Arquivos Empreendimentos sustentáveis - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/empreendimentos-sustentaveis/ Uma incorporadora baseada na colaboração Mon, 02 Oct 2017 14:00:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://wikihaus.com.br/2020/wp-content/uploads/2024/05/cropped-favicon-wiki-32x32.png Arquivos Empreendimentos sustentáveis - Wikihaus https://wikihaus.com.br/tag/empreendimentos-sustentaveis/ 32 32 Arquitetura parasita: ocupação, criatividade e transformação https://wikihaus.com.br/arquitetura-parasita-ocupacao-criatividade-e-transformacao/ https://wikihaus.com.br/arquitetura-parasita-ocupacao-criatividade-e-transformacao/#comments Mon, 02 Oct 2017 14:00:08 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=49564 “Organismos que vivem em associação com outros, dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência”.   Você já deve […]

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“Organismos que vivem em associação com outros, dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência”.

 

Você já deve ter ouvido falar no conceito de parasitismo, provavelmente aplicado ao contexto biológico. Doenças infecciosas, infestações. Sim, todas elas são causadas por algum parasita. Mas, vamos tentar ir além: vamos pensar em um outro significado.

 

Na arquitetura, diferente da biologia, elementos parasitas podem ter uma importância significativa no cenário das cidades, principalmente no que tange à sustentabilidade, reapropriação, inovação e, claro, criatividade. Diferente do senso comum, o parasita não prejudica seu hospedeiro, pelo contrário: apropria-se do seu melhor, ressignifica e transforma.

 

Parece confuso ou distante demais? Saiba que a arquitetura parasita vem ganhando o mundo e demonstra-se como uma boa alternativa para as grandes cidades. Para entender melhor, vamos por partes! 😉

 

O que é a arquitetura parasita?

Construções que se apegam ou brotam a partir de outras. Estruturas que se penduram ou se apoiam em prédios já existentes. Que dependem totalmente de elementos já construídos, já estabelecidos. Isso é o que podemos chamar de arquitetura parasita. Aproveitar espaços já existentes é uma das principais motivações dessa iniciativa, mas não se esgota por aí. A arquitetura parasita também tem outras intenções:

 

  • Reapropriação de espaços subutilizados ou abandonados;
  • Ressignificação de locais ocupados ou mesmo célebres;
  • Proposição artística e criativa, que provam reflexão;
  • Reaproveitamento de estruturas, em prol da economia e sustentabilidade;
  • Minimização da “imunidade” das cidades à transformação.

 

 

Esse último tópico, nos liga à ideia dos arquitetos holandeses Merel Pit, Karel Steller e Gerjan Streng, estudiosos do parasitismo arquitetônico. Um artigo publicado pelo trio afirma que a presença de um corpo estranho gera desconforto e tem um potencial enorme de transformação. É quando pensamos na cidade enquanto um corpo vivo.

 

A cidade enquanto organismo vivo

Considerar a cidade como um organismo vivo e em mutação é imaginar sistemas físicos e mentais como parte dela. Imagine o seguinte: o sistema físico é a cidade em si, sua infraestrutura, e o sistema mental envolve as expectativas que as pessoas colocam sobre essa infraestrutura. Sobre isso, estão todos os comportamentos que os cidadãos esperam uns dos outros: não invadir o espaço alheio, não bloquear o espaço da calçada, entre outros.

 

Em cima desses sistemas, podemos considerar uma certa “imunidade”, que seriam todas as barreiras que impedem as ações dos moradores em cima de regras estabelecidas. Ações que podem ser sutis ou agressivas. A arquitetura parasita surge como um elemento provocador dessa sociedade imune. Só o fato de gerar incômodo para algumas pessoas, já é uma forma de agir.

 

 

Diferente da biologia, o dano do parasita sobre o hospedeiro, nesse caso, é quase inexistente. A não ser o olhar torto daqueles não suportam a mudança e a criatividade. A arquitetura parasita nunca é feita sem projeção, sem planejamento ou de improviso. Pelo contrário, em toda e qualquer intervenção, um estudo aprofundado sobre impacto é realizado e levado bastante a sério – diferindo do famoso “puxadinho”.

