibilita aos porto-alegrenses localizar pontos gratuitos de conexão WiFi em diversos espaços da cidade. O aplicativo faz parte de um projeto da Prefeitura de Porto Alegre que disponibiliza acesso grátis à internet em locais como Redenção, Mercado Público e Parcão.

 

No aplicativo as pessoas têm acesso a um mapa da capital com todos os pontos de acesso de quem integra o projeto. Isso tanto em espaços públicos quanto em bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais.

 

MovelBus

O MovelBus é um aplicativo de celular para quem deseja ter o fácil acesso aos horários de ônibus da cidade. Possibilita uma consulta rápida a qualquer momento sem a necessidade de acessar a internet.

 

Todas as informações são atualizadas frequentemente de acordo com a base de dados fornecidas pela EPTC. É possível consultar os horários por código ou nome da linha e adicionar aos favoritos os ônibus mais utilizados

 

LixoPOA

O LixoPOA é um aplicativo simples e prático. Nele que as pessoas podem acessar pelo seu celular os horários de coleta domiciliar de lixo orgânico da cidade. As informações são atualizadas conforme os dados do DataPoa, bastando apenas inserir o endereço da rua onde mora para saber os horários.

 

B.O. Coletivo

O B.O. Coletivo é um aplicativo criado em Porto Alegre, resultado de um projeto colaborativo feito por pessoas cansadas da insegurança da cidade.

 

A ferramenta mobile permite que os porto-alegrenses colaborem cadastrando diferentes tipos de incidência relacionadas à segurança pública da capital. Nela são atribuídas informações do ocorrido para saber que zonas de Porto Alegre são mais seguras ou mais violentas.

 

Tenda Viva

O Tenda Viva é uma plataforma colaborativa que busca conectar a agricultura familiar ao consumo de produtos orgânicos no meio urbano.

 

A ferramenta é uma iniciativa realizada por estudantes de Jornalismo da Unisinos. Permite o mapeamento de feiras e produtores de alimentos orgânicos certificados na região metropolitana de Porto Alegre e no Vale dos Sinos.

 

tendaviva

 

SanguePOA

O SanguePOA é um aplicativo que ajuda os porto-alegrenses a encontrarem os bancos de sangue da cidade. Na ferramenta mobile, o usuário tem o acesso a uma lista dos locais mais próximos a ele, além de informações como telefones e endereço dos bancos sanguíneos para doação.

 

LimPOA

Criado para ajudar a manter a cidade mais limpa. O LimPOA é um aplicativo que permite aos porto-alegrenses localizar os pontos de coleta seletiva, os contêineres para descarte de lixo orgânico, os postos de coleta de óleo de fritura e as unidades de “Destino Certo” espalhados pela capital.

 

O aplicativo também possui recursos para traçar rotas que mostram o caminho a ser percorrido para realizar o descarte correto do lixo.

 

Onde fui roubado

Onde fui roubado trata-se de um mapa interativo e colaborativo que permite aos porto-alegrenses acrescentar informações sobre ocorrências de crimes na cidade.

 

A plataforma apresenta os dados a partir de relatos publicados pelas vítimas. Nela é possível registrar o local do roubo, descrever o que aconteceu e detalhar os objetos roubados.

 

ondefuiroubado

 

Conhece algum outro aplicativo ou plataforma de Porto Alegre que está ajudando os moradores a viver na cidade? Compartilhe com a gente aqui no blog da Wikihaus!

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Smart cities: tecnologia para gerar qualidade de vida https://wikihaus.com.br/smart-cities-tecnologia-para-gerar-qualidade-de-vida/ https://wikihaus.com.br/smart-cities-tecnologia-para-gerar-qualidade-de-vida/#respond Tue, 26 Jul 2016 17:50:32 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=44895 Você já ouviu a recomendação “think global, act local”? A frase, que significa “pense global, aja local”, é bastante utilizada […]

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Você já ouviu a recomendação “think global, act local”? A frase, que significa “pense global, aja local”, é bastante utilizada em vários contextos – na economia, meio ambiente e educação, por exemplo. É também uma síntese perfeita da importância de pensarmos em smart cities como soluções para muitos dos problemas que enfrentamos hoje.
 
A ideia é simples: desenvolver cidades inteligentes, que fazem um melhor uso de seus recursos, respeitando as suas particularidades.

O que são smart cities?

As smart cities, ou cidades inteligentes, são locais em que os serviços públicos e privados são mais eficientes devido ao uso criativo das tecnologias da informação (TIs). Essa característica se traduz em benefícios para seus habitantes, empresas e meio ambiente.
 
