Arquivos Coliving - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/coliving/ IMPACTOS POSITIVOS ALÉM DOS MUROS. Conheça na prática alguns empreendimentos já desenvolvidos pela Wiki. Tue, 13 Jun 2017 03:49:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2020/10/thumbWIKI.png Arquivos Coliving - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/coliving/ 32 32 5 projetos de coliving ao redor do mundo que você precisa conhecer https://wikihaus.com.br/5-projetos-de-coliving-que-voce-precisa-conhecer/ https://wikihaus.com.br/5-projetos-de-coliving-que-voce-precisa-conhecer/#respond Wed, 05 Apr 2017 21:20:36 +0000 https://wikihaus.com.br/?p=47105 Coliving. A ideia é simples e, ao mesmo tempo, inovadora: pessoas vivendo em comunidade dentro das grandes cidades, compartilhando os mesmos espaços, as áreas de lazer e até mesmo as facilidades, como cozinhas, lavanderias, ferramentas e escritórios compartilhados.   Viver em comunidade nunca foi algo estranho ao ser humano. O que acontece é que o […]

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Coliving. A ideia é simples e, ao mesmo tempo, inovadora: pessoas vivendo em comunidade dentro das grandes cidades, compartilhando os mesmos espaços, as áreas de lazer e até mesmo as facilidades, como cozinhas, lavanderias, ferramentas e escritórios compartilhados.

 

Viver em comunidade nunca foi algo estranho ao ser humano. O que acontece é que o grande crescimento das cidades ao longo dos anos provocou uma individualização dos espaços e das pessoas.

 

Em contrapartida, hoje podemos ver um nova tendência urbana ganhando rapidamente popularidade em diferentes cidades ao redor do mundo, propondo a volta da convivência e socialização de maneira mais consciente e colaborativa, como no caso dos chamados projetos coliving.

 

Muitas cidades do mundo todo, incluindo no nosso país (e até mesmo em Porto Alegre!), já estão adotando este novo conceito compartilhado de moradias e, cada vez mais, ganhando adeptos desse novo estilo de vida.<   Quer conhecer alguns dos principais espaços de coliving que existem no mundo? Então confira agora a nossa seleção de 5 projetos de coliving ao redor do mundo que você precisa conhecer!

 

The Collective Old Oak

Considerado o maior projeto de coliving do mundo todo com mais de 500 quartos, The Collective Old Oaké um empreendimento que foi desenvolvido em Londres, pela empresa PLP Architecture. O lugar abriga diversos espaços compartilhados para seus moradores, com cozinhas comunitárias, coworking, salas de jantar, biblioteca, sala de cinema, academia, lavanderia, restaurante, loja de conveniência, spa e muito mais.

 

thecollectiveoldoak

 

Roam Co-Living

Um complexo residencial localizado em Bali e assinado pelo arquiteto alemão Alexis Dornier, que entra no conceito de projeto coliving por criar um modelo de micro sociedade, no qual as pessoas que ali vivem podem conviver em comunidade, compartilhando espaços em comum como lounges, cozinha, piscina, café, espaço gourmet e até mesmo área de ioga. O Roam Co-Living, que antes funcionava como boutique hotel, agora reúne três prédios ocupados por 24 quartos e uma cobertura que concentra a maior parte das áreas compartilhadas.

 

roamcoliving

 

LT Josai

As moradias compartilhadas no Japão já são muito comuns em várias cidades. Um exemplo disso é o projeto de coliving LT Josai, que foi criado em Nagoya, pela empresa Naruse Inokuma Architects. O projeto foi uma resposta à crescente demanda no Japão por espaços de moradia compartilhada, contendo tanto quartos individuais (13 quartos de aproximadamente 12m²) quanto áreas abertas que compartilham espaços como cozinha, banheiros, sala de estar e jantar.