 

Arquitetura parasita pelo mundo: alguns exemplos

Seja para provocar debates sobre urbanismo, seja para baratear a construção civil e o aluguel de prédios, seja para dar nova vida a regiões descuidadas, a arquitetura parasita está ganhando espaço em grandes cidades ao redor do mundo e gerando inúmeras reflexões. Entre projetos concluídos ou apenas em fase de planejamento, selecionamos os mais marcantes.

 

Miniescritório – Valência, Espanha

 

 

Esse foi, sem dúvida, o caso de arquitetura parasita com maior repercussão. Fernando Abellanas, designer espanhol, resolveu montar seu escritório em um lugar um tanto inusitado: embaixo de um viaduto na cidade de Valência. O estúdio, construído com base de metal e madeira, foi montado como uma tentativa de evitar visitas desnecessárias e se sentir criança novamente.

 

Muitos comentários surgiram a partir de seu projeto, como a falta de espaço acessível na cidade, reapropriação de espaços públicos e a economia em construções. Mas, Abellanas garante que essa não foi sua intenção inicial. Mesmo assim, não podemos deixar de achar inspirador, não é mesmo? Se quiser saber mais sobre o projeto, clique aqui.

 

CN Tower – Toronto, Canadá

 

 

Um caso bem interessante de ressignificação de uma construção icônica é um projeto criado para a Torre CN, em Toronto – uma proposta conceitual. Com 553m de altura e concluída em 1975, estrutura foi, por 32 anos, a construção mais alta do mundo – título roubado em 2007 pelo arranha-céu Burj Khalifa, em Dubai.

 

A ideia do projeto é reinventar o local como símbolo de engenharia e progresso local, instalando unidades de apartamento do tipo cluster, cubos de madeira pré-fabricados ao longo de toda a torre. Assim, as funções existentes e bem-sucedidas do edifício se mantém e um novo condomínio abre possibilidades de investimento no local. Que achou do projeto? Clique aqui para ver mais detalhes.

 

Manifest Destiny! – São Francisco, Califórnia

 

 

Quando um arquiteto e um artista se unem, a construção e a reflexão podem ganhar outros patamares. É o caso do manifesto Destiny, projetado e executado por Mark Reigelman e Jenny Chapman em uma localização incomum de São Francisco. Ao lado da estrutura do Hotel des Arts, os profissionais instalaram uma espécie de casa de pássaros – em maior proporção.

 

A ideia é demonstrar os direitos da exploração urbana e o desafio de encontrar um território, ou um lugar para morar, enfrentado por uma parcela da população. As luzes visíveis nas janelas, dão a impressão de que sempre há alguém em casa. A intenção é provocar, é fazer pensar sobre novas possibilidades de construir em espaços subaproveitados da cidade. Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.

 

Casas para os sem-teto – Londres, Inglaterra

 

 

Pessoas sem-teto são 13 vezes mais propensas a serem vítimas de crimes violentos do que o público em geral. Essa é uma estatística de Londres (UK), mas que tem tudo a ver com nossa realidade brasileira. Movido por esses e outros dados, o designer James Furzer criou um projeto de crowdfunding para a criação de casas para desabrigados. A ideia é criar espaços modulares que se encaixam em edifícios existentes.

 

O projeto foi lançado em 2015 e ainda não alcançou os fundos necessários para a execução. A intenção é que os abrigos temporários sejam geridos por instituições de caridade, que elaborariam horários de reserva, termos de uso e realizariam a manutenção das estruturas. Saiba mais sobre o projeto aqui.

 

3BOX – Paris, França

 

 

As grandes cidades do mundo já não tem espaço para seus moradores. Onde abrigar tanta gente em locais que já passaram do limite da capacidade de expansão? Paris encontrou uma solução.

 

O projeto 3BOX consiste em moradias construídas como anexos nos telhados de prédios já existentes. Os proprietários cedem a cobertura para a construção desses anexos e, em troca, são realizadas reformas na construção. Além disso, essas estruturas podem ser vendidas a uma valor 40% menor do que moradias tradicionais – já que não há custos com loteamento. Quer saber mais sobre o projeto? Clique aqui.

