{"id":44712,"date":"2016-07-06T12:01:14","date_gmt":"2016-07-06T15:01:14","guid":{"rendered":"http:\/\/royalde.com\/projetos\/wikihaus\/?p=44688"},"modified":"2016-07-06T12:01:14","modified_gmt":"2016-07-06T15:01:14","slug":"coliving-uma-tendencia-urbana-em-compartilhamento-de-moradias","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/wikihaus.com.br\/coliving-uma-tendencia-urbana-em-compartilhamento-de-moradias\/","title":{"rendered":"Coliving: uma tend\u00eancia urbana em compartilhamento de moradias"},"content":{"rendered":"

Viver em comunidade \u00e9 um ato que acompanha o ser humano desde as eras mais long\u00ednquas. A conviv\u00eancia em tribos e cl\u00e3s, no entanto, foi sendo adaptada \u00e0 vida urbana e ao aumento da densidade demogr\u00e1fica. As constru\u00e7\u00f5es de habita\u00e7\u00f5es pr\u00f3prias supriram a necessidade de constru\u00e7\u00e3o de identidades e atenderam demandas privadas espec\u00edficas. Hoje, por\u00e9m, os resultados provocados por esse comportamento nos levam a refletir: ainda vale a pena manter uma moradia particular, com altos gastos e pouca socializa\u00e7\u00e3o?<\/p>\n

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Como alternativa, surge uma tend\u00eancia (n\u00e3o t\u00e3o nova) que pretende derrubar, al\u00e9m de paredes, a crise da falta de espa\u00e7os f\u00edsicos e os ideais de individualiza\u00e7\u00e3o e desperd\u00edcio. Trata-se do coliving<\/strong>, um movimento que estimula a integra\u00e7\u00e3o, a sustentabilidade e, claro, a colabora\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Mas, afinal, o que \u00e9 coliving?<\/h2>\n

Apesar de extremamente atual, o conceito de coliving teve origem em 1972. Tudo a partir de S\u00e6ttedammen<\/a>, o primeiro projeto cohousing<\/em> (termo similar ao coliving, que se refere ao compartilhamento de habita\u00e7\u00f5es) do mundo. Em uma comunidade com 35 fam\u00edlias, na Dinamarca, a ideia era manter as moradias privadas e compartilhar espa\u00e7os de conviv\u00eancia e atividades, como refei\u00e7\u00f5es e limpeza de ambientes, com o objetivo de estimular o relacionamento entre vizinhos.<\/p>\n

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Acreditando nesse modelo de habita\u00e7\u00e3o, em 1988, o arquiteto norte-americano Charles Durrett passou a adotar a filosofia em empreendimentos nos Estados Unidos. At\u00e9 hoje mant\u00e9m a The Cohousing Company<\/a>, uma organiza\u00e7\u00e3o que acredita no conv\u00edvio compartilhado como elemento essencial para uma sociedade mais sustent\u00e1vel.<\/p>\n

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\u00c9 quase inevit\u00e1vel comparar o coliving a rep\u00fablicas estudantis, casas de repouso ou mesmo iniciativas de hospedagem compartilhada (movimento de aluguel tempor\u00e1rio de im\u00f3veis). No entanto, apesar de manter pensamentos comuns, o coliving apresenta diferen\u00e7as na pr\u00e1tica. A ideia de comunidade \u00e9 bastante forte e, geralmente, surge no momento de considera\u00e7\u00e3o das necessidades e compartilhamento de expertises de diferentes pessoas, que projetam im\u00f3veis em cocria\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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\"LILAC

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LILAC Cohousing, Inglaterra. Imagem via ESBG 2015<\/a><\/i><\/p>\n

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O manifesto coliving, criado pela Coliving.org<\/a>, resume bem os principais fundamentos desse movimento:<\/p>\n

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