 

ltjosai

 

WeLive

O WeLive é o primeiro projeto de coliving desenvolvido pela empresa WeWork, conhecida por desenvolver espaços de coworking. O projeto de moradia compartilhada está localizado em Nova York e oferece serviço de aluguel de apartamentos, contando com unidades que vão desde estúdios para uma pessoa a apartamentos de quatro dormitórios, capazes de abrigar até oito pessoas. Todos as unidades já vêm completamente mobiliadas e equipadas, e os moradores podem compartilhar ou ter seus próprios quartos, dependendo de quanto pretendem pagar. As cozinhas, os salões e os banheiros são compartilhados dentro das unidades, enquanto as grandes áreas comuns são projetadas para uso compartilhado em todo o prédio.

 

welive

 

Gap House

Em Seul, capital da Coréia do Sul, está também outro projeto de coliving que oferece aos seus moradores espaços compartilhados e de convivência. Desenvolvido pela empresa Archihood WXY, o Gap House é um lugar habitado principalmente por estudantes e jovens profissionais, já que fica localizado em um bairro densamente povoado por esse tipo de morador. A moradia compartilhada oferece espaços comuns como sala de estar, cozinha e área de jantar.

 

gaphouse

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Coliving: uma tendência urbana em compartilhamento de moradias https://wikihaus.com.br/coliving-uma-tendencia-urbana-em-compartilhamento-de-moradias/ https://wikihaus.com.br/coliving-uma-tendencia-urbana-em-compartilhamento-de-moradias/#comments Wed, 06 Jul 2016 15:01:14 +0000 http://royalde.com/projetos/wikihaus/?p=44688 Viver em comunidade é um ato que acompanha o ser humano desde as eras mais longínquas. A convivência em tribos e clãs, no entanto, foi sendo adaptada à vida urbana e ao aumento da densidade demográfica. As construções de habitações próprias supriram a necessidade de construção de identidades e atenderam demandas privadas específicas. Hoje, porém, […]

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Viver em comunidade é um ato que acompanha o ser humano desde as eras mais longínquas. A convivência em tribos e clãs, no entanto, foi sendo adaptada à vida urbana e ao aumento da densidade demográfica. As construções de habitações próprias supriram a necessidade de construção de identidades e atenderam demandas privadas específicas. Hoje, porém, os resultados provocados por esse comportamento nos levam a refletir: ainda vale a pena manter uma moradia particular, com altos gastos e pouca socialização?

 

Como alternativa, surge uma tendência (não tão nova) que pretende derrubar, além de paredes, a crise da falta de espaços físicos e os ideais de individualização e desperdício. Trata-se do coliving, um movimento que estimula a integração, a sustentabilidade e, claro, a colaboração.

Mas, afinal, o que é coliving?

Apesar de extremamente atual, o conceito de coliving teve origem em 1972. Tudo a partir de Sættedammen, o primeiro projeto cohousing (termo similar ao coliving, que se refere ao compartilhamento de habitações) do mundo. Em uma comunidade com 35 famílias, na Dinamarca, a ideia era manter as moradias privadas e compartilhar espaços de convivência e atividades, como refeições e limpeza de ambientes, com o objetivo de estimular o relacionamento entre vizinhos.

 

Acreditando nesse modelo de habitação, em 1988, o arquiteto norte-americano Charles Durrett passou a adotar a filosofia em empreendimentos nos Estados Unidos. Até hoje mantém a The Cohousing Company, uma organização que acredita no convívio compartilhado como elemento essencial para uma sociedade mais sustentável.

 

É quase inevitável comparar o coliving a repúblicas estudantis, casas de repouso ou mesmo iniciativas de hospedagem compartilhada (movimento de aluguel temporário de imóveis). No entanto, apesar de manter pensamentos comuns, o coliving apresenta diferenças na prática. A ideia de comunidade é bastante forte e, geralmente, surge no momento de consideração das necessidades e compartilhamento de expertises de diferentes pessoas, que projetam imóveis em cocriação.