 

E então, o que achou dessa tendência? Já conhecia, acredita que possa ser uma boa solução para as grandes cidades? Compartilhe sua percepção nos comentários! 😀

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O grande hotel de Ronaldo Fraga https://wikihaus.com.br/o-grande-hotel-de-ronaldo-fraga/ https://wikihaus.com.br/o-grande-hotel-de-ronaldo-fraga/#respond Wed, 16 Aug 2017 13:05:53 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=48832 Belo Horizonte ganhou um novo hotel. Mas, ele não hospeda viajantes. O novo endereço de Ronaldo Fraga, inaugurado em dezembro, […]

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Belo Horizonte ganhou um novo hotel. Mas, ele não hospeda viajantes. O novo endereço de Ronaldo Fraga, inaugurado em dezembro, recebe empreendimentos criativos de outros locais do Brasil – e de fora dele. Está localizado em um casarão do bairro Funcionários, zona tradicional da capital mineira. O local reforça a relação de afeto que Ronaldo tem com a cidade. Também vai na contramão da tendência varejista que busca a segurança dos shoppings centers. O estilista explica:

 

Justamente por me envolver em tanta coisa, em desenho de mobiliário, em trabalhos com cooperativas, as pessoas me cobravam: mas onde a gente vê tudo isso? Então eu decidi montar um hotel para hospedar todas essas coisas, esse saberes e fazeres. E depois a coisa cresceu, e eu sou o curador. As pessoas me mandam material, deixou de ser simplesmente a apresentação de coisas com a minha assinatura, mas sim de coisas que eu comungue o fazer e o pensar.

 

 

Grande Hotel Ronaldo Fraga

O local já tem agenda ativa. Aos sábados, acontece uma feira orgânica e chefs de diversos locais são convidados a servir o almoço. Além disso, estão previstos saraus, workshops, filmes e apresentações musicais. Alguns hóspedes são fixos e ajudam a dar o tom da casa. Como a primeira unidade da Barbearia Cavalera fora de São Paulo, o tradicional café Dona Diva, conhecido por ter o melhor pão de queijo da cidade, e o espaço destinado à alfaiataria de Rodrigo Fraga, irmão de Ronaldo.

 

Em uma rápida conversa, Ronaldo nos falou um pouco sobre o cenário atual de Belo Horizonte e como ele vê o futuro da moda no Brasil.

 

Confira no blog Creative City Guide a entrevista com o estilista, publicada em março/2017.

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Conheça 5 empresas que desenvolvem ações sociais https://wikihaus.com.br/conheca-5-empresas-que-desenvolvem-acoes-sociais/ https://wikihaus.com.br/conheca-5-empresas-que-desenvolvem-acoes-sociais/#comments Wed, 28 Jun 2017 14:19:48 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=47930 Todos sabemos que a responsabilidade socioambiental é essencial para o nosso planeta e o quão importante é que todos façam […]

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Todos sabemos que a responsabilidade socioambiental é essencial para o nosso planeta e o quão importante é que todos façam sua parte. As nossas ações começam no dia a dia, sendo em utilizar de maneira consciente a energia, água ou consumindo de empresas que otimizam suas produções para o bem.

 

Pensando nisso escolhemos 5 empresas que desenvolvem ações sociais para você conhecer, se inspirar, e fazer sua parte na contribuição de um futuro melhor para nosso planeta!

 

TOMS

A marca de sapatos é a representação real do que muitas pessoas têm discutido: o capitalismo consciente. Após uma viagem de férias para a Argentina, a TOMS Shoes foi fundada pelo americano Blake Mycoskie. Depois de conhecer as alpargatas tradicionais do País, o empresário desenvolveu novos calçados inspirados nos argentinos. A partir disso, Blake, propôs a ideia: a cada sapato vendido, um sapato é doado para uma criança carente. A ação começou na Argentina e hoje perpassa todos os lugares do mundo!

 

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Faber-Castell

Com mais de 200 anos no mercado de materiais escolares, a Faber-Castell é líder mundial na produção de EcoLápis de madeira plantada. No total, a empresa possui uma área de 10 mil hectares. 69,5% é voltada para a fabricação dos EcoLápis e 30,5% por vegetação nativa, preservada e cultivada pela empresa. Além disso, os EcoLápis tem total reaproveitamento ecológico quando utilizado.