Os meios para alcançar o status de cidade inteligente são diversos, desde sistemas elétricos autônomos e transporte público integrado, até informações de big data para embasar a tomada decisões.

Características de uma cidade inteligente

A tecnologia ocupa um papel central na vida de uma smart city. É ela que permite, na maioria dos casos, um uso mais inteligente dos recursos da cidade. E a internet das coisas (IoT) é a tendência do momento, pois permite a instalação de sensores que fornecerão dados de todos os tipos, possibilitando que os gestores públicos baseiem suas ações no que os números mostram.
 
Porém, a maior eficiência na administração pública é apenas um dos fatores que caracterizam uma cidade inteligente. Entenda melhor, abaixo, quais são suas facetas.

Governança

Nas smart cities, ferramentas tecnológicas utilizam informações para melhorar as decisões e antever problemas. Assim, é possível mapear onde é mais importante investir no momento e onde o dinheiro mais é desperdiçado. O resultado é um orçamento muito eficiente.

Conectividade

Uma cidade inteligente se caracteriza pelo amplo acesso que seus cidadãos têm à internet. Isso se alcança com uma boa cobertura das operadoras, mas também com pontos públicos de wi-fi espalhados pelo município. Assim, os usuários poderão usar com mais frequência aplicativos que tornam sua rotina mais inteligente.

Sustentabilidade

Amplas áreas verdes, monitoramento permanente da qualidade do ar e reaproveitamento de resíduos são características fundamentais de uma cidade inteligente. Porém, a principal colaboração para a preservação do meio ambiente é a redução no consumo de combustíveis fósseis e uso de energias renováveis (e economia de energia elétrica).

Mobilidade

A inteligência da TI já é aplicada há bastante tempo para sincronizar os semáforos, mas hoje vai muito além. Coletar e interpretar os dados de trânsito permite tomar decisões mais acertadas para diminuir os acidentes e, principalmente, melhorar a oferta e qualidade do transporte público.

Smart people

Até aqui, falamos bastante de máquinas e pouco de pessoas – mas elas continuam sendo fundamentais. Uma cidade inteligente investe nos sistemas tecnológicos, mas também nas pessoas, proporcionando uma rede de ensino qualificada, formando cidadãos mais capazes de conviver em harmonia e com conhecimento para utilizar novos recursos da economia compartilhada.

Cidades inteligentes pelo mundo

Songdo (Coreia do Sul)

Segundo o jornal ingles The Guardian, Songdo é a primeira cidade inteligente do mundo. Ela está sendo desenvolvida em torno de um aeroporto internacional, com a intenção de ser um dos principais centros de negócios da Ásia. O destaque fica por conta de seu amplo planejamento de mobilidade urbana e uso da internet das coisas para monitorar desde o trânsito até o recolhimento de lixo.
 

Songdo, Coreia do Sul

Songdo, Coreia do Sul. Imagem via Future Tech

 

Singapura

Singapura é uma cidade-Estado, o que talvez facilite a implementação de políticas inovadoras. Como tem uma das maiores densidades demográficas do mundo, as autoridades se preocuparam em planejar soluções inteligentes de infraestrutura, energia e captação de água em cada construção da cidade. Houve também a preocupação em tornar cada distrito autossuficiente, para que os moradores não precisassem se deslocar para bairros vizinhos para satisfazer suas necessidades.
 

Singapura

Singapura. Imagem via Wikipedia

 

Copenhague (Dinamarca)

Copenhague entra na lista por ter um índice de emissão de carbono baixíssimo para o seu tamanho (quase 600 mil habitantes). O resultado foi alcançado porque as autoridades reconheceram o grande potencial ciclístico da cidade e implantaram um amplo e eficiente sistema de aluguel de bicicletas com equipamentos que fornecem à gestão pública dados valiosos sobre a qualidade do ar e condições do tráfego.
 

Singapura

Copenhage, Dinamarca. Imagem via Waynabox

 

A experiência brasileira

No Brasil, o menor município do estado de São Paulo, Águas de São Pedro, é um exemplo de cidade 100% conectada, na qual é possível usar a rede para tudo – desde encontrar vagas de estacionamento até marcar consultas médicas. Há, ainda, um projeto em desenvolvimento no interior do Ceará, o Croatá Laguna Ecopark, uma iniciativa do grupo italiano Planet Idea, que, em conjunto com a StarTAU (Centro de Empreendedorismo da Universidade de Tel Aviv, em Irsael), promoveu o concurso 3C Smart Cities, selecionando as empresas israelenses Magos Systems, GreenIQ e Pixtier para desenvolver o projeto.
 
A esperança é que essas iniciativas inspirem o poder público a implantar os conceitos das cidades inteligentes em municípios de diferentes portes, utilizando soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros.
 
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