 

 

LILAC Cohousing, Inglaterra. Imagem via ESBG 2015

LILAC Cohousing, Inglaterra. Imagem via ESBG 2015

 

 

O manifesto coliving, criado pela Coliving.org, resume bem os principais fundamentos desse movimento:

 

  • Comunidade em harmonia com a individualidade
  • Aproximação de pessoas e troca de experiências
  • Consumo pensado na colaboração
  • Projeção compartilhada de residências
  • Economia de recursos naturais
  • Divisão de decisões e tarefas

 

É possível notar que todas as bases do coliving se aproximam dos ideais de reaproveitamento e consumo consciente. Isso se assemelha bastante à cultura da economia colaborativa, uma tendência que ganha cada vez mais força.

 

Coliving como estímulo à economia colaborativa

 

Se olharmos em uma linha do tempo, percebemos que a primeira grande virada na vida humana aconteceu lá atrás, quando o homem deixa de ser nômade e passa a investir na agricultura e em moradias fixas. O segundo momento de revolução acontece com a industrialização e o estímulo ao capitalismo e a competição. Atualmente, podemos dizer que estamos entrando em uma terceira era: a do compartilhamento. Algumas iniciativas, principalmente ligadas à construção civil já não se sustentam, e carecem de alternativas para alcançar a lógica do ganha-ganha, onde todas as partes envolvidas, da criação à compra, saiam beneficiadas.

 

Do ponto de vista econômico, o coliving apresenta-se como uma excelente opção. É comum que empreendimentos projetados sob a ideia sejam construídos com materiais de baixo impacto ambiental e contenham sistemas de reaproveitamento de água e captura de energia renovável, o que acarreta em imóveis mais econômicos e acessíveis.

 

Divisão de tarefas básicas entre os moradores de uma casa compartilhada. Consumo colaborativo de suprimentos. Trocas de objetos e equipamentos. Uso otimizado de meios de transporte, são muitas as atitudes que beneficiam tanto os participantes quanto a sociedade em geral.

 

Aspectos do cohousing. Imagem via UK Cohousing Network

Aspectos do cohousing. Imagem via UK Cohousing Network

 

Para quem se destina o coliving?

 

De modo geral, é comum que iniciativas de coliving tendam a atrair um público mais jovem. Este demonstra-se mais disposto a assumir novos modos de vida. A maior parte dos novos empreendimentos que seguem o movimento, como o The Collective, em Londres, são projetados para jovens e autônomos. Eles buscam espaços inteligentes para troca de experiências, aprimoramento de habilidades e oportunidades profissionais. Misturam-se, muitas vezes, com espaços de coworking – ambientes de trabalho compartilhados.

 

The Collective, Londres. Imagem via Curbed

The Collective, Londres. Imagem via Curbed

 

No Brasil, o conceito de coliving vem sendo ativado pela arquiteta Lilian Lubochinski, fundadora da Cohousing Brasil, uma consultoria para projetos na área. Uma das ideias da organização, inclusive, é criar espaços de coliving para idosos, seguindo uma tendência já existente nos Estados Unidos e Canadá. Assim como para o público jovem, a ideia é proporcionar espaços de convivência acessíveis e que atendam necessidades do público-alvo. Já iniciativas como a Casoca, por exemplo, baseada no Rio de Janeiro, pretendem focar em experiências de coliving que investem na educação colaborativa de crianças.

 

Casoca, Rio de Janeiro. Imagem via Agência O Globo

Casoca, Rio de Janeiro. Imagem via Agência O Globo

 

Fato é: iniciativas de coliving têm ganho muitos adeptos e empreendimentos pelo mundo. No Brasil, ainda há poucos projetos nas grandes cidades, mas muitos estudos em andamento, o que demonstra o potencial do país em abraçar essa tendência.

 

Agora, queremos saber de você: já se imaginou participante de um empreendimento de coliving? Já viveu alguma experiência semelhante? Compartilhe conosco nos comentários e continue ligado no blog!

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