 

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Natura

Além de educar os trabalhadores para extrair corretamente os óleos vegetais, a Natura, empresa que atua no setor de produtos de beleza, implantou o chamado “Movimento Natura”. A ação apoia a responsabilidade social de suas consultoras e do público em geral. Basta ter uma iniciativa transformadora, que a Natura valoriza e impulsiona as iniciativas por meio de conexões, buscando voluntários para contribuir nas ações.

 

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Stella Artois

Milhões de pessoas gastam horas do dia coletando água para sobreviver. Pensando nisso é que a Stella Artois lançou cálices inspirados na arte local do Camboja, Uganda e Brasil. Cada item vendido irá fornecer cinco anos de água limpa para comunidades mapeadas pela Water.org. Desenvolvendo a ação há dois anos, a marca de cerveja já doou cerca de $3 milhões para a ONG, possibilitando que 800 mil tenham acesso a água potável.

 

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Urban Farmcy

Já que trouxemos empresas mundialmente conhecidas, vale falar da Urban Farmcy, restaurante localizado no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Incentivando o hiperlocalismo – consumo de alimentos o mais próximo possível de onde são produzidos – e, defendendo a ideia de que qualquer quintal pode se transformar em uma microfazenda urbana, a Urban Farmcy engaja pessoas a fim de redefinir o futuro da alimentação, com um modelo de produção nutritivo e com impacto positivo no meio ambiente. O cardápio é vegano e vegetariano, vale a pena dar uma conferida por lá! Aproveitando a pegada natureba, se inspire através deste texto aqui.

 

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E você, conhecia estas 5 empresas que desenvolvem ações sustentáveis? Contribui com alguma ação social? Compartilhe no blog colaborativo da Wikihaus!

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Empreendimentos sustentáveis em construção civil: a importância de considerar o meio ambiente https://wikihaus.com.br/empreendimentos-sustentaveis-em-construcao-civil-importancia-de-considerar-o-meio-ambiente/ https://wikihaus.com.br/empreendimentos-sustentaveis-em-construcao-civil-importancia-de-considerar-o-meio-ambiente/#comments Tue, 30 Aug 2016 13:23:56 +0000 https://wikihaus.com.br/2020/?p=45304 É quase redundante dizer que a sustentabilidade, nos dias de hoje, é um tema fundamental em qualquer área. Pensar mais […]

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É quase redundante dizer que a sustentabilidade, nos dias de hoje, é um tema fundamental em qualquer área. Pensar mais sobre como os produtos que consumimos são produzidos, comercializados e descartados é uma das formas de tornar o ambiente mais sustentável (lembra da economia colaborativa?). Alimentação, transporte, vestuário, são muitos os ramos que vem se envolvendo com essa corrente de pensamento. Mas, sem dúvida, um deles tem um destaque fundamental: a construção civil.
 
Certamente a decisão de comprar um imóvel implica em uma série de fatores, como financeiros, geográficos e muitos outros. Muito provavelmente, uma pessoa opta por adquirir uma casa ou apartamento que esteja dentro de padrões compatíveis com sua realidade, que atenda demandas pessoais, que fique em uma localização interessante para ela, que esteja dentro de seu orçamento. Porém, vamos imaginar o seguinte cenário: se você pudesse calcular o quanto sua habitação impacta negativamente o meio ambiente, você daria o mesmo valor à ela?
 

Uma construção civil mais sustentável

O conceito de sustentabilidade no setor da construção civil pode ser encarado de diferentes formas. Pode-se levar em conta apenas a parte de projeção e preparação de terreno, somente a etapa de construção e implantação de imóveis, ou também apenas os processos pós-produtivos. De qualquer forma, é possível destacar alguns pontos importantes para a denominação de um empreendimento sustentável.
 

  • Aproveitamento de condições naturais locais, utilização mínima de terreno e integração ao ambiente natural;
  • Redução dos impactos no entorno – paisagem, temperaturas e concentração de calor, sensação de bem-estar, pensando sempre na qualidade ambiental, interna e externa;
  • Gestão sustentável da implantação da obra;
  • Adaptação das necessidades atuais e futuras dos usuários;
  • Uso de matérias-primas que contribuam com a eco-eficiência do processo, além da redução do consumo energético e do consumo de água;
  • Redução, reutilização, reciclagem e disposição correta dos resíduos sólidos;
  • Introdução de inovações tecnológicas sempre que possível e viável;
  • Educação ambiental e conscientização dos envolvidos no processo.

 
Considerando que essa corrente é bastante recente, se levarmos em conta toda a história da construção civil, podemos aceitar que o atendimento de apenas alguns desses aspectos já é de grande valia. Focar, por exemplo, na concepção de um empreendimento é um grande passo, pode-se dizer que a fonte da solução está justamente aí, no início do projeto. Antes de partir para grande saltos tecnológicos, é importante refletir sobre como construções respondem à expectativas do ponto de vista ambiental, social e econômico, reduzindo o impacto do empreendimento ao longo de sua vida-útil.
 
Pensar hoje, para alcançar o bem-estar das gerações futuras. Essa é a chave para empreendimentos sustentáveis em construções civil. Caminhar ao lado do desenvolvimento sustentável é estar baseado em uma tríplice de benefícios (também conhecido como Triple Bottom Line): social, na valorização da economia local, geração de emprego e integração entre moradores e vizinhança; ambiental, na otimização de recursos, baixa demanda de energia e água e durabilidade; e econômico, na eficiência de recursos financeiros e incentivo à produtividade.

Triple Bottom Line

Tripé da sustentabilidade: social, econômico e ambiental. Imagem via LLCO

 

Empreendimentos sustentáveis: uma realidade

Sinceramente, você pode estar pensando que alcançar essa evolução no setor da construção civil seja algo bastante utópico, não é mesmo? Algo distante, imaginário, que só funciona em países totalmente desenvolvidos. Saiba que você está enganado. Segundo a Green Building Council, uma organização que avalia construções sustentáveis pelo mundo, o Brasil é o 5º país com mais empreendimentos sustentáveis (são mais de mil). Essa avaliação funciona a partir do selo criado pela instituição, chamado LEED, ou Leadership in Energy and Environmental Design, que certifica os prédios e residências que atendem requisitos de eficiência energética, uso racional da água, materiais e recursos e inovações e tecnologias.
 

LEED Brasil

Crescimento de certificações LEED no Brasil. Imagem via GBC Brasil

 

Entre as tendências atuais em construções sustentáveis (ou verdes, como podemos chamar) estão, além da eficiência energética, a renovação ou retrofit de edifícios já existentes e a participação de pessoas na performance de prédios, em processos de construção colaborativa. Felizmente, existem diversos exemplos de construções sustentáveis, não só pelo mundo, mas também no Brasil. Um exemplo, é o empreendimento Cine Teatro Presidente, da Wikihaus. Mais que retrofit, esse projeto é uma homenagem a um local que foi palco de grandes shows, peças de teatro e filmes em Porto Alegre (RS). Um empreendimento moderno, com espaços de convivência integrados, e que pretende preservar e reaproveitar espaços já construídos.
 
Abaixo, uma galeria bem bacana com referências incríveis dessa tendência.
 

Um futuro de sustentabilidade: construções verdes

E se esses projetos implantados já são um grande avanço, imagine o que ainda está por vir. Se por um lado a escassez de recursos naturais torna-se cada vez mais assustadora, por outro a tecnologia vem evoluindo ao ponto de conseguir dar novas funções a materiais recicláveis. Já imaginou poder construir uma casa com plástico ou com papelão? Sim, ambas as opções são possíveis. Hoje, o descarte de materiais é um grande problema mundial e, pensando em uma solução para isso, o arquiteto colombiano Oscar Mendes, projetou uma residência construída com tijolos feitos com restos de plástico e borracha, com formato encaixável, também inovador, que não necessita de cimento. Há alguns milhares de quilômetros de lá, surge o projeto holandês Wikkelhouse, um imóvel formado por módulos de papelão, com isolamento térmico e acústico que pode ser montado e desmontado com cola sustentável a qualquer momento. Uma boa esperança para o futuro, não é mesmo?
 

Wikkelhouse

Wikkelhouse, uma casa feita com papelão. Imagem via Wikkelhouse

 

E você? Já pensou sobre a sustentabilidade em construção civil. Compartilhe esse conteúdo e faça com que mais pessoas pensem sobre essa tendência